ESPECULAÇÕES
NUMÉRICO–CABALÍSTICAS SOBRE A UNIVERSALIDADE DOS NÚMEROS
( 2 )
Rodolfo
Domenico Pizzinga
http://www.rdpizzinga.pro.br
Música
de fundo: New York, New York
Fonte: http://www.musicasmaq.com.br/
Observação:
recomendo, preliminarmente, a leitura da 1ª parte deste trabalho.
Clique no endereço abaixo para lê–lo agora.
No
apagar das luzes deste duplo trabalho–pensamento sobre a universalidade
dos números, possivelmente pedindo o que não deveria ser
pedido, reclama–se da atual geração de Filósofos,
uma nova síntese ontognosiológica. Síntese essa,
pensa–se, que, quando acontecer, deverá ter o cuidado de
não prescindir da ciência e da tecnologia – ou seja
da razão científica – pois como lamentou Leonardo
Coimbra há quase um século, a Filosofia ainda faz hoje o
papel secundário de correr atrás da ciência. Estivesse
vivo Leonardo, lamentaria com mais veemência. Sem escravização
de parte a parte, muito pelo contrário, uma nova síntese,
ou uma síntese mais efetiva, mais real e mais atualizada só
poderá ser bem sucedida e útil, se o binômio filosofia–ciência
for equilibrado e harmonicamente contemplado, e ao mesmo tempo reciprocamente
dependente. Na verdade, a prevalência de qualquer forma ou categoria
de razão privilegiará apenas e ilusoriamente um estado momentâneo
da cultura de um povo. E, ainda que se evoquem a unificação
e a participação de todos os tipos de razão, mais
se deve alcançar, pois, mesmo que possa contrariar o proposto,
o resultado último do consenso racional poderá ser a irracionalidade
mais
abjeta e
retrógrada.
O ser está aprendendo a projetar sua consciência para além
da faixa vibratória na qual atua. E, nesse processo, começa
a valorizar, a compreender e a utilizar as sensações e experiências
transracionais (transnoéticas) pelas quais tem passado. A decodificação
– que só pode acontecer racionalmente – depende também
de uma progressiva harmonização de todos os subsistemas
que compõem o organismo humano. E como, hodiernamente, mais atenção
tem sido dada às relações do ser consigo mesmo e
com o Universo, compreende–se porque, no passado, tanto a Filosofia
quanto a Ciência mantiveram suas especulações restritas
exclusivamente dentro de limites noético–dianóicos.
Ou, em outros termos: à medida que o ser se percebe integralmente
(e isto vem acontecendo de maneira acelerada), novos campos experienciais
se descortinam, e os limites da pura razão se rompem, para se atualizarem
sucessivamente em um processo transunitário progressivo. Os conceitos
de transcendência e de contingência começam a ruir,
e o ser, ao vivenciar a Aurora Dourada Mental do novo milênio, passa
a se compreender como IMANENTE e NECESSÁRIO,
UNO e PERPÉTUO, ATO
e POTÊNCIA de SI MESMO e da DIVINDADE
que está em seu próprio interior. É o um
iniciando a se sentir um com o UM. E a vergonha e o medo
(das aleivosias) de testemunhar e de dar curso a esse entendimento estão
se dissipando. Por que não ultrapassar a barreira da razão?
Esta é a pergunta que a Humanidade começa a se fazer. Uma
parte desta resposta pode ser encontrada no livro digital Macrocosmo
Iluminado – O Livro Para a Nova Era, de Vicente Velado, e que
esta disponível em:
Esse novo estágio de
pensamento haverá de ser estruturado em bases totalmente isentas
de preconceitos
e de idéias apriorísticas, que propendam para um lado ou
para outro, sob pena de se enclaustrar em círculos, e de não
avançar para um estado superior de compreensão metafísico–científica,
que só poderá se verificar, como observou Leonardo, se e
quando depurado dos cousismos de qualquer natureza. Que se tenha
sempre em mente: PIOR DO QUE OS COUSISMOS
DA FÉ, MAIS TEMERÁRIOS
SÃO OS DA RAZÃO,
QUALQUER QUE SEJA ELA.
Se a fé tenta justificar e explicar o injustificável e o
inexplicável, a razão, mal aplicada, geralmente, não
justifica absolutamente nada. Só uma medonha, descabida e fratricida
razão de estado(?) pôde implementar a invasão do Afeganistão
e dar curso às barbaridades opressivas inconcebíveis que
vêm acontecendo no Tibet,
Iraque, e na
Palestina.
Bush qui tollis peccata mundi, misere nobis!
Sharon qui tollis peccata Palestini, misere nobis!
E estes são só quatro exemplos! Mas, quem esqueceu os horrores
do Vietname? E
do Kosovo? E
a Guerra da Coréia?
O White Castle terá muito que explicar.
Eu
sou o intruso
Que a todo o momento
Controla o teu pensamento.
Sou
a razão de Estado.
Tenho o teu processo arquivado.
Sou a razão de Estado.
Posso proporcionar–te um mau bocado.
Eu
conheço os segredos
Da tua intimidade.
Sei que livros te interessam.
E trabalho por conta da comunidade.
Sou
eu quem escreve,
Dia após dia,
A tua biografia.
Sou
a razão de Estado.
Tenho o teu processo arquivado.
Sou a razão de Estado.
Posso proporcionar–te um mau bocado.
Nós
vivemos em crise.
E a nossa sociedade
Tem que ser protegida
Contra os malefícios da individualidade.
Imponho
a ordem,
E repudio
O mais pequeno desvio.
Sou a razão de Estado.
Tenho o teu processo arquivado.
Sou a razão de Estado.
Posso proporcionar–te um mau bocado.
|
O
entendimento anteriormente examinado é inquestionavelmente uma tarefa
hercúlea, pois filosofar sem se estar atualizado científica
e tecnologicamente, ou fazer Ciência sem se conhecer Filosofia, poderá
produzir, no primeiro caso, equívocos inúteis e insustentáveis,
e, no segundo, convulsões e sofrimentos irremediáveis. Se,
no primeiro caso, a Humanidade avançar, avançará mal
e claudicante, fato que se tem verificado sucessivamente desde os gregos
(antes, nem é preciso comentar); no segundo, poderá comprometer–se
e se desumanar, e até chegar ao limite de se autodestruir, evidências
que caracterizaram a fúria, a cupidez, a progressão geométrica
das sobrevalias, e a mentira e o egoísmo neoliberais
observados no século XX. Sonda
Near? Sonda Deep
Impact? E o Projeto
Guerra nas Estrelas (Stars War Project), que é basicamente
um sistema de defesa antimísseis? Na verdade, esse Stars War adianta
pouco, pois, dificilmente conseguiria defender totalmente os EUA de um maciço
ataque nuclear, venha de onde vier. Alguns mísseis podem até
ser destruídos, mas outros atingiriam os alvos. E aí? A utilidade
real deste Projeto Escudo Antimísseis, que está associado
ao SDI – Strategic Defense Initiative (Iniciativa Estratégica
de Defesa) e que aglutinou várias indústrias de armamentos
bélicos e as maiores e melhores mentes científicas disponíveis,
foi apenas promover a aproximação entre a Rússia da
China novamente. Isto foi até muito bom. Mas, a militarização
do espaço é inaceitável. A Humanidade morre de sede
e de fome, e os tubarões pensam em dominar o Universo. Talvez tenhamos
problemas. A China e a Rússia não vão aceitar esse
malabarismo americano como se fosse um simples passeio no jardim! Aliás,
quem aceita? Os azuis americanos também são contra essa loucura.
Os vermelhos adoraram. Eu detestei. Enfim, com Bush–2 — a antimissão
— haverá uma Blue Red United States Secession? De tudo isso
só me vem à cabeça um pensamento: a Humanidade, a cada
dia que passa, morre mais desesperada de fome e de sede, e os poderosos
gastam bilhões — BILHÕES —
em armas e brinquedinhos tecnológicos para demonstrar quem é
mais poderoso e mais sabido. Isso tudo é muito triste. Ou não
é?
Alguns
tipos de experiências recentes no domínio da química,
da genética molecular,
da física nuclear e quântica e da pesquisa tecnológica
de ponta confirmam esta convicção, isto é, uma possibilidade
real de autodestruição da raça humana.
Em
outro sentido, meditar sobre determinadas categorias, como, por exemplo,
matéria, tempo e espaço sem considerar a Teoria da Relatividade
e os avanços da física contemporânea, é uma
completa inutilidade. Como também é uma total perda de tempo
e de esforço intelectual tecer considerações sobre
a alma e sobre a vida, desconhecendo, no mínimo,
as descobertas contemporâneas da Mecânica Ondulatória,
do Princípio de Incerteza, da Psicotrônica, da Lei dos Fractais
e da Projeciologia. Um místico deve estar atualizado e informado
— o máximo possivel — sobre o que
está acontecendo no mundo em todos os campos da humana experiência.
Senão, nem argumentar adequadamente ele conseguirá. E se
argumentar, não será ouvido. Ninguém quer mais ouvir
pregação bíblica desprovida de sentido. Esse tempo
esgotou–se. Estamos entrando na Era Aquariana Mental Místico–Ateísta.
Deus no Céu acabou. Deus dentro — no Coração
— começou.
Verdadeiramente,
especular sobre a alma humana – e sobre a Consciência Cósmica
– demanda conhecimentos e labores que não se limitam apenas
aos mencionados nestas reflexões. É por isso que se afirma
que o esoterista que não se aplica ao estudo da KaBaLa
Arqueométrica terá dificuldades em sua trajetória
iniciática. É urgente revisitar também Moisés
com outros olhos, porque Bereshith bara Elohim não é
o que se pensa sobre Bereshith bara Elohim. Mas, um dia, certamente,
ele prescindirá deste conhecimento. Ele será o próprio
Conhecimento, melhor, Sabedoria (ShOPhIa). É
claro, por outro lado, que também sem um substancial aprofundamento
teosófico–antroposófico–esotérico–iniciático,
qualquer esforço será frustro. Rosacrucianismo. Martinismo.
Teosofia. Antroposofia. Minimamente. Mas a vera Sabedoria (ShOPhIa)
só acontecerá no PLANO DO CORAÇÃO.
IN CORDE.
Penso, sem receio de qualquer
crítica, que, no milênio que nasceu, uma nova classe de pesquisadores
será constituída — os cientistas–filósofos.
E a própria ALQUIMIA (operativa, mas, sobretudo
e principalmente a Transcendental) será rediscutida em outras instâncias,
porque fazer ciência e filosofar não se resumem a crer e
a aceitar o que está posto, mas, sim, investigar
(atualizando sempre) as causas de tudo que diga respeito ao ser humano,
à Natureza e ao Universo. E a ALQUIMIA, baldados
os mesquinhos esforços para desacreditá–la, é
uma arte–ciência que se comporá com a TEOCIÊNCIA
que se aproxima. Talvez o maior erro, ou, por assim dizer, o maior entrave
que as religiões impuseram a seus seguidores (e a si mesmas), foi
o fato de não se atualizarem. Não se pretende aqui ingenuamente
afirmar que as Leis Universais devam ser atualizadas. Tais Leis (ou Decretos)
são perenes. O que muda é a percepção do ser
quanto a tais Leis ou tais Decretos. A consciência do ser percebe–se
progressivamente como parte do SER TOTAL, e não
pode aceitar a transcendência, religiosa ou filosófica, como
coisa inalcançável ou impenetrável. Paralelamente,
creditar à Providência fideisticamente uma hipotética
salvação, é incorporar o pior das teologias tradicionais,
e, ilusoriamente, sorver um leite inexistente. A Providência nada
salva porque a Alma (Cósmica) não precisa ser salva de nada.
Quem não deve ser devorada é a personalidade–alma
de ente. Por isso, o verbo a ser conjugado diariamente é: CONSTRUIR.
A transcendência, assim, está tão–só
nas humanas e transitórias limitação e compreensão
do ser em relação ao SER. E a aceitação
do providencialismo denota incapacidade ou ausência de desejo de
emancipação espiritual. Quando esta emancipação
for desejada, terá início o Processo de Construção
do Mestre–D'us Interior
em cada peregrino. Mas, à medida que se percebe integrado na Consciência
Cósmica e identifica que pode ter acesso às várias
oitavas vibratórias superiores dessa mesma Consciência, o
ser sente–se uno e Dela parte necessária e integrante. Membrana,
citoplasma e núcleo fazem parte da mesma célula. Casca,
clara e gema fazem parte do mesmo ovo. UM = UM.
E,
assim, as religiões organizadas como segmentos exotéricos
de um conhecimento esotérico antiqüíssimo, acabam por,
todas elas, cair em obsolescência, porque ainda que evolvam em um
ritmo semelhante a uma progressão aritmética (quando evoluem),
as consciências individuais progridem similarmente a uma progressão
geométrica (se e quando evoluem). Tudo isso vem acontecendo porque
a bazófia tomou lugar da singeleza e a vaidade e as contradições
deslocaram os princípios espirituais e eternos. Os rituais e os
cultos religiosos transfiguraram–se, e seus confrades foram instados
a venerar simulacros de divindades inexistentes e a temer demônios
também inexistentes, pelo menos da forma como são apresentados.
O choque, a desesperança e a incompatibilidade entre os seres e
tais agremiações acabam por se fazer insuperáveis
e insuportáveis. Nova ordem pessoal e coletiva se impõe.
E nessa nova ordem que se aproxima as palavras–chaves serão
Fraternidade, Igualdade e Liberdade.
Também Humildade e Caridade.
Superlativamente JUSTIÇA. QUINT ESSENTIA.
Salvo
melhor interpretação e conhecimento, a afirmativa menos
compreendida, mas irrecusavelmente uma das mais obscuras e herméticas
pronunciadas (ou dita que foi pronunciada por quem escreveu o Documento)
pela Rosa de Sharon para seus discípulos (Mateus, V, 13)
tenha sido: Vós sois o Sal da Terra. Não
estará aí uma das chaves da Alquimia Operativa e da Alquimia
Transcendental? E se o Sal perder sua força, com que será
salgado? Com que se nutrirão os lírios dos vales? Como
será possível alcançar e comprrender a LLUZ?
Não se considera oportuno,
para os propósitos deste texto, fazer qualquer tipo de apreciação
sobre a hermenêutica bíblica além do que já
foi considerado. Aliás, já se avançou muito em outros
ensaios. Mas, seria uma omissão injustificada – e até
uma inadmissível lacuna – não se fazer uma breve referência
à inscrição que encimou o corpo de Jesus, quando
de seu martírio. Até porque ela possui, considerações
teológicas e históricas à parte, um caráter
eminentemente alquímico e transcendental. Preliminarmente, a tradução
INRI deve ser lida I–NRI,
como é feito em vattan, equivalente a Ele, a Humanidade;
ou como em veda I–Na–Ra, que significa
Ele, a Alma do Universo; ou, ainda, como dito em sânscrito
I–Na–Ra–Ya, ou seja, Ele,
Nara–Deva – o Homem–Deus. Por outro
lado, o entendimento dado a essas quatro letras possui outro significado
profundamente Esotérico e Alquímico, qual seja: IGNE
NATURA RENOVATUR INTEGRA (É pelo fogo que se renova
a natureza). Pode–se ainda aditar que a missão da PALAVRA
ENCARNADA foi esquematizada tendo por base os números
12, 72 e 360, representativos
das 12 constelações, dos 72
semi–decanos do Zodíaco e dos 360 graus
do círculo. Por isso, como ensinou Saint–Yves D'Alveydre,
escolheu 12 Apóstolos, 72 Adeptos
e 360 Postulantes. Sobre a vida esotérica de Jesus
– o AMeN DO MUNDO –
recomenda–se a consulta a um texto apresentado neste site.
Assim, pelo FOGO, com intermediação do
LAPIS (a PEDRA), a OBRA
se cumpre. Triângulo. Pitágoras. Alquimia. Verdade. LLUZ.
Paz Perpétua. Ou, de forma mais hermética ainda, pode–se
entender que há dois batismos: pela água
e pelo fogo. Os estágios são distintos
e ascensionais. Enquanto a água simbolicamente purifica, o fogo
iniciaticamente transmuta. Mas, o verdadeiro FOGO é
interior. Não queima nem calcina. Promove uma súbita alteração
no ser, e o coloca em um plano vibratório (freqüencial) mais
elevado. O FOGO CENTRAL... No Coração...
Raymond
Bernard, na obra Novas Mensagens do Sanctum Celestial ensinou
um procedimento místico–alquímico excepcional, que,
se praticado regularmente, promoverá, paulatinamente, modificações
vibratórias naquele que o executa, preparando suavemente a consciência
para revelações transnoéticas e espirituais elevadas.
As condições preliminares para a execução
do experimento que será relatado (e ampliado) a seguir são
individuais, e a cada um caberá escolher as que mais lhe aprouver.
Deve–se ferver um pouco de água até o limite máximo
de sua ebulição, sem, todavia, deixar o líquido ebulir.
Se a água entrar em ebulição, deve ser agitada por
alguns segundos para que seu teor em oxigênio e em Prana
sejam restabelecidos. Transudar o líquido quente para um copo metálico.
Fazer três inspirações profundas e manter o corpo
relaxado e livre de quaisquer pressões. Então, sorver toda
a água contida no copo metálico, lentamente, quase gota
a gota, tomando o cuidado para não se queimar.
