A MORTE: UMA GRANDE AVENTURA (6)

 

 

 

 

 

 

Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

Informação Preliminar

 

 

Esta coletânea de excertos (com alguns comentários que acrescentei) se constitui da 6ª e última parte (por isto, um pouquinho mais longa) de um estudo muito legal e auspicioso que fiz sobre a obra A Morte: Uma Grande Aventura, tema transmitido telepaticamente pelo incansável Mestre Ascensionado Tibetano Djwhal Khul – um Iniciado da Sabedoria Eterna e auxiliador direto dos Mestres M e KH – à Alice Ann Bailey, que o publicou.

 

O que eu sinceramente espero é que você tenha, como eu, aprendido algumas extraordinariedades esotéricas coerentes, esclarecedoras e libertadoras com as seis partes que compuseram este estudo (e aguarde, porque vêm mais coisinhas por aí), porque, sei lá, acho que deve ser mesmo um inferno para quem vive com medo de morrer ou com paúra da foice da morte. Ora, não existe a morte nem a foice da morte. Mudança de Plano ou de Dimensão, isto sim, sempre existiu, existe e, necessariamente, sempre existirá; mas, aniquilamento da consciência nunca houve, não há e jamais poderá haver. Afinal, a Consciência Universal não é anárquica, nem caótica, nem desmetódica, nem avacalhada! Pomba, anarquizados, desordenados, abagunçados e esculhambados somos nós. E não estou dizendo isto porque eu tenha fé irracional na imortalidade ou apenas por uma convicção dialético-racional, que junta 2 mais 2 e acha 4 ou que reúne E + TER + NI + DA + DE e dá de cara com a ETERNIDADE. Eu Sei (porque aprendi a Saber) que a tal da morte é conversa mole para Geochelone carbonaria e Geochelone denticulata dormirem e roncarem. Na verdade, a merda da morte sempe foi e continua sendo um grande negócio para os donos de agências funerárias, para os proprietários de cemitérios, para os vendedores de carneiros, para as carpideiras, para os possuidores de jornais (que vendem espaços delimitados nos classificados fúnebres), para os coveiros e para os filhos-da-mãe que negociam e vendem a salvação para os tolos que a compram.

 

 

 

 

Bolas! Fazer o quê? O fato dalinianamente surreal é que, enquanto houver um só Equus asinus ou um Equus caballus pastando e dando sopa por aí, o grande São Jorge – um dos Catorze Santos Auxiliares – não andará a pé para apocopar o Varanus komodoensis infernalis!

 

 

Catorze Santos Auxiliadores

Catorze Santos Auxiliadores
(Escultura na Igreja de São Pedro e São Paulo,
em Jettingen-Scheppach, na Alemanha)

 

Seja como for, o que eu preciso confessar, é que não termina um dia, sem que eu, na hora de dormir, tomado por contentamento, não deixe de agradecer, emocionado, à Alice Bailey, à Helena Blavatsky e ao nosso querido DK os ensinamentos que nos legaram. Então, se o ano tem 365 dias, eu agradeço 365 vezes; quando o ano é bissexto, vai mais um agradecimento.

 

Enfim, mais uma vez, como tenho requestado, vou requestar novamente: se você gostar deste estudo e achá-lo útil, peço que o divulgue aos quatro ventos (bem como os outros textos de Alice Bailey), pois, isto foi uma solicitação manifestada pelo próprio Djwhal Khul. Finalmente, informo que atualizei a tradução dos excertos, quando considerei necessário, coisa que venho fazendo nestas obras publicadas por Alice Bailey. Isto se justifica por que as obras do Mestre DK telepatizadas para Alice Bailey foram divulgadas na primeira metade do século XX, e já estamos em dezembro de 2016. Mas, que fique perfeitamente claro: não adulterei uma vírgula do pensamento do Mestre DK. Sou meio rodolfowsky, reconheço, mas, não tenho vocação para adulterador. Se você pensar em mim como um interpretador, tudo bem, eu topo.

 

 

 

 

O homem morre a primeira vez quando perde o entusiasmo.

