NOVA
VISÃO
Rodolfo Domenico
Pizzinga
Não
devemos permitir que as pressões da vida familiar (e ninguém
está isento destas pressões), as imposições
da vida social (e ninguém está isento destas imposições),
as exigências do trabalho (e ninguém está isento
destas exigências) e as atividades mentais interferiram no
nosso processo de aprendizagem interna, tão essencial para
prestarmos Serviço e nos libertarmos.
Nenhuma
mudança significará nada, se não estiver ancorada
em uma Nova Visão, porque, se a mudança surgir de
uma censura do passado e de o que já foi feito, revelar-se-á
inútil do ponto de vista da Vida Espiritual.
In: O
Discipulado na Nova Era –
tema recebido telepaticamente por Alice Ann Bailey do Mestre Ascensionado
Tibetano Djwhal Khul.
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— Eu
queria mudar e ascensionar,
mas, não largava a fé velhusca.
Eu queria navegar e me mandar,
mas, não trocava o velho fusca.
— Eu
queria ver a LLuz brilhar,
mas, vivia acocorado. No chão.
Eu queria minha Cruz detonar,
mas, ficava só a beijar a mão.
— Eu
queria parar de sofrer,
mas, só lia a mesma cartilha.
Eu queria tanto poder Ver,
mas, não abria a Escotilha.
— Eu
queria perder o medo,
mas, meu futrico não deixava.
Eu queria embelezar o fedo,
mas, a coisa só se deturpava.
— Eu
queria vencer o marasmo,
mas, a Noite não virava Dia.
Eu queria sentir entusiasmo,
mas, era prisioneiro da abulia.
— Então,
u'a
zunzunou:
–
O passado é um cousismo
que
só nutre o não-sou.
O
truque é subir o abismo.
— Aí,
me manquei e fui subindo,
e ajudando meus irmãos a subir.
E, crescentemente, eu fui sentindo
a Aurora de um novo Devenir.
— E,
admirado, eu descobri,
que, em mim, havia um Jardim,
que – por
milênios –
eu encobri,
só dizendo não ao invés de Sim.
— Hoje,
totalmente emancipado,
sou u'a Luz para a Humanidade,
e auxilio qualquer desgraçado
a se alforriar da Dor-Saudade.