ESQUECENDO OS DEUSES

 

Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

 

 

Pensamentos de Nicolas Herman
(Irmão Lourenço da Ressurreição)

 

 

 

Irmão Lourenço da Ressurreição

Irmão Lourenço da Ressurreição

 

 

 

Não devemos nos cansar de fazer pequenas coisas pelo amor de Deus, que não se importa com a grandeza do trabalho, mas, com o amor com que é realizado.

 

Eu pratico a presença de Deus.

 

O método mais excelente que encontrei para ir até Deus é aquele de fazer coisas comuns sem qualquer intento de agradar os homens e, até onde sou capaz, fazê-las puramente por amor a Deus.

 

Nas coisas que são incertas, precisamos pedir Seu auxílio para que conheçamos a Sua Vontade [Fiat Voluntas Tua]. Nas coisas que sinto que Ele está solicitando de mim, busco ter um desempenho perfeito, realizando muito bem feito, como para Deus mesmo.

 

Nossa santificação não está na mudança de nossas obras, mas, em fazer, por amor a Deus, todas aquelas coisas que normalmente fazemos por nós mesmos. Ao nos ocuparmos com isto, devemos simplesmente oferecer todas as coisas a Ele antes de realizá-las e agradecer-Lhe quando as tivermos concluído.

 

 

 

 

Realizo os trabalhos mais banais sem visar o reconhecimento interesseiro dos homens, e quanto mais longe eu sou capaz de chegar eu o faço, puramente por amor a Ele.

 

Não é consolo o que devemos buscar nessa prática [de se abandonar a Deus], mas, precisamos empreendê-la por um princípio de amor e porque Deus o quer.

 

Devemos buscar Deus pelo próprio Deus, desconsiderando, expressamente, as graças e os benefícios que advêm desta pratica.

 

Não devemos ficar presos às penitências e às devoções particulares e negligenciar o amor, que é nossa finalidade verdadeira.

 

A fé serve de firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que não se vêem.

 

Eu vejo Deus por intermédio da fé.

 

Pela fé, a pessoa quase poderia dizer: já não creio, mas, vejo e experimento.

 

Quando Deus descobre uma alma imbuída de fé intensa, Ele a inunda com a Graça, tal qual uma corrente represada que encontrou nova saída espalha suas águas de maneira impetuosa e abundante.

 

Quanto maior for a perfeição a que aspira a alma, mais dependente ela é da Graça Divina.

 

Deus jamais recusa a Graça Divina àquele que perseverantemente Lhe pede.

 

Deus é o caminho seguro em que há sempre suficiente LLuz para nos guiar adiante.

 

Não tenho outra vontade que não a Vontade de Deus. Tento realizá-la em todas as coisas, e a Ela me submeto de um modo tal que eu não realizaria o mero ato de apanhar do chão um pedaço de palha sem as ordens de Deus, nem o faria por outro motivo que não o puro amor a Ele.

 

Permita-me falar, de coração aberto, sobre o modo como vou até Deus. Todas as coisas dependem de uma renúncia sincera de tudo aquilo que você sabe que não leva a Deus. É preciso se acostumar a uma conversa contínua com Ele – uma conversa que seja livre e simples. Precisamos conhecer que Deus está sempre intimamente ao nosso lado e Lhe entregar todos os nossos momentos.

 

Busco me acostumar a manter uma conversação contínua com Ele. Em minha conversação com Deus devo mostrar que tudo o que faço é com a intenção de louvá-Lo, amá-Lo incessantemente, por Sua infinita bondade e perfeição.

 

Para estar com Deus não é necessário estar sempre na igreja. Podemos fazer de nosso Coração um oratório onde nos retiraremos de vez em quando para conversar com Ele, cheios de mansidão, de humildade e de amor.

 

Ofereça continuamente a Deus seus sofrimentos, enquanto Lhe pede as bênçãos para suportá-los.

 

É uma grande ilusão pensar que os momentos de oração devem ser diferentes dos outros momentos. Somos estritamente obrigados a nos dedicar a Deus nos momentos de ação, assim como devemos nos dedicar à oração durante o período de oração. Minhas orações não passam de uma sensação da presença de Deus. Naquele momento, minha alma fica simplesmente insensível a qualquer outra coisa que não seja o amor divino. Quando o tempo reservado para a oração chega ao fim, não vejo diferença porque ainda continuo com Deus, louvando-O e bendizendo-O com toda a minha força, para que eu possa levar a minha vida em constante alegria. Contudo, imagino que Deus irá me conceder mais sofrimentos quando eu estiver mais forte.

 

Em sua conversa com Deus, dedique-se também a louvá-Lo, adorá-Lo e amá-Lo sem cessar, fazendo todas essas coisas em razão de Sua infinita bondade e de Sua perfeição.