Deitar, então, de costas, de maneira relaxada por quinze minutos
ou meia hora. Nesse intervalo não se deve tentar racionalizar o
que está acontecendo. O importante é ficar descontraído
e permitir que a ALQUIMIA (transmutação)
INTERNA se processe. Uma luz azul no ambiente e música
apropriada serão de excepcional ajuda. Abandonar–se em paz
e relaxação é o que demanda esta experiência.
|
STARLIGHT
Fonte: http://nmazca.com/fractalism/subseries/
Acesso: 6/3/2004
Que interpretação físico–metafísica
pode ser dada para a prática acima ensinada por Bernard? Pode–se
admitir que a dupla energia das moléculas da água (quente)
e do Prana é transferida para o corpo
físico do experimentador, ativando e estimulando os centros psíquicos
a vibrar em freqüências mais elevadas. Como as humanas percepções
e sensações se passam em freqüências vibratórias
mais baixas, a freqüências vibratórias mais elevadas
outras devem ser (e são) as percepções e sensações
que serão decodificadas pelo ente. A repetição sistemática
deste simples experimento, amorosamente ensinado por Bernard, estimulará
progressivamente e primordialmente a pituitária, a pineal, a tireóide,
as paratireóides, o timo, as adrenais e o pâncreas. Outros
centros psíquicos também paulatinamente serão estimulados.
E o filósofo diligente acabará por realizar o sonho dos
iniciados: VERÁ COM OUTROS OLHOS E OUVIRÁ COM OUTROS
OUVIDOS. A Voz do Silêncio...Assim
como ser e Ser são UM, física e metafísica
também se constituem em uma unidade. Pelo batismo ígneo
o ser realizará esse entendimento. Adverte–se, contudo, que
o relato experiencial oferecido em nada se assemelha ao Batismo pelo Fogo.
É tão–só um exercício indutor de possíveis
intuições transracionais. Verdadeiramente, pode–se
acrescentar um terceiro batismo anterior ao da água – o batismo
doloroso – que se opera pelo nascimento, na encarnação.
São três, assim, os batismos iniciáticos. Por último,
a bem da verdade, um último batismo deve ser lembrado: a transição
ou Grande Iniciação. Assim, por quatro
batismos ou iniciações fundamentais o ser deve passar: NASCIMENTO,
ÁGUA, FOGO e TRANSIÇÃO
ou MORTE (GRANDE
INICIAÇÃO). Entretanto, há outros Batismos...
Outras Iniciações... Outros saberes... Por isso, peço
Paz e LLUZ
para toda a Humanidade.
Como anteriormente fez–se
referência ao fato de Jesus, esotericamente (e realmente), ser considerado
o AMeN DO
MUNDO, brevemente far–se–á um superficial
comentário sobre a palavra amen (AMeN).
Cabalisticamente, equivale a 91 (1 + 40 + 50), e é igual à
soma de IEVE (ou YHVH)
e ADoNaI (ou ADoNaY),
que equivalem, respectivamente, a 26 (10 + 5 + 6 + 5) e 65 (1 + 4 + 50
+ 10). IEVE e ADoNaI
implicam arcaicamente na existência assexual do Senhor no interior
de cada ser. Por outro lado, é importante ressaltar que o original
de AMeN é AUM,
e, no hebraico, tem estrutura similar ao vocábulo EMuNaH
(1 – 40 – 50 – 5), que significa fé, confiança
e, misticamente, experiência pessoal interior e intransferível.
E, finalmente, o som AUM, pronunciado adequadamente,
produz no vocalizador um certo tipo de harmonia, que só a experimentação
pessoal poderá testemunhar. Este mantra universal é equivalente
ao som vocálico OM. Entretanto, enquanto
OM é monossilábico, AUM
é composto de duas sílabas (A–UM).
Contudo, pronunciar um som vocálico adequadamente ajuda muito,
mas, mais importante são o PROPÓSITO e
a BELEZA INTERIOR no momento da vocalização,
que pode ser audível ou apenas mental. Então, ninguém
deve ficar preocupado se está ou não cantando o
som vocálico na nota correta. Em um certo sentido, isto acaba sendo
absolutamente irrelevante. Repito didaticamente: o que importa verdadeiramente
são o PROPÓSITO e a BELEZA
INTERIOR.
O que pretendeu Platão,
no Timeu, transmitir com o seu quaternário e
com o conceito trinitário do Misto Unitário? A
tríade Uno–Nous–Alma, de Plotino, não
estaria recôndita e alquimicamente relacionada ao ternário
Enxofre–Mercúrio–Sal? E ALeF, MeM e
ShIN? E os três irmãos da Casa de Salomão?
Os Três Princípios (associados aos Três
Reinos) de Jacob Boehme não estariam, por sua vez, dissimuladamente
correlacionados à Arte Alquímica? Robert Fludd referiu–se
a um Elemento Positivo, a uma Composição Negativa
e a um Corpo Perfeito, enquanto John Heydon aludiu aos Três
Inícios – Sol, Lua e Sal –
princípios básicos de todas as coisas. Tomas Vaughan entendeu
que cada elemento é três em um e um em três,
e sua tríade fundamental (simbolizada pelo Triângulo) é:
Espiritual, Natural e Composição Perfeita.
Em Fludd, em Heydon e em Vaughan não estariam implícitos
(veladamente) os princípios Alquímicos da Transmutação
Interior? Ou os Três Degraus da Iniciação
Interior? Como disse Vergílio (70–19 a.C.) na Éclogas
VIII Numero Deus Impare Gaudet (Deus compraz–se com números
ímpares). Isso não significa que os números pares
não tenham seu lugar no Universo. Têm–no, no mesmo
grau de importância, já que, sem o par o ímpar não
poderia se mostrar. Da dualidade cósmica nasce o terceiro ponto
– a Manifestação Perfeita.
|
A
Vergílio pode–se creditar o conhecimento que possuía
da importância dos números um, três, sete e nove, sobressaindo,
obviamente, o três. O próprio doze é um dos números
mais esotéricos para que se possa fazer juízo de valor apenas
com a consciência objetiva. Mais uma vez recorda–se que doze
são os signos zodiacais. E não se pode esquecer, por exemplo,
dos números 10, 22, 24, 36, 40, 42, 48, 72, 96, 108, 144, 216,
360, 444, 666, 720, 777
(que é ímpar),
888, 1000, 1440, 2160 e 25920. Particular interesse
contêm os números pares 14 e 28. Em hebraico a palavra YaD
significa mão e numericamente equivale a 14, designativo
das catorze falanges de uma mão. Em duas mãos há,
portanto, vinte e oito falanges. O número 28 cria
a palavra KoaH, que significa poder. Nesse sentido, as mãos
são complementares e ambas representam as polaridades (positiva
e negativa) do ser humano. Por outro lado, 28 é
o Valor Secreto de 7 (1 + 2 + 3 + 4 + 5 + 6 + 7). E duas
mãos unidas (oração) equivalem a UM.
Sanctus, Sanctus, Sanctus... Dominus Deus... Pleni sunt Coeli
et Terra. Gloria Tua. Hosanna in Excelsis. Benedictus qui Venit in Nomine
Domine. Hosanna in Excelsis. DaLeT.
Mas, quando Vergílo afirmou que o Universo
está alicerçado em números ímpares,
mais um exemplo da insubstituível importância dos números
deve ser apreciado. O triângulo baseado no número 37
(trinta e sete) apresenta a soma dos seus lados igual a 111 (cento
e onze). Este número crístico – segundo Raymond Bernard
– simboliza o limite que um ser humano pode alcançar
ao longo da vida. É nesse sentido o NÚMERO
DO CUMPRIMENTO. E, novamente, recorda–se que a adição
teosófica de 111 é 3 (111 = 1 + 1 + 1 = 3). Mas o 7... E
7 x 111 = 777. 111, por outro lado, é a Cifra da Unidade,
pois equivale ao valor total dos componentes da letra ALeF,
ou seja: 1 + 30 + 80 = 111. 111, por último, é o valor da
Constante Planetária do Sol. ABRACADABRA.
Dois mil anos se passaram. A
mensagem crístico–alquímica do AMOR
foi ensinada e esquecida. A Humanidade dormiu sobre livros, teorias, sistemas,
ideologias, preconceitos, disputas, ódios e falsos dogmas. Nunca
se deu ao cuidado de avaliar criticamente o conteúdo das Atas do
Segundo Concílio de Constantinopla1. As apócopes
impostas por Justiniano instrumentalizaram o processo de restrição
ao conhecimento e à verdadeira luz (LLUZ)
do Cristianismo Gnóstico. Afirmaram seu egocêntrico e presumido
poder pessoal e beneficiaram (se se puder pensar em algum tipo de benefício)
tão–só o poder temporal da Igreja, já então
em franco processo de catolicização e patente perda de cristicização.
Isto, quanto à igreja exotérica, bem entendido. De concílio
em concílio a Religião Católica Romana transformou
seu conteúdo primordial (Iniciático e Esotérico)
em um conjunto de dogmas absurdos, acachapantes e sesquipedais conduzindo
seus confrades, infelizmente, a um limbo de ignorância e de privilégios
presumidos. Já nem mais se conhece o Tantum
Ergo2. E o Introibo ad altare
Dei, ad Deum qui lætificat juventutem meum se
materializou e se transfigurou em introibo ad altare sanctæ
ignorantia . Que dizer das escorchadoras indulgências
plenárias? E dos escapulários? Todos saben o porquê
de terem sido fabricados. O próprio dízimo (Lei
de AMRA) é explorado grotescamente da forma
mais vil. Alguém poderá criticar o nascimento do Protestantismo?
Kyrie Eleison! Lamentavelmente ou impossibilitadamente,
o Concílio Vaticano II não tocou no essencial, e os papas
que sucederam a João XXIII nada fizeram para dilatar as propostas
do Papa Iniciado. João Paulo I foi uma esperança que sorriu
e desapareceu misteriosamente. Como se pronunciou Goethe não
há nada mais terrível do que uma ignorância ativa!
Mas que não se esqueça jamais: há uma IGREJA
OCULTA. JOANITA. Ativa, Perpétua e Iniciática.
Karl Von Eckartshausen (1743–1795) fez referência à
ela: ... a IGREJA INTERNA é a ligação
física e espiritual do Homem ao CRISTO.
Nunca se apercebeu, por outro
lado, essa mesma Humanidade, do conteúdo Alquímico e profundamente
esotérico da Divina Comédia. Nunca compreendeu
mesmo o aspecto iniciático da Doutrina transmitida por Jesus, ou
transmitida em seu Nome. E em nome Dele e de Sua Doutrina (se Jesus existiu
fisicamente ou não é irrelevante; relevantes são
os aspectos doutrinários e puros do Cristianismo Gnóstico)
produziu e creu (porque quis crer e quis produzir) em toda a sorte de
infantilidades, falsos moralismos e quimeras. As abstrações
metafísicas são realmente difíceis, e, para muitos,
inalcançáveis. Enfim, dormiu por dois mil anos. Viveu em
uma espécie de limbus insensibilis. Acabou por se tornar
uma insensibilis creatura. A título de
recordação: o limbo só nasceu teologicamente alguns
séculos após a instalação do Catolicismo!
Eu
não posso continuar estas elucubrações sem transcrever
a resposta que deu o senhor Orlando Fedeli a uma preocupada senhora —
que diz possuir escolaridade superior completa — que lhe perguntou:
GOSTARIA DE SABER O QUE SIGNIFICA A PALAVRA 'LIMBO', SE POSSÍVEL,
COM DETALHES. O
senhor Fedeli respondeu: Limbo
é o nome do lugar para onde vão as almas das crianças
que morrem sem Batismo e antes de ter o uso da razão. É claro
que esses bebês – não tendo o uso da razão –
não têm pecados
pessoais, e, portanto, não podem ir para o inferno. Mas, como não
receberam o Batismo, suas almas não tiveram perdoado o pecado original
com que todo homem nasce. Só quem é batizado tem a culpa original
perdoada e, por isso, tem a possibilidade de ir para o céu. Pois
disse Nosso Senhor Jesus Cristo: "Quem não renascer da água
e do Espírito Santo não pode entrar no reino de Deus"
(Jo. III, 3 e 5). E renascer aí, só pode significar renascer
espiritualmente na graça de Deus e não reecarnar–se
(sic),
pois está escrito na Bíblia: "Está decretado que
os homens morrem uma só vez". (Heb. IX,
27). In Corde Jesu, semper, Orlando Fedeli. É
claro que esses bebês... Pecado
original com que todo homem nasce.... Culpa
original perdoada...
Inferno... Pode uma explicação
dessas ter alguma consistência? O pior é que as pessoas acreditam
nessas barbaridades prisionais.
Pior, ainda, é porque vivem em um limbo de ignorância
e não querem sair dele. Como esse próprio senhor Fedeli. Ai
de quem quiser tirá–las de lá! Eu só gostaria
de saber que detalhes essa bem–intencionada senhora gostaria de saber
a respeito do limbo. Com o senhor Fedeli só aprenderá tolices.
Se ela foi batizada, ela não vai para lá, segundo sua religião.
Então, só pode ser por curiosidade que não leva a limbo
nenhum, além de fixá–la cada vez mais naquele limbo
desejado, amamentado e pessoal em que ela já está metida.
Minha definição de limbo
é: Lugar inexistente inventado para, autoritária e maldosamente,
acorrentar os seres humanos que acreditam nessas tolices, ao despotismo
teológico usurpador, mesquinho, vil, inquisitorial,
retrógrado, estupidificante, esquizofrênico, fraudador da
LLUZ e muito fedorento. Mas, não posso deixar
de desejar Paz e Luz ao senhor Fedeli e a todos que, desconhecendo, querem
Conhecer. PAZ e LLUZ.
Destes
comentários, o que parece ser incontestável, é que
todos os moralismos são estéreis e hipócritas. A
virtude pela virtude é inócua. MAIS VALE UM PECADOR
ARREPENDIDO E CONVERSO DO QUE UM SANTO PRESUMIDO E INCONSCIENTE.
Eu acredito piamente nisso. Entretanto, voltando a Constantinopla, foi
nesta Cidade invadida pelos cruzados, que em 1096 d.C. foram lançadas
as bases Daquilo que em 1118 (vinte e dois anos depois), tornar–se–ia,
em Jerusalém, a Ordem do Templo, para morrer (dormir) em 1314.
Três pontos devem ser apontados para reflexão: 1º) a
adição teosófica de 1118 é
igual a 11; 2º) a adição teosófica
de 1314 é igual a 9; e 3º)
a vida pública da Ordem do Templo foi de 196 anos,
ou seja, 28 períodos (ou ciclos) de 7
anos. A Ordem do Templo viria a ser reinstalada em 1962.
1314 + (6 x 108). Crypta Ferrata... Raymond Bernard,
um Companheiro, um Cardeal... A Ordem do Templo jamais morreu. Entretanto,
muitas religiões que se pensam vivas, mortas estão. Bem–aventurados
os que se libertaram, porque morrendo, nasceram... Arcano
XIII do Tarô... Hoje, a ORDEM SAGRADA DO TEMPLO
INICIÁTICO – OSTI...
Por
tudo que foi argumentado até esta linha, parece ficar evidente,
smj, que nem a Filosofia pode continuar a pensar sozinha os desdobramentos
da enteléquia, nem a Ciência pode dar a última palavra
em relação a nada. E as duas já não podem
mais desprezar nem a Alquimia nem a Tradição Iniciática.
Pelo menos não devem. Não no milênio que chega. Não
no Terceiro Milênio desta Era Mental de Aquarius. O conhecimento
requer o acordo atual ou atualizável – como enfatizou
Leonardo Coimbra – de todos os pensamentos. Os cientistas–filósofos
do milênio que nasceu acabarão por apoiar suas pesquisas
e conclusões filosófico–científicas em suportes
estritamente éticos, não dispensando, como fizeram até
hoje, os SEGREDOS da ARTE–CIÊNCIA e do ESOTERISMO
INICIÁTICO, tendo como meta primacial, portanto insubstituível
e inegociável, o BEM DA HUMANIDADE. Se estes vinte
séculos que se concluíram recentemente, caracterizaram–se
por um sono vanglorioso e pela produção de teorias tolas
e de sistemas incompletos, e até, muitas vezes, inverossímeis,
os próximos dois mil anos que se seguirão, talvez, venham,
em um primeiro momento, a unificar as várias teodicéias,
para, depois, compatibilizá–las com a ciência e com
a Alquimia. Se isto é um sonho impossível, não importa,
continuarei a sonhar.
Mas,
penso que enquanto prevalecerem tipos inconciliáveis de razão
(razão filosófica, razão científica, razão
alquímica, presumida razão teológica etc.), qualquer
análise acabará por produzir sempre um absurdo – uma
razão irracional
– porque qualquer razão isolada, estanque, é incompleta
e insubsistente. A Princesa Adormecida, entretanto, está acordando.
