dia 2 de novembro, a Igreja Católica celebra o Dia dos Fiéis Defuntos, Dia de Finados ou Dia dos Mortos. Desde o século II, alguns cristãos rezavam pelos falecidos, quando visitavam os túmulos dos mártires. No século V, a Igreja dedicava um dia do ano para rezar por todos os mortos já esquecidos. O abade Odilo de Cluny, no final do século X, pedia aos monges que orassem pelos mortos. Desde o século XI, os Papas Silvestre II, João XVII e Leão IX obrigavam a comunidade católica a dedicar um dia aos mortos. No século XIII, esta data passou a ser oficialmente celebrada em 2 de novembro, um dia após a Festa de Todos os Santos. Então, como 2 de novembro de 2021 será amanhã, mais um vez, vou discutir o desagradável episódio do surgimento, na Terra, da COVID-19 (do inglês: Coronavirus Disease 2019; em português: Doença por Coronavírus – 2019), uma doença infecciosa causada pelo Novo Coronavírus da Síndrome Respiratória Aguda Grave 2 (SARS-CoV-2).

 

 

Vista aérea do setor destinado a mortos pela COVID
no Cemitério de Manaus, em novembro de 2020.

 

 

O SARS-CoV-2 foi identificado, pela primeira vez, em seres humanos, em dezembro de 2019, na Cidade de Wuhan, na China. Pensa-se que o SARS-CoV-2 seja de origem animal. Seja como for, o surto inicial deu origem a uma pandemia global, que em 31 de outubro de 2021 já tinha resultado em 246.367.237 casos confirmados e 4.994.607 mortes em todo o mundo. O mais dramático nisto é que esta PanCOVIDmia está longe de acabar! Mas, o pior de tudo foi o que declarou, em maio de 2021, no Fórum de Paz, em Paris, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus: o mundo não está sob risco de um apartheid de vacinas, mas, o mundo já está no apartheid de vacinas. E ele foi além, denunciando que os países de renda alta, responsáveis por 15% da população mundial, detinham 45% das vacinas no mundo, e que os países de baixa e média-baixa renda, responsáveis por quase metade da população mundial, detinham apenas 17%. Ele ainda afirmou que, embora 63 milhões de doses de vacinas houvessem sido enviadas a 124 países, isso corresponde a apenas 0,5% da população desses países. É inacreditável e inaceitável verificar que, transcorridos quase 18 meses da declaração de emergência de caráter internacional, as propostas de solidariedade buscadas inicialmente e que foram debatidas em todos os grandes foros mundiais, hoje, praticamente, ecoam no vazio. Se os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e a Agenda 2030, revendo os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, colocaram como chamada não deixar ninguém para trás, a PanCOVIDmia nos levou mais de 5 milhões de pessoas, em meio a mais de 250 milhões de casos de COVID-19. Muitas dessas mortes poderiam ter sido evitadas por diversos motivos, porém, a desigualdade continua a ser sesquipedal e gritante. O ditado popular farinha pouca, meu pirão primeiro exemplifica claramente o egoísmo do ser humano, isto é, de pensar somente em si, de querer as coisas primeiro para si e somente, se sobrar, é que partilhará com os irmãos. Ainda não compreendemos que nós somos os outros e que os outros são nós. Mas, por que isto? Simplesmente, por boçalidade, primarismo, medo, ganância e separatividade! Certa vez, escrevi:

 

Deus de meu Coração:

seja feita a Tua Vontade,

nunca a minha.

Não mais o meu nome...

Não mais o meu rosto...

Não mais a minha vontade...

Não mais a minha razão...

Tão-só o Teu Nome.

Tão-só a Tua Face.

Tão-só a Tua Vontade.

Tão-só a Tua Razão.

Tão-só o Silêncio Total da

Paz Profunda.

Não mais eu,

mas, todos e com todos,

no seio do

Cristo Cósmico.

 

Ou compreendemos e realizamos internamente isto ou continuaremos encarnando e desencarnando sem chegar a lugar algum.

 

 

 

 

Bem, eu não tenho nenhuma controvérsia, contestação ou impugnação com relação à afirmação relativa à história da PanCOVIDmia, que começou na Cidade de Wuhan, na China, mas que poderia ter começado em Maranguape, em Curralinho ou em Pau Grande. Apenas admito e sustento que ela é secundária. É secundária porque esta PanCOVIDmia é um efeito, e todo efeito é secundário. Não há efeito que possa ser primário. Todo efeito, para se manifestar, tem que ser disparado por uma ou mais causas. São estas causas, que a Ciência, por desconhecer, não tem considerado, e que discutirei em seguida.

