Excertos
No
futuro, no momento exato da morte, será emitida a nota da pessoa
que está prestes a fazer a transição, o que permite
coordenar as duas correntes de energia e, eventualmente, cortar o Fio da
Vida [Cordão
de Prata].
A
pressão sobre certos centros nervosos e sobre certas artérias
facilita a transição. A Ciência da Morte é mantida
em custódia no Tibete, e não pode ainda ser integralmente
ensinada à Humanidade.
O
uso
da Palavra Sagrada, entoada baixinho ou em uma nota especial (à qual
responda a pessoa que está morrendo), poderá, mais tarde,
se tornar uma parte do ritual de transição, acompanhado com
unção de azeite, como é praticado pela Igreja Católica.
A extrema-unção tem uma base oculta e científica.
No
processo de transição, o topo da cabeça do moribundo
deve estar orientado para o leste geográfico1
e as mãos e os pés devem estar cruzados.
No
quarto do moribundo, deveria ser queimado apenas madeira
de sândalo, e não se deve permitir qualquer outro tipo
de incenso, porque o sândalo é o incenso do Primeiro
Raio ou Destruidor, e a [personalidade-]alma
está em processo de destruir de sua morada.
Exercício
Esotérico de Abstração –›
Se quisermos aumentar nossa capacidade de contato, de impressão e
de relação, poderemos, antes de dormir, praticar o seguinte
exercício simples: depois de nos colocarmos em uma posição
confortável, tanto quanto possível, deveremos tentar adotar
a atitude interior de, suavemente, irmos nos desprendendo do Corpo Físico.
Neste exercício, de maneira nenhuma deveremos envolver o coração.
O objetivo é permanecer consciente à medida que a consciência
se afasta do cérebro e ascende para níveis mais sutis da percepção.
[Grifo meu. Bem, vou acrescentar
uma rodocoisinha: talvez, o maior segredo do Esoterismo seja, sempre
que for possível, nos esforçarmos para nos manter conscientes.
Ora, a inconsciência (que, na verdade, nunca é total ou integral)
não educa. Enfim, não acrescentei bulhufas nem disse xongas
de novo! Isto foi mesmo uma rodocoisinha!
Seja como for, deveremos, sempre, lutar para nos mantermos conscientemente
conscientes, seja lá onde for.] Este
exercício, quando
chegar a hora, também facilitará
o processo de transição.
Devemos
sempre ter em mente que a consciência permanece a mesma em encarnação
física ou fora dela, onde o desenvolvimento pode ser realizado mais
facilmente do que quando a consciência está limitada
e condicionada pelo cérebro.
Precisamos
ter presente que quanto mais concentrarmos nossas atividades e nossos pensamentos
no Plano Físico, o período após a morte será
de semiconsciência, de desconhecimento do local e de desorientação
emocional e mental.
Primeiras
atividades e reações após o retorno (restituição)
do Corpo Físico para o reservatório de substância
universal de um ser humano comum (não de um ser humano evoluído,
de um Discípulo ou de um Iniciado): 1ª) consciência consciente
de si mesmo, ou seja, isto envolve uma clareza de percepção
desconhecida enquanto em encarnação física; 2ª)
o tempo (que constitui a sucessão de eventos registrados pelo cérebro
físico) já não existe como entendemos o termo, e surge
um momento de contato direto com a sua [personalidade-]alma,
pois, a restituição não passa despercebida para ela;
3ª) com o tempo, nada resta em sua consciência além do
que é esotericamente chamado de "as três sementes ou germes
do futuro", que são: a) a primeira semente determina a natureza
do ambiente físico no qual o homem irá reencarnar; b) a
segunda semente determina a qualidade do futuro Corpo Etérico; e
c) a terceira semente dá a chave do Veículo Astral; e 4ª)
após ter completado "a experiência de isolamento",
o homem buscará, e automaticamente encontrará, aqueles que
são parte da sua experiência grupal, da qual, consciente ou
inconscientemente, é um elemento.
Precisamos
passar a aceitar como um fato imudável que a idéia grupal
governa subjetivamente todas encarnações, e que o homem renasce
não só pelo desejo de obter experiências no Plano Físico,
mas, também, pelo impulso grupal e de acordo com o karma grupal,
além do seu próprio. As
sementes que determinam o reconhecimento não estão só
em mim e emti, mas, também, no grupo.
O
homem
que vive no Plano Astral desconhece
o tempo.
Após
a morte ou transição, há um momento em que o ser humano
fica pronto para a segunda morte, isto é, para a eliminação
total do Corpo Kamico ou Veículo Kama-manásico.