 

Honoré de Balzac

 

O homem não terá poder sobre nada enquanto tiver medo da morte. Quem não tem medo da morte possui tudo.

 

Liev Tolstói

 

Morrer não é acabar; é a suprema manhã.

 

Victor-Marie Hugo

 

Tudo em nós é mortal, menos os bens do espírito e da inteligência.

 

Ovídio

 

Não será a morte – até, talvez, fisiologicamente vista uma espécie de nascimento, o nascimento, talvez, do que era incompleto numa forma completa ou pura?

 

Fernando Pessoa

 

O pior não é morrer. É não poder espantar as moscas!

 

Millôr Viola Fernandes

 

 

Musca domestica desgraçada!

 

 

 

 

Excertos

 

 

 

Há dois aspectos esotéricos relacionados com o estado de coma (ainda não reconhecidos pela Medicina contemporânea): 1º) o estado de coma de luta, que precede a verdadeira morte; e 2º) o estado de coma de restauração, no qual o elemental físico pode restabelecer a saúde. Quando estes dois estados de coma forem reconhecidos, não haverá mais razão para desespero nem para esperança.

 

Quando a [personalidade-]alma decide que a Grande Aventura deverá ocorrer, primeiro, estabelece controle sobre o baço, em seguida, sobre dois Centros menores (conectados com o sistema respiratório), e, finalmente, sobre o Centro Cardíaco, e, então, o homem morre.

 

À medida que a mente inferior vai se desenvolvendo, as três mortes sucessivas – física, astral e mental vão se tornando progressivamente deliberadas e conscientes, e, no caso dos Adeptos e dos Iniciados, eles sabem exatamente o que estão fazendo e o que está acontecendo.1

 

O Sutratma, o Fluxo da Vida – o Fio da [personalidade-]alma – quando chega ao corpo, se divide em duas correntes ou fios: a) primeira subdivisão (Princípio Racional, Inteligente e Autoconsciente) – localizada no cérebro, na região da glândula pineal; e b) segunda subdivisão (Princípio Vida e de Autodeterminação) localizada no coração. Portanto, uma outra forma de se interpretar a morte é, literalmente, o retiro do coração e da cabeça destas duas correntes de energia (que se unificam após a morte), produzindo, em conseqüência, perda completa da consciência e desintegração do Corpo Físico. A casa fica vazia!

 

Elemental Físico: nome dado à vida integrada do Corpo Físico.

 

Não esqueçamos jamais de que, tal como é expresso por uma antiga frase esotérica, o Princípio da Ressurreição está oculto no trabalho do Destruidor!

 

A destruição, a morte e a dissolução, na verdade, são apenas processos de vida, ou seja, da Grande Síntese. E, neste sentido, a Abstração indica processo, progresso e desenvolvimento.

 

O Grande Dualismo sempre está presente na manifestação. Espírito-matéria, vida-aparência, força-energia etc. têm seu próprio aspecto emanante; cada um se relaciona entre si, cada um tem um objetivo mútuo temporário, e assim, em uníssono, produzem a eterna afluência, o cíclico fluxo e refluxo da vida em manifestação. E, neste processo de relacionamento entre o Pai-Espírito e a Mãe-Matéria, o Filho vem s ser. Simbolicamente, com o tempo, o Filho – o Cristo-Criança liberado da custódia e da proteção da Mãe-Matéria, conhece o Pai-Espírito.

 

Imagine o Dia em que todos nós diremos: — É chegado o momento que a força atrativa da minha [personalidade-]alma requer que eu abandone o meu Corpo Físico e que o restitua para o lugar de onde veio!

 

Tudo caminha para um alto grau de perfeição.

 

A Arte de Morrer é realizada sob a Lei Básica e Fundamental da Atração, e o Aspecto Amor, o Segundo Aspecto da Divindade, é o operador do ato de atração.

 

Algumas vezes, a fim de compensar mais rapidamente as devidas dívidas passadas, a morte poderá acontecer repentina e drasticamente.

 

A causa básica da morte deriva do fato de a [personalidade-]alma exercer seu poder de atração, de tal forma, que neutraliza o poder atrativo inerente à própria matéria.