 

 

Tudo está Interligado, Interconectado, Amalgamado, Unificado

 

 

Em muitos casos de infecção pelo Novo Coronavírus não se manifestam sintomas. São as chamadas pessoas assintomáticas, mas, que, segundo um recente estudo publicado na Revista Science, são responsáveis por ± dois terços das infecções, o que justifica a prática recomendada pelos cientistas das medidas não-farmacológicas (minimamente, distanciamento social e uso de máscara). Já nos casos sintomáticos, os sintomas mais comuns são: febre, tosse, falta de ar e cansaço. Entre outros possíveis sintomas estão: dores musculares, dor de garganta, dor de cabeça, congestão nasal, conjuntivite, perda do olfato e do paladar, espirros, diarréia, erupções cutâneas na pele ou dedos de tom azul. E, claro, também dá brochura! Entre os sinais de emergência, que indicam a necessidade de procurar imediatamente cuidados médicos, estão: dificuldade em respirar ou falta de ar, dor persistente ou pressão no peito, confusão e tom azul na pele dos lábios ou da face. Entre as possíveis complicações da doença estão: pneumonia grave, falência de vários órgãos, complicações cardiovasculares, complicações neurológicas, insuficiência renal aguda, insuficiência hepática aguda, síndrome da liberação de citocinas (SLC ou tempestade de citocinas), síndrome inflamatória multissistêmica pediátrica, choque séptico, coagulação intravascular disseminada, insuficiência respiratória aguda, aspergilose, lesões no pâncreas, rabdomiólise, anemia hemolítica auto-imune, trombocitopenia imune, tiroidite subaguda e, no limite, morte. Evidentemente, estes também são efeitos secundários, pois, a causa primária é a infecção pelo Novo Coronavírus.

 

 

Infecção pelo Novo Coronavírus

 

 

Para que possamos compreender o que vem causando tudo isto, é necessário que saibamos que o Unimultiverso é regulado por Leis eternas, imutáveis, justas e impessoais. Duas destas Leis são: a Lei Educativa da Causa e do Efeito (Lei de Conseqüência) e a Lei Necessária do Renascimento. Não existe acaso; tudo está interligado, interconectado, amalgamado, unificado, formando um Todo – desde sempre um (sem acréscimo ou diminuição) e o mesmo (energeticamente inalterável). Nascemos para evoluir (nos reintegrar/divinizar); compensamos para apre(e)nder (zerar o karma terreno).

 

 

Lei da Causa e do Efeito ou Lei da Conseqüência

 

 

Considerando apenas o Planeta Terra e os seres-humanos-aí-no-mundo, somos os causadores de todas as coisas, boas ou más, que nos sucedem na vida. E sempre colhemos aquilo que semeamos, como inexorável cumprimento, do efeito sempre justo, das Leis da Causa e do Efeito e do Renascimento. Isto significa que nossos males, perdas e aflições e nossos ganhos, bendições e alegrias são criados por nós mesmos, pois, somos os arquitetos e os engenheiros das nossas existências. Não há deuses nem demônios fazendo-querendo ou desfazendo-desquerendo coisas. Portanto, se isto é assim – e é – ainda que historicamente, o SARS-CoV-2 tenha sido identificado, pela primeira vez, em seres humanos, em dezembro de 2019, na Cidade de Wuhan, na China, fomos todos nós – toda a Humanidade – sem exceção, que criamos as condições desarmônicas (o meio de cultura) para que, no caso, o Novo Coronavírus se manifestasse, originando esta PanCOVIDmia xexelenta. Precisamos compreender que todo o sofrimento que estamos passando é uma conseqüência das nossas errôneas atividades mentais, emocionais e físicas, pois, as causas geradoras dos efeitos derivam de nossos pensamentos, das nossas palavras e dos nossos atos. Os ETs e os ITs não têm nada com isto.

 

 

Simbolicamente

 

 

Por conseguinte, esta PanCOVIDmia é o produto final doloroso de um rosário de equívocos, que precisamos transmutar, para que coisas piores e mais apocópicas não venham a acontecer no futuro. Esta PanCOVIDmia se manifestou somente para que possamos apre(e)nder as lições que ela está nos ensinando, já que ainda não podemos ou não queremos apre(e)nder de outra maneira. O fim essencial da existência são as experiências educativas, que, do ponto de vista cósmico, são as que mais nos convêm, por mais duras e dolorosas que as lições possam ser. Max Heindel explicou muito bem o que foi dito anteriormente, da seguinte maneira: Todas as Leis da Natureza, inclusive a Lei de Conseqüência e suas aplicações na vida humana, estão sob a direção de Grandes Seres de Sublime Espiritualidade e Superlativa Sabedoria. Nenhuma Lei Cósmica trabalha às cegas nem é regida pelo princípio de olho por olho e dente por dente, porém, esses Grandes Seres e seus colaboradores administram todas elas com uma Sabedoria que, no momento, está muito além da compreensão de nossa mente finita. E assim, aqui estamos, neste grande esquema da vida, regidos por essas Leis Universais, que foram estabelecidas para nos beneficiar, e não para nos prejudicar, ainda que, realmente, nos limitem de certo modo, assim como limitamos a liberdade que concedemos aos nossos próprios filhos, a fim de resguardá-los contra os perigos da sua inexperiência. Portanto, neste momento doloroso que todos nós estamos enfrentando e vivendo, três coisas são fundamentais: humildade, paciência e coragem. Mas, nada disto adiantará bulhufas, se não tivermos respeito pela Ciência e se, com dignidade e sem sublevação, não acatarmos o que recomendam os especialistas e os pesquisadores. Enfim, quando aprendermos as lições que deveríamos ter aprendido, as conseqüências dos erros passados serão apagadas. Nisso se estriba toda a diferença que existe entre os pontos de vista fatalista (materialista) e espiritual. Tudo o que nos acontece está em harmonia com o Grande Plano Divino, e, com certeza, esse Plano não pode ser fatalista!