E o Príncipe que já a está a beijar encontra–se
nu e sem adornos. As mais belas jóias e os mais sagrados selos
de sua autenticidade ele os traz em seu coração. Em sua
mão direita há um pergaminho com uma espiral no centro da
qual, em letras douradas, está inscrita a frase: EU
SOU A LUZ. E, quando Príncipe e Princesa compreenderem
e realizarem a UNIDADE, iluminados perceberão
que o ser representa, neste Plano Terra, o Centrum
& Miraculum Mundi, e que a VIDA escolheu
o melhor para sua manifestação. Assim, deseja–se prever
e propor para bem próximo:
a) Teodicéia1 + Teodicéia2
+ ... + Teodicéian —›
TEODICÉIA
b) TEODICÉIA + Ciência + Filosofia + Alquimia
—› YN–RI —›
TEOCIENTISMO DIALÓGICO (TEOCIÊNCIA DIALÓGICA
ou TEOCIENTIFICISMO DIALÓGICO3)
E assim nascerá uma nova
classe de pensadores: os TEOCIENTISTAS. A salvaguarda
da Humanidade acontecerá pela (re)aquisição de um
conhecimento superior, percebido e difundido nesta diástole cósmica
por MELQUISEDEQUE, do qual as fraternidades iniciáticas,
os remanescentes dos atlantes e as igrejas ocultas foram e são
fiéis depositários. E quando, descuidadamente, se pensa
que determinada Ordem ou Agremiação Iniciática desapareceu
ou foi extinta, muitas vezes, apenas, entrou em dormência ou se
deixou publicamente apagar. A Ordem do Templo (Templários), anteriormente
mencionada, é um exemplo marcante deste mistério. Nascida
em 1118, morre (?) em 1314. Jacques
de Molay – último Grande Mestre da Ordem –
supliciado pela inconsistência de caráter de Felipe, o Formoso
(que nada tinha de formoso), e com o covarde beneplácito de Clemente
V, o Papa submisso, foi o 22º Hierofante de um Egrégore que
se retirava pela segunda vez4. A primeira
dormência ocorreu após a transição de Amenhotep
IV — AKHNATON.
Seiscentos
e quarenta e oito anos depois da segunda dormência – isto
é, seis vezes cento e oito anos – a Ordem é reativada
e reinstalada... Abadia de São Nilo... Grottaferrata...
Raymond Bernard, um companheiro de jornada e... o Cardeal Branco. Três
candelabros flamejantes... Oremus charessimi fratres... GRAAL...
PALAVRA, LUZ e VIDA! Não se pode
deixar de fazer referência ainda ao fato de que a Ordem do Templo
sempre esteve identificada com a ORDEM do GRAAL, que
é a expressão da ORDEM de MELQUISEDEQUE,
sendo, esta última, permanência e universalidade.
Por
outro lado, o número 108 (cento e oito) oculta dois aspectos esotéricos
únicos na Tradição. É quatro vezes o número
27 (4 x 27 = 108). E, por isso, deve–se reexaminar Platão.
Já sua adição teosófica é igual a 9
(108 = 1 + 0 + 8 = 9). E, por isso, deve–se estudar o lado oculto
da nona chapa do Tarô – o Eremita. 108 x 2 = 216 = 63.
O S T I.
Afinal, como e quando se poderia
imaginar que um dia se chegaria a descobrir que a massa de uma partícula
aumenta com a velocidade, que massa e energia (neste Plano) são
intrinsecamente a mesma coisa, que a medida do tempo efetuada por dois
observadores distintos, que se encontrem em movimento relativo um em relação
ao outro, dependerá deste, mesmo no caso em que utilizem o mesmo
relógio ou relógios idênticos para realizá–la
(a medida), e que o comprimento medido de um objeto (por exemplo, uma
vareta de aço) é menor, quando esta se desloca paralelamente
ao seu comprimento relativamente a um observador, que esteja em repouso
(dilatação espaço–tempo)?
O fato inconteste é que, todos nós, somos absolutamente
limitados pelo espaço ao qual estamos prisioneiros, e
completamente ignorantes sobre o que possa ser o tempo que julgamos
ter existência real. Hoje, por exemplo, é sabido
que as árvores expressam seu próprio calendário
e que os golfinhos e outras criaturas têm seus próprios meios
de internalizar seus calendários como uma medida de tempo.
Quem sabe o autoritarismo da Igreja Católica permita um dia que
voltemos ao Calendário dos Antigos com 13 meses de 28 dias,
ou seja, treze luas de 28 dias. TREZE.
E mais: um verdadeiro calendário teria que levar em conta o
relacionamento entre os seres vivos e a Terra, a Lua, o Sol e as galáxias,
como era praticado na pré–história, já
que o tempo é um processo de harmonização mental
com todo o Cosmos. Haveremos de aprender e de realizar misticamente
que não existe um lapso de tempo que possa ser entendido como atual
e que considere passado, presente e futuro. TUDO É
UM. Revisitando, então, com prazer, Santo Agostinho, recordo:
|
28
x 13 = 364 dias |
365
– 364 = 1 DIA |
Este
DIA = DIA fora do TEMPO |
Este
DIA –› Meditação e Agradecimento |
Se
massa e energia são interconversíveis e se espaço,
tempo, massa e energia não podem mais ser trabalhados isoladamente,
ato e potência, como entidades distintas, individuais, contemplam
um equívoco da compreensão noética. E a própria
compreensão ilusória da transcendência de Deus é
o mais pernicioso e entravante obstáculo à harmonização
universal. É exatamente essa perniciosa (in)comprrensão
que produziu e vem produzindo os horrores e os terrores que estamos assistindo
no mundo contemporâneo. Deus–guerra, deus–petróleo,
deus–neoliberalismo, deus–meu, deus–teu, deus–deles
etc. Repetindo:
|
O
que é ato em um instante poderá ser (e será) potência
em outro. E vice–versa. Na verdade coexistem. E assim, ato e potência
são uma unidade, só percebida como dualidade pelos instantes
aparentemente isolados ou distintos que os sentidos produzem na consciência
objetiva (Mânvântâra e Prâlâya
ou Paranirvana). Daí derivam, sobremaneira, as categorias
de mal e de bem, e todos os equívocos estabelecidos nos mais variados
códigos. Daí, o escorregão de Sampaio Bruno. Daí
as manias teológicas multifacetadas. Quando for realizado pelo
ser que ele e Deus são UM (unidade cósmica),
com humildade este ser sentirá e reproduzirá as palavras
de Jesus: Eu e o Pai Somos Um. Perceberá
de imediato a superlativa e intransferível responsabilidade deste
Conhecimento, e se saberá senhor e responsável por suas
alegrias e dores, debitando só a si as perdas e os erros cometidos,
e passando a atuar em uma esfera de consciência cuja Lei exclusiva
é a Justiça. GeBURaH. Desgraçados
os que sabem, podem e devem, e não fazem. Mais desgraçados
os que não aceitam ser auxiliados. A HUMILDADE
é o primeiro passo na reconciliação do ser consigo,
com o outro e com a Divindade in corde.
Relativisticamente, espaço
e tempo formam um contínuo espaço–tempo quadridimensional:
comprimento, largura, altura (ou espessura) e uma dimensão do tempo
(freqüência). De outro modo, espaço e tempo são
relativos e formam uma conexão (x, y, z, t). Assim, sob o aspecto
relativista, o exemplo dado ao na Parte I deste duplo trabalho (x, y,
z) está, sob esta ótica, equivocado e ultrapassado, porque
a dimensão freqüencial – que é a que permite
as manifestações das outras três – não
pode ser desprezada, e em realidade, deve, obrigatoriamente, ser considerada
a primeira. Entretanto, é preciso ficar claro que não será
possível medir a matéria e as manifestações
do Plano Terra se não de três maneiras, enquanto os recursos
cósmicos de medida forem os disponíveis e o homem for do
jeito que é. Desde que a noção de medida surgiu na
mente do homem – e esta noção prevalece até
os dias de hoje – ela nunca pôde deixar de ser aplicada relativamente
às três possibilidades percebidas ou sentidas: comprimento,
largura e espessura.
O século XX também
foi o século, no qual, pela primeira vez, uma Experiência
Alquímica foi demonstrada publicamente para tantas pessoas ao mesmo
tempo, inclusive sob a vigilância da imprensa. O autor dessa proeza
foi o 1° Imperator dos Rosacruzes (da AMORC) para
este Ciclo de Atividades, Dr. Harvey
Spencer Lewis – Sâr
Alden.
Harvey
Spencer Lewis – Sâr Alden
O
século XX, da mesma forma, assistiu aos efeitos benéficos
(aplicações em medicina, química, engenharia, agricultura,
pesquisa etc.) e aos maléficos (militarismo) da energia nuclear.
Este último século do milênio, fronteira da Era de
Peixes com a de Aquarius (5 de Fevereiro de 1962), foi o século
das contradições, ou melhor, da síntese de todas
as contradições. A
dita e festejada razão irracionalizou–se ao limite do absurdo.
Mas será deste lodo e desta lama que brotarão a rosa mais
bela e o lótus mais esperado. Muito sucintamente – talvez
se deva repetir – tudo se explica pelo fato de que seis signos zodiacais
são preponderantemente negativos e seis são
majoritariamente positivos. Pisces era um signo
negativo, e assim a LUZ se ocultou. Aquarius
é um signo positivo. Neste sentido, a LUZ está–se
desocultando. A própria Internet está facilitando este desocultamento.
Por tudo o que se viu, Alquimia,
Física Nuclear e Relatividade têm muito em comum. Inclusive
a própria dificuldade em serem compreendidas. Que aconteceria,
por exemplo, na época prevalecente da infamíssima Inquisição,
se um incauto afirmasse que massa e energia são interconversíveis,
e que 1 (um) grama equivale a 9 x 1016 (nove
vezes dez elevado a dezesseis) Joules? Ou que uma viagem de quinze minutos
de ida e volta à Terra, a uma velocidade próxima da velocidade
da luz (3 x 108 m.s–1),
equivale, mais ou menos, a 200 (duzentos) anos do tempo terreno? E que
o Ilustre Santo Tomás, se estivesse viajando em um foguete intergaláctico
a uma velocidade de 0,86c (oitenta e seis por cento da velocidade da luz),
teria a massa do seu rotundo corpo duplicada, seu tamanho reduzido e sua
silhueta deformada, se observado por um frade que estivesse em repouso,
em uma abadia medieval, em relação à nave? Certamente,
após acusação de heresia, prisão, constrangimentos,
tortura e fogueira. Por aqueles tempos o simples ato de rir ou de sorrir
era mal recebido no perímetro dos mosteiros. O filme O Nome
da Rosa mostra isso muito bem! Mas, em realidade, o que aumenta com
a velocidade é a massa inercial. Quanto maior a velocidade, maior
será a inércia, ou seja, mais difícil se torna a
variação de velocidade.
Mas,
se, por outro lado, algum sisudo cientista anunciasse que conhecia, por
exemplo, as técnicas da gamagrafia, do transporte fotônico,
da telefonia convencional ou celular (analógica ou digital) ou
da marcação radioisotópica, não teria menos
sorte. Cana e fogueira. O pensamento, tutelado por uma compreensão
francamente teológico–autoritária, chumbou a Humanidade
por séculos. Nunca houve escravidão pior do que essa. Queimou–se
de tudo, menos a LLUZ.
Conspirou–se contra tudo, mas a Tradição escapou ilesa,
porque há uma verdade que pode surpreender aos mais sinceros e
devotados buscadores: A TRADIÇÃO NÃO
SE SERVE DE NENHUM VEÍCULO E NÃO SE MANIFESTA EM NENHUM.
A TRADIÇÃO não pertence às organizações
humanas (iniciáticas ou não), e, ainda que autênticas,
são apenas vias que auxiliam o acesso à TRADIÇÃO
PRIMORDIAL. A GRANDE
LOJA BRANCA independe de Fraternidades. Quando as ampara
é apenas para o BEM dos homens. Só isso.
Agora, pensar ilusoriamente que os Mestres
Ascensionados andam fazendo contatos com humanos aqui e ali,
é uma toleima sem amparo cósmico e uma forma de iludir e
de dominar os incautos. Devemos meditar muito sobre isso para não
cairmos nessas esparrelas eletrônicas que pululam na Internet como
uma represa colhada de peixes.
Giordano
Bruno conheceu de perto a dor e experimentou vergonha e suplício
por contraditar o establishment teológico vigente. Joana
d’Arc também. Ambos foram calcinados. Não
abjuraram. Cunha Seixas, por causa do seu Pantiteísmo,
por um lado sofreu o desprezo da Igreja Católica e de seus confrades,
e por outro foi execrado e excluído pelos positivistas de plantão.
Sempre os velhos preconceituosos positivistas. Leonardo
Coimbra era criticado e alcunhado de filósofo
do cousismo. E os heterônimos pessoanos nunca foram devidamente
apreciados. Eros e Psique e O Encoberto ainda estão
por ser decifrados e compreendidos. Camilo Castelo Branco, por não
possuir argumentos consistentes para impugnar o Deísmo Racionalista
da Amorim Vianna, humilhava–o com críticas irracionais,
preconceituosas e perversas por causa de suas fraquezas etílicas.
Eu não conheço nenhum português que não
goste de um bom Porto e de uma bagaceira. Fraquezas etílicas? E
Domingos Tarrozo, que aos vinte e um anos divulgou seu monismo existencialista
através da obra Filosofia da Existência é,
salvo mudanças muito recentes, considerado um filósofo menor
em Portugal. De passagem: há filósofos menores? A atenção
mais elogiosa que recebeu Tarrozo enquanto viveu foi de Cunha Seixas,
que lhe dedicou quarenta e seis artigos. Foi um fala–só reconhecendo,
ainda que discordando, o esforço intelectual de outro fala–sozinho.
Mas, falaram... E, escreveram... Como eu, que sei que nada
sei, mas que quero, com estes textos, auxiliar a minorar
a ignorância e a dor da Humanidade. Pai... Pai... Pai. Perdai a
todos. Não sabem o que estão fazendo.
Camilo
Castelo Branco
(Passe
o mouse em cima do Camilo)
Galileu Galilei (1564–1642),
acusado de heresia, mentiu (?!) e saldou seus débitos
com a Inquisição, recebendo como compensação
uma censura branda. Do site infracitado, reproduzem–se
abaixo o retrato e a abjuração de Galileu, esta proferida
de joelhos, por ordem do Papa Urbano VIII, em 1633. É preciso repetir
e digitar em caixa alta e em negrito: DE JOELHOS.
Galileu
versus
Papa Urbano
VIII
http://www.internext.com.br/valois/pena/1633.htm
(Passe
o mouse sobre Galileu e aparecerá em uma imagem cambiável
o seu algoz)
ABJURAÇÃO DE GALILEU
Eu, Galileu Galilei, filho
do falecido Vicente Galilei, de Florença, com 70 anos
de idade, tendo sido trazido pessoalmente ao julgamento e ajoelhando–me
diante de vós, eminentíssimos e reverendíssimos
Cardeais Inquisidores–Gerais da Comunidade Cristã
Universal contra a depravação herética,
tendo frente a meus olhos os Santos Evangelhos, que toco com
minhas próprias mãos; juro que sempre acreditei
e, com o auxílio de Deus, acreditarei ne futuro, em cada
artigo que a sagrada Igreja Católica de Roma sustenta,
ensina e prega. Mas, porque este Sagrado Ofício ordenou–me
que abandonasse completamente a falsa opinião —
a qual sustenta que o Sol é o centro do mundo e imóvel
— e proíbe abraçar, defender ou ensinar
de qualquer modo a dita falsa doutrina [...] Eu desejo
remover da mente de Vossas Eminências e da de cada cristão
católico esta suspeita corretamente concebida contra
mim; portanto, com sinceridade de coração e verdadeira
fé, abjuro, maldigo e detesto os ditos erros e heresias,
e em geral todos os outros erros e seitas contrários
à dita Santa Igreja; e eu juro que nunca mais no futuro
direi, ou afirmarei nada, verbalmente ou por escrito, que possa
levantar semelhante suspeita contra mim; mas, se eu vier a conhecer
qualquer herege ou qualquer suspeito de heresia, eu o denunciarei
a este Santo Ofício ou ao Inquisidor Ordinário
do lugar onde eu estiver. Juro, além disso, e prometo
que cumprirei e observarei todas as penitências que me
foram ou sejam impostas por este Santo Ofício. Entretanto,
se, por acaso, eu vier a violar qualquer uma de minhas ditas
promessas, juramentos e protestos (o que Deus não permitiria),
sujeitar–me–ei a todas as penas e punições
que forem decretadas e promulgadas pelos sagrados cânones
e outras constituições gerais e particulares contra
delinqüentes assim descritos. Portanto, com a ajuda de
Deus e de seus Santos Evangelhos, que eu toco com minhas mãos,
eu, abaixo assinado, Galileu Galilei, abjurei, jurei, prometi
e me obriguei moralmente ao que está acima citado; e,
em fé de que, com minha própria mão, assinei
este manuscrito de minha abjuração, o qual eu
recitei palavra por palavra.
|
Ao se retirar do tribunal, pronunciou a
conhecida e famosa frase: E pur si muove!, cuja
tradução é:
Faleceu cego, abandonado e declarado maldito pela Igreja.
Em 8 de Janeiro de 1642, cercado apenas de alguns amigos íntimos
e de discípulos fiéis, partiu para a GRANDE INICIAÇÃO.