 

A Lei da Atração, antes de iniciar a reconstrução, atua destruindo as formas e as conduzindo de volta à fonte de origem. Oportunamente, tudo é destruído devido à ação exercida por esta Lei.

 

 

 

A primeira lição que o Discípulo aprende é que o Depósito da Vida é o local da morte.

 

Todos os Iniciados devem expressar – e, eventualmente, o fazem vontade dinâmica criadora, propósito enfocado, vontade ao Bem e esforço sustentado que leva à realização. O esforço sustentado é a semente da síntese, a causa de realização e aquilo que, finalmente, vence a morte.

 

O principal aspecto da morte é a destruição, dissolução, dissipação ou dispersão final do ego (que depende do Princípio Vida conferido pela [personalidade-]alma).

 

Em um dado momento, a LLuz do Anjo Solar extingue a luz da matéria.

 

A eliminação da forma mental do ego é consumada na Terceira Iniciação (a Primeira Iniciação Maior).

 

A [personalidade-]alma é inteiramente consciente de que não existe separação.

 

 

Unidade

 

 

Depois da Terceira Iniciação, a [personalidade-]alma

se torna uma criadora consciente, porque atingiu um nível [relativamente] perfeito de atividade; e

• se prepara para a futura Quarta Iniciação, com a conseqüente destruição do seu Veículo ou Corpo Causal;

 

Em um determinado ponto da Senda, a vontade [fiat voluntas mea] do Iniciado de Grau Superior morre inteiramente.

 

O que o homem chama morte a [personalidade-]alma chama Vida.

 

 

 

 

Do Manual da Morte: nas esferas conhecidas, a LLuz só responde à PALAVRA. Àquilo que os homens chamam vida, existência e morte, os Grandes Iniciados chamam Caminho Illuminado –› Morte, Experiência e Vida.

 

1 —› 7 —› 21 —› 49... E surge a PALAVRA! Esta PALAVRA é LLUZ. Esta LLUZ é VIDA. Esta VIDA é DEUS.

 

Os Dois Momentos Brilhantes: isto se refere à manifestação do Corpo Etérico, no tempo e no espaço. 1º Momento Brilhante: antes da encarnação física. Em um breve período, antes nascimento físico, são criados os Sete Centros Maiores, que determinam a hora do nascimento e que controlarão a expressão e a existência do Corpo Etérico no Plano Externo. Os Sete Centros se convertem em Vinte e Um, e, depois, em Muitos. A criança recém-nata emite um som; o ato de criação, pela [personalidade-]alma, foi concluído. Uma nova luz brilha em um lugar escuro. 2º Momento Brilhante: inversamente, anuncia o Período de Restituição e a Abstração Final. A Luz e a Vida se retiram. Dentro do Corpo Físico, os 49 Fogos se apagam. O Calor e a Luz dos 49 são absorvidos pelos 21, que, por sua vez, são absorvidos pelos 7. Então, é pronunciada a "Palavra de Retorno", e o Aspecto Consciência, a Qualidade, a Luz e a Energia do homem encarnado são abstraídos do Corpo Etérico. O Princípio Vida também é retirado do coração. O "Corpo de Luz", finalmente, rompe todo o contato com o veículo denso, se enfoca, por um curto período, no Corpo Vital, e, depois, desaparece. O Ato de Restituição foi realizado. Este processo todo [editado e resumido por mim] é beneficamente acelerado pela cremação, que deveria substituir o enterro ou sepultamento.

 

Eventualmente, com o tempo, desaparecerão esses lugares psíquicos e insalubres chamados cemitérios! Mediante a aplicação do fogo (cremação), todas as formas são dissolvidas. Quanto mais rápido o Veículo Físico humano é destruído, mais rapidamente se rompe o aferramento da [personalidade-]alma que se retira.

 

A morte completa e verdadeira ocorre quando o Fio da Consciência e o Fio da Vida são removidos completamente da cabeça e do coração.