 

 

 

 

Para concluir este breve rascunho, vou listar algumas coisinhas (a listinha está incompleta) que precisaremos urgentemente transmutar, se desejarmos vir a ter uma existência na Terra mais produtiva, mais saudável, mais coerente, mais harmônica, mais fraterna e mais bela. Portanto, ou transmutamos a listinha abaixo ou o arranca-rabo não terá fim (e até aumentará), e o pau continuará a comer na casa de Noca, de tal sorte que, o Seu Delegado, que é o Cabo Joca, baixará a taboca a torto e a direito, para imprimir respeito na casa de Noca:

• preconceitos

• egoísmos

• indiferenças

• maracutaias

• corrupções (ativa e passiva)

• panamás

• malversações

• peculatos

• advocacias administrativas

• toma-lá-dá-cá

• dá-cá-toma-lá

• vantagens indevidas

• nepotismos

• afilhadismos

• roubalheiras

• sacanagens

• relambóias

• fake news

•

•

•

• negacionismo

• antivacinismo

• imunidade de rebanho por contaminação

• desestímulo às medidas não-farmacológicas

• desrespeito aos direitos dos indígenas

• crime de epidemia com resultado morte

• crime de charlatanismo pseudocientífico

• crime de perigo para a vida ou para a saúde de outrem

• crime de infração de medida sanitária preventiva

• crime de incitação ao crime

• crime de ato lesivo à administração pública

• crime de prevaricação

• crime de tráfico de influência

• crime de emprego irregular de verbas públicas

• crime contra a Humanidade

• crime de responsabilidade

• crime de minimização da gravidade de epidemias

• crime de tratamento inefetivo contra qualquer doença

• crime de falsificação de documentos particulares

• crime de extermínio

• crime de improbidade administrativa

• crime de formação de organização criminosa

• crime de falsidade ideológica

• crime de fraude processual

• açulamentos

• firulas

• insubordinações

• ameaças

• revoltas

• insubmissões

• motins

• rebeliões

• levantes

• guerras

• jihads

• terrorismos

• escravizações

• desejos

• cobiças

• paixões

• delírios

• ilusões

• miragens

• ódios

• rancores

• críticas

• acusações

• fofocas

• disse-não-disse

• disse-que-disse

• disse-me-disee

• vendettas

• covardias

• injustiças

• mau-caratismos

• inocências úteis

• papagaio piratices

• ciberpiratarias

• malfeitos

• conluios

• matanças

• homicídios

• genocídios

• suicídios

• deformidades

• imperfeições

• desdouros

• deslustres

• labéus

• perjúrios

• ajoelhações fanáticas

• ufanismos

• comportamentos antidemocratas

• comportamentos anti-republicanos

• ditatorialismo

• suplícios, torturas, sevícias, violências, crueldades

• censuras absurdas e apócopes

• conspirações

• desrespeitos à 3ª Hierarquia

• desrespeitos à 2ª Hierarquia

• desrespeitos à 1ª Hierarquia

• desrespeitos ao meio ambiente

• desinteresse por si mesmo

• desinteresse pela VIDA

• desinteresse pelos outros

• sonolência milenar

• filhas-da-putice

• • • • • • • • • • • • • • • •

• • • • • • • • • • • • • • • •

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Foi Assim

 

 

Don Corona

 

 

Todo mundo medrou,
quando o Don Corona chegou.
Todo mundo chorou,
quando o Don Corona ceifou.

Todo mundo se mijou,
quando o chefão ameaçou.
Todo mundo se cagou,
quando a vacina não pintou.

Todo mundo padeceu,
quando o Sol se escondeu.
Todo mundo se abateu,
quando a COVID cresceu.

Todo mundo se surpresou,
quando o ministro mudou.
Todo mundo se espantou,
quando + 1 ministro dançou.

Todo mundo se assombrou,
com a gripezinha anunciada.
Todo mundo se aterrorou,
pela Cloroquina apregoada.

Todo mundo se prostrou,
quando o SUS colapsou.
Todo mundo se pasmou,
quando o cemitério lotou.

O que todo mundo olvidou
é que cada lorpa fabricou
– individual e coletivamente –
esta PanCOVIDmia insolente.

E agora? E agora? E agora?
Oh! Quando ela irá embora?
Bem, isto só depende de nós:
urge que desatemos os nós!

 

 

 

Urge que desatemos os nós!