(Porra! Eu já não suporto mais!)

 

 

Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

 

 

 

 

A Guerra Civil Síria (às vezes, referida como Revolta Síria ou ainda Revolução Síria; em árabe: الحرب الأهلية السورية) é um conflito interno em andamento na Síria, que começou como uma série de grandes protestos populares em 26 de janeiro de 2011, e progrediu para uma violenta revolta armada em 15 de março de 2011, influenciada por outros protestos simultâneos no mundo árabe (Primavera Árabe). Segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos, já morreram nesta esculhambação mais de 470.000 sírios (este número está ultrapassado). Mas, ninguém quer largar a porra do osso; nem Assad, nem os outros, nem estoutros, nem aqueloutros! Enfim, o que Mossul (a terceira maior cidade do Iraque) tem a ver com a Síria e com o Senhor Bashar Hafez al-Assad (Damasco, 11 de setembro de 1965), um político sírio e o atual Presidente de seu País e Secretário Geral do Partido Baath desde 17 de julho de 2000? Tudo. Árabes são árabes, guerra é guerra e uma coisa puxa a outra. Uma guerra em um lugar é uma guerra contra a Humanidade inteira. Eu só aproveitei o bizu para fazer esta introdução. Enfim, o fudelhufas de cagahouse no Iraque, que começou em 20 de março de 2003 (Operation Iraqi Freedom), até hoje não acabou. Desde que esse fudelhufas começou, estima-se que haja mais de 3,9 milhões de refugiados iraquianos. Então, para concluir, Mossul e Alepo (uma cidade no norte da Síria) são exatamente a mesma coisa. É isto mesmo: árabes são árabes, guerra é guerra, morte é morte e uma coisa puxa a outra.

 

 

 

 

 

 

A Guerra do Foda-se
(A esculhambação que já matou mais ou menos 500.000 sírios)

 

 

 

Eu já não güento mais!

E você? Güenta mais!

Oh!, infindável anoitecer!

 

 

 

 

Eu já não suporto mais!

Estão ébrias as diagonais!

É o Homo lunatìcus variado!

É o Eu Interno aprisionado!

 

 

 

 

 

Estão borrachas as diagonais!

 

 

 

 

Eu já não suporto mais!

É o zé que chora-implora!

É a noite que não aurora!

 

 

 

 

Eu já não suporto mais!

Só escuto lamentos e ais!

Canhões, bombas, tiros...

Coléricos, cruentos, diros...

 

 

 

 

Eu já não suporto mais!

Seres-humanos-aí-bonsais!

 

 

 

 

Eu já não suporto mais!

É desfraternidade demais.

O dragão? Só gargalhando!

A sucuri? Só cachimbando!

 

 

 

 

Eu já não suporto mais!

Sinto piedade pelos kuais:

velhos, moços e crianças

em suas tristes andanças!

 

 

 

 

Eu já não suporto mais!

Intolerância dos fanáticos!

Sonolência dos apáticos!

 

 

 

 

 

Eu já não suporto mais!

Só sonho com capa-mais.

Agora, é a vez de Mossul!

 

 

 

 

A coisa acabará em união!

Tudo será um só Coração!

 

 

 

 

Eu, que não aturava mais,

louvarei compondo haicais:

um panegírico à Unicidade

e ao fim da separatividade.

 

 

 

 

O entendimento pintou!

O Perdão, por fim, brilhou!

É esperança de Aluanda!

O Amor, agora, comanda!

 

 

 

 

Tudo Será um só Coração!
(
Epílogo da Separatividade)

 

 

 

_____

Nota:

1. Mas, uma coisícula eu sei muito direitinho e com certeza, convicção e confiança: bombardear o Estado Islâmico, por exemplo, seja lá onde for (seja na Síria, seja no Iraque), não adianta nadxonglhufas (nada + xongas + bulhufas). Para os nossos irmãos extremistas-fanáticos, nós, ocidentais, somos o diabo de black tie. Já expliquei isto. Quando se consegue, pela força das armas e pelo poderio bélico, eliminar um grupo terrorista aqui, brotam sei lá quantos grupos terroristas, muito mais virulentos, ali, lá, acolá e em não sei onde, em uma espécie de, digamos assim, divisão celular. Veja bem que o Boko Haram foi criado em 2002, o Estado Islâmico, em 2003 e o Al-Shabaab, em 2004. Então, tentar acabar com o(s) terrorismo(s) com canhões, bombas e tiros é uma astobu (asnice + toleima + burriquice) desmedidamente e desmesuradamente sesquipedal, isto é: uma inexeqüibilidade inexeqüível-irrealizável-implausível! Não há defesa possível contra vendetta e vontade de ir à forra! Todos os caroços, tumores, feridas, dificuldades, engasgos, entalações, embaraços, obstáculos e estorvos da Humanidade só serão resolvidos com Amor, Compreensão, Fraternidade, Cooperação, Inofensividade e Não-separatividade, todos parentes consangüíneos de um diálogo sincero, categórico e profícuo. O agressor sempre foi o Ocidente, não o Oriente! Por que o é um Estado apenas parcialmente reconhecido? Será que eu sou o único cara no mundo que compreende que todos esses embrulhos precisam ter um fim? Ou desembrulhamos as nossas diferenças e os nossos ódios ou morreremos todos.

 

 

 

 

Música de fundo:

Beautiful Iraqi Song

Composição e interpretação: desconheço o autor e o intérprete

Fonte:

https://www.emp3z.com/download/

 

Páginas da Internet consultadas:

http://i583.photobucket.com/albums/ss271/
wooden_bender/GLB%20Logos/v-for-vendetta.gif

http://knowyourmeme.com/photos/

https://pt.wikipedia.org/wiki/Guerra_Civil_S%C3%ADria

https://br.pinterest.com/pin/548805904569178155/

https://wall.alphacoders.com/tags.php?tid=30

http://www.dw.com/pt-br/

http://expresso.sapo.pt/internacional/

http://g1.globo.com/mundo/

 

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