Uma colaboração de
Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

 

Objetivo Deste Estudo

 

 

 

Este estudo é uma coletânea de fragmentos (editados, em alguns casos) garimpados no texto Os Mundos Espirituais, tema de uma palestra apresentada na Fraternidade Rosacruz Max Heindel.

 

Para ler o texto integral, por favor, dirija-se a:

http://www.fraternidaderosacruz.org/
rgc_centenario_crc7.htm

 

Antes de ler os fragmentos que selecionei desta palestra, veja este vídeo (WMV de 27.565 kb) interessantíssimo de um gato que faz massagem (Shiatsu) em um cachorro. Clique AQUI.

 

 

 

Fragmentos Selecionados

 

 

 

No estágio atual de sua evolução, nesta segunda metade do Período Terrestre (metade mercuriana), o ser humano comum está limitado a ascender somente até o Terceiro Céu, e, assim mesmo, praticamente não tem consciência de sua estada neste plano, no qual permanece nos intervalos entre nascimentos, até que sinta necessidade de renascer para viver novas experiências. Estes Mundos Espirituais são a morada das Hierarquias Superiores, que ajudam o ser humano a evoluir e que desempenharam um importante papel na construção dos veículos que estamos usando em nossa evolução.

 

 

Ciclo Marciano —› Ciclo Mercuriano

 

 

Segundo a literatura ocultista, estamos evoluindo em um chamado Dia de Manifestação, dia este que teve um princípio e que terá um fim, voltando tudo o que foi manifesto ao Espaço não-manifesto. Em cada novo Dia de Manifestação, os seres mais elevados, dentro do processo evolutivo, auxiliam os de menor grau de consciência. Quando um ser adquire sua consciência individual, este ser continuará sua expansão de consciência, mas sem ajuda externa. Todo os seres em evolução devem dispor das ferramentas necessárias à sua evolução, que são os seus veículos. Cada veículo é formado com o material do mundo ou região onde o ser irá atuar, sendo este um requisito básico para permitir uma atuação concertada. Durante o processo evolutivo, há um período de tempo dedicado à aquisição dos veículos que possibilitarão a obtenção da consciência individual, que é chamado de 'involução. No caso da Humanidade, este tempo foi constituído por três períodos e meio, desde o Período de Saturno até a metade do atual Período Terrestre. Este tempo depende do passado evolutivo de cada onda de vida ou Hierarquia, incluindo dias de manifestação anteriores. Assim, a Hierarquia de Sagitário (Senhores da Mente) obteve sua individualidade no Período de Saturno, a de Capricórnio (Arcanjos) no Período Solar e a de Aquário (Anjos) no Período Lunar.

 

Sempre, depois de um Dia de Manifestação, segue-se uma Noite Cósmica, onde atividades de preparação para um novo período são realizadas.

 

 

 

 

É somente no quarto período evolutivo, o Terrestre, que a onda de vida humana recebe o elo que faltava para a sua individualização, a mente, na primeira metade deste período (metade marciana).

 

O Período de Involução, em que o ser humano recebe os veículos que serão suas ferramentas para evoluir durante o Dia de Manifestação, pode ser simbolizado pelo Candelabro de Sete Braços. Observe que o Candelabro está constituído por três metades de arcos de círculo concêntricas e mais uma haste vertical no centro destes semicírculos, compondo sete pontas onde são afixadas as velas do candelabro. Cada semicírculo representa um corpo com sua contraparte espiritual, que são outorgados à onda de vida humana em um mesmo período evolutivo. O candelabro vai sendo formado das extremidades para dentro, até que é completado com a haste central, simbolizando a mente recebida já no Período Terrestre. Observe que o símbolo do Candelabro pode representar também o processo evolutivo dos demais reinos que evoluem em nossa Terra, junto com a onda de vida humana, com a diferença que, para os outros reinos além do humano, o candelabro ainda não está completo.