Em 1980, o Papa João Paulo II, consciente dos absurdos histórico
e científico praticados contra Galileu, determinou o reexame do
processo fedorentíssimo que o silenciara. Em 1983, 341 anos depois
de seu falecimento, a mesma Igreja que o calou, após reestudar
os autos, declarou sua absolvição, eliminando, assim, os
últimos traços de resistência, por parte da Cúria
Romana, à Teoria Heliocêntrica. Galileu foi uma Luz que o
tempo humano não conseguiu apagar.
Tema: E Pur Si Muove
http://jvotaw.tripod.com/taglines.html
A
princesa ainda ressona, mas, como se afirmou, um pouco atrás, o
príncipe já está se avizinhando. Que surpresa não
terá ao verificar que ela e o príncipe sempre foram um?
E o próprio príncipe e a própria princesa, despojados,
então, de suas vestes, sentir–se–ão, ainda que
estranhos na nova condição de androginia universal, livres
para especular em domínios que antes lhes eram vedados, dadas as
suas condições pseudo–hetero–universais. O casamento
alquímico, mais do que entre corpo e alma, é o do ser com
sua contraparte cósmica presente em si mesmo. Assim Sol e Lua,
Enxofre e Mercúrio, Príncipe e Princesa, têm na Alquimia
Interna Transcendental a possibilidade última de plena expressão
cósmica, cuja diplomação (e último estágio)
é a UNIÃO COM O TODO, COM O SER, COM DEUS.
Intra corde.
Que não se pense ou interprete que tal experiência possa
se dar no plano físico ou com os sentidos objetivos. Não
poderá. Este é o plano da divisão. Este é
o plano da manifestação individual e da entropia. Abelardo
e Heloísa foram dois. Dante e Beatriz dois foram. Romeu e Julieta
representam essa dupla polaridade. Suas respectivas princesas e seus príncipes
respectivos haverão de ser encontrados em um estágio outro
que não o da humana e singular manifestação. Mas
o beijo é o sinal. O casamento é o selo. A androginia o
princípio de um novo caminho. IeSOD. E O CAMINHO
SÓ SERÁ TRILHADO NO PLANO OU DIMENSÃO DO INTELECTO
PURO PELA VIA TRANSNOÉTICA DA MEDITAÇÃO E DA HARMONIZAÇÃO
CÓSMICA. AUM... AUM... AUM...
Em Atalanta Fugiens, emblema XXI, Michael Maier escreveu: Faze
um círculo, de um homem e de uma mulher; daí um quadrado;
daí um triângulo; depois um círculo, e terás
a Pedra Filosofal. E Jung falou:
Em alguma parte, alguma vez, houve uma Flor, uma Pedra,
um Cristal; uma Rainha, um Rei, um Palácio;
um Amado e uma Amada, há muito tempo, no Mar,
numa Ilha, há cinco mil anos... É o Amor,
é a Flor Mística da Alma, é o Centro,
é o Si–Mesmo... (Maiúsculas
e grifos meus) Qualquer interpretação, todavia, do que foi
afirmado, que se incline para o esdrúxulo conceito de alma gêmea,
constituiu–se em deturpação desta Lei. A propósito,
Ralph Maxwell Lewis escreveu: a fantasia de uma ‘alma gêmea’
é um conceito contrário à religião instituída,
à metafísica fundamental e à filosofia mística.
O que não se pode denegar é que apenas em MaLKhUTh
o ser é duplo. Duplo no sentido de partição –
Adão do Mundo da Ação (WShIaH). O trabalho
disponibilizado neste site – Perpetuando
a Tadição – aborda esse tema de maneira
um pouco mais ampliada.
Por todas essas lucubrações,
verberar contra a Relatividade, hoje, constitui–se um ato de insanidade.
Vociferar contra a Alquimia, por outro lado, ato trevoso que nem sequer
necessita de ousadia. Presentemente, a Alquimia é ainda considerada,
não por todos, mas pelos cegos, como uma farsa antinocional ou
antiintelectual. Mas, pergunta–se: quem condenaria hoje Giordano
Bruno e Galileu? S. João da Cruz (1542–1591), trezentos anos
depois de Santo António, referiu–se à noche
oscura, e contemporaneamente, tem suscitado o interesse
de diversos pensadores como H. Bergson e J. Maritain.
O
que ontem era, muitas vezes, considerado nefelibatismo ou sacrilégio,
brevemente poderá entrar na ordem do dia de interesses variados.
O próprio entendimento da Humanidade do sentido da Hierarquia Celestial
está saindo do domínio exclusivamente teológico para
um plano de compreensão superior, já se podendo sentir (usufruir)
as influências da tríade Netuno, Urano e Plutão, outra
representação para o número TRÊS.
E, assim, que seja lícito
e tolerado contemplar a possibilidade de que esteja reservado à
Humanidade um TEMPO TEOCIENTÍFICO, no qual o ser
humano possa vir a ter domínio controlado e absoluto sobre os binômios
massa–energia e espaço–tempo (realmente uma conexão
quadridimensional), bem como sobre a tríade ENXOFRE–MERCÚRIO–SAL,
para que possa realizar integralmente na Terra o PARAÍSO
com o qual sempre sonhou. Os segredos da gravitação já
estão quase todos descobertos. A Teoria das Cordas tem oferecido
novidades. Mas, precisamos compreender intestinamente a Lei do Fractal.
Talvez, quem sabe, as chaves
de todos os mistérios e segredos estejam na velha – mas eterna
– LEI DO TRIÂNGULO, no multimilenar conhecimento
MÍSTICO–ALQUÍMICO–TEOSÓFICO–ANTROPOSÓFICO
e na recentemente desocultada expressão einsteiniana E = mc2.
Em outras palvras: A energia produz um aumento na massa porque tem inércia,
ou seja, a energia possui massa. Por isso, uma mola comprimida apresenta
um aumento em sua massa, já que a energia não "desaparece"
na compressão da mola.
As
Fraternidades Iniciáticas Autênticas aguardam. Mas é
necessário haver mérito! Não adiante tão–só
bater na porta... Entretanto, no âmbito da Relatividade, por exemplo,
em temperaturas diferentes, uma mesma quantidade de matéria possuirá
massas diferentes. 1 kg de água a 3 º C e a 93 º C terá
massas diversas. A variação de massa é de 0, 000000000004
kg. Haverá variação de massa no corpo físico
de um ser em projeção psíquica? Qula será
a importância desse Conhecimento?
Talvez, o esforço para
a compreensão–sensação de Deus (ou da Consciência
Cósmica) oportunize ao ser humano a certeza de que contingência
e necessidade só prosperam em sua equivocada dialética (!?),
e de que ambas sejam uma só e a mesma coisa. O Universo é;
não foi ou esteve, nem será ou estará. O que hoje
se apresenta aparentemente como contingente, o faz apenas na forma, não
na essência, e o que determina a variação das coisas
é apenas o teor vibratório de cada coisa em si e a Lei da
Entropia. A física reconhece presentemente que o Universo é
homogêneo e isótropo, e as leis físicas hoje conhecidas
parecem servi–lo em todos os seus quadrantes, desde que sejam semelhantes.
Imaginar manifestações entrópicas no Plano
da Luz Eterna é impensável. Este é mais
um argumento em favor da UNIDADE, pois entropia
e neguentropia não se anulam. O que tende à entropia hoje,
amanhã poderá se neguentrópico, e depois de amanhã
certamente será. Ainda que se possa argüir que a gravidade
não é a mesma em todos os pontos, e que, por exemplo, os
buracos negros contrariem todo e qualquer sentido de preservação,
TUDO NO UNIVERSO FUNCIONA HARMONICAMENTE. Não
existe fortuitidade no(s) universo(s); ainda que não esteja lá
muito correta a afirmação seguinte, fortuita é nossa
ignorância das Leis Universais. O Universo é como o próprio
corpo humano no qual cada órgão tem uma função.
E nem pelo fato de os olhos servirem como veículo para o sentido
da visão e os ouvidos para a audição, este mesmo
corpo, por isso, seja desarmônico ou desequilibrado. Assim, por
exemplo, o ouvido esquerdo, o olho esquerdo e a narina esquerda equilibram–se
harmoniosamente com o ouvido direito, o olho direito e a narina direita,
e o fiel deste esotérico equilíbrio é a boca. E novamente
o 7 se faz presente. Por outro lado, se alguma coisa
entra no corpo, algo é anabolizado e o que sobra é catabolizado.
Todo o(s) Universo(s) funciona(m) assim. O que não presta é
reciclado, sem, todavia, haver perda ou diminuição do Todo
Cósmico ou da Essência que O suporta. Os cientistas haverão
de, muito brevemente, compatibilizar as leis físicas, e reduzi–las
sucessivamente. Planck e Einstein – Teoria Quântica e Relatividade
– serão entendidos como uma coisa só. Aliás,
o Princípio de Analogia, que será examinado adiante, baseou–se
nessas duas Teorias. O que está faltando é a aplicação
consciente da LEI DO TRIÂNGULO a todas as questões
que estimulam e desafiam a pesquisa humana. E a própria Teoria
Atômica acabará por ser reduzida, conforme já se previu,
a duas partículas: uma positiva e outra negativa, de tal sorte
que a diferenciação estará apenas no número
de vibrações por unidade de tempo. Repetir nunca é
demais.
E um dia (quem poderá
dizer qual?) a ciência compreenderá que 144
(cento e quarenta e quatro) é o número
de elementos químicos existentes no Universo: (7 + 5) x 12 = 144.
Em outros termos: 122 = 144. E o elemento,
cujo número atômico é 144, poderá estar localizado
(considerando–se a Tabela Periódica atual) no grupo II B
junto com o zinco, o cádmio, o mercúrio e o elemento de
número atômico 112 (Unúmbio, Uub). Parece que o elemento
mais recentemente descoberto, smj, é o Ununóctio, Uuo [descoberto
em 1999; número atômico Z = 118; distribuição
eletrônica por níveis 2)8)18)32)32)18)8)]. Há, todavia,
um ponto de interrogação: será que as condições
médias de temperatura e de pressão deste Planeta permitirão
que se descubram e/ou se sintetizem todos os elementos? E se forem todos
artificialmente sintetizados, quais serão suas vidas–médias
e suas meias–vidas? E ainda: quais serão suas utilidades
e suas aplicações? É preciso esperar, pesquisar e
orar! Entretanto, os cientistas que pesquisam levando em consideração
os multisseculares Princípios Rosacruzes estão cada vez
mais convencidos de que, em a Natureza, existem 144 (cento e quarenta
e quatro) átomos distintos. Isto significa que há 144 números
atômicos diferentes, ou seja, átomos que podem, no limite,
possuir 144 prótons e 144 elétrons. Este conhecimento está,
minimamente, relacionado com o ciclo (completo) encarnação–desencarnação–reencarnação
e com o número de oitavas existentes no Teclado Cósmico.
Por outro lado, até a presente data, para a ciência contemporânea,
apenas 92 (noventa e dois) elementos são considerados como naturais.
Todos os outros foram obtidos artificialmente em laboratório, com
meias–vidas, em geral, da ordem de frações do segundo.
Uma pergunta se impõe: E os outros 52 (144 – 92) elementos
universais? Quando se disse um pouco mais acima que o elemento cujo número
atômico é 144 poderá estar localizado (considerando–se
a Tabela Periódica atual) no grupo II B junto com o zinco, o cádmio,
o mercúrio e o elemento de número atômico 112 (Unúmbio,
Uub), pode–se pensar, alternativamente, na possibilidade de este
elemento se localizar à direita da Tabela Periódica dos
Elementos, junto com o Ununóctio, que possui Z = 118, isto é,
no grupo dos gases nobres (grupo 18). Elementos de um mesmo grupo possuem
propriedades físicas e químicas semelhantes. Outra pergunta
se impõe: Será possível nesta 5ª Raça
Raiz desta 4ª Ronda que esses outros elementos naturais possam se
manifestar? É preciso não esquecer de que, por exemplo,
os raios cósmicos não têm, ainda, da parte da ciência:
(a) uma definição exata de sua fonte; (b) a precisa influência
que exercem sobre minérios, minerais, vegetais, animais e seres
humanos; (c) a delimitação irretocável de sua natureza
eletrônica. A energia dos raios cósmicos oscila, aproximadamente,
entre 106 eV e 1020
eV; quanto menor é a energia deste tipo de radiação
maior é a freqüência com que esta atinge a Terra. Os
telescópios atuais, ainda que bastante precisos na determinação
das características dos raios cósmicos que conseguem detetar,
cobrem uma modesta parte do espectro de energia do Teclado Cósmico.
Por isso, só conseguem perceber raios cósmicos de baixa
energia. Um detetor com 1 m2 permite observar
cerca de um único raio cósmico de 1012
eV/s. (1 eV corresponde à energia que uma carga de 1 C adquire
quando é submetida a uma diferença de potencial de 1 V.
No Sistema Internacional 1 eV = 1,6 x 10–19
J); e (d) a compreensão físico–metafísica que
desempenham no espaço sideral. Os Rosacruzes
sabem que a natureza exata dos raios cósmicos transcende
a possibilidade de serem compreendidos pelas leis da física contemporânea,
e que é no nível das oitavas em que se manifestam que é
possível ao ente cruzar a fronteira da subconsciência (ou
consciência de si e do mundo objetivo) para o plano da CONSCIÊNCIA
CONSCIENTE DA ATUALIDADE UNIVERSAL. Isto, entretanto, não
significa que jamais a física e as ciências a ela correlatas
não possam, um dia, alcançar uma compreensão concertada
das dificuldades que hodiernamente ainda não foram superadas. Muito
pelo contrário. Todas as Fraternidades Iniciáticas esperam
por esse dia, no qual todos os teologismos acachapantes e autoritários
serão substituídos por um tipo de Ateísmo
Místico.
(Passe
o mouse sobre o átomo)
Pode–se, em seqüência,
ainda acrescentar que, ao se construir um triângulo isósceles
de tal sorte que a altura seja igual ao raio de um círculo, e cujo
perímetro equivalha a duas vezes o perímetro da circunferência
desse círculo, o ângulo interno maior do triângulo
mede 144 graus, ou seja:
Sabendo–se que cos 18º
= 0, 951 e que cos 72º = 0, 309, as seguintes relações
podem ser inferidas:
r = a cos 72
b = a cos 18
2 a + 2 b = 2.2
r
a + b = 2
r
a2 = b2
+ r2
A PORTA dos
TEMPLOS INICIÁTICOS antigos, quando possuía
sobre seu marco retangular um frontão triangular, cujo ângulo
superior é igual a 144º, expressa a Tri–Unidade, vale
dizer, Unidade na Trindade. A relação aproximada entre os
lados desse frontão é: a = 3, 236, b = 3,077, c = 6, 154,
e r = 1, 000. Esta relação pode ser obtida com o concurso
da geometria e da trigonometria.
CASTELO DE TANAY
(O ROSACRUZ, Agosto, 1978, p. 123)
Observar
o frontão triangular deste Castelo do século XI,
construído antes da Primeira Cruzada.
O JARDIM DE GETSÊMANE
(O ROSACRUZ, Agosto, 1979, p. 123)
Este jardim está localizado no sopé do Monte das Oliveiras
e é reputado como o refúgio de Jesus e seus discípulos.
Observar o frontão triangular da construção.
Observa–se, por outro
lado, que os dois outros ângulos são iguais (já que
o triângulo é isósceles), e valem 18º cada um,
cuja soma é igual a 36º. Algumas
observações adicionais podem ser implementadas: a) os ângulos
(principais, secundários, associados, complementares, suplementares
e replementares) que aparecem nessa figura geométrica são:
342º, 216º, 162º, 144º, 126º, 108º, 90º,
72º, 36º e 18º; b) 18 representa a Lua, cuja constante
planetária é 369. Observa–se que
a adição deste número é igual a 18 e a redução
equivale a 9. Se se multiplica 18 por 72 obtém–se 1296, cifra
da frase RUaH KaDIM HaRIShITh [(200 + 6 + 8) + (100 + 4 + 10
+ 40) + (8 + 200 + 10 + 300 + 10 + 400)] – vento oriental penetrante,
que procede da origem. 18 ainda pode ser entendido como [(3 x 3).2].
Também está associado à palavra JaI (8 +
10), que significa vida –› seguir vivendo;
c) 36 = [(23 + 33)
+ 1], ou seja, 36 equivale à incorporação de 1 (um)
à cifra 35 (trinta e cinco); d) 36 são os decanatos zodiacais
(3 x 12); e) 36 são, segundo os Vedas, o número de Tattvas;
f) 36 são os justos que se encontram em cada geração
– 36 Tzadikim (pilares de cada geração);
g) o triângulo isósceles do frontão é formado
por dois triângulos retângulos cujos ângulos são:
90º, 72º e 18º; h) 90 está associado à palavra
água – MaIM (40 + 10 + 40) – que possui as
mesmas cifras para os Valores Externo e Oculto, desse modo expressando
uma dualidade em todos os níveis. As
águas por cima são masculinas, e as águas por baixo
são femininas (Gênese I, 1–9); i) 72 está
vinculado aos 72 nomes divinos, oriundos de IEVE (10 + 15 + 21
+ 26). Também está associado à palavra HeSeD
(8 + 60 + 4), graça ou bondade;
j) 108 pode ser entendido como 2 x 54, 3 x 36, 4 x 27, 6 x 18 ou 9 x 12.
