Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

 

 

 

 

 

Não importa quando ou onde Jesus nasceu1

e nem se foi como condescendemos que foi.

É relevante, isto sim, o que simboliza o Natal.

Oponente, incompatível, agnóstico ou ateu,

dê um belo sorriso; não deixe de dar um oi.

 

 

Tempos difíceis estão a se aproximar!

Desentendimentos, guerras2, fome, sede...

Reação da Natureza ao calorão global,

e poucos são os que não pensam em vantajar!

Está feita a cama; está prontinha a rede!

 

 

Somos desiguais, mas somos todos Um;

e, em Cristo, sem exceção, somos irmãos.

São as ilusões deste Plano Tridimensional

que alimentam o ininterrupto lugar-comum3

que enodoa nossos Corações e nossas mãos.

 

 

 

 

 

 

 

 

DIVIRTA-SE

Microsoft Excel (natal.xls 1.222 kb)

 

Esse natal.xls me fez lembrar do Coral dos Bigodudos. Quem lembra?

 

Tim-tim-tiriri-timtim...

Tim-tim-tiriri-timtim...

Tirei, peguei,
chacoalhei, guardei.
Tornei a pegar,
chacoalhar, guardar.
Tornei a botar
no mesmo lugar.


Veja só se este natal.xls não é parecido com o Coral dos Bigodudos. Clique em uma caixa, em duas, em quantas quiser, clique na meia, desclique, clique em três caixas, desclique uma, clique em quatro, em cinco, em todas, uma por uma, desclique duas, quatro, e por aí afora. Clique e desclique à vontade. Divirta-se! Feliz Natal!

 

Para começar, clique AQUI

 

 

 

 

 

 

 

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Notas:

1. Sob o signo de Libra o Sol nasceu, e Ana, esposa de Joaquim, o Sacerdote Supremo do Templo Essênio de Hélios, deu à luz à uma menina: Maria. MaRiHâ. Aos treze anos foi Maria consagrada Columba do Grande Templo, e, como determinava a tradição, foi colocada sob a tutela de um viúvo da comunidade essênia. A José coube o encargo de cuidar da jovem Maria até que se cumprisse a Profecia dos Magos. Maria espera. Anunciação. Gabriel. Ramo de açucenas. Geração. No dia 4 de outubro (calendário gregoriano) do ano 4 a. C., em uma gruta-hospital essênia na Cidade de Belém, Maria concebeu o Verbum, que não deve ser confundido com o Absoluto de Hegel (Ser e Não-Ser), com o Parabrahaman dos vedantinos ou com SAT – a Realidade Una. Esta data, segundo o Dr. Harvey Spencer Lewis (Frater Profundis XIII), está definida pela intercessão das linhas do piso da Câmara da Rainha com a linha do piso da Passagem Ascendente da Grande Pirâmide de Gizé, no Egito. (LEWIS, H. Spencer. A profecia simbólica da Grande Pirâmide/The symbolic profecy of the Great Pyramid. 12ª ed. Traduzido por Alcídio M. de Souza e Ana Lúcia de Moura. Rio de Janeiro: Editora Renes, 1974, p. 105.)

2. A última novidade estuporada é que as quatro regiões mais ricas da Bolívia colocaram em andamento no sábado passado – 16 de dezembro de 2007 – com manifestações de rua, seu processo de autonomia, rejeitado pelo Governo boliviano, que já avisou que não irá tolerar uma aventura secessionista, liderando imediatamente atos na Capital em apoio ao seu projeto político de reformas institucionais. As autonomias foram simbolicamente proclamadas em meio a verdadeiras festas populares nas regiões que querem o controle dos impostos, da polícia, da justiça, da migração, da cidadania e dos hidrocarbonetos. A tensão levou o presidente Juan Evo Morales Ayma a colocar as forças armadas em estado de alerta e houve registro de alguns incidentes isolados. Os constitucionalistas bolivianos advertem que os estatutos de autonomia não têm apoio legal ou constitucional, mas são uma clara demonstração da vontade dos habitantes dessas regiões de avançar, custe o que custar, em prol de uma autonomia em relação ao poder central, concentrado em La Paz há mais de um século. A cobra vai fumar!

 

 

 

O fato é que o preconceito inconcebível e assustador dos ricos e dos brancos bolivianos contra os indígenas pobres e escorraçados – fato consabido em todo o mundo – poderá vir a desembocar em uma sangrenta guerra civil, afetando toda a América do Sul e podendo até mudar o mapa sul-americano, com desdobramentos imprevisíveis. O atual presidente da Venezuela, Hugo Rafael Chávez Frías, já disse que apóia Morales incondicionalmente. Aonde iremos parar? Por isso, o poema insiste por três vezes: Ore para que possa ser dissipado o mal!

Esta nota foi editada e ampliada da fonte:

http://afp.google.com/
article/ALeqM5iIMFtN8RuqJZ92iKEnFyEJ96xU2Q

3. Lugar-comum: primeiro eu, segundo eu, terceiro eu... Para você? Só depois de eu encher a panturra, e, mesmo assim, se sobrar. Sou egoísta e avarento com muita honra. Eu não estou nem aí para qualquer homilia; dane-se você e sua família! Minha lei é: primeiro eu.