Não devemos ficar desanimados por conta de nossos pecados; pelo contrário, devemos simplesmente orar pedindo a graça do Senhor com total convicção, confiando na infinita misericórdia do Senhor Jesus Cristo.

 

É uma coisa vergonhosa interromper a conversação com Deus para pensar em ninharias e tolices.

 

É lamentável que tenhamos tão pouca fé. Ao invés de tomar a fé como regra de conduta, os homens se divertem a si mesmos com devoções triviais, que mudam diariamente.

 

O caminho da fé é o espírito da Igreja, e isto é suficiente para nos levar a um alto grau de perfeição.

 

Devemos nos oferecer totalmente a Deus, com respeito tanto às coisas temporais quanto espirituais, e procurar nossa satisfação apenas em fazer Sua Vontade, onde quer que Ele nos conduza, por sofrimento ou consolação, pois tudo deve ser igual para uma alma verdadeiramente resignada.

 

Devemos fazer bons e efetivos atos de resignação, onde se pode muitas vezes aperfeiçoar nosso progresso espiritual.

 

Em relação às misérias e aos pecados dos homens, estou longe de me admirar deles; ao contrário, fico surpreso que não haja mais, considerando a malícia de que são capazes os pecadores.

 

Devemos vigiar atentamente todas as paixões que se misturam, tanto nas coisas espirituais como nas de natureza mais grosseira.

 

Deus dá a LLuz àqueles que verdadeiramente desejam servi-Lo.

 

Simplicidade Chave para a Ajuda Divina.

 

 

 

 

O que quer que me aconteça, quer eu seja salvo ou me perca, vou sempre continuar a agir puramente por amor de Deus.

 

Senhor, não posso fazer isto, a menos que me capaciteis.

 

Nunca farei diferente, se Vós me deixais por minha conta; Vós deveis esconder minhas quedas e emendar o que está errado.

 

Devemos agir com Deus com a maior simplicidade, falando com Ele franca e claramente e implorando Sua assistência.

 

Os momentos fixados para oração não são diferentes de outros momentos.

 

Pela Luz da fé, sei que Deus está sempre presente.

 

Pensamentos inúteis estragam tudo: o engano começa sempre pelos pensamentos inúteis.

 

Todas as mortificações e os exercícios mortificadores são inúteis... Todos os tipos possíveis de mortificação, se estiverem vazios do amor de Deus, não podem apagar um único pecado.

 

O caminho mais rápido para ir direto a Deus é pelo contínuo exercício do Amor.

 

 

 

 

Devemos fazer uma grande diferença entre os atos da compreensão e aqueles da vontade;1 os primeiros são comparativamente de pouco valor, e os outros, tudo.

 

Deus parece ter concedido seus maiores favores aos maiores pecadores, como um sinal monumental de Sua misericórdia.

 

Quando eu falho em meu dever, eu prontamente reconheço isto, dizendo: estou acostumado a fazer assim; nunca farei de outro modo, se contar apenas comigo mesmo. Se eu não cair, então, dou graças a Deus, reconhecendo que toda a força vem Dele.

 

Realizo todas as minhas tarefas por amor a Deus.

 

Freqüentemente, experimento a prontidão do socorro da Divina Graça em todas as ocasiões. Quando tenho negócios a resolver, não penso neles antecipadamente, mas, na hora de agir, encontro em Deus, como em um espelho límpido, tudo o que é apropriado fazer.

 

Estou mais unido a Deus em meus afazeres externos do que quando nos momentos de devoção e de solidão espiritual.

 

Não tenho medo de nada. Não tenho apreensões quanto a perigos.

 

Na Vida Espiritual devemos ser fiéis em cumprir o nosso dever e nos negarmos a nós mesmos.

 

Muitos não avançam no progresso cristão porque se agarram a penitências e a exercícios particulares [sacrificiais], enquanto negligenciam o amor de Deus. Esta é a razão pela qual existem tão poucas virtudes sólidas.

 

Não é necessário nem a arte nem a ciência para ir a Deus, mas, apenas, um Coração resolutamente determinado a se aplicar a Deus, por Ele mesmo e amar a Ele apenas.2

 

Devemos renunciar a tudo que sentimos que não conduza a Deus.

 

Precisamos reconhecer Deus intimamente presente em nós.

 

Se nos desencojarmos por causa dos nossos pecados, deveremos rezar pela Graça de Deus com fortaleza e firmeza, confiando nos infindos méritos de Nosso Senhor Jesus Cristo.

 

Deus sempre nos dá a Luz em nossas dúvidas.

 

É lamentável ver quantas pessoas trocam os meios pelo fim, viciando-se a fazer certos trabalhos, que eles realizam muito perfeitamente, por razões apenas de seus humanos interesses.

