Não existe um único ser humano capaz de dizer quem ele é... Ignoram todos o que vieram fazer neste mundo, a que correspondem seus atos, seus sentimentos e suas idéias, assim como desconhecem seu Nome Verdadeiro – seu Nome Imperecível no Registro da Luz. [Léon Henri Marie Bloy (Périgueux, 11 de julho de 1846 – Bourg-la-Reine, 3 de novembro de 1917).] Nós somos as letras, as palavras e os versículos de um Livro Mágico – Livro Incessante [e Indestrutível] que é a única coisa existente no mundo, ou melhor, Livro que [foi,] é [e será] o próprio mundo. [In: O Homem Eterno, de autoria de Louis Pauwels e Jacques Bergier.] [É por isto, e por nada menos do que isto, que somos responsáveis por tudo. Sem exceção.]
Nascemos e esquecemos
de onde viemos e porque viemos.
Nascemos e esquecemos
quem fomos, quem somos e quem seremos.
Nascemos e esquecemos
porque estamos aqui e para onde iremos.
Nascemos, esquecemos,
e, por isto, ajoelhamos, rogamos e encolhemos.
Nascemos, esquecemos
e aos irmãos minerais confrangemos.
Garimpo Ilegal
Nascemos, esquecemos
e aos irmãos vegetais carcomemos.
Extração Ilegal de Madeira
Nascemos, esquecemos
e aos irmãos animais mal(dades) fazemos.
Crueldade com os Animais
Nascemos, esquecemos,
e, de nós e dos outros, escarnecemos.
Nascemos, esquecemos
e, uns contra os outros, contendemos.
Nascemos, esquecemos
e a nós mesmos nos abatemos.
Nascemos, esquecemos
e a Mater Terra nós fendemos.
Nascemos, esquecemos,
e, em meio ao medo e à dolor, nós vivemos.
Nascemos, esquecemos
e à Media Nox nos prendemos.
Nascemos, esquecemos
e a Verdade nós contradizemos.
Nascemos, esquecemos
e o que não presta contrafazemos.
Nascemos, esquecemos
e, sempre que podemos, constrangemos.
Nascemos, esquecemos
e às miralusões nos corrompemos.
Miragens no Deserto das Nossas Ilusões
Nascemos, esquecemos,
e, em sentido horário e para a esquerda, contravertemos.
Nascemos, esquecemos
e de magia negra nos abastecemos.
Nascemos, esquecemos,
e, em meio à podridão, deliqüescemos.
Nascemos, esquecemos,
e, preconceituosa e xenofobicamente, desacolhemos.
Nascemos, esquecemos
e a confraternidade desaquecemos.
Nascemos, esquecemos
e o fiat voluntas mea sempre maisqueremos.
Nascemos, esquecemos
e o Fiat Voluntas Tua sempre desatendemos.
Nascemos, esquecemos
e o Carpe Diem anoitecemos.
Nascemos, esquecemos
e o Svmmvm Bonvm nós derretemos.
Nascemos, esquecemos
e o nosso Deus Interior nós contemos.
Nascemos, esquecemos
e o nosso demônio interior nós promovemos.
Nascemos, esquecemos
e, por tudo e por nada, nos pervertemos.
Nascemos, esquecemos
e crimes hediondos cometemos.
Nascemos, esquecemos,
e, hoje, criminosamente, os ucranianos empecemos.
Nascemos, esquecemos
e o nosso karma (pessoal e coletivo) elastecemos.
Nascemos, esquecemos,
e, sem ENTENDER, nós desentendemos.
Nascemos, esquecemos,
e, sem TRANSMUTAR, nos corroemos.
Nascemos, esquecemos,
e, sem VIVER, nós vivemos.
Nascemos, esquecemos,
e, sem MORRER, nós morremos.
Nascemos, esquecemos
e desandos e doenças nós colhemos.
Nascemos, esquecemos,
e, em deuses inventados por nós, cremos.
Nascemos, esquecemos,
e, ao longo da vida, descandelecemos.
Nascemos, esquecemos,
e, sistematicamente, descendemos.
Nascemos e esquecemos
de que todos os malfeitos compensaremos.
Nascemos e esquecemos
de que somos um Livro Mágico
– Livro Incessante que é a única coisa existente no mundo,
ou melhor, Livro que é o próprio mundo,
Livro que, enfim, sempre e para sempre, seremos.
Nascemos e esquecemos,
portanto, de que todos UM fomos, somos e seremos.
Nascemos, esquecemos
e de que somos Deuses não nos convencemos.
Música de fundo:
We Are the World
Compositores: Michael Jackson & Lionel RichieFonte:
Páginas da Internet consultadas:
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http://www.professoramanuka.com.br
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