 

 

Candelabro1

 

 

Aqui, na Terra, na atual quarta Revolução, alcançou-se a maior densidade da matéria. Doravante, a tendência é de a matéria se tornar cada vez menos densa. No próximo período – o Período de Júpiter o globo D estará na Região Etérea, de forma análoga à que se encontrava no Período Lunar, porém, em um passo superior da espiral que representa a evolução. O mesmo ocorrerá nos Períodos de Vênus e de Vulcano, reproduzindo as condições dos Períodos Solar e de Saturno, respectivamente, todavia, em um estágio superior da Evolução.

 

As Doze Hierarquias são os Seres Criadores a que se refere o Gênese, quando diz 'façamos o ser humano à nossa imagem e semelhança'. Coletivamente, estas Doze Hierarquias influenciam o ser humano dos pés à cabeça, através da regência de seus respectivos signos sobre o corpo humano.

 

Um sistema de Hostes Espirituais hierarquizadas já havia sido descrito por Dionísio, o Areopagita.2 Segundo a lenda eclesiástica, foi Paulo quem instruiu Dionísio nestes Mistérios, conforme citado no livro Temas Rosacruzes, volume II, quando se fala dos Habitantes do Mundo do Pensamento. Dionísio faz referência a Nove Hierarquias (ou Coros Angélicos), dispostas em três grupos de três Hierarquias. Não fazem parte do Sistema descrito por Dionísio as Hierarquias de Áries e Touro, que prestaram ajuda no início do processo evolutivo e se retiraram antes da existência do Sistema Solar. Também não faz parte do Sistema de Dionísio nossa própria Hierarquia, a de Peixes, por se tratar de um Sistema Angélico. O primeiro grupo é constituído pelas Hierarquias de Gêmeos, Câncer e Leão, sendo chamadas de Serafins, Querubins e Tronos. O segundo grupo é formado pelas Hierarquias de Virgem, Libra e Escorpião, sendo denominadas Dominações, Virtudes e Potestades. O terceiro grupo, em contato mais direto com a Humanidade, é formado pelas Hierarquias de Sagitário, Capricórnio e Aquário, recebendo os nomes de Principados, Arcanjos e Anjos.

 

Um vaso que não esteja limpo não pode conter água pura e cristalina, nem uma lente manchada pode dar uma imagem nítida.

 

A dualidade desempenha um importante papel no mundo material como fonte para as decisões do Eu, durante seu processo de aprendizagem.

 

 

 

 

No Período Terrestre, os Senhores da Mente – a Hierarquia de Sagitário propiciaram ao ser humano o gérmen da mente. Segundo Corinne Heline, o padrão cósmico mantido por estes seres gloriosos é o da Terra ser um imenso altar tornado radiante pela aura dourada da Suprema LLuz do Mundo. Sagitário é sempre simbolizado pela Luz de uma mente espiritualizada. Sagitário é também dual em sua natureza, onde um centauro representa a natureza inferior convivendo com a superior. Como nós, humanos, escolhemos seguir o caminho da materialidade simbolizado por Escorpião, em vez do caminho do Espírito, simbolizado por Virgem, Sagitário indica o caminho da promessa, da esperança e da aspiração. Esta promessa é representada pela regência de Sagitário sobre a Mente Superior, a Mente capaz de desenvolver o raciocínio abstrato, para que liberada a Mente, possa o Coração efetivamente ter o controle das ações.

 

 

Corinne Heline

Corinne Heline
Autor: Bro. +Vicente Velado

Fonte: http://paginasesotericas.tripod.com/corinne_heline.htm

 

Os padrões das Hierarquias – fortemente impressos nos Átomos-sementes dos veículos construídos durante os Períodos de Involução constituem um marcante legado para as realizações humanas: o Amor como uma força de apoio e motivação para as ações humanas, a eterna busca por Paz, Beleza e Harmonia, o profundo respeito pelos Valores Sacros, a Pureza como um requisito imprescindível para um serviço eficaz e a Dualidade como uma fonte de oportunidades para crescimento, pavimentando o caminho de nosso processo de aprendizado com as conseqüências de nossas escolhas.