 

Nossos trabalhos ordinários devem ser executados sem nenhum propósito de agradar os homens [Gal. I,10; Ef. VI,5 e VI], mas, tanto quanto formos capazes, puramente pelo amor de Deus.

 

Somos estritamente obrigados a aderir a Deus pela ação no tempo da ação, tanto quanto pela oração no momento de oração.

 

Não é a grandeza do trabalho o que importa, mas, o amor com que ele é realizado.3

 

Toda a substância da religião é a fé, a esperança e a caridade, pela prática das quais nos tornamos unidos à Vontade de Deus. Tudo o mais é indiferente, e deve ser usado como meio de chegarmos ao nosso fim, e sermos engolidos, então, pela fé e pela caridade.

 

Todas as coisas são possíveis àquele que crê. Elas são menos difíceis àquele que espera. Elas são mais fáceis àquele que ama. E são ainda mais fáceis para aquele que persevera na prática da fé, da esperança e da caridade.

 

Quando entramos na vida espiritual, devemos considerar e examinar até o fundo o que realmente nós somos.

 

Não devemos desanimar que tentações, oposições e contradições nos aconteçam da parte dos homens.

 

Quanto maior a perfeição que uma alma deseje, maior deverá ser a sua dependência da Divina Graça.

 

Deus deve ser o fim de todos os nossos pensamentos e de todos os desejos – a marca para a qual devem pender e na qual devem terminar.

 

Nosso extremo esforço deve ser para viver em um continuado sentido da presença de Deus.

 

Geralmente, os sofrimentos mais agudos só nos parecem insuportáveis porque os vemos de uma perspectiva errada.

 

Confesse suas faltas a Deus, e não tente apresentar desculpas para elas.

 

A inquietude é o principal inimigo, o grande obstáculo para o estado bem-aventurado de conversação contínua da alma com Deus.

 

Na vida espiritual, não nos adiantarmos é irmos para trás.

 

Todas as nossas ações, sem exceção, devem se tornar uma espécie de breve conversa com Deus, que não deverá ser estudada, mas, que deverá emergir da pureza e da simplicidade dos nossos Corações.

 

Não se imponha regras específicas ou formas particulares de devoção, mas, tenha fé, amor e humildade.

 

Deus é o lugar natural da alma.

 

A conversação com Deus se dá no fundo e no centro da alma. Precisamos reconhecê-Lo presente em nosso íntimo.

 

É preciso despertar a consciência de Deus no próprio interior.

 

Os pensamentos estragam tudo; é por eles que o mal se inicia.

 

Diante de Deus, fique como um pobre, mudo e paralítico às portas de um homem rico.

 

 

 

 

Oh!, meu Senhor, que estás comigo! Eu devo agora, em obediência aos Vossos Mandamentos, aplicar minha mente às coisas exteriores. Eu Vos suplico me conceder a Graça de continuar em Vossa Presença. E, para este fim, dai-me Vossa assistência e recebei todos os meus trabalhos e todos os meus afetos.

 

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Notas:

1. Aqui, que me perdoe o Irmão Lourenço, pois, o que adianta a Vontade se Ela não estiver ancorada na Compreensão? Para podermos executar com relativa perfeição o Fiat Voluntas Tua precisamos transracionalmente Compreender, porque, senão, confundiremos inevitavelmente o Tua com o mea. Fé por fé, mais do que inútil, é doença – doença da ignorância.

2. Aqui, novamente discordo do Irmão Lourenço. Como amar a Deus apenas, somente, unicamente, exclusivamente? Se Deus existe da maneira como pensam e querem os religiosos, é onipotente. Se é onipotente, basta-se a Si mesmo. Se se basta a Si mesmo, porque precisaria do amor dos homens? Os homens, sim, é que precisam do Amor do Deus que imaginam como Deus, tanto quanto também precisam demonstrar amor por Ele, em geral, acreditando que poderão trocar ou negociar comportamentos humanos (orações, jejuns, dízimos, promessas, sacrifícios etc.) por graças e dádivas divinas (prosperidade, lucros, vantagens, saúde, futuro celestial etc.) Enfim, nesta matéria, o amor só tem cabimento pelas coisas existentes – pela existência-em-si – daí a superlativa importância da solidariedade e do voluntariado, isto é: da simpatia, da ternura e da piedade. Se o tempo gasto em penitências, sacrifícios, litanias e repetições estéreis fosse aplicado em solidariedade, voluntariado, misericórdia e fraternidade, a Humanidade, talvez, já estivesse em outro patamar, e não haveria, por exemplo, necessidade de quaisquer primaveras árabes. O fato é que, infelizmente, em tudo o que fazemos, normalmente e doentiamente, prevalece o egoísmo, até quando nos propomos a amar a Deus! O pior é que muitos dos que dizem amar a Deus, amam-No tão-somente hipoteticamente, por medo da desgraça, da débâcle, dos demônios e do inferno.

