Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

 

 

 

 

Eu sou o caminho, a verdade e a vida;

ninguém vai ao Pai senão por mim.1

Ninpai? Existirão outras Sendas para a Vida?

Só há uma resposta concertada: sim.

 

 

Ora, puseram palavras na boca de Jesus.

Mas Jesus não foi um mísero autoritário

que acabou seus dias morto em uma cruz.

Muito menos foi presunçoso e salafrário.

 

 

Jesus foi um Avatar querido e bem-visto.

O que dizer de Hut Hu Mi e de El Morya?

 

 

O tempo passa... Vem o esquecimento!

O que era Luz acaba se tornando bolorento.

 

 

 

 

Jesus – o Gentio Ariano e Akhenaten2

 

 

 

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Notas:

 

1. Evangelho de São João, XIV, 6.

2. Jesus – o Gentio Ariano e Akhenaten. A pintura original de Jesus da qual produzi a animação é do Dr. Harvey Spencer Lewis, Sâr Alden, 1º Imperator da AMORC para este Segundo Ciclo Iniciático. Fonte: AMORC. A história da vida de Jesus – ainda que tenha chegado ao século XXI com contradições, incoerências e discrepâncias inacreditáveis, inimagináveis e inconcebíveis – é, mais ou menos, de todos conhecida. Já Neferkheperura Waenra Amenhotep IV (Akhenaten) foi o 98º Nisut da Religião Kemética (KMT) durante um curto período [13 anos]. Ele fundou o Monoteísmo no Antigo Egito como um Grande Kheri-Heb de Aten – o Único Criador da Vida no planeta Terra – e mudou seu nome de Amenhotep IV para Akhenaten... Para muitos membros da KMT, a revolução [mística] promovida por Akhenaten foi uma heresia; mas isso é um grande erro, simplesmente porque a autêntica Religião Kemética sempre foi monoteísta em sua essência metafísica. E essa essência não pode ser destruída por padres ou por reis. (Frater Vicente Velado). Akhenaten, em seu amor pela verdade, parece ter-se despojado, deliberadamente, de todo aquele mistério que houvesse ajudado seus ancestrais a se apresentarem a seus súditos como deuses. Sua aproximação das pessoas revestia-se de simplicidade e de gentileza; sua divindade não era conseqüência de um privilégio pomposo daqueles reis nascidos do Sol ou de um profeta confirmado por signos exteriores. Sua divindade derivava da perfeição íntima desse homem cujo Coração, desejo e compreensão estavam em perfeita harmonia com as Leis Eternas da Vida, desse homem que havia preenchido os desígnios divinos do ser humano com a mesma naturalidade com que os outros deles se afastavam. Ele também sentiu que não havia a menor necessidade de uma pompa faustosa que assegurasse sua condição divina. Nele não havia excessos; nada que o observador comum pudesse classificar como notável, nada que o entusiasmo popular pudesse exaltar. Não foi responsável, como tantos outros Mestres, por eventos extraordinários. A única maravilha sobre a qual discursava era o milagre perpétuo da ordem e da fertilidade, o ritmo do dia e da noite, o crescimento de um pássaro ou de uma criança. (Savitri Devi).

 

Fundo musical:

The Shadow of Your Smile (Paul Francis Webster & Johnny Mandel)

Fonte:

http://nurisite.com/midisonly/julio/julio.htm

 

Página da Internet consultada:

http://umponto.wordpress.com/2007/10/23/