MAHATMA MORYA
(Onze Ensinamentos)

 

Rodolfo Domenico Pizzinga


 

 

 

Mestre Morya



 

 

Objetivo do Estudo

 

 

 

Este é um sintético estudo que, com imenso prazer, voltei a fazer – mas nem por isso rápido, descuidado ou irrelevante – sobre os ensinamentos do Mestre Morya (M), compilados das Cartas dos Mahatmas, editados pela Editora Teosófica e disponibilizados no Website da Loja Esotérica Virtual, dos quais recortei onze das suas mais expressivas e relevantes reflexões. O Mestre Morya foi Instrutor direto de Helena Petrovna Blavatsky (1831-1891) e, junto com o Mestre Kut Hu Mi (KH), foi co-responsável pela fundação da Sociedade Teosófica1 no final do século XIX, cujo augusto objetivo permanece inalterado até hoje: unir a Humanidade em uma Grande Irmandade Branca.

O endereço eletrônico da Loja Esotérica Virtual é:

http://www.levir.com.br/teosofia123.php

 

 

 

 

 

 

mundo obscureceu a Luz do Verdadeiro Conhecimento, e o egoísmo não permitirá sua ressurreição, pois ele exclui e não reconhece a integral filiação de todos aqueles que nasceram sob a mesma e imutável Lei Natural.

vereda da vida terrena conduz a muitos conflitos e provas; porém aquele que nada faz para vencê-las jamais pode esperar triunfo algum.

m constante sentimento de abjeta dependência de uma Deidade – encarada como única fonte de poder faz com que o homem perca toda a autoconfiança e todos os estímulos à atividade e iniciativa. Tendo começado por criar um pai e guia para si próprio, torna-se semelhante a um menino, e, assim, permanece até a idade avançada, esperando ser levado pela mão nos menores como nos maiores acontecimentos da vida.

s doentes da alma devem curar-se a si mesmos.

quele que deseja aprender a beneficiar a Humanidade e se acredita capaz de ler o caráter de outras pessoas deve começar, antes de tudo, por aprender a se conhecer a si mesmo para apreciar seu próprio caráter em seu exato valor.

ilêncio, discrição e coragem.

m discípulo aceito não fica isento de tentações, provas e experiências.

força e o poder espirituais não se medem por números; medem-se, antes, pela ardente sinceridade.

ada homem é pessoalmente responsável, perante a Lei de Compensação, de cada palavra que voluntariamente profira. [Isto, obviamente, vale para pensamentos, intenções e atos.]

Conhecimento para a mente, como o alimento para o corpo, destinam-se a nutrir e a ajudar a crescer; precisam, porém, ser bem digeridos, e quanto mais completo e lento o processo, melhor, tanto para o corpo como para a mente.

s afeições sociais têm pouco ou nenhum domínio sobre qualquer verdadeiro Adepto, no que respeita ao cumprimento do dever. À proporção que ele se vai elevando ao perfeito Adeptado [Alquimia Interna consciente], as fantasias e as antipatias de seu Eu anterior se enfraquecem... Ele toma toda a Humanidade em seu Coração e a contempla em massa. (Grifo meu).

 

 

 

 

 

 

Tantas vezes já chorei...

Tantas vezes morri de vergonha...

Tantas vezes eu orei...

Quando se diluirá esta peçonha?

 

Morro também a cada dia...

Tanta fome! Tanta miséria!

Xenofobia... Covardia...

Sugação em cada artéria!

 

Morremos todos dia-a-dia...

Acabará essa ingresia?

Tanta fome! Tanta miséria!

 

Morremos todos noite e dia...

Acabará essa tetraplegia?

Sugação em cada artéria!

 

 

 

 

 

 

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Nota:

1. Teosofia (Theós + ShOPhIa) = Sabedoria Divina.

O objetivo da Sociedade Teosófica continua sendo reconciliar todas as religiões, todas as seitas, todas as nações e todos os homens sob um sistema comum de Ética, baseado em verdades eternas, cuja primeira regra é a inteira renúncia à individualidade ancorada no egoísmo.

 

 

 

 

Música de fundo:

Universe (Michel Pépé)

Fonte:

http://explicacaodachuva.blogspot.com/
2006/04/o-mito-da-caverna.html