 

Após ter recebido o gérmen da Mente e, com isto, adquirido a individualidade, na metade do atual Período Terrestre, iniciou-se, para a Humanidade, o Período de Evolução do Processo Evolutivo do presente Dia de Manifestação. Ao longo de todo o processo evolutivo, desenvolveram-se os estados de consciência correspondentes a cada período. Em cada período, no entanto, sempre houve, há e haverá uma recapitulação do que foi realizado nos períodos anteriores. No Período de Saturno, que iniciou o processo, não houve o que recapitular, e o grau de consciência desenvolvido foi o de inconsciência, correspondente ao transe profundo. No Período Solar, depois de feitas as recapitulações, foi na segunda revolução que se iniciou o trabalho do Período Solar, levando a um estado de inconsciência semelhante ao sono sem sonhos. No Período Lunar, cujo trabalho foi iniciado na terceira revolução, desenvolveu-se um estado de consciência pictórica, correspondente ao sono com sonhos. Foi no Período Terrestre, em sua quarta revolução, que se desenvolveu a consciência de vigília, objetiva – a que temos atualmente.

 

No Período de Júpiter, a Humanidade não contará mais com o Corpo Denso, que, no Período Terrestre, já estava em seu quarto e último período de desenvolvimento. Mas, as suas forças e poderes, adquiridos ao longo dos quatro períodos evolutivos, serão incorporados ao Corpo Vital, que, no Período de Júpiter, estarão em seu quarto e último período evolutivo. Neste Período, a consciência desenvolvida será uma consciência própria e de imagens conscientes. O ser humano voltará a ter a capacidade de ver os mundos internos, mas nesta condição sob o domínio de sua vontade, podendo criar imagens internas. No Período de Júpiter, a mente será, até certo ponto, vivificada. As formas imaginadas terão vida e crescerão, à semelhança das plantas. No final do Período de Júpiter, a Alma Consciente, produto da espiritualização do Corpo Denso, será absorvida por sua contraparte espiritual, o Espírito Divino, na última revolução do Período de Júpiter, por se tratar de um trabalho realizado pelo Espírito Divino. O Espírito Divino absorverá também o Espírito Humano no final do Período de Júpiter, sem que o Espírito Humano perca as suas características, que serão incorporadas ao Espírito Divino.

 

No Período de Vênus, analogamente ao que ocorrerá no Período de Júpiter, as forças e poderes adquiridos pelos Corpos Denso e Vital serão incorporados ao Corpo de Desejos, que, no Período de Vênus, estará em seu quarto período evolutivo. Neste período, a consciência desenvolvida será uma consciência objetiva, autoconsciente e criadora. Neste Período, a Mente terá adquirido sentimento, podendo criar coisas com vida, com capacidade de crescimento e sensíveis, como os seres do reino animal. A Alma Intelectual – produto espiritualizado do Corpo Vital – será incorporada ao Espírito de Vida na sexta revolução do Período de Vênus, por ser um trabalho realizado pelo Espírito de Vida. No final deste Período, o Espírito Divino absorverá também o Espírito de Vida.

 

No Período de Vulcano, finalmente, do mesmo modo que para os períodos anteriores, as forças e poderes desenvolvidos para os Corpos Denso, Vital e de Desejos serão incorporados à Mente, que se converterá na mais alta expressão do veículo humano, algo muito além da nossa atual capacidade de compreensão. A consciência correspondente será, também, a mais elevada Consciência Espiritual, impossível de descrever com a nossa limitada capacidade de concepção atual. Neste futuro Período, a Mente será capaz de criar seres que viverão, crescerão, sentirão e pensarão, tal como hoje nós somos capazes. Chegaremos a um estágio de desenvolvimento análogo aos dos Senhores da Mente no Período de Saturno, porém, em um ponto evolutivo um pouco superior, considerando a espiral evolutiva. A Alma Emocional será absorvida pelo Espírito Humano, por sua vez já absorvido pelo Espírito Divino, no final do Período de Júpiter, na quinta revolução do Período de Vulcano. A Mente aperfeiçoada, contendo tudo o que foi conquistado pelos veículos que formam a personalidade, será absorvida pelo Espírito Divino, no final do Período de Vulcano.

