Nos
Antigos Mistérios, a lira era considerada o símbolo secreto
da constituição humana: o corpo do instrumento representava
a forma física, as cordas representavam os nervos e o músico
representava o Espírito. Tocando os nervos, o Espírito criava
as harmonias do funcionamento normal, que, no entanto, se convertiam em
acordes dissonantes, se a natureza do ser-humano-aí-no-mundo se corrompesse.
[In: Os
Ensinamentos Secretos de Todos os Tempos, de autoria de Manly
Palmer Hall.]
A
chave para as proporções harmoniosas está oculta na
famosa Tetractys Pitagórica ou Pirâmide de Pontos, que consiste
nos primeiros quatro números 1, 2, 3 e 4. [Ibidem.]
Tetractys
Pitagórica
Para
Pitágoras, a música era um dos domínios da Ciência
Divina da Matemática, e suas harmonias eram controladas de maneira
inflexível através de proporções matemáticas.
De acordo com os pitagóricos, a Matemática demonstra o método
exato que o Bem usou para estabelecer e usa manter o Universo. Por conseguinte,
o número precede a harmonia, porque ele é a lei imutável
que governa todas as proporções harmônicas. Pitágoras
reconheceu a profunda impressão de que a música produz nos
sentidos e nas emoções, e admitiu que a mente e o corpo eram
influenciados pelo que chamou de Medicina Musical. [Ibidem.]
Teorema
de Pitágoras
O
filósofo neoplatônico assírio Jâmblico (245 –
325) descreveu a Música Terapêutica de Pitágoras com
estas palavras: Há
certas melodias concebidas como remédios contra as paixões
da [personalidade-]alma
e também contra o desânimo e a lamentação, que
Pitágoras inventou como coisas que fornecem a máxima ajuda
para estes males. Além disto, Pitágoras usou outras melodias
contra a raiva, contra a ira e contra todas as anomalias da [personalidade-]alma.
Há também um tipo de modulação que ele inventou
como um remédio contra desejos.
[Ibidem.]
A
mais sublime e, no entanto, a menos conhecida de todas as especulações
pitagóricas foi a Harmonia Sideral ou Música Celestial ou
Música das Esferas (Canto Cósmico) –
uma manifestação da Ordem e do Movimento Divinos. Atualmente,
o ser-humano-aí-no-mundo não pode ouvir esta Melodia Divina,
porque sua [personalidade-]alma
está labirinticamente enredada nas miragens e nas ilusões
da existência material, mas, quando ele se libertar da escravidão
do mundo inferior, com suas limitações sensoriais, a Música
das Esfera voltará a ser audível, como era na Época
Dourada, porque só a harmonia pode reconhecer a Harmonia. [Ibidem.]
Para
os Iniciados Gregos, havia Sete Vogais Sagradas: Alpha, Épsilon,
Eta, Iota, Ômicron, Ípsilon e Ômega. [Ibidem.]
Alfabeto
Grego
—
Muito riso,
pouco
siso.
Tanto
palhaço, na multidão...
Só
dúvida, só tribulação.
Um
beijo... Agora...
Mas,
a dor não vai embora!
Um
orgasmo... Em seguida...
Mas,
não desdói a ferida!
Tanto
me-dá-eu-quero,
só
lero-lero.
Tanto
al di là,
e
só deixando-pra-lá.
Tanto
não,
só
alçapão.
Tanto
talvez,
bola
da vez.
Tanto sim,
só
arlequim.
Tanta
vitrina,
só
colombina.
—
Tanto
eu vou,
mas,
ficou.
Tanto
malfeito,
Lei
da Causa-Efeito.
É
pau... É pedra...
E
a flor só desmedra!
Asneirento.
Bolorento.
Lei
do Renascimento.
Tanta
pedinchice,
só
de tolice.
Milagre! Milagre! Milagre!
Vinagre! Vinagre! Vinagre!
Tanta
mania...
Tanta
ademonia...
Tanta
transigência...
Tanta
indolência...
Tanto prego,
que
mima o ego.
Tanto
bobo,
que
se acha lobo.
Tanto
caricato,
preso
pela .
Tanto
sacanocrata,
passador
de cascata.
Tanto
filho-da-puta,
com
personalidade-alma minguta.
Tanto
papagaio de pirata,
meia-armador
de autocrata.
Tanto
ódio,
que
não leva ao Pódio.
—
Vamos ver,
sem
S(h)aber.
Quem
sabe,
e
não cabe.
Pode
ser,
depende
do não-ser.
Só
agrura,
sem
ventura.
Sobe-e-desce,
e
não cresce.
Vai-e-vem,
só
também.
Esperança,
sem
mudança.
Só
crença,
só
doença.
Só
medo,
só
fedo.
Só
engrenagem,
só
vantagem.
Só
malfeito,
só
preconceito.
Ambicioneiro,
por dinheiro.
—
Só muro,
só
escuro.
Só
foguete,
coisa
de fraquete.
Só
bomba...
E
isto é maromba?
Um
origami,
de
tsunami.
Imoto,
de
repente, terremoto.
Quietação,
de
repente, vulcão.
Imperturbado,
de
repente, tornado.
Calma
aparente,
de
repente, enchente.
Só
coisismo,
só
patriotismo.
Só
miralusão,
só
religião.
Só
gagueira,
só
besteira.
Só
tristeza,
sem
Beleza.
Só
dolor,
sem
Amor.
Só
brutaz,
sem
Paz.
Só
aquém,
sem
Bem.
Só
vida,
sem
Vida.
Só
morte,
sem
Morte.
Só
cruz,
sem
LLuz.
Só
desarmonia,
só
homoxenofobia.
Covardia,
desalegria.
Repeteco,
e
mesmo eco.
1
+ 1 = 2.
Não;
1 + 1 = 1.
Música
das Esferas.
Dos
cinco quintos,
só
três quintos.
Fazer
o quê?
Não
adianta explicar o porquê,
nem
rogar ao Buruquê,
nem
brincar de bilboquê,
nem
culpar o perequê.
Só
mudando o não-sei-quê!
Bilboquê
Música
de fundo:
Máscara
Negra
Compositores: Zé Keti & Pereira Matos
Interpretação: Zé Keti
Fonte:
http://mp3-red.org/22052158/ze-keti-mascara-negra.html
Páginas
da Internet consultadas:
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