 

A alegação de que o Corpo Etérico não deve ser apressadamente cremado e a crença de que ele deve deambular durante um determinado período de vários dias não têm uma verdadeira base. Não há necessidade etérica para a demora da cremação. [Em todos os sentidos, cremação é salubridade.] O processo de mumificação, tal como foi praticado, por exemplo, no Egito Antigo, e o embalsamamento, como tem sido praticado no Ocidente, têm sido responsáveis pela perpetuação do Corpo Etérico, às vezes, durante séculos. Isto é particularmente assim quando a múmia ou a pessoa embalsamada foi um indivíduo mau durante a vida. [Pior do que isto só filme de horror do Bela Lugosi ou do Boris Karloff.]

 

Quando e onde a cremação é praticada, não só se alcança a imediata e salubre destruição do Corpo Físico e seu retorno à fonte da substância, mas, o Corpo Vital também se dissolve rapidamente, e as suas forças são transportadas pela corrente ígnea para o depósito de energias vitais. Depois da morte e da cremação, estas forças ainda existem e persistem, todavia, são absorvidas em um todo análogo. Doze horas após a morte são suficientes para que a cremação do cadáver seja feita.

 

Considerando esotericamente esta questão, a cremação é duplamente necessária e importante: 1º) acelera a liberação dos veículos sutis; e 2º) purifica o Plano Astral, evitando o desejo "à tendência de descida". O Fogo libera a Vida e sobrevêm o Silêncio e a Paz Profunda!

 

A imbecilidade, geralmente, decorre do retiro da [personalidade-]alma.

 

No renascimento, a clareza mental e o progresso espiritual adquiridos nas encarnações anteriores poderão não se realizar e se expressar plenamente, porque as limitações impostas pelo Corpo Físico denso costumam ser excessivas e limitativas. No entanto, em cada vida, sempre há e haverá um crescimento constante da sensibilidade e a acumulação de informação esotérica. Indubitavelmente, em cada período da vida humana, o homem ocupa um Corpo Físico mais evoluído, mais sensível e mais sintonizado com vibrações mais elevadas, se tornando cada vez mais refinado e vibrando em um ritmo diferente.

 

 

A coisa não é bem assim, mas, dá uma idéia da coisa
(Pra frente é que se anda; pra trás, só foto antiga)

 

 

A morte ou o prâlâya (subjetividade, ou seja, aquilo que é esotérico, não aquilo “que não é") se deve às seguintes causas:

cessação do desejo;

alcançamento da vibração adequada;

cessação gradual do ritmo cíclico; e

separação do Corpo Físico do Corpo Sutil nos planos internos.

 

Na morte, o Duplo Etérico se converte em não-magnético, deixando de ser regido pela Grande Lei da Atração, dando como conseqüência imediata a desintegração da forma.

 

Na morte, persiste a matéria, mas, não a forma.

 

Vida Senda de Exalação.

 

Morte Senda de Inalação (Dispersão das formas aos Quatro Ventos do Céu ou às Regiões dos Quatro Alentos).

 

O mistério da Lua é o mistério do fracasso! Portanto, devemos nos esforçar para levar uma vida digna, oferecendo a este objetivo nossos melhores esforços.

 

Fracasso? É o caramba.
Sabia não? Eu sou é bamba!
Primeiro, comi no mensalão;
depois, dobrei com o petrolão.
Minha melhor amiga é a Lua,
que não me deixa solito na rua.
Vida digna? Tudo uma besteira.
Só quero moleza; não pedreira!
E, se a Lava Jato me grampear,
eu cagüeto para me beneficiar!
Você acha que paparei sozinho

Principais episódios da morte:

constante repetição da realidade da morte física;

Segunda Morte (morte de todo controle astral no ser humano e desaparição do Corpo Causal, consumadas na Quarta Iniciação); e

Terceira Morte (ocorre quando o Iniciado abandona, em definitivo e sem perspectiva de retorno, toda relação com o Plano Físico Cósmico, porém, só sendo possível e permissível para uns poucos Membros da Câmara do Conselho de Shamballa).

 

A próxima Grande Raça Humana [Sexta Raça-raiz, conhecida como Raça Koradhi], que se seguirá à atual, terá alcançado um tal equilíbrio, que irá introduzir a chamada Idade de Ouro na Terra.