Está associado aos ciclos de atividade e de inatividade das Fraternidades
Iniciáticas (108 anos); l) 126 está associado à beleza
da palavra hebraica IaFO. O Valor Externo de IaFO é
96 (10 + 80 + 6) e seu Valor Athbash é 126 (40 + 6 + 80).
Ao se somarem estes dois valores encontra–se 222 (96 + 126), conceito
que também expressa a dualidade em todos os níveis;
m) 1, 6 e 2 são os algarismos associados à palavra AUR,
cujo valor é 207 (1 + 6 + 200), que representa a LUZ
do ILIMITADO. 207 é também o valor das
palavras AIN SOPh,
ou seja, [(1 + 10 + 50) + (60 + 6 + 80)]. Com a cifra 207 podem–se
construir as palavras Torrente, Claridade e Secreto, vale dizer, GDR
(3 + 4 + 200), BHR (2 + 5 + 200) e RZ (200 + 7). A
secreta torrente de claridade no seio do Ilimitado. Os algarismos
1, 6 e 2 também aparecem na palavra AUB (serpente), simbólica
de força ou de energia. Caduceu.
Esotericamente, o bastão do caduceu representa o Eixo
do Mundo. As duas Serpentes simbolizam a energia de Kundalini que permanece
latentemente adormecida e comprimida como uma mola na base da coluna vertebral.
O calor que conforta...; n) 216
é o dobro de 108 ou o cubo de 6. Representa o ciclo completo (atividade
versus inatividade) das Ordens Iniciáticas Autênticas.
Do nascimento ao novo nascimento de uma Loja 216 anos devem ser cumpridos;
o) 342 é a Temura terciária de 432, que representa,
segundo as antigas cronologias caldéia e hindu, a cifra–unidade
dos ciclos cósmicos. Ao se dividir 342 por 9, obtém–se
38, correspondente ao número de palavras do relato da criação
referente ao 'Segundo Dia'. O 'Quinto Dia' da criação
contém 57 palavras. E assim, a relação entre ambos
é de 2 : 3, pois 38 = 2 x 19 e 57 = 3 x 19. 19
está associado à palavra HaVaH (8 + 6 + 5) –
a mãe da vida – ou seja, segundo Friedrich Weinreb, é
um conceito típico do Absoluto: 19 = 1 + 9 = 10 = 1. Unidade. DEZENOVE
PALAVRAS (Por favor, clique em DEZENOVE PALAVRAS. A Ilustre Mística
que aparece na animação é Mestre
Apis, Digna Fundadora da Ordem
de Maat. A proposta reflexiva das DEZENOVE PALAVRAS é de sua
inspiração). Há, finalmente, ainda a considerar
o Mar Vermelho (IaM SUF) – o mar da fronteira entre a matéria
e AQUILO que está mais além. O Valor Athbash
para IaM SUF é: 144 (40 + 10 + 8 + 80 + 6). Alquimicamente,
o Mar Vermelho é um nome codificado para a água mercurial
divina e para o seu poder de tingir. 144 também é igual
a 48 + 96. Cabe acrescentar que todos os ângulos mencionados são,
por adição, obviamente, iguais a NOVE.
Outro ponto interessante para
reflexão são as palavras obtidas de ADM pela operação
de Temura Primária (palavra derivada equivalente em valor
absoluto), ou seja, por exemplo, QDM, AMaTh, IMM,
AThMa:
A
– 1 = 1 |
Q –100
= 1 |
A –
1 = 1 |
I –
10 = 1 |
A –
1000 = 1 |
D –
4 = 4 |
D –
4 = 4 |
M –
40 = 4 |
M –
40 = 4 |
Th –
400 = 4 |
M –
40 = 4 |
M –
40 = 4 |
Th –
400 = 4 |
M –
40 = 4 |
M –
40 = 4 |
Por último, que mistério
se esconde no produto 6 x 24 = 144?
Outro ponto que merece atenção
especial é aquele que se refere à Mecânica Ondulatória
– que teve sua origem no Princípio de Analogia proposto por
Louis Victor de Broglie (1892–1987). Esse físico francês
e contemporâneo de Werner Heisenberg (1901–1976) e Erwin Schrödinger
(1887–1961) postulou que o elétron (e qualquer partícula
material) pode apresentar o mesmo dualismo que a radiação,
de tal sorte que a Constante de Planck é o quantum de
ação que permite passar das magnitudes corpusculares (energia
e impulso) às ondulatórias (freqüência e comprimento
de onda). Em termos mais simples: a uma partícula em movimento
está associada uma onda, cujo comprimento é dado por =
h.(m.v)–1, expressão na qual
é o comprimento
de onda, h é a Constante de Planck, m é a massa relativista
do elétron e v é a sua velocidade. Assim, o comprimento
de onda de um elétron que tem uma energia de 100 eV é de
1, 23 x 10–8 cm, ou seja,
1,23 Å. Se se ousar(!) aplicar este conceito para uma ínfima
parcela da Consciência Cósmica (MENTE),
observar–se–á, de pronto, que seu comprimento de onda
associado é ilimitado, ou melhor, tende para o não–limitado.
Não estará aqui outra chave esotérica para explicação
da Unidade e para a possibilidade de comunhão de todos os
seres entre si e com a própria Consciência Cósmica?
O próprio VERBUM não será
ele mesmo Ilimitado, de alcance ilimitado no tempo e no espaço,
que só existem como percepções da consciência
objetiva do ser (realidade)? A Lei do Triângulo – o ternário
ímpar
– só se manifesta verdadeira e profundamente no quaternário,
penetrando, desse modo, o sensível, e se tornando inteligível,
como realidade temporal e espacial. É este o devaneio da encarnação
e da desencarnação (quando mantida meritocrática
e conscientemente), que só será esgotado (?) quando da absorção
assintótica no UM PRIMORDIAL –
sem perda da individualidade – ainda que tudo isto possa parecer
paradoxal. Em outro sentido a Lei da Encarnação tem caráter
místico e propulsor. É um ato volitivo e amoroso.
Lei
da Assíntota (Passe o mouse sobre a Figura)
Werner Heisenberg, seguindo
os passos de Louis de Broglie, propôs que a incerteza x
na medida da coordenada de uma partícula e a incerteza Px
na medida simultânea de sua quantidade de movimento estão
relacionadas pela expressão:
x.Px
h,
na
qual h é a Constante de Planck. Em outros termos, não
se pode, com precisão, determinar, simultaneamente, a posição
e a velocidade de um elétron.
Isto se deve ao fato singular de que a onda associada a qualquer corpúsculo
apresenta amplitudes diferentes ao longo de seu percurso. Assim, com a
percepção irrefletida e equivocada da descontinuidade do
universo atômico trazida pela nova física, tornou–se
impossível, teórica e fisicamente, determinar a posição
e o impulso, ou seja, a inter–relação tempo–energia
simultânea e exatamente de um elétron. A Constante de Planck
(h), como acuradamente percebeu Michael J. Kell, revela um aumento
universal na escala de medida da natureza, que apesar de muito
pequena, não é infinitesimal, nem pode ser desprezada
(h = 6, 62 x 10–27
erg.s). Nada no(s) Universo(s) é insignificante. Um mau pensamento
desarmoniza o Universo inteiro. Que dirá uma guerra!
Por outro lado, para efeito
dialético e especulativo, pode–se admitir que D’US
– o Absoluto – seja contínuo. Mas a continuidade do
Ser Total revela–se descontínua em toda Natureza e na Criação
(2–200). Em circunstâncias especiais, todavia, as manifestações
psíquicas do ser podem assumir, em termos,
natureza contínua, não explicáveis e ainda não
compatíveis, portanto, com os métodos hodiernos de avaliação
física. Na experiência mística, a noção
de individualidade tende a desaparecer, dando lugar a uma sensação
incipiente de ubiqüidade relativa e temporária. Um certo perigo,
é obrigatório ressaltar–se, ronda esta sensação
de onipresença relativa. Desgraçadamente, não se
pode omitir este fato, alguns bobocas utilizaram (e continuam a utilizar)
mal os frutos desta experiência e a presumida
sabedoria dela colhida. Retardaram sua própria reintegração
e impuseram a alguns (ou a muitos) desavisados e distraídos limites
às suas próprias conquistas cósmicas. Não
é o caso aqui, nem agora, de se fazer uma análise minuciosa
de como ou porque esses fatos isolados se cristalizam, nem porque não
são cosmicamente coibidos. Faz–se o registro e, mais uma
vez, traz–se à lembrança as categorias universais
de liberdade, de livre–arbítrio e de causalidade. Afortunados
os que não resvalam para os desvãos de fantasias pirotécnico–esotérico–religiosas,
e buscam — tão–somente no santuário
sagrado de seu coração — a realização
espiritual e mística a todos disponível. A LLUZ
só poderá ser alcançada dentro; jamais fora. Como
se disse, esta é a SENDA
CARDÍACA MARTINISTA, mas é também a
SENDA à qual aspiram trilhar todos os místicos
sinceros de todas as Fraternidades. Mas, o fato é que o tempo,
na experiência mística, passa a ser o agora,
não havendo nenhuma realização de temporalidade.
Esse agora pode ser (e realmente é) limitado,
mas, ainda assim, é o agora possível para
o místico sincero. Em tal estado (oitava) de consciência,
a projeção é sentida (percebida) em todas as permutações
e ramificações a ela inerentes. E, ainda que o fenômeno
místico se passe em um nível transnoético, é
ele decodificado nos correspondentes níveis da razão filosófica
ou do entendimento científico. Esta é a chave principal
de todo este processo ainda desconhecido fora dos portões das
Escolas de Misticismo. Muito proximamente, eu desejo,
a ciência comprovará este fato em toda a extensão
das afirmações aqui proferidas. Entretanto, mâyâ
sempre estará presente nas humanas conquistas. Aquele que pressupuser(ôs)
que conhece(u) a VERDADE, deixa(ou)–se iludir por
suas próprias experiências e realizações inacabadas
e imperfeitas.
A continuidade da experiência
mística contrapondo–se à descontinuidade ilusória
do Universo – esta distinção – tem ocasionado
fora do âmbito esotérico–iniciático toda a sorte
de preconceitos, de crendices e de equívocos. O ser sendo uno com
a Consciência Cósmica, na sua dualidade de expressão,
responde fisicamente às leis universais, assumindo descontinuamente
sensações na consciência objetiva. E assim, no Plano
Físico (Objetivo), tempo e consciência são inseparáveis.
Mas, em oitavas superlativamente elevadas do Teclado Cósmico, o
ser percebe, sente e realiza a experiência incipiente da UNIDADE
de maneira una e tendente à continuidade, e, na esfera da ATUALIDADE
MÍSTICA o produto x.Px
–› zero (tende para zero). O espaço
(campo) de atuação da consciência contemplativa na
AURORA DE SUA ILUMINAÇÃO (como ensinou,
religiosamente, António de Lisboa) é, iniciaticamente, o
próprio Cósmico, a própria Consciência Universal
(isto é equivalente a dizer que a onda cósmica do místico
em estado extático, simbólica e alegoricamente, se transmuta
temporariamente de prata em ouro). Tudo
isto se passa em freqüências vibratórias da ordem de
zilhões de pulsos por segundo (s–1).
Daí a óbvia necessidade de um organismo físico apropriado
e regenerado para decodificar adequadamente em um aparelho
biológico composto de partículas aparentemente descontínuas,
manifestações psíquicas – superiores ao próprio
estado vibratório do ser – de natureza perene e tendente
à continuidade, e, como se disse, de altíssimo teor vibratório.
Continuidade
(perene)
Crescente
|
Descontinuidade
(ilusória) Crescente |
|
|
Finalmente, não se poderia
deixar de fazer uma rápida referência ao fato de que Erwin
Schrödinger (1887–1961) reformulou o entendimento sobre o comportamento
espacial das ondas de Louis de Broglie. As órbitas de Bohr–Sommerfeld
(Niels Bohr, 1885–1962 e Arnold Sommerfeld, 1868–1951) são
entendidas presentemente como orbitais (s, p, d, f),
e a probabilidade de se encontrar um elétron em torno de um núcleo,
é semelhante à de se encontrar uma consciência em
estado místico (extático) no seio da Consciência Cósmica,
isto é, tendente para 100 % (cem por cento), ou seja, a soma de
todas as probabilidades desse êxtase em todo o Universo deve tender
assintoticamente para a Unidade. Tanto em física
atômica (quanto em misticismo) isto corresponde a uma Condição
de Normalização. Interpretando a função
de onda para um átomo de hidrogênio, tem–se
P
= []2dV,
na
qual P é a probabilidade de se encontrar um elétron em um
átomo de hidrogênio de volume dV (volume da camada
esférica de raio r e largura dr compreendido entre r e
r + dr), e a função
de onda unidimensional que deve ser unívoca e contínua para
fornecer soluções com significado físico. Mas dV
= 4r2dr,
logo P = []2.4r2dr.
No caso da experiência mística, dV pode ser entendido como
a faixa vibratória limitada da mente projetada no Universo Ilimitado.
O orbital que possivelmente represente este estado é o s
– esférico.
A Mecânica Ondulatória, ainda que matematicamente complexa,
reduziu o conhecimento global da física atômica em determinar
a probabilidade de se encontrar uma partícula em um ponto concreto
em um instante determinado. Misticamente, a concretude da unicidade
do ser com o Ser (ou no Ser) será
(e é) verificada pelo realizado, no instante determinadíssimo
de sua indubitável, incomparável e inesquecível experiência
extático–iniciática da COMUNHÃO CÓSMICA.
Neste mágico acontecimento, a amplitude de onda ()
de seu ser manifesta–se pluridimensionalmente. Esta é
a magia das magias e não existe magia maior do que esta.
Qualquer outra forma de magia é completamente ilusória.
O fato mais exuberante que será posto (está
sendo) à disposição da Humanidade, no
milênio que nasce, será a comprovação inalienável,
de que além da Unidade Cósmica, qualquer micro–abalo
em qualquer ponto do Universo afeta este próprio Universo no seu
todo. Um dos exemplos é a maldita vivissecção. E
a própria descontinuidade será sentida mais como aparente
do que como verdadeira. É, portanto, real (própria
do Plano Terra), não atual (cósmica e neguentrópica).
O homem precisará, entre outros segredos, desvelar antes o mistério
do seu próprio número. E este número é Seiscentos
e Sessenta e Seis. E assim, mais uma vez, rediz–se:
parece ter ficado evidente de que tudo no Universo é energia vibratória,
cada oitava expressando um aspecto, mais ou menos diferenciado, desta
mesma energia. Essa é a singela explicação da multiplicidade
(entrópica) na Unidade, ou da descontinuidade na Unidade do Ser
(negentrópica). Por isso, as transmutações arquímicas
e Alquímicas (tanto operativas quanto transcendentais) são
possíveis, cada uma, parece não haver dúvida, operando
em sua particular esfera vibratória. O que acontece no cadinho
acontece também no ser. Melhor: deve acontecer prioritariamente
no ser. Assim, tanto é possível se modificar o
teor vibratório de um leproso (metal inferior) e transmutá–lo
em prata ou ouro, como é viável se alterar as vibrações
nas quais se passam as humanas manifestações, para, neste
último caso, serem sentidas e apreendidas experiências e
compreensões transnoéticas iluminantes e indutoras de concepções
mais avançadas quanto à percepção do funcionamento
do Teclado Cósmico. Os sons vocálicos (mantras) constituem–se
em auxiliares insubstituíveis nesta fantástica transmutação.
O que saiu(?!) de D’US pode e deve n’Ele
assintoticamente se reintegrar. AUM TAT SAT.
OEAOHOOE.
Desta forma, a barreira do oito deve ser ultrapassada
(desde que a do sete tenha sido vencida), para que o
UM seja relativamente alcançado,
compreendido e realizado. Mas, isso só poderá acontecer
quando a dualidade for compreendida, transmutada e superada, vale dizer,
quando os critérios meramente terrenais forem renunciados em proveito
do Mestre–Deus Interior – que deve ser construído no
processo encarnativo . IEHOUA.
Este é o insubstituível Caminho Para a Deificação
Consciente de ADM (homem de baixo),
com e em ELOHIM (homem de cima intra
Corde), onde tudo é perpetuamente LUZ.
Paz aos seres. Quando oito se reintegrar em UM
pelo alcançamento do nove, pai e filho (ALeF
e TaV) então voltarão a ser UM,
pois o filho, após muito sofrimento e dor, ressuscitará
redimido, puro e imaculado. Paz aos filhos. Neste acontecer, a transitoriedade
e a morte já não prevalecerão sobre o filho, porque
venceu todos os perigos e triunfou gloriosamente. OM... OM...
OM... Mas acima do nove há o DOZE.
A Lei que regula estas especulações é a LEI
DA ASSÍNTOTA. E acima do DOZE há
o Ilimitado... TREZE.
|
Há
ainda que aditar que 48 (quarenta e oito) Leis governam a Terra, enquanto
96 (noventa e seis) regem a Lua. 48 + 96 = 144.
