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Notinhas
1.
Em lugar de também pensei em usar outrossim,
mas achei meio esquisito. Parece coisa de 'Ex-sselênssia.
E não sei porquê outrossim me lembra
Octopussy. De qualquer maneira, os 2s de
Congresso (Nacional Maracutsileiro) + os 2s de outrossim
+ os (4 + 1)s de 'Ex-sselênssias'
não poderiam produzir um final alvissareiro.
2s de novo; é muito ss.
Só
!
Nessas
[mais (2 + 1)s] horas sinto um pouco de saudades do
Lalau e do Barão. E por falar no Barão
(de Itararé) vou recordar uma de suas pérolas:
O voto deve ser rigorosamente secreto. Só
assim, afinal, o eleitor não terá vergonha
de votar no seu candidato. Mas, a verdade é
que senso de humor é o sentimento que faz
você rir daquilo que o deixaria louco de raiva
se acontecesse com você. Essa segunda pérola
também é do Barão.
2.
De vez
em quando – muito lá de vez em quando,
mais para de quando em vez ou de quando em quando
– Suas 'Ex-sselênssias' maracutsileiras,
depois de fazerem um mise-en-plis e de pintarem
os bigodes, fazem uma tremenda mise-en-scène
para enganar os maracutsilenses. (Uns dizem que a
palavra correta é maracutsileiro. Como eu não
sei qual é a forma correta uso as duas.). Só
que essa coisa de enganar os maracutsilenses já
não está colando mais. Brigar no Plenário
da Câmara Federal ou do Senado maracutsileiros
para aparecer na telinha maracutsileira já
era! Ninguém entra mais nessa. Nem como teatro
de bulevar ou de fantoches ou de revista essas encenações
prestam mais! Na verdade, nunca prestaram. Agora,
muxoxo? Que moda! Eu muxoxo, tu muxoxas, ele muxoxa,
nós muxoxamos, vós muxoxais, eles muxoxam.
Que verbo mais danado! E está dicionarizado!
São muitos 'xises'! Por falar nessas
superficialidades, comenta-se à bocas gigantescas,
enormes, grandes, pequenas e diminutas que as
do Congresso Democrático Nacional de Maracutsil
(ainda bem que é )
vão dar em pizza. Um sacanocrata chorão
já foi perdoado. Um milhão para subornar
uma parlamentar? Ora bolas! Ou, ora pizzas.
Um milhão não é nada; é
só juntar 100 000 000 de centavos que dá
um milhão. Simples. O Tio Patinhas começou
assim! Até evitava grasnar para economizar!
Muito simples. Simplíssimo. (Eu acho que vi
um patinho! Vi sim!). E a grana para peitar a parlamentar
que denunciou a maracutsilice ia ser paga em Roiais*,
não em dólares. Então, não
é tão grave assim, pois, em um certo
sentido, alguma economia está sendo feita.
Mas
o problema-abichorno não é esse, mas,
sim, o que acontecerá depois da(s) pizza(s).
É isso o que precisa ser pensado e denunciado,
não se a pizza é brotinho,
média ou família. Da mesma forma que
violência gera violência, pizza(s)
gera(m) pizza(s). Mas essas pizzas
maracutsilenses são pizzas que horripilam,
pois são assadas com o trabalhado, lavrado,
suado e minguado dinheiro do povão. Isso é
uma grande sacanagem. Enfim, esse negócio de
pato pra lá e pizza pra cá
ainda vai acabar dando uma baita 'tucupizza'!
Ou uma pizza de pato! Pior: uma 'tucupizza'
de pato! É o velho e insalubre esprit de
corps pizza-pato.
*
Moeda de Maracutsil
equivalente a aproximadamente U$ 2,30 no Dia de Finados
de 2005. Abaixo uma 'tucupizza' de pato.
O pato é virtual.
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Dr.
Marlé Brancar
O Poderoso
Comilão** |
**
A ilustração O Poderoso Comilão
é de autoria de Oswaldo Pavanelli, que eu editei
e usei para fazer esta animação para
'maracutsilar'
os políticos de Maracutsil,
em particular o bom homem e Ex.mo
Sr. (só que troca muito de Partido) Vice-presidente
da República Federativa e Democrática
de Maracutsil,
Dr. Marlé Brancar. Mas não é
que o Dr. Marlé Brancar se parece (apenas fisicamente,
claro) com o Poderoso Comilão?
Fonte
de O Poderoso Comilão:
http://www2.uol.com.br/gula/reportagens/142_poderoso_comilao.shtml