 

Para o homem, a morte é exatamente o que parece ser a liberação da energia nuclear de um átomo – liberação de uma grande luz e de uma grande potência.

 

 

Liberação da Energia Nuclear

 

 

Repetindo mais uma vez: a morte nada mais é do que um processo de reconstrução, ou seja, é um acontecimento benéfico e corretivo.

 

A Lei da Morte, que regula tão poderosamente os três mundos da evolução humana, é um reflexo de um Propósito Cósmico que, por sua vez, rege os Planos Etéricos Cósmicos do nosso Sistema Solar, o Plano Astral e o Plano Mental Cósmico.2

 

No intervalo, entre encarnações, todos nós passaremos por Duas Grandes Experiências. Primeira Grande Experiência: contato consciente com a nossa [personalidade-]alma ou o nosso Anjo Solar. Segunda Grande Experiência: do contato estabelecido na experiência anterior, sucede uma reorientação relativamente violenta, e o homem: a) começa a se preparar para próxima encarnação física; b) emite sua própria nota; c) revitaliza os átomos permanentes, que formam um triângulo de forças no Corpo Causal; d) reúne a substância necessária para formar os futuros corpos de manifestação; e) matiza os corpos de manifestação com as qualidades e as características que adquiriu mediante as experiências da vida; f) organiza, no Plano Etérico, a substância do seu Corpo Vital, de tal forma que os Sete Centros possam tomar forma e se tornar recipientes das forças internas; g) deliberadamente, escolhe quem irá fornecer a envoltura física densa necessária, e, em seguida, aguarda o momento da encarnação. Tudo isto acontece dentro dos limites estabelecidos pelo grau de evolução do homem.

 

A morte do ego significa e indica a transferência de foco de distribuição da energia do ego (um centro definido de força) para a [personalidade-]alma (outro centro definido de força).

 

O emprego do termo "imortalidade" infere ilimitabilidade, e ensina que esta ilimitabilidade existe em Aquilo que não é perecedouro nem está condicionado pelo espaço-tempo.

 

O homem reencarna sem pressão do tempo. Encarna de acordo com as exigências dos seus débitos cármicos, atraindo o que ele pôs em movimento e porque sentiu a necessidade de cumprir obrigações instituídas. Também encarna em virtude de um senso de responsabilidade e para cumprir os requisitos impostos por violações anteriores de leis que regem as corretas relações humanas. Quando estes requisitos, necessidades da [personalidade-]alma, experiências e responsabilidades tiverem sido satisfeitos, o homem penetrará permanentemente na Luz Clara e Fria do Amor e da Vida, e não precisará mais passar pela fase infantil da experiência da [personalidade-]alma na Terra. Está livre de imposições cármicas nos três mundos, mas, ainda está sob o impulso de um outro tipo de necessidade cármica, que exige o máximo serviço que está em posição de prestar àqueles que ainda estão sob a ação da Lei da Dívida Cármica.

 

Três são os aspectos da Lei do Carma que afetam o Princípio do Renascimento: 1º) Lei da Dívida Cármica que rege a vida nos três mundos da evolução humana e que termina totalmente na Quarta Iniciação; 2º) Lei da Necessidade Cármica que rege a vida do Discípulo Avançado e do Iniciado, a partir do momento da Segunda Iniciação até uma certa Iniciação Superior à Quarta (estas Iniciações permitem passar ao Caminho da Evolução Superior); e 3º) Lei da Transformação Cármica que rege os processos que ocorrem Caminho Superior, processos que permitem que ao Iniciado se desvincular completamente do Plano Físico Cósmico e atuar no Plano Mental Cósmico.

 

A Ressurreição é a nota-chave da Natureza, não a morte. A morte é a antecâmara da Ressurreição. A Ressurreição dá a Chave do Mundo dos Significados.

 

 

Precisamos apre(e)nder a transmutar
sentido horário em sentido anti-horário

 

A Ressurreição do Espírito, no homem, é o objetivo de todo o processo evolutivo, o que significa libertação do materialismo e do egoísmo.

