Os
membros de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias,
também conhecida como Santos dos Últimos Dias (SUD) ou mais
popularmente conhecidos como Mórmons (embora Mórmons não
seja um termo correto), fazem parte de um movimento religioso restauracionista
iniciado no século XIX nos Estados Unidos e liderado inicialmente
por Joseph Smith Jr., definido pelos seus seguidores como primeiro profeta
desta época ou como costuma ser chamado por fiéis Profeta
da Restauração.
Este
estudo teve por finalidade garimpar na obra O
Livro de Mórmon alguns fragmentos para reflexão,
pois, é um dos quatro livros usados como escritura pela A Igreja
de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. As demais obras são
a Bíblia,
Doutrina e Convênios
e a Pérola
de Grande Valor. O conjunto dessas escrituras compõe
o que são chamadas Obras Padrão. Sempre que considerei conveniente,
a título de esclarecimento, comentei educativamente o fragmento escolhido.
Acredito que este estudo será bastante útil, pois,
permitirá que sejam revistos e reexaminados um pouco mais minuciosamente
alguns conceitos esotéricos e ocultistas já discutidos em
trabalhos anteriores. Entretanto, em nenhum aspecto, a discussão
dos fragmentos se constitui de uma crítica desrespeitosa ao Mormonismo,
que é movimento religioso digno e bem-intencionado. Eu apenas, repito,
à luz do pouco que sei da Doutrina Secreta e dos Antigos Mistérios,
tentei discutir filosoficamente os aspetos esotéricos e ocultistas
de cada fragmento selecionado.
Entretanto,
antes de começarmos o estudo, recordativamente, o que precisamos
ter em mente, como explicou Alice Ann Bailey na obra Os Raios e as Iniciações,
tema transmitido telepaticamente pelo Mestre Ascensionado Tibetano Djwhal
Khul – um Iniciado da Sabedoria Eterna – é que durante
a Era Pisciana, o principal tipo de Energia empregado pela Hierarquia era
a Energia do Amor [prevalecendo, por isto, o fideísmo
religioso e as crenças religiosas incompreensíveis em toda
a Terra]. Com o
advento da Era Aquariana, está sendo agregada a Energia da Vontade
– dadora de
Vida – complementada
pela Sabedoria e pela Compreensão [que, na verdade, nunca
estiveram ausentes dos Trabalhos Hierárquicos]. Portanto, a linguagem
e as mensagens dos profetas e dos líderes religiosos, durante a vigência
do 6º Raio, necessariamente, deveriam estar de acordo com a limitadíssima
cultura espiritual, com o quase total desconhecimento das Leis Universais
e com a restritíssima capacidade de entendimento da Humanidade. Mas,
com o advento do 7º Raio, na segunda metade do século passado,
as explicações fideístas, dogmáticas e autoritárias
não têm mais o menor sentