MUDAR? NÃO!

 

 

Na realidade, tudo no Unimultiverso está em permanente transição.

 

 

Metamorfose (Transição)
– Simbolicamente –

 

 

Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

 

 

 

 

Desde que Adão era cadete,

que Eva saçaricava no paraíso,

que o demônio ainda não havia nascido,

que a serpente ainda jiboiava na maçaranduba,

que a maçã ainda não amadurecera

e que eu ainda era mais burrego do que o Putin,

ao longo da História da Humanidade,

salvo algumas exceções,

de maneira universal,

a coisa, geralmente, tem sido e permanecido assim:

as pessoas não querem mudar,

não querem se alforriar,

não querem plantar nem colher,

não querem se mover.

Querem que tudo continue

como dantes no quartel de Abrantes,

que fique como está e que permaneça como sempre foi.

Agora, se pintar um milagrinho na parada,

tudo bem, porque ninguém é de ferro!

Um milagrinho sempre é bem-vindo.

 

Mas, isto vem sendo assim e ainda é assim por quê?

Primeiro, porque ainda somos pra lá de ignorantes.

Segundo, porque, de modo geral, nos valemos de imperativos hipotéticos.

 

 

Terceiro, porque mudar dói pra caramba.

Quarto, porque mudar impõe compromisso(s).

Quinto, porque mudar é sinônimo de abrir mão.

E, de modo geral, ninguém quer

agir categoricamente, mudar xongas,

assumir compromisso(s) e abrir mão de nada.

É meio como dizia o Dr. Getúlio:

vamos deixar a coisa como está, pra ver como é que fica.

Para muitas pessoas,

transmudar não em sim ou sim em não

é pior do que tomar um copo de vinagre em jejum

ou obturar um dente sem tomar anestesia!

 

— Eu vou... Eu vou...
Eu vou... Eu vou... Eu vou...
Ficar como eu estou.
Eu vou... Eu vou...
Eu vou... Eu vou... Eu vou...
Continuar como eu sou.

 

Seja como for, pelo menos, uma coisa é certa:

ou mudamos e compreendemos

ou perderemos o Bonde da História.

Mas, depois que o Bonde passar...

 

 

Tudo começa para terminar;

tudo termina para recomeçar.

 

Mudança + Ascensão Ilimitadas

 

Portanto, só mudando avançaremos.

Só avançando compreenderemos.

Só compreenderemos se formos Illuminados.

Só seremos Illuminados se formos Iniciados.

 

 

Só seremos Iniciados se nos esforçarmos,

lutarmos o Bom Combate e merecermos.

E só mereceremos, se tomarmos vergonha na fuça,

ajustarmos a geringonça e trocarmos de cueca.

Então, sim, nós Ascensionaremos.

Sim, nós nos Libertaremos.

Sim, nós nos Divinizaremos.

Ora, o Kali Yuga não será para sempre!

Precisamos ultrapassá-Lo ou seremos devorados!

 

Kali Yuga – A Idade do Vício
(A vida será curta, os desejos serão insaciáveis e não será conhecida a misericórdia.
O mundo será totalmente pervertido e a maldade prevalecerá entre os homens.
A Terra será reverenciada apenas por seus tesouros minerais.)

 

Enfim, precisamos compreender que

a Reencarnação é a Grande Lei da Vida e do Progresso,

e está entretecida com a Lei dos Ciclos e a Lei do Karma.

Estas Três Leis trabalham juntas, e, na prática,

é mesmo impossível dissociar a Lei da Reencarnação

da Lei dos Ciclos [e da Lei do Karma].

No fundo, de fato, a Lei da Reencarnação [do Renascimento],

a Lei dos Ciclos e a Lei do Karma são uma coisa só.

Ora, a nossa [personalidade-]alma sempre retém em Manas¹

o conhecimento que obteve em algum momento pretérito,

e a essência do progresso feito permanece, [pois, não se perde],

reaparecendo, sistematicamente, de modo tão seguro

quanto o renascimento diário do Sol.²

 

 

Yugas = Criação, Destruição e Reconstrução Cósmicas
Satya Yuga: com duração de 1.728.000 anos
Treta Yuga: com duração de 1.296.000 anos
Dvapara Yuga: com duração de 864.000 anos
Kali Yuga (o atual Yuga): com duração de 432.000 anos