 

 

 

 

Ora, tal foi [e continua sendo] a morbosidade da Humanidade, durante séculos, engolfada pela miragem e pela ilusão, que a ênfase compreensiva da mensagem da morte de Jesus, que foi a Ressurreição, foi [e ainda é!] colocada sobre a morte, e unicamente no dia da Páscoa ou nos cemitérios se recorda a Ressurreição. Isto precisa mudar ou não compreenderemos as Verdades Eternas. [Estas, sim, são absolutas.] Um dos responsáveis por este estado de coisas doentio foi São Paulo, que, na época, equivocadamente, fundiu os Novos Ensinamentos trazidos pelo Cristo com a antiga religião de sangue dos judeus.3

 

O grande objetivo de tudo é a Ressurreição do Espírito, seja no homem, seja em qualquer forma existente de vida, desde a etapa mais inferior da evolução até a experiência monádica mais elevada. [Logo, isto não tem nada a ver com o Sangue de Jesus derramado no Gólgota!]

 

O medo da morte é uma das grandes anormalidades ou distorções da Verdade Divina, do qual são responsáveis os Senhores do Mal Cósmico Inicial, que o impuseram à Humanidade nas primitivas épocas atlantes. O primeiro ato dos Irmãos da Grande Loja Negra foi exatamente implantar o medo nos seres humanos, começando com o medo da morte.

 

 

 

 

Quando compreendermos inteiramente que encarnar e tomar forma é o verdadeiro lugar da escuridão para o Espírito Divino, todos os nossos medos serão dissipados. Encarnar, para o Espírito Divino, é temporariamente viver aprisionado e estar morto.

 

A evolução é, em si, um Processo Iniciático, que conduz de uma experiência vivente a outra, levando à Quinta Iniciação, da Revelação, e culminando na Sétima Iniciação, da Ressurreição.

 

O que precisa morrer em nós é o egoísmo e o apego às coisas materiais.

 

Cada morte é o prefácio de uma nova Ressurreição, até que conquistemos a Ressurreição Final.

 

 

 

 

Compreendamos bem direitinho: A imortalidade é um aspecto intrínseco do Ser Espiritual Vivente, e não um fim em si mesma, como os homens tratam de fazer parecer.

 

Mudanças que acontecerão na Nova Era, e que trarão Esperança [Confiança], Alegria, Poder e Liberdade:

 

 

Velha Era (Piscis)
Mudanças
Nova Era (Aquarius)
Morte
—›
Ressurreição
Substituição
—›
Unidade Espiritual
Unificação Vicária
—›
Transferência
Sacríficio
—›
Serviço

 

Basicamente, a morte se realiza em quatro etapas:

1ª etapa: abstração do Corpo Físico Denso;

2ª etapa: abstração do Corpo Etérico;

3ª etapa: posterior abandono do Corpo Astral; e

4ª etapa: abandono final do Corpo Mental.

 

Em termos energéticos, a morte não é outra coisa do que simplesmente a desintegração e o retiro da Energia.

 

A Grande Aventura da Morte nada mais é do que mais um passo no Caminho para a LLuz e para a Vida. Um dia, inexoravelmente, todos nós realizaremos conscientemente a realidade da imortalidade.

 

Se e quando dominarmos a nossa natureza inferior, o Espírito de Deus [em nós] terá plena liberdade. [E, quando isto acontecer, ouviremos a Voz do Silêncio!]

 

A Hierarquia, internamente, está subdividida em doze Hierarquias.

 

E a Cor Violeta se transmuta em Azul!

 

Este trabalho poderia resumido da seguinte maneira: Morte A Grande Aventura-Síntese da Vontade-Amor-Sabedoria.

 

 

 

 

Que a Energia do Eu Divino [em nós] nos inspire e nos guie, e que a Luz da nossa [personalidade-]alma nos dirija. Que nós sejamos conduzidos das trevas à LLuz, do irreal ao Real, da morte à Imortalidade. [Está feito; está selado.]