3. Sim. Da mesma forma que um Elephas maximus não é mais importante do que uma Iridomyrmex humilis, fazer pipoca não é menos importante do que operar um coração.

 

Observação:

Irmão Lourenço da Ressurreição é o nome religioso de Nicolas Herman (1614 – 1691), francês, da Ordem Carmelita, conhecido por sua grande santidade e extrema humildade. Suas explanações e cartas foram publicadas mais tarde sob o titulo A Prática da Presença de Deus, e são até hoje um dos maiores clássicos da literatura mística cristã. Sua obra mostra uma forma de compreender e de se relacionar com Deus totalmente diferente. Pra ele, a prática de estar na presença de Deus era um exercício da vontade – pequenas decisões que se tomavam continuamente para tornar Deus presente em todos os momentos, desde uma oração propriamente dita, até mesmo uma simples caminhada, o catar de um graveto no chão ou mesmo cozinhar (ele era cozinheiro do mosteiro). O Irmão Lourenço encontrou tal vantagem em caminhar na presença de Deus, que era natural para ele recomendar isto com insistência aos outros. Mas, seu exemplo foi o mais forte exemplo do que quaisquer argumentos que ele pudesse propor. Seu próprio semblante era edificante. Tão doce e calma devoção nele transparecia, que não podia deixar de afetar aqueles que o viam. O tempo do trabalho, ele dizia, não me é diferente do tempo da oração; e tanto no barulho e no estardalhaço da minha cozinha, enquanto várias pessoas estão gritando ao mesmo tempo por coisas diferentes, eu possuo a Deus em grande tranqüilidade, como se estivesse de joelhos diante do Santíssimo Sacramento.

 

 

 

 

 

 

 

Se quisermos nos tornar Deuses,

precisamos esquecer1 os Deuses.

Para podermos achar o Caminho,

teremos que merecer o Caminho.2

 

Se vindicarmos, fracassaremos;

se hipotetizarmos, não acharemos.

Voracidades não são alimentadas;

insistências não são contentadas.

 

No Cosmo, ninguém é indultado;

tudo precisará ser conquistado.

Quem pensar em Deus bajoujar

no palude haverá de se afogar.

 

Se Deus é Deus, quer o quê?

Deus tem necessidade de quê?

Estultos, nós é que precisamos;

cegos, nós é que não divisamos.

 

E claudicando como pigmeus,

queremos e exigimos que Deus

atenda as nossas necessidades,

como se fossem inevitabilidades.

 

Pode ser lauro, pode ser mauro,

nem aqui nem em alfa-centauro

Ninguém receberá de bandeja.

 

 

 

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Notas:

1. Esquecer no sentido de parar de exigir e de pedinchar a Eles o que achamos que nos convém. Pior é quando tentamos negociar com Eles. Isto é mesmo da moléstia.

2. Conta-se que o filósofo, físico, matemático e místico francês René Descartes (La Haye en Touraine, 31 de março de 1596 – Estocolmo, 11 de fevereiro de 1650) buscou por anos a Irmandade dos Rosa+Cruzes. Por mérito, acabou por a encontrar.

3. Ora, Deus não fará nada nem de graça nem que receba todo o ouro do mundo. Ou fazemos nós ou continuaremos tão pobres como ratazana do banhado. Bolas! Nem sei porque escrevi isto.

 

 

Ratazana do Banhado

 

 

Música de fundo:

Pax in Nomine Domini

Fonte:

http://mp3truck.com/in-nomine-mix-mp3-download.html

 

Páginas da Internet consultadas:

http://www.philosophicalanthropology.net/
2013/02/hows-your-inner-beggar.html

http://www.hellokids.com/c_14248/draw/animated-gifs
/valentine-animated-gifs/animals-in-love-animated-gifs

http://en.wikipedia.org/wiki/Cardioid

http://theinspirationgrid.com/
incredible-animated-gifs-by-matthew-divito/

http://en.wikipedia.org/wiki/Brother_Lawrence

http://www.edupics.com/coloring
-page-not-to-forget-i22468.html

http://www.thelondonvandal.com/2012/12/
graphic-content-volume-4-one-bad-rat/

http://www.oracaocentrante.org/praPres.htm

http://www.decoracaoacoracao.com.br/2011/10/irmao-law
rence-em-linha-direta-da-cozinha-com-o-reino-de-deus-2/

http://pt.wikipedia.org/wiki/
Irm%C3%A3o_Lawrence

http://pt.wikiquote.org/wiki/
Irm%C3%A3o_Lawrence

 

Direitos autorais:

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