 

 

Ad Æternum

 

 

O período em que uma Hierarquia atinge uma condição similar à da Humanidade atual é o período em que atinge sua individualidade, e é também quando desenvolve plenamente seu veículo mais denso. Neste estágio, inicia relacionamentos com outras ondas de vida que permanecerão nos períodos seguintes. A própria Humanidade atual é um exemplo claro deste fato, pois está trabalhando sobre os minerais, no período em que atingiu sua individualidade. Este trabalho terá continuidade nos períodos seguintes, culminando no Período de Vulcano, quando teremos o privilégio de dar aos atuais minerais uma mente germinal, como os Senhores da Mente fizeram conosco. Não esqueçamos de que os Senhores da Mente eram humanos quando estávamos em um estágio equivalente ao do mineral. O mesmo aconteceu com os Arcanjos, que trabalharam sobre os atuais animais, em seu estágio mineral, quando adquiriram a condição de humanos, no Período Solar. Por processo idêntico, passaram os Anjos, trabalhando sobre os atuais vegetais quando eram humanos no Período Lunar. Os Arcanjos trabalham agora sobre o Corpo de Desejos dos animais atuais e dos homens, já que estão em seu terceiro estágio, desde que se tornaram indivíduos. Os Anjos trabalham agora sobre os Corpos Vitais dos seres vivos, já que estão em seu segundo estágio de individualidade. É de se supor que, por analogia, no Período de Júpiter, caiba aos Arcanjos proporcionar a Mente Germinal aos atuais animais e, no Período de Vênus, caiba aos Anjos proporcionar a Mente Germinal aos atuais vegetais.

 

Há, assim, um padrão que se repete a cada Dia de Manifestação. Durante o Período de Involução, uma nova onda de vida de Espíritos Virginais recebe todas as ferramentas de que precisa para evoluir, através do trabalho de outras Hierarquias mais avançadas, algumas fazendo este trabalho para evoluir e outras somente por amor.3 Quando estes Espíritos Virginais chegam à maioridade, como indivíduos, começam um trabalho com outras ondas de vida mais jovens, do mesmo modo que as ondas de vida mais velhas fizeram com eles. O trabalho das Hierarquias continua incessantemente, e com ele prossegue a evolução. Servem aos irmãos mais jovens para evoluir e se sentem gratos por isto. Chegam, finalmente, a uma condição de perfeição, ao terem aprendido todas as lições. Neste ponto, alguns fazem uma escolha – uma bela escolha – e decidem continuar a servir seus irmãos mais jovens, não para evoluir, mas por um sentido de dever e de boa vontade de realizar um serviço amoroso. Ficam, então, em condição semelhante àquelas Hierarquias mais avançadas que fizeram o mesmo por eles, mas, agora, em uma espiral mais alta. Todas as Hierarquias e ondas de vida, umas trabalhando para evoluir e outras por amor, permanecem juntas, em comunhão, em uma unidade que reflete o conceito místico-iniciático de tudo em tudo.4

 

 

 

 

 

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Notas:

1. A Menorá (do hebraico, Mènóráh) é um candelabro de sete braços. É um dos principais e mais difundidos símbolos do Judaísmo. Originariamente, era um objeto constituído de ouro batido, maciço e puro, presumidamente feito por Moisés para ser colocado dentro do Santo Lugar – Átrio intermediário entre o Átrio Exterior do Santuário e o Santo dos Santos – juntamente com o Altar de Incenso e a Mesa dos Pães da Proposição. Diz-se que simboliza os arbustos em chamas que Moisés viu no Monte Sinai. A Mènóráh existia tanto no Tabernáculo quanto no Primeiro Templo e, posteriormente, no Segundo Templo. Só no ano 69 d.C., com a invasão romana à Jerusalém e a destruição do Templo, a Mènóráh foi levada pelos invasores para Roma, fato este retratado em forma de relevo no Arco de Tito. Alguns pesquisadores argumentam que este objeto sagrado teria sido levado de Roma para os porões do Vaticano, estando hoje sob a posse da Igreja Católica Romana, mas ainda não se provou nada a respeito. Atualmente, a Mènóráh constitui um símbolo do Estado de Israel, juntamente com a Estrela de Davi.

