Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

 

 

 

 

 

 

E a Humanidade não se manca.

E a perversidade não estanca.

 

 

O barril de petróleo encarece dia-a-dia!1

E não suaviza a especulação.

Alta acelerada no preço dos alimentos!

Afinal, não comerá o irmão?

 

 

Palestina, África, Iraque, Afeganistão!

E a matança continua...

E quem orgasma é a Lua.

 

 

Primeiro eu, segundo eu, terceiro eu!

E o egoísmo cresce em P. G.2

Surubada, swing, adultério, bacanal!

A preocupação é o Ponto G.3

 

 

Enfim, 1001 deuses e 1001 religiões!

E os homens seguem perdidos.

1001 paraísos, expiatórios e avernos!

Existirão artigos mais sortidos?

 

 

 

O Paraíso e o Averno
Estão Dentro de Cada um de Nós

 

 

 

 

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Notas:

1. Outro dia eu estava pensando no por quê de esses sacanocratas não estabelecerem um preço definitivo e único para o o barril de petróleo, pelo menos por um período de tempo definido. Sei lá, poderia ser US$ 100,00 por um ano, o que já é um absurdo, mas, pelo menos, passaria a haver um certa calma nos mercados. Mas, do jeito que as coisas vão... US$ 150,00... US$ 200,00... US$ 1.000,00... Até a coisa toda explodir! Aí, irão os anéis junto com os dedos!

2. P. G. = progressão geométrica. Seqüência numérica em que cada termo, a partir do segundo, é igual ao produto do termo anterior por uma constante. Esta constante é chamada razão da progressão geométrica. A letra q foi escolhida por ser inicial da palavra quociente. Exemplo de uma progressão geométrica: 7, 49, 343...

3. O Ponto G ou Ponto de Gräfenberg é uma pequena área na mulher atrás do osso púbico perto da canal da uretra e acessível através da parede anterior da vagina. É uma zona erógena que, quando estimulada, conduz a elevados níveis de excitação sexuais e ao orgasmo. A denominação Ponto G foi cunhada por Addiego et al. em 1981, em homenagem ao ginecologista alemão Ernst Gräfenberg (1881 – 1957), o primeiro médico da atualidade a criar a hipótese da existência de tal área, em 1950. Entretanto, Laura Müller afirma: Ponto G é uma questão polêmica entre os estudiosos de sexualidade. Uma parcela dos sexólogos acredita na existência dele e até indica o mapa da mina. Porém, a maioria dos terapeutas e dos educadores sexuais (e eu me encaixo nesse grupo), afirma que o Ponto G não existe. Ou melhor, ele pode existir sim, mas não na vagina – e sim na cabeça! Explico melhor: não há relatos científicos que comprovem a existência de tal ponto no corpo feminino. Quanto à cabeça ser a chave de tudo, isso se deve ao fato de que o segredo – para a mulher sentir prazer e ter orgasmo – se relaciona a questões emocionais. É daí que vem a teoria de que o Ponto G, se existisse, estaria na cabeça e não em um labirinto dentro da vagina.

 

Páginas da Internet consultadas:

http://www.terra.com.br/
mulher/sexo/laura/2002/04/08/000.htm

http://pt.wikipedia.org/
wiki/Ponto_G

 

Música de fundo:

At Long Last Love (Cole Porter)

Fonte:

http://www.lunaeamigos.com.br/
myriamperes/myriamperes.htm