Isso, talvez, explique o fato de a Cosmogênese Teosófica
reconhecer que, no passado, a Lua enviou toda sua energia, vida e
poderes à Terra, tornando–se, desta forma, um astro morto,
no que tange aos seus princípios internos, e no qual quase cessou
sua rotação. Que a Lua é o satélite da
Terra, não há dúvida; entretanto, que ela deu tudo
à Terra – mas que a vampiriza incessantemente – isto
é algo que ainda está circunscrito à esfera iniciática.
O que pode ser dito é que se alguém inadvertidamente dorme
sob a luz (polarizada) de seus raios, perde uma parcela de sua energia
vital. E os quatro ciclos (fases) lunares encerram mistérios e
segredos ainda muito pouco compreendidos. O que é certo e passível
de ser reproduzido, é que, por exemplo, o quarto minguante manifesta
poderes completamente distintos do plenilúnio.
Por
isso, avançando desassombrada e corajosamente em toda essa especulação,
ressalvados e respeitados entendimentos divergentes, tanto o homem quanto
a mulher e tanto o zinco (chumbo ou prata) quanto o ouro, em essência
(ou em espírito), são uma só e a mesma coisa, manifestando–se
em freqüências vibratórias distintas. TUDO É
UM. E o próprio espaço e o próprio tempo
não têm significado cósmico como espaço ou
como tempo. A Relatividade trouxe à luz esse conhecimento, na verdade
DESDE SEMPRE conhecido pelos Iniciados de todas as épocas.
Atlântida! O Sol! Tempo e espaço são realidades criadas
pela mente objetiva do ser, enquanto há consciência dessa
mesma realidade. A unidade cósmica é intemporal e inespacial.
No Plano da Luz Eterna não há prevalência
nem do tempo nem do espaço. Por esse motivo, os Rosacruzes de todos
as épocas sempre perceberam que há uma nítida diferença
entre os vocábulos REALIDADE e ATUALIDADE.
A confusão que sempre se fez entre real e atual, acabou por oportunizar
toda a sorte de mal–entendidos. E daí as inconciliáveis
antinomias com as quais se debatem a Filosofia, a ciência e as religiões.
Muito rapidamente, mas sintetizando todo um conhecimento arcano, entendem
os Rosacruzes que a realidade é a lei e a ordem da consciência,
representando, desta forma, a apreciação individual das
diversas atualidades – ou da atualidade – vale dizer, da vibração
manifesta. A realidade é, portanto, um processo pessoal e produto
da recepção, assimilação e decodificação
das vibrações do teclado vibratório universal. Assim,
a interpretação dada a uma atualidade cósmica é
o resultado último do estado pessoal de harmonia individual, e,
no que concerne à própria evolução (reintegração
como preferem os martinistas), nada pode ser mais impeditivo do que a
fé injustificada ou a razão justificada, pois ambas são
irmãs e originárias das mesmas vertentes: a ignorância
noética e/ou a vaidade dianóica. Assim, antes de tudo, é
preciso transmudar o corpo. Este, o corpo, para melhor servir à
personalidade–alma que o utiliza, deve ser progressivamente purificado
e respeitado; não adulado. Verdades verdadeiras só poderão
ser apreendidas por um corpo são. A própria mente também
deverá ser purgada. MENS
SANA IN CORPORE SANO haverá de apreciar progressiva
e devidamente a Verdade única e imutável. Alterar (maximizar)
o teor vibratório de cada célula do corpo, impõe–se
como condição insubstituível no sentido da apreensão
de novos conhecimentos, novas experiências, novas manifestações
e novo entendimento. Esta é a chave da Alquimia Interna (Transcendental),
que, por assim dizer, permite uma progressiva aproximação
com o Númeno dos fenômenos realizados e
percebidos. Daí a importância da experiência anteriormente
descrita proposta por Raymond Bernard. Daí a importância
da meditação. Daí a importância de ações
baseadas exclusivamente em IMPERATVOS CATAGÓRICOS.
(Examinar o pensamento de Immanuel Kant).
MENS
SANA IN CORPORE SANO
http://www.tusnuevoshorizontes.com/
Vai daí que o ser humano
existe e ainda atua em um mundo iludido pelos seus cinco + dois sentidos
(tato, olfato, paladar, audição, visão + mente e
entendimento) e pelas especulações exclusivamente científicas
e/ou filosóficas, isto porque a mente e o entendimento não
foram adequadamente desenvolvidos. Quando estas compreensões forem
transmutadas experiencialmente, como o foram as Leis da Relatividade,
por exemplo, a Humanidade vivenciará um tipo de paz, que embute
um outro sentido, pois é de outra natureza. Antes não. Paz
não é apenas paz, mas PAZ. E quando a PAZ
PROFUNDA for alcançada e conquistada, o ser compreenderá
que TEMPO é tão–somente a duração
da consciência, e que o ESPAÇO
depende das relações estabelecidas pela consciência
objetiva do ser com as coisas que percebe. TEMPO
e ESPAÇO, então, não serão
valorizados como hoje o são. Ainda que no Universo tudo seja distinto,
nada é separado. Isto também será compreendido. Mas,
a verdadeira certeza de todas estas afirmações não
pode ser demonstrada. Deve ser, sim, provada (experimentada) por cada
um. Não se transferem experiências pessoais. E, aquele que
acredita sem refletir naquilo que ouve ou que lê (como, por exemplo,
o que está escrito neste artigo) está fadado a não
sair do lugar em que sempre esteve, isto é, em lugar nenhum.
Talvez, então, em um
futuro não tão distante, os sonhos de Pitágoras,
Platão, Plotino, Francis Bacon, Leibniz, Saint–Martin, La
Ferrière, Harvey S. Lewis, Ralph M. Lewis, Raymond Bernard, João
XXIII, Kant, Einstein, Vicente Velado, Fulcanelli, Christian Bernard e
de todos aqueles que desinteressada, altruística e amorosamente
ansiaram e anseiam para que a LLUZ
se faça, possam ser efetivados. Talvez, então os sonhos
de Zoroastro, AKHNATON, Buda, Sócrates, Moria, Kut–Hu–Mi
e Jesus sejam realizados para concórdia e paz perpétua entre
todos os seres. E por isso se recorda: UM (o Absoluto)
– TRÊS
(Coroa, Sabedoria,
Inteligência) – SETE
(Misericórdia, Justiça, Beleza, Vitória, Glória,
Fundamento, Reino) – DEZ
(os Dez Sephiroth) – ONZE
(é o número nupcial de que falou Platão. Onze simboliza
o casamento alquímico do Iniciado com o conhecimento. No Tarô,
11 e sua adição teosófica 2 (dualidade) têm
muito a ensinar.) – DOZE
(Direções Oblíquas, Funções e Partes
Principais do Corpo Humano, Signos Zodiacais e Meses Hebraicos) –
VINTE E DOIS (Eu sou o ALeF e o TaV),
que pretende significar o raio e a circunferência da Alma Divina
do Divino Universo AThMa:
[(1000
+ 400 + 40) x 100] = 144.000
TRINTA
E DOIS (Caminhos da Sabedoria ou Poderes da Criação)
– CINQÜENTA
(Portas da Inteligência) – SETENTA e DOIS
(Gênios da KaBaLa) – CENTO e QUARENTA e QUATRO
(Gérmen, Desenvolvimento, Nascimento, Cresci–mento,
Maturidade, Decadência, Morte, Renascimento...) – CENTO
e QUARENTA e QUATRO MIL (eleitos, segundo o Apocalipse).
Mas, TODOS SÃO ELEITOS. Tudo cumpre a Lei da Reintegração
sob a Unidade, que anima tudo, da qual tudo emana e tudo absorve. Tudo
no Universo subsiste pelo e no Absoluto, e a Ele regressa, assim como
são precisos 129.600 (cento e vinte e nove mil e seiscentos) anos
para que os dois grandes eixos da órbita terrestre se reencontrem
no ponto zero do Zodíaco das constelações (25.920
x 5 = 129.600). Esse encontro – como recordou Raymond Bernard –
ocorre na décima primeira conjunção no Zodíaco
das constelações. Nada é aleatório. NADA.
O terceiro milênio d.C.
não passará sem que uma compreensão superior desmonte
e faça ruir velhos preconceitos, falsas ontologias e enganosas
interpretações e aplicações científicas,
que só têm secularmente oferecido à Humanidade desilusão,
incerteza, dor, tristeza, solidão e viuvez. A Humanidade, paralelamente,
já compreendeu também que não pode mais violentar
a Terra e seus ecossistemas sob pena de se auto–extinguir. Várias
espécies foram aniquiladas e muitas se encontram ameaçadas
de extinção devido à ação predatória
ignominiosa de alguns segmentos sovinas, irresponsáveis e criminosos
desta mesma sociedade. Portanto, que se discorde do Pantiteísmo
de Cunha Seixas ou do Existencialismo de Domingos Tarrozo é privilégio
da consciência. Mas que se os alijem e os enterrem é puro
preconceito. Que o luto seja respeitado, mesmo porque ele pode recobrir–se
de preto ou de branco. Positivismos, Criacionismos e razões sensoriais,
sozinhos, só produziram especulações inúteis
em cadeia. E as múltiplas seitas religiosas também só
alimentaram (e continuam a alimentar) a vaidade hipócrita (muitas
vezes inconsciente) de seus aderentes. Mais uma vez se insiste: só
pelo consórcio global do conhecimento estocado é que se
vislumbrarão a libertação e a independência.
E essa libertação e essa independência, no que concerne
à dita espiritualidade de qualquer natureza ou confissão,
são inapelavelmente dependentes também de um triângulo
eqüilateral: amor, compreensão, justiça.
E só pela plena realização dessa TRÍADE
DE OURO poderá cada ser humano apresentar–se no
santuário de sua consciência para postular mais LLUZ,
mais conhecimento e maior reintegração. Enquanto cada um
não se perdoar (compreender) e acusar e julgar seus semelhantes,
não conhecerá nem sentirá o verdadeiro amor cósmico;
e não perceberá o verdadeiro significado do que é
a justiça. É tão–só pelo sentimento
do Amor (solidariedade) que alguns Iluminados (Adeptos, Mestres, Santos
e Avatares) ainda nascem nesta Terra–Escola. Jesus... Kut–Hu–Mi...
Sâr Alden... Sâr Validivar... Max Heindel... Chico Xavier...
Estas encarnações voluntárias são denominadas
na Doutrina Teosófica de Nirmânakâyas –
princípios espirituais que sobrevivem nos homens. Uns, contudo,
já estão no Plano dos Sambogakâyas. Por último
há os Darmakâyas.
O entendimento por parte dos
sábios contemporâneos de que a Alquimia é uma possibilidade
teórica mas materialmente irrealizável, ruirá por
terra como um castelo de cartas. Aliás, Fulcanelli pôs à
disposição de todos a possibilidade de comprovação
da inconsistência dessa teimosia, e H. S. Lewis transmutou, publicamente,
zinco em ouro. E o que é transmutável in vitro
pode acontecer (e acontece) também in vivo. Esta é
a verdadeira e última reestruturação que o Iniciado
consciente persegue, pois nem a glória nem a riqueza deste mundo
o estimulam. O LICOR–COR–DE–ROSA...
O milênio que brota não
se exaurirá sem que a Filosofia, a Alquimia, as várias teodicéias
e a ciência formem um consórcio universal, harmonioso e efetivo
(entenda–se a palavra efetivo no sentido de efetividade, que sintetiza
os conceitos de eficiência e eficácia). A radiação
polarizada da Lua (luz lunar) continuará a ser apreciada e motivo
de inspiração para casais enamorados, mas os teocientistas
do futuro já terão encontrado para ela outra utilidade.
O orvalho não molhará apenas o chapéu do compositor.
E a rosa desabrochará internamente como nunca se viu. O braço
horizontal da cruz encurtará até desaparecer. No sentido
mais profundo desse processo homenageiam–se primeiro Pitágoras,
depois Platão. Redescobrir Pitágoras (KH), no que couber
e puder, é necessário. O espírito – como proclamou
Fulcanelli no século passado – não pode, não
quer e não ficará perpetuamente aprisionado nos laços
de um Positivismo pueril e estéril. As positividades científica,
sociocrática e política comprometeram–se já
no berço que as embalou. Nada pode ser mais terrificante do que
uma ditadura republicana e uma religião da Humanidade (nos moldes
em que foram propostas). Talvez, salvo entendimento mais contundente e
específico, pior só a apocrifia(?) de Os Protocolos
dos Sábios do Sião e o averno católico. Absolutismo,
Liberalismo, Comunismo, Fascismo, Nazismo e Democracia são também
farinhas do mesmo saco. Os autoritarismos e os totalitarismos nasceram
(e nascem) todos da mesma semente. De uma forma ou de outra, todos esses
regimes são facetas de um mesmo diamante negro: a Tirania
Esquerdizante e Obscurantista. (O vocábulo Esquerdizante
deve, neste contexto, ser entendido como tendo conotação
esotérica, não ideológica ou política. Obscurantista
é obscurantista mesmo). O Teocientismo que se
vislumbra incluirá também uma nova ordem nos campos político,
jurídico, educacional, econômico e social. Nada
poderá mudar se a Humanidade continuar a fabricar bombas, ao invés
de flores. Nada mudará sem o concurso absoluto da
Justiça. Nada mudará se as locupletações permanecerem.
NADA mudará se TUDO não
mudar. Talvez uma parte das respostas a todos estes questionamentos possa
ser encontrada veladamente no Arqueômetro de Saint–Yves
d’Alveydre, que ainda não pôde ser integralmente decifrado.
A forma de Governo que se augura
para o milênio que nasce será a Aristocracia Filosófica.
Isto já foi dito antes. Apenas se acompanha a proposta. A Federação
da Paz, de Kant, a Liga das Nações, a Organização
dos Estados Americanos, a Organização das Nações
Unidas, os diversos mercados comuns e a própria ALCA, que se encontra
em gestação, têm se constituído em ensaios para
o estabelecimento de uma organização mundial (estruturada
sob a forma de um CONSELHO ARISTOCRÁTICO INTERNACIONAL),
da qual todos os países serão membros natos, com direito a
voz e voto unitário, e isento da existência de conselhos impugnativos,
como é o caso, hoje, do mal–afamado e inócuo (mas nem
tanto) Conselho de Segurança. Nenhum país terá direito
a veto, e a classificação de informações –
de qualquer teor, natureza ou procedência – será desterrada.
A forma como será estabelecido este CONSELHO ARISTOCRÁTICO
INTERNACIONAL é impossível de ser delineada por simples
palavras. Presume–se que uma conferência mundial, no momento
próprio e no lugar oportuno, examinará as diretivas fundamentais
a serem seguidas pela Humanidade neste novo Ciclo. Ontem já morreu,
mas amanhã ainda está por nascer. Quando acontecer o equilíbrio
entre Pisces e Aquarius o Sol brilhará [1962 +
72(?) + 72(?)]. O fato é que não haverá dissensão
Na composição deste CONSELHO ARISTOCRÁTICO
INTERNACIONAL. Visualiza–se o CONSELHO como
composto de VINTE E DOIS MEMBROS (INICIADOS)
sendo um o Presidente. A Presidência reciclar–se–á
em períodos definidos de tempo, e na falta de um dos VINTE
E DOIS, este será substituído por alguém que
já possa assumir a responsabilidade de tão alta incumbência.
Em cada país haverá delegados deste CONSELHO,
e, este Planeta, nesta fase, funcionará harmonicamente, ainda que
as ascensões individual e coletiva não tenham sido completadas,
ou seja, que MaLKhUTh ainda não tenha sido
ultrapassado. Esta proposta, que foi inspirada na aristocracia platônica,
contempla, sumariamente, apenas em parte, alguns princípios daquele
sistema de governo. Como pensou Raymond Bernard e com quem se concorda,
no plano da evolução planetária [tudo conduz]
à união dos mundos, à união das galáxias...
No LESTE...
Nenhuma teoria ou sistema (teológico,
filosófico, científico, político etc.) poderão
subsistir e proporcionar bons e duradouros frutos, se não se apoiarem
corretamente – como se demonstrou à exaustão –
no UM, no DOIS e no TRÊS.
No Triângulo. Mas o SETE é a chave secreta
que governa o Universo. Por outro lado, se não forem ultrapassados
os limites dos quatro impedimentos mais ardilosos que hoje ainda agrilhoam
a Humanidade, quais sejam, razão científica e razão
filosófica (dianóica e noética) auto–suficientes,
intolerantismo religioso e Positivismo obscurante, o pretensioso saber
continuará a manter conceitos noéticos e noemáticos,
cujos predicados continuarão a produzir ilusões e irracionalidades
ultrajantes e simplórias do tipo: se a = b, b = c e a = c, então
a = b = c ou imagens divinas, iluminadas e fabulosas, entre outras, que
apenas desgovernam e entenebrecem. Em outros termos: deve ficar patente
e registrado que, definitivamente, tanto a ciência quanto as teologias,
já não podem mais fazer tábua rasa, nem dos ocultistas,
nem dos cabalistas. Nem da Alquimia, nem da Tradição. Muito
menos da Iniciação. O mundo não será, no futuro,
comandado por quem possuir mais bombas. Aliás, no futuro, não
haverá bombas. Infelizmente, o 11
de Setembro injustificadamente aconteceu(?), simbolicamente,
também, em parte por causa das bombas. Os sistemas político–econômicos
atuais haverão, obrigatoriamente, de fazer revisões em suas
doutrinas. A Humanidade haverá de compreender que, quando
alguém ganha, é porque alguém perde.
