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Notas:
1. Este
poema está mesmo totalmente amalucado. Madame Blavatsky deve estar
teosoficamente furibunda, o que quer dizer: furibunda, mas nem tanto! Massinhas
de modelar? Universo-Massona-de-Modelar? De onde eu fui tirar isto?
O que
eu penso que sei é que o Universo não foi feito por deus nenhum,
e, como não foi feito por deus nenhum, é e será como
sempre foi, existe e existirá como sempre existiu: manvatariando
e pralayando.
Enfim, na qualidade de Universo-Massona-de-Modelar,
se auto-expressando mesmo como
zilhões de quilhões
de massinhas de modelar, fazendo e refazendo, mudando e remudando, dormindo
e acordando, nascendo e renascendo, entropizando e neguentropizando, sendo
sem poder deixar de ser, tudo, ciclo após ciclo, em perpétuo
movimento, indo e vindo no mesmo lugar, porque o Universo, como foi dito,
sendo sem poder deixar de ser, não pode ser nem mais nem menos do
que é. Cabe a nós – como massinhas de modelar indissoluvelmente
associadas ao desde sempre Universo-Massona-de-Modelar – deixar de
dormir de touquinha de crochê. Agora, deixar de dormir de touca sem
saber para quê e por quê, mesmo que seja só um pouquinho,
que é o meu caso, não adianta nicas de lhufas ou xongas de
bulhufas.
2. Em
meio ao desde sempre uno e incriado Universo-Massona-de-Modelar.
Fundo
musical:
I've
Got the World on a String
Música: Harold Arlen
Letra: Ted Koehler
Fonte:
http://www.hamienet.com/midi15923
_IVe-Got-the-World-on-a-String.html