 

 

 

 

 

 

______

Notas:

1. Isto foi, por exemplo, o que aconteceu com Akhenaton e com Jesus, que partiram para suas respectivas Grandes Aventuras de maneira deliberada e consciente. O que precisamos ter em mente é que nem Akhenaton foi assassinado nem Jesus morreu crucificado. Por outro lado, quando a transição não é propriamente deliberada, mas, é consciente, como sucedeu, por exemplo, com Max Heindel, Sâr Hieronymus e Raymond Bernard, o processo se passa de maneira pacífica e com pleno conhecimento do que está acontecendo (conservação da continuidade da consciência de modo que não há interrupção de continuidade entre o sentido de percepção no Plano Físico e o estado 'post-mortem').

2. Poderíamos dizer que, de maneira geral, no Universo, tudo morre para poder renascer.

3. Com relação a este tema complicado, por exemplo, entre zilhões e zilhões de exemplos, o padre católico-cantor Reginaldo Manzotti – conhecido como o padre que reúne multidões (e que, curiosamente, é muito parecido com o juiz federal Sérgio Fernando Moro) – compôs uma música (Pai, em Nome de Jesus) que, em um dado momento, diz assim: Pai, em nome de Jesus, pelo sangue de Jesus/Tomo posse da vitória em minha vida agora... Vai ser difícil acabar com essa estória milagrenta do sangue milagroso de um Jesus milagreiro, principalmente enquanto os padres ficarem propagando, aos quatrocentos e quarenta e quatro ventos, essa milagraria escandalosa e impossível. Mas, ela mixará, pois, tudinhodinhodinho o que é filhote da absurdidade acaba gorando. O fato é que, enquanto estupidamente perseguirmos o milagre, nossa vida será agre, e continuaremos cabeças-de-bagre, jogando um jogo que jamais poderemos ganhar, pois, só marcaremos gol contra! Fica a pergunta: — Por que tomar posse da vitória ou do que quer que seja, em nome de Jesus e pelo sangue de Jesus, e não por esforço pessoal e no próprio nome do esforçado? Não se preocupe, eu respondo: — Porque é muito mais fácil ajoelhar e pedir do que se levantar e fazer.

 

 

Gol Contra!

 

 

Páginas da Internet consultadas:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Catorze_santos_auxiliares

http://transbordandopng.blogspot.com.br/2013/09/png-caveira.html

https://arapiracalegal.wordpress.com/2011/08/26/

http://ilmc.no.sapo.pt/spee/

http://www.ehow.com.br/desenhar-gol-futebol-como_66866/

http://giphy.com/gifs/dove-3o85xvgWRCIVR4OutO

http://whatculture.com/science/10-mind
-blowing-phobias-you-havent-heard-of

http://sweetclipart.com/shiny-blue-planet-earth-405

http://bestanimations.com/Military/Explosions/Explosions2.html

http://www.animated-gifs.eu/money-bags/001.htm

http://www.dynamicscience.com.au/tester/
solutions1/electric/powerstation/nuclearreactor.htm

http://www.gnosisonline.org/antropologia/as-sete-racas-raizes/

http://www.citador.pt/frases/citacoes/t/morte/20

http://www.citador.pt/frases/citacoes/t/morte/10

http://www.citador.pt/frases/citacoes/t/morte

http://www.reflectingartist.com/expressive-art.html

http://www.dreamstime.com/royalty-free-stock-photography-fly-isolat
ed-objects-white-background-vector-illustration-eps-image36260167

http://www.consciouslivingfoundation.org/ebooks/Span14/Bailey%
20Alice%20-%20La%20muerte%20una%20gran%20aventura.pdf

 

Música de fundo:

The Sound of Silence
Compositores: Paul Simon & Art Garfunkel
Interpretação: Richard Clayderman

 

Direitos autorais:

As animações, as fotografias digitais e as mídias digitais que reproduzo (por empréstimo) neste texto têm exclusivamente a finalidade de ilustrar e embelezar o trabalho. Neste sentido, os direitos de copyright são exclusivos de seus autores. Entretanto, como nem sempre sei a quem me dirigir para pedir autorização para utilizá-las, se você encontrar algo aqui postado que lhe pertença e desejar que seja removido, por favor, entre em contato e me avise, que retirarei do ar imediatamente.