A legalidade (jurisprudência) não poderá, no futuro,
legitimar nem a mais–valia nem o lucro. Lucrar explorando desavergonhadamente
a miséria, a ignorância, a boa–fé, a fragilidade,
as diferenças, as doenças etc. é uma medonha e indébita
usurpação e é, outrossim, um repulsivo crime de lesa–Humanidade.
As compensações para esses crimes serão dolorosíssimas.
Paz e LLUZ para os ignorantes.
Só a dúvida
metódica cartesiana e a epoquê husserliana
mal–compreendidas, mal–adaptadas e mal–usadas é
que poderão continuar a justificar o injustificável, e,
particularmente, no caso da multissecular antinomia fé versus
razão conciliar o inconciliável. Na verdade, esse tipo de
conciliação (orquestrada em determinadas consciências)
é um jogo dialético perverso e perigoso, no qual se misturam
fantasmagoricamente ilusão, fé, razão discursiva
e razão filosófica. Esse é o perigo de um fideísmo
racional ou de uma razão fideísta (ao fim e ao cabo ambas
as situações se equivalem), que não poderão
ser implodidos, a menos que aconteça volitivamente no santuário
interior – portanto sagrado – de cada consciência a
experiência pessoal e irredutível da Comunhão Cósmica.
Esse é o caso também dos múltiplos modelos econômicos
e políticos, que só favorecem as locupletações
de pequenos grupos em detrimento da imensa maioria dos seres humanos.
Pela ILLUMINAÇÃO,
o realizado aprenderá a não permitir que a razão
se sobreponha à fé, nem que esta escravize aquela, ou ainda,
que ambas conspirem para iludir a consciência iluminada. E assim,
ou se extirpa a fé e se ultrapassa a própria
razão, ou a uma ou a outra dependente se fica.
Heresia filosófica? Heresia
científica? Heresia teológica? Não. Certeza irrefragável
de que a LLUZ jamais
poderá se manifestar, se circunscrita aos limites de qualquer teodicéia
particular, se adstrita aos limites de qualquer tipo de razão.
Uma e outra acabam sempre por estrangular a atualidade universal para
que as realidades (individuais e coletivas) prevaleçam, como sempre,
turibuladas, festejadas e exaltadas. Justificar uma pela outra ou vice–versa,
acaba, na maior parte das vezes, promovendo paroxismos filosóficos
ou teológicos, e reduzindo o pensamento a algo semelhante a uma
quarta–doença com insuperáveis peculiaridades autofágicas.
Todos esses equívocos só prosperam em função
da incompetência humana para compreender as abstrações
metafísicas, consolando–se com ilusões de ordem teológica
e ruminando prevaricações racionais, que utiliza para suas
respectivas formulações pontos secundários e questões
colaterais, na maior parte das vezes equivocados, fraudulentos e toleradamente
distorcidos. Pergunta: como surgem as democracias? Resposta: por degeneração
despótica das ditaduras. Pergunta: como surgem as ditaduras? Resposta:
por degradação anárquica das democracias. Pergunta:
como surgem as religiões? Resposta: pela normal obsolescência
de antigas religiões. Entretanto, alguns governantes (REIS–ADEPTOS)
foram, no passado, cosmicamente iluminados, desempenhando suas missões
políticas da forma mais ilibada. Alguns desses foram: Osíris,
Menés, Quéops, Ramsés, o Grande (Antigo Egito) e
AKHNATON (Antigo Egito), Rainha Ana (Inglaterra), Luís XVI (França),
Frederico, o Grande (Prússia), Imperatriz Catarina (Rússia),
Rei Carlos III (Espanha) e Imperador Francisco José II (Áustria).
Em um passado mais remoto todos os reis eram INICIADOS
e HIEROFANTES. Na contemporaneidade, a Humanidade perdeu
esse privilégio. Temporariamente. Mas a ARISTOCRACIA FILOSÓFICA
reviverá.
|
http://www.uclm.es
Em Hamlet,
Ato I, Shakespeare (1564–1616) ensinou: There are more things
in heaven and earth, Horatio,/Than are dreamt of in your philosophy.
(Há mais coisas no céu e na terra, Horácio,/do que
sonhou em sua filosofia). Montherlant (1896–1972) em Cadernos
revelou: La religion est la maladie honteuse de l’humanité;
la politique en est le cancer. (A religião é a doença
vergonhosa da Humanidade; a política é o seu câncer).
Em Pantagruel II, Rabelais (1490?–1553) deixou gravado:
Science sans conscience n’est que ruine de l’âme.
(Ciência sem consciência não passa de ruína
da alma). Já Tolstoi (1829–1910) nas Confissões
lamentou: A ciência, que deveria ter por fim o bem da Humanidade,
infelizmente concorre na obra de destruição, e inventa constantemente
novos meios de matar o maior número de homens no tempo mais curto.
Diderot (1713–1784) em momento de rara inspiração,
escreveu nos Acréscimos aos Pensamentos Filosóficos:
Si ma raizon vient d’en haut, c’est la voix du ciel que
mi parle par elle; il faut que je l’écoute. (Se minha
razão vem do Alto, é a voz do Céu que me fala por
ela; é preciso que eu a escute). E, por último, uma reflexão
do Marquês de Maricá (1773–1848) em suas Máximas:
A razão é escrava quando a fé e a autoridade
são senhoras.
Depois dessas reflexões,
contrariando o senso linear acomodado e contraditando o incontestemente
aceito, sob um ângulo ou um prisma que certamente poderá
ser acusado de herético pelos racionalistas coléricos de
sempre, todavia amplamente justificado (a meu juízo) pela aparente
e inaudita metafísica que sustentou esta pesquisa, pensa–se
com a mais firme convicção, que se equivalem e são
interdependentes o Ser, a Manifestação
e a Harmonia de Cunha Seixas, o Conticínio, a
Meia–Noite e a Aurora de António de Lisboa
(equivalente à Tristeza, à Solidão
e à Tranqüilidade), as Idades do Pai, do
Filho e do Espírito de Joaquim de Fiore, o Homogêneo
e o Heterogêneo bruninos e a Alegria, a Dor
e a Graça leonardinas. Tudo está associado porque
tudo é UNIDADE. Presente do passado; presente
do presente; presente do futuro. Santo Agostinho foi longe neste
entendimento! Nesse sentido, KeTheR e MaLKhUTh
também são um. 2–200–1. E há só
um Deus! INTRACÓSMICO!
Do um ao quatro, de Melquisedeque
a Jesus, de Tales a Habermas, da funda à fissão nuclear, a
Humanidade sorriu e chorou, amou e odiou, perdoou e condenou, nasceu e morreu
tantas vezes, que o tempo da desarmonia, do subir e do descer e do levantar
e do cair está, simbolicamente, a se exaurir. Em uma trajetória
(superficialmente) evolutiva a Humanidade passou, paulatinamente, da caça
e da pesca para a preocupação com a empregabilidade, desenvolvendo,
erraticamente, os estágios relativos à agricultura, à
indústria, à informática, e à qualidade, cuja
ênfase, hoje, está ancorada nos conceitos (perversos)
que orquestram a qualidade total. Essa aparente evolução,
aparente porque é errática e hegemonicamente egoísta,
deu como subprodutos básicos miséria,
fome, subemprego
e desemprego, aumentando, assustadoramente, a massa de excluídos,
inclusive nos países do chamado Primeiro Mundo. Isso as sociedades
estão timidamente repudiando, e não querem aceitar mais. Entretanto,
ainda não encontraram o caminho concertado para solucionar estas
questões e, infelizmente, não encontrarão nos modelos
políticos e econômicos vigentes. As diferenças
sociais jamais poderão ser sanadas se, por exemplo, o maior salário
pago a um trabalhador for cem, duzentas ou trezentas vezes maior que o menor.
Ou mais. As diferenças sociais jamais serão
resolvidas, se alguém pode se locomover de avião, e descalço
e à pé anda seu irmão. As diferenças sociais
jamais serão eliminadas, se um come e seu irmão passa fome,
se muitos têm aonde morar, e outros tantos são pobres sem–teto
(na verdade sem-picas), se uma minoria privilegiada
pode ser consultada por especialistas renomados, e a maioria morre nos corredores
dos hospitais públicos (isto se consegue alcançar uma casa
de saúde ainda com um pequeno alento de vida), se uma
determinada classe tem acesso a tudo (ou quase tudo),
e a quase totalidade pouco (ou nada) pode acessar. Só o TEOCIENTIFICISMO
poderá por cobro às chagas que torturam o corpo e a mente
dos seres humanos. Ainda que possa parecer utópico as mudanças
já começaram. Os irmãos da África – berço
da Humanidade – não podem continuar esquecidos. Ou será
que o chamado Primeiro Mundo quer vê–los morrer à míngua
e de AIDS? Será
que a meta política do Estado de Israel, com apoio dos Estados Unidos,
é dizimar os palestinos? Será que o Mestre Jesus dos Protestantes
é diferente do dos Católicos? No que pretendem os aliados
coalizados, mas comandados pelos EUA alucinados, transformar Bagdad? Até
quando os cidadãos nortistas e nordestinos continuarão a ser
espoliados pelas elites brasileiras? Pretendem fazer Cuba desaparecer do
Globo? Vão massacrar o Afeganistão até quando? Até
quando o Fundo Monetário Internacional continuará a destruir
as economias dos países emergentes? E o Tibet?
Quando os chineses vão dar o fora de lá? Eu, particularmente,
tenho certeza de que em breve. O TEOCIENTISMO e a Aristocracia
se imporão, não como via salvífica – porque seria
apenas mais uma – mas simplesmente porque essa mesma Humanidade está
saturada de tanta bobagem e concluindo que as teodicéias disponíveis,
as correntes filosóficas existentes e as proposituras políticas,
econômicas e científicas estabelecidas têm–se mostrado
insuficientes, limitadas e inconsistentes, para proporcionar e sustentar
o excelso bem do qual sempre almejou desfrutar e partilhar.
E quando se fez referência a uma certa fome de Deus, o que há,
mesmo, é uma genética, indefinida, metafísica, inconsciente
e saudosa fome e sede de VERDADE. E por ser tão
valiosa jamais poderá surdir de fora, de uma simples reflexão
noético–noemática. Por outro lado, como disse G. B.
Shaw (1856–1950) em Annajanska: Todas as grandes verdades
começam como blasfêmias. Assim, a busca da verdade do
lado de fora virá sempre maquilada e o conhecimento derivado será
parcial, frustro ou falso. Por isso também, as pérolas entregues
à Humanidade sempre foram apresentadas em parábolas, tropologias
e símbolos. É dentro que o ser encontrará a LLUZ.
Daí, como já foi afirmado, a Senda Cardíaca do Martinismo.
Daí a contemplação dos antigos. Daí a meditação
dos Rosacruzes. Daí porque, também, a OBRA
não poder ser integralmente ensinada. E para que a PAZ
seja alcançada a VERDADE (relativa) deve ser primeiro
conhecida. A VERDADE é, em derradeiro grau, uma
instância pessoal da consciência que não pode ser adquirida
da experiência de outrem. Só na introspecção
contemplativa e pela introspecção contemplativa a incipiente
percepção numênica poderá ser alcançada.
Por
último, recordando uma frase atribuída a Aristóteles
(384–322 a.C.) concluir–se–á definitivamente
esta pesquisa: Platão é meu amigo, mas ainda mais minha
amiga é a Verdade. E o limitado auxílio que um Iluminado
poderá prestar a um irmão (e a todos os irmãos) será
sempre metafórico, simbólico ou alegórico. Assim,
fizeram os Mestres de todos os tempos. Aqueles que tiveram ouvidos para
ouvir e olhos para enxergar, ouviram, enxergaram e se puseram em Caminho.
A verdade aqui aludida é possibilidade. É, transnoeticamente,
a possibilidade, melhor, a certeza de que é possível se
alcançar um grau progressivo de conhecimento transnoético.
Essa é a VERDADE aqui acreditada e desenhada.
Entretanto, apesar de ser uma, imutável e insubstituível,
a percepção da VERDADE, que é imperdível,
só se dará por etapas de forma exclusivamente pessoal. A
entrada na primeira porta da VERDADE cósmica é
iluminante, irreversível e indutora de uma ascensão progressiva
e ilimitada. Finita, porém, paradoxalmente ilimitada. A razão,
da forma como é entendida, ensinada e praticada presentemente,
impede completamente a iluminação da consciência.
É possível mais. A própria educação
do terceiro milênio terá que ser repensada e reformulada
das classes de alfabetização às universidades. Esta
– a
educação – é a base de tudo. E
assim, o mundo haverá de assistir a uma drástica mudança
nos campos educacional, político, social e econômico. A própria
Economia haverá de ser reestruturada em outras bases, nas quais
o modelo resultante enterrará definitivamente as vertentes que
hoje prevalecem, porque, inapelavelmente, as sobrevalias
serão abortadas e desterradas. O TEOCIENTIFICISMO
(MERITOCRÁTICO e DIALÓGICO)
que se imporá, não poderá atender a nenhum dos postulados
hoje prevalecentes, eis que são viciados na origem, impiedosos
nas aplicações e infrutíferos nos resultados. Se
se prestasse mais atenção a Platão e a Francis Bacon...
se se entendesse um pouquinho a Cosmogonia Teosófica... Se o coração
pudesse falar... GeBURaH ... GeBURaH
... GeBURaH ...
Antes de se concluir esta pesquisa,
uma vez mais se afirma: por tudo o que nesta monografia digital foi apresentado,
fica evidentemente indiscutível e inconcusso, que a Filosofia Portuguesa
e a esmagadora maioria de seus pensadores não foram (e não
são) influenciados ou vinculados a qualquer vertente esotérica
representante da Tradição Iniciática Autêntica.
Incluo esta ponderação, porque há quem pense o contrário.
Mas, há exceções: possivelmente Fernando Pessoa represente
a maior delas. Mosteiro do Jerónimos... Enfim, é superlativamente
enigmática e esclarecedora a afirmação de Fernando
Pessoa lavrada no texto Hyram, Filosofia Religiosa e Ciências Ocultas,
que a seguir se transcreve: Ter sempre na memória o mártir
Jacques de Molay, Grão–Mestre dos Templários, e combater,
sempre e em toda parte, os seus três assassinos – a ignorância,
o fanatismo e a tirania. E o século XX, com todas as suas
contradições e desencontros (não há quem possa
denegar), lentamente, mas em especial no último quartel, começou
timidamente a saciar essa sede de LUZ e essa fome de
VERDADE em diversos campos (estanques ainda) do humano
entendimento. Saciada a sede e cevada a fome, pelas novas leis do TEOCIENTISMO
DIALÓGICO que está chegando, a VERDADE
(ainda que relativa) se mostrará. A corrupção moral
pela injustiça e a gangrena da miséria serão dissipadas.
Fazendo–se a VERDADE, pela acessão ao segredo
do GRAAL (Vida Universal), o ser iniciará a participar
conscientemente do UM. E aquele que vive em MAAT,
é um com a, vive de e pela e existe na LUZ, ainda
que a VERDADE possa ser percebida de maneiras aparentemente
contraditórias, e, às vezes, até mesmo propositalmente
opostas. Esta afirmação, aparentemente desconexa, só
será entendida e realizada in pectore. De qualquer maneira,
a VERDADE – como disse MAHA –
SABERÁ CHEGAR AO CORAÇÃO DAQUELE QUE
A ESPERA. A compreensão última, todavia,
haverá de ser fiel à fonte comum e berço insubstituível
da Tradição Autêntica. Então, que a LLUZ
seja alcançada! E que se compreenda com Espinosa que a
Consciência Cósmica é causa de si mesma (Deus
causa sui). E como neste trabalho eletrônico muitas vezes fez–se
referência ao conceito multimilenar de Iniciação,
a advertência de Raymond Bernard agora será incluída
para que não seja olvidada: NA VIDA INICIÁTICA...
AS TENTAÇÕES SÃO NUMEROSAS, AS QUEDAS OCASIONAIS,
E, A DÚVIDA PERIÓDICA. Talvez o que o
Iniciado possua em grau superior aos demais seja a convicção
inabalável de que não está só nem abandonado.
Por isso, e apesar disso, reconhece que, depois do egoísmo, o maior
de todos os pecados é o suicídio. E no silêncio maravilhoso
e na bendita solidão de seu santuário interior e sagrado,
pratica altruisticamente a Lei da Assunção
e a Lei de AMRA. Trabalho e serviço são
seus lemas permanentes, porque compreendeu perfeitamente que tudo
está no TODO e que o TODO está em tudo. Minerais,
vegetais, animais e seus irmãos são UM
no seio da Consciência Cósmica. Por isso, tem sempre em mente:
JAMAIS ABANDONAR.
NUNCA ESMORECER.
SEMPRE COMBATER.
HOJE ALCANÇAR.
A LUZ ABSOLUTA
ou o FOGO NEGRO de que fala o Zohar. O BEM
e o AMOR INCONDICIONAIS. A FRATERNIDADE
e a BELEZA. A LLUZ.
Isto está feito e selado, mas sou o único responsável,
com o aval da .'.G.'.L.'.B.'.