Nota editada da fonte:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Menor%C3%A1

2. Pseudo-Dionísio, o Areopagita (ou simplesmente Pseudo-Dionísio) é o nome pelo qual é conhecido o autor de um conjunto de textos (Corpus Areopagiticum) que exerceram, segundo os historiadores da Filosofia e da Arte, uma forte influência em toda a mística cristã ocidental na Idade Média. Estes textos foram muito lidos e admirados pelo Abade Suger (1081 – 1151) de Saint-Denis, na França, construtor do primeiro grande exemplar de arquitetura gótica: a Basílica de Saint-Denis. O autor se apresenta como Dionísio, o ateniense, membro do Areópago (conselho de membros da aristocracia ateniense), o único convertido por São Paulo (em Atos, XVII: 34), no século I. Mas, provavelmente, os textos foram escritos por um teólogo bizantino sírio do fim do século V ou início do século VI, originariamente em grego, depois traduzidos para o latim por Johannes Scotus Eriugena (810 877). Até o século XVI, os textos tinham valor quase apostólico, já que Dionísio fora o primeiro discípulo de Paulo de Tarso. Nesta época, surgiram as primeiras controvérsias a respeito da sua autenticidade. Argumentava-se que os textos continham marcada influência de Proclus Lycæus (412 – 485), da Escola Neoplatônica de Atenas, e, portanto, não poderiam ser anteriores ao século V. Mas, somente a partir do século XIX esta tese foi aceita e o autor desconhecido passou e ser chamado Pseudo-Dionísio. Apesar disto, por sua linguagem poética e pela coerente exposição de idéias, o Corpus permanece considerado como expressão autêntica do neoplatonismo ateniense e da tradição mística cristã.

Nota editada da fonte:

http://pt.wikipedia.org/wiki/
Pseudo-Dion%C3%ADsio,_o_Areopagita

3. Somente por Amor. Antecipadamente, já fiz esta escolha. Talvez, sei lá, até por um pouco de egoísmo, pois, para onde irei? Para onde iremos? Para outros Universos? Não existem. Ainda que se considere a existência de outros Universos, o que não está errado, o Universo Global (o Universo-mãe) é um e somente um – não engorda um infinitésimo; não emagrece um infinitésimo. Fundir-me definitivamente com a Consciência Cósmica? Ora, este egoísmo seria muito pior. Se o Universo é ilimitado e as ondas de vida se sucedem ininterruptamente, o Trabalho e o Serviço são intermináveis. Gostaria de saber quem toparia esta parada comigo, ou seja: no futuro, e bota muito futuro nisto, como fizeram diversos Adeptos e Mestres, recusar a Iniciação para se tornar um Dharmakaya, e permanecer como Sambhogakaya em um veículo de Nirmanakaya. Não porque já tomei esta decisão, mas, no estado em que hoje me encontro, eu a considero a maior abnegação imaginável, da qual, salvo melhor juízo, Jesus – o Cristo – é o maior exemplo. Definindo: Dharmakaya é a manifestação da verdade em forma absoluta, para além da necessidade de discriminação em conceitos. Representa a verdade que está além da forma e da idéia. Corresponde à Mente do Senhor Buda. Sambhogakaya é a manifestação da forma pura e perceptível aos grandes praticantes. Representa a verdade que é conhecida pela forma e pela idéia. Corresponde à Fala do Senhor Buda. Nirmanakaya é a mais concreta das manifestações, que adquire um corpo, aparecendo em benefício dos que são incapazes de perceber o Sambhogakaya. Compreende as experiências sensíveis que envolvem os Elementos – Fogo, Ar, Água, Terra e Espaço – e as manifestações de formas compostas por estes Elementos como os objetos e seres da Natureza e mesmo as pessoas. Representa todos os desejos e o desejo de conhecer a verdade ou a felicidade. Corresponde ao Corpo do Senhor Buda.

Nota editada da fonte:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Kaya_(budismo)

4. Tudo em tudo All Are One.

 

Página da Internet consultada:

http://myspace-hi5-friendster-facebook-bebo.blogspot.com/
2010/03/aum-photos-om-pictures-hindu-symbols.html

 

Fundo musical:

An Der Schönen Blauen Donau (Op. 314)
Compositor: Johann Strauss II

Fonte:

http://www.4shared.com/get/x_ElzUYL/
Orquestra_Imperial_-_Valsa_Dan.html