Não
esqueçamos jamais que um Plano, essencialmente, é um estado
de consciência, não um lugar, como muitos acreditam.
— Se
o Seu Moro cismá de apertá,
nóis cagüeta everybody macacada!
O
sexo, tal como é compreendido no sentido físico,
não existe. Os espiritualistas fariam bem em recordar isto,
e perceber a estupidez e a impossibilidade desses casamentos espirituais,
que certas escolas de pensamento ensinam e praticam.
|
A
partir do momento da separação total do Corpos Físico
Denso e Etérico, e à medida que o processo de eliminação
é levado a efeito, o homem vai se tornando consciente do passado
e do presente; quando a eliminação
está concluída e chega o momento de fazer contato com a
[personalidade-]alma e o veículo manásico
está em processo de destruição, então, imediatamente,
o homem tem consciência do futuro, porque a predição
é uma característica da consciência da [personalidade-]alma,
dela participando o homem temporariamente. Portanto, o passado, o presente
e o futuro são vistos como um.
Um
ego integrado e focado na mente adquire um relacionamento constante e crescente
com a [personalidade-]alma.
O Discípulo, cujo ego integrado está rapidamente
se
integrando com
a [personalidade-]alma
é absorvido por ela.
Tanto
a [personalidade-]alma
como a forma
devem renunciar ao princípio vida, e, assim, permitir que a Mônada
se liberte.
Um
Discípulo Avançado ou um Iniciado
praticam a dissolução conscientemente.
A
produção da enfermidade (que gera a subseqüente morte)
é uma tendência exclusiva e natural da forma.
Ao
desaparecerem os contatos indesejáveis, desaparecerá também
a dor. A doença e a morte são qualidades inerentes à
forma e sujeitas às vicissitudes da vida na forma.
A
morte pode ser melhor considerada como a experiência que nos liberta
da ilusão da forma. Os tibetanos se referem ao processo da morte
como a entrada na luz clara
e fria.
Ilusão
da Forma
A
reencarnação é uma Lei Básica da Natureza. Logo,
não há morte.
Ora,
convenhamos, a morte da forma física é insignificante em relação
à morte da liberdade de expressão, a morte da liberdade da
ação humana e a morte de verdade.
Os
verdadeiros valores espirituais são persistentes,
imperecedouros e eternos.
Eis
o Caminho, como se expressa o Antigo Comentário: Porta
do Nascimento —›
Porta da Percepção —›
Porta do Propósito.
À
medida
que aumenta a percepção de aquilo que não é
a forma, aumenta a percepção do
Reino do Transcendente —›
Vitória sobre a morte.
A
morte é parte da Grande Ilusão, e só existe por causa
dos véus com os quais nós nos cobrimos!
Grande
Ilusão
A
[personalidade-]alma
atua através
da onisciência, nunca através da onipotência.2
O
que é de Natureza Divina não pode morrer!
De
maneira geral, os Iniciados freqüentemente permanecem plenamente conscientes
durante o processo de morte. Para eles, a destruição da forma
não é a morte no sentido em que ela costuma ser entendida,
mas, única e exclusivamente um processo de libertação.
A
consciência da [personalidade-]alma
inclui o passado,
o presente e o futuro.
A
morte é um ponto de transição em uma vasta série
de transições.
Transições
Quando
forem concertadamente entendidas as atividades da [personalidade-]alma,
duas coisas acontecerão: a maneira de viver mudará
completamente, e, incidentalmente, será alterada a arte
de morrer.
Na
realidade, a morte é a Grande Libertadora.
Libertação
A
morte é uma promovedora de mudanças.
Através
do sacrifício e da morte da forma, a Vida Interior progride rapidamente
para a frente e para cima. O Caminho da Ressurreição pressupõe
a crucificação e a morte.
Para
a [personalidade-]alma
livre, a submersão da vida na forma e a morte são
termos sinônimos.
A
solidão que acontece após a morte, quando o homem se encontra
sem um veículo físico, não se compara à solidão
do nascimento. Se as pessoas tivessem mais conhecimento, temeriam a experiência
do nascimento e não a experiência da morte, porque
o nascimento encerra a
[personalidade-]alma na verdadeira prisão,
e a morte física é apenas o primeiro passo em direção
à libertação.
Enquanto
houver vontade de viver, a forma persistirá.
O
Corpo do Princípio Crístico (o Veículo Búdico)
só começará a se coordenar à medida que desaparecerem
os impulsos inferiores.
O
apego à forma (ou a atração que a forma exerce sobre
o Espírito) é o grande impulso involutivo. A rejeição
da forma (e sua desintegração posterior) é o grande
impulso evolutivo.
Impulsos3
Continua...