A meta do Iniciado é
alcançar a GNOSE–DAS–COISAS–QUE–SÃO,
pela conquista do CASTELO VENTUROSO, no qual encontrará
o CÁLICE SAGRADO, cujo LICOR
acalmará sua sede de LLUZ.
Esta sede será saciada definitivamente ao compreender totalmente
o que está registrado no Divine Pymander: Deus não
é uma Mente, mas a causa da existência da Mente; não
é um Espírito, mas a causa do Espírito; não
é a Luz, mas a causa da Luz. Preciso é, portanto, ultrapassar
o mundo das três dimensões. O contraste entre Sujeito e Objeto,
dependente e devedor dos sentidos, é o fator impeditivo para que
o EU pessoal possa ultrapassar a barreira que o isola
das vivências (conhecimento transnoético) das coisas
em si, ainda que, se se considerar a Metafísica mais
elevada, tudo no Universo (inclusive os Deuses), é ilusão
(Mâyâ).
O
que é certo é que essa ilusão lentamente se desfaz,
à medida que o ser é reintegrado e evoluciona em direção
ao INEFÁVEL MISTÉRIO – diante do
qual até os mais elevados Dhyân–Chohans prosternam–se
silenciosos e ignorantes. Por isso, todos aqueles que, ao completarem
o exame deste exercício esotérico–filosófico,
entenderem que as presentes reflexões, não passam, talvez,
de mera racionalização mâyâvica, estarão
mais certos do que possam supor. A única experiência –
a experiência atual – que cada um
poderá colher ao longo da vida, é aquela que possa acontecer
em seu próprio interior, ou seja, mais conhecimento das leis
divinas do que na crença em Deus. Este conhecimento é,
em verdade, SABEDORIA ADQUIRIDA PESSOALMENTE e SOLITARIAMENTE,
pois, como ensinou Platão no Banquete, esta não
pode passar por simples contato de quem a tem para quem não a tem,
assim como a água que por um fio de lã corre de um cálice
cheio para um cálice vazio.
Todavia, quando (e não
se) o tempo da PAZ PROFUNDA acontecer, a crucificação
iniciática do ser estará cumprida neste Plano. A ROSA
ESPIRITUAL terá se desprendido da CRUZ MÍSTICA,
e o galo emudecerá, ficando impossibilitado de cantar, já
que a mentira – contrariando Gorki (1868–1936) – não
será mais a religião dos escravos e dos senhores,
porque não mais haverá nem senhores nem escravos.
E, também, não
mais será repetido o Salmo XXI, 1. Pois não
mais a Humanidade haverá de, chorando e se lamentando,
bradar ALI, ALI, LMH HhZBTh–NI?
Para em graça e
júbilo, consoante a Fórmula Sacramental (final) dos Mistérios
e Ritos das Escolas Iniciáticas do Antigo Egito, exclamar a insubstituível
e enigmática revelação matemática: ALI,
ALI, LMH ShBHhTh–NI!5 Em IeSOD
novas experiências aguardam a todos. Em IeSOD
serão integralmente conhecidos os significados de PAX
ET BONUM. Em ThiPhAReTh...
Enfim, a grande expectativa
(ou grande ensinamento) que esta monografia eletrônica pretendeu
hospedar, smj, foi na verdade pensada há mais de 2400 anos por
Platão, e recordada recentemente na Positio Fraternitatis Rosæ
Crucis:
|
E todas as esperanças
estão ocultas na geometria cósmica do Sagrado Iantra Hermético.
Sagrado
Iantra Hermético
Faze
um círculo, de um homem e de uma mulher; daí um quadrado;
daí um triângulo; depois um círculo, e terás
a Pedra Filosofal.
Talvez uma última reflexão
deva ser examinada. É a que pode e deve ser depreendida do número
343, ou seja, 7 x 7 x 7 (73). A leitura do Livro
de Jonas será insuperavelmente inspiradora, assim como, por
exemplo, a consulta ao pensamento antroposófico de Rudolf Steiner.
Entretanto, talvez, pensa–se que uma das portas de entrada disponíveis
para acesso ilimitado a todo o conhecimento iniciático estocado,
seja a Ordem Rosacruz
– AMORC, Fraternidade Iniciática da qual este
autor é membro há 34 (trinta e quatro) anos. Para concluir
afirma–se: o conteúdo destas reflexões é exclusivamente
da responsabilidade deste pesquisador. Nenhum ônus pode (ou poderá)
ser, em qualquer tempo, atribuído à AMORC
ou à TOM,
ou à OS+B
ou à OM
(Ordem de Maat, da qual este autor também tem o privilégio
de ser membro). Por outro lado, peço perdão a todos pelos
equívocos, lapsos, gralhas, omissões, incoerências e
falhas que o possível mal arrumado das palavras e das reflexões
possam, involuntariamente, ter abrigado. A intenção foi de
compartilhar, amorosa e fraternalmente, o que foi aprendido em trinta e
quatro anos de Iniciação, ainda que este autor tenha plena
consciência de que é um neófito na Senda
e sem mérito suficiente para trilhar esta Senda.
Benção... Benção... Benção...
Compreendeu–se, há muito tempo, de que inexiste vitória
pessoal, iluminação pessoal e LUZ pessoal.
TUDO
É UM. NÃO EXISTIRÁ PLENAMENTE O UM SEM O OUTRO. E
TODOS E TUDO — MINERAIS, VEGETAIS, ANIMAIS E O HOMEM —
SÃO PARTE DA CONSCIÊNCIA CÓSMICA
PERPÉTUA, INCRIADA, IRREDUTÍVEL, HARMÔNICA E, DESDE
SEMPRE, IDÊNTICA A SI MESMA. PAZ PROFUNDA A TODOS OS SERES DO UNIVERSO.
AUM
MANI
....... PADME
HUM
AUM TAT SAT
AUM RA MA
AUM AUM AUM
DADOS
SOBRE O AUTOR
O
autor é membro da Ordem Rosacruz– AMORC desde 1969. É,
também, membro da Tradicional Ordem Martinista (TOM) e da Ordem de
MAAT. Exatamente por isso, afirma enfaticamente que o conteúdo deste
trabalho (e de todos os outros veiculados neste site) é
de sua única e inteira responsabilidade, não cabendo às
suas amadas Ordens qualquer gravame ou ônus pelas considerações
e especulações nele apresentadas.
Mestre em Educação, UFRJ, 1980. Doutor em Filosofia, UGF,
1988. Professor Adjunto IV (aposentado) do CEFET–RJ. Consultor em
Administração Escolar. Presidente do Comitê Editorial
da Revista Tecnologia & Cultura do CEFET–RJ. Professor de Metodologia
da Ciência e da Pesquisa Científica e Coordenador Acadêmico
do Instituto de Desenvolvimento Humano – IDHGE.
NOTAS
1. Flavius Petrus Sabbatius Justinianus nasceu em Taresium, em 482 d.C.
Subiu ao trono em 527, tornando–se Imperador da porção
oriental do Império Romano. Durante seu reinado, foi elaborada a
codificação do direito romano, reunindo os princípios
de toda a legislação vigente – Código Justiniano,
promulgado em 534. Foi um grande incentivador das artes e sua obra maior
foi a Igreja de Santa Sofia. Entretanto, foi Justiniano – influenciado
por sua esposa Teodora – que através de um édito (todo
aquele que ensinar a fantástica pré–existência
da alma e sua monstruosa renovação será condenado)
proibiu a Doutrina (Lei) da Reencarnação. O Concílio
– do qual só participaram bispos orientais (ortodoxos) –
acatou as imposições despóticas de Justiniano, e o
Papa ratificou as conclusões do Concílio. O édito de
Justiniano prevalece até hoje no seio do Catolicismo. O ano de 553
marcou o início da negação por parte da Igreja estabelecida
de suas fontes originais. Por essa época, começou a conversão
em fato histórico do que sempre foi considerado e sabido como alegoria
espiritual. Morreu em Constantinopla em 565. Ainda que não se encontre
o vocábulo reencarnação na Bíblia, o termo usado
em aramaico foi traduzido como ressurreição, e este conceito
cósmico encontra–se nos textos do Primeiro e do Segundo Testamentos.
Explicitamente esta Lei ou Princípio está presente em vários
pontos da Bíblia, a saber: Gênesis XXVIII: 10–13;
Livro de Jó XIV: 7–9 e XIV: 14–15; Salmos
XVI: 10–11, XXX: 3–4, XXX: 8, XXXIII: 18–19, XLIX: 15,
LI: 10–12, LXXX: 18–19, LXXXV: 6–7, CII: 26, CVII: 10–14;
Livro do Eclesíastes I: 7, 9 e 11 e III: 15; Profecia
de Isaías XXVIII: 18 e LXVI: 9–14; Profecia de Jeremias
XVIII: 1– 6 e XXXII: 27; Lamentação de Jeremias
III: 31 e V: 21; Profecia de Ezequiel XI: 19, XVIII: 31–32,
XXXVI: 26–27 e XXXVII: 1–14; Profecia de Daniel XII:
13; Profecia de Oséias XIII: 14; Profecia de Amós
IX: 2; Profecia de Jonas II: 2–6; Profecia de Malaquias
IV: 5–6; 4o Livro dos Reis I: 8; Mateus III: 4,
III: 11, XI: 14 e XXII: 23–32; Marcos VI: 14–15, VIII:
27 e IX: 12; Lucas I: 17 e IX: 55; João I: 21–23,
III: 3–4, III: 7–10 e IX: 1–2; 1 Coríntios
XV: 35–38, 39–40, 50, 51–52 e 55; Efésios
I:4; 1 Pedro III: 18–20. Finalmente, cabe lembrar que Orígenes
(185–235 d.C.) em suas obras De Principiis e Contra Celsum
reconheceu abertamente a existência da alma antes do nascimento e
sua dependência de ações passadas. Como as leis cósmicas
não podem, por evidente, ser abolidas por éditos, decretos
ou bulas, a proibição teológica da Lei da Necessidade
é um monstruoso erro histórico–autoritário sem
qualquer validade iniciática e teosófica. Por esse motivo
as Igrejas Gnósticas jamais acompanharam essa burla eclesiástica
ridícula. Helena Blavatsky no volume II da sua Doutrina Secreta
– Simbolismo Arcaico Universal – diz em nota de pé
de página ao comentar a conferência Luniolatria Antiga
e Moderna de Geraldo Massey: Quando as falsas teologias desaparecerem,
encontrar–se–ão incontestáveis realidades pré–históricas,
sobretudo na mitologia dos ários e dos antigos hindus, e até
mesmo na dos helenos pré–homéricos. Por último,
fica a pergunta: qual o destino do homem desencarnado? Para os materialistas
e teólogos ignorantes haverá de ser um plano de surpresas,
de decepções e de revelações inesperadas. A
libertação do Ego do corpo material desmontará o ceticismo
teológico–materialista do presumido êxito por ele então
acreditado. Para o espiritualista sincero – particularmente o Iniciado
– certamente a imantação ao plano vibratório
de sua máxima compreensão e realização na encarnação
que terminou. O tempo que faltar para que sejam completados 144 anos –
da data de sua transição até este limite (em média)
– será de Paz Profunda, Reavaliação, Preparação,
Programação e Santa Espera. Esse é o cumprimento básico
(mínimo) da LEI DA NECESSIDADE, parte integrante
da Arcaica Ciência Sagrada da Sabedoria vigente cosmicamente nesta
RONDA. Entretanto, a compreensão mais hermética
desta Lei foge ao limite deste ensaio.
2. TANTUM ERGO, SACRAMENTUM
VENEREMUR CERNUI:
ET ANTIQUUM DOCUMENTUM
NOVO CEDAT RITUI;
PRAESTET FIDES SUPPLEMENTUM
SENSUUM DEFECTUI.
GENITORI, GENITOQUE, LAUS ET JUBILATIO;
SALUS, HONOR, VIRTUS QUOQUE
SIT ET BENEDICTIO:
PROCEDENTI AB UTROQUE
COMPAR SIT LAUDATIO.
3. A Alquimia deve ser entendida como símbolo e sinal de todo o
conhecimento INICIÁTICO e TEOSÓFICO.
Os INICIADOS se preocupam com a TRANSMUTAÇÃO
INTERIOR.
4. É reconhecido como fato histórico que, antes de morrer,
Jacques–Bernard de Molay predisse: Próximo está
o final de vossas vidas: o Papa Clemente morrerá dentro de quarenta
dias e o Rei Felipe antes de um ano. A profecia cumpriu–se
fielmente. O Papa faleceu em 20 de Abril de 1314 e o Rei em 29 de Novembro
do mesmo ano. Jacques de Molay subiu ao cadafalso em 19 de Março
de 1314. Profecia ou antevisão dos fatos? Não se pode esquecer
de que De Molay era um Templário, e, como tal, um INICIADO.
5. As Grandes Mensagens, Serge Raynaud de la Ferrière, p.
295. E que um dia possa a POMBA BRANCA descer na LLUZ,
e pousar sobre a cabeça de todos os seres do Universo. AUM EHIM.
Cs. também a Doutrina Secreta: Síntese de Ciência,
Filosofia e Religião, Helena P. Blavatsky, pp. 142 a 160. Omnia
ab Uno; Omnia ad Unum (Tudo parte do Um; tudo retorna ao Um), e O
Dogma e Ritual da Alta Magia, pp. 227 e 228, de Éliphas Lèvi.
Observe–se, particularmente, que a desinência NI
equivale a (565) (10) = EVEI = IEVE. Como se disse
no texto, na verdade, a Fórmula Sacramental pronunciada por Jesus
no Golgotha é por inteiro uma revelação matemática.
Acrescenta–se que a letra NUN quer dizer
peixe – Jesus inaugurou a Era Pisciana. Enfim, a famosa frase ALI,
ALI, LMH ShBHhTh–NI lida em forma circular e numérica
apresenta–se como: 113, 113 (ou 113–311), 345 (equivalente a
MoSheH), 710 (ou 710 ÷ 2 = 355 que equivale a 355–553)
e 60 (ou 26). Estes números estão vinculados à cena
da Transfiguração (Tiago = Água, Pedro = Terra, João
= Ar e Jesus = Fogo, juntos INRI) que incluiu
o profeta Elias (ALI ou 113) e Moisés (LMH ou 345).
Tudo se resume a NI, ou seja, NUN–I,
5–6–5–10 (26 = 8), e ao Triângulo de Ouro de Pitágoras.
A desinência NI também está
associada à letra arqueométrica constitutiva S (SaMeK)
de valor externo igual a 60. Por outro lado, deve–se
examinar o porquê de as letras ZaIN (valor
oculto = 60), HeT (valor athbash = 60)
e AIN (valor oculto = 60) estarem esotericamente
associadas à essa desinência. E tudo acaba por se resumir no
número do Cristo: 888. Ou seja: AHIH
ASheR AHIH = 21 + 501 + 21 = 543. Se se soma 543 (reverso)
com 345 (face) obtém–se 888, que é
o valor cabalístico e gnóstico do Nome do Cristo,
ou seja, 888. OITOCENTOS E OITENTA E OITO
oculta três HeT e três IEVE.
Já a divisão de 888 por 26
e por 8 oculta leis imutáveis na noite da inexistente
eviternidade. Finalmente, deseja–se acrescentar que, no alto da cruz
que supliciou Jesus, Pilatus mandou escrever um letreiro em hebraico com
a seguinte inscrição: IESCHUA HA–NOTZERI
MELEK HA–IEHUDIM. A sigla INRI
insere–se em outra dimensão e em outro contexto.
BIBLIOGRAFIA
Está disponibilizada nos livros digitais apresentados anteriormente.
SITES
CONSULTADOS
http://www.tafalado.com.br/sandrofortunato/digisf12.htm
http://www.terra.com.br/sebastiaosalgado/e1/e07sudan.html
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http://alunos.lis.ulusiada.pt/11131198/criaturas2.htm
(?)
http://www.vertex.com.br/users/san/principios.htm
PAZ
PROFUNDA
PAZ
PROFUNDA
PAZ
PROFUNDA
PATRIMÔNIO INTANGÍVEL
Parábola Chinesa
Dois
homens caminham em sentido contrário por uma estrada. Cada
um traz consigo um pão.
Em uma curva da estrada
os dois se encontram e, sem se falarem, apenas
decidem trocar os pães... Depois, em silêncio, seguem
seus caminhos, cada um levando na mão um único pão.
Em
outra estrada, não muito longe dali, dois homens também
caminham em sentido contrário. Mas, cada um deles
traz consigo uma idéia.
Em
determinado ponto da caminhada eles se encontram, conversam animadamente
e fraternal e desinteressadamente dialogam sobre suas idéias.
Depois, cumprimentam-se
cordialmente, e cada um segue seu caminho, culturalmente mais ricos,
pois, possuem agora DUAS IDÉIAS.
É
assim mesmo. Quando apenas trocamos coisas
e bens materiais não acrescentamos muito ao nosso patrimônio
pessoal nem ao patrimônio da Humanidade. Mas, quando compartilhamos
amorosamente nossas idéias, transmutamos nossa
mente e a mente daqueles com quem dividimos nossas reflexões
em ferramentas fecundas capazes de serem transformadas em Conhecimento
— um patrimônio intangível.
E a Humanidade é automaticamente beneficiada com essa troca.
Não podemos jamais nos esquecer de que o homem é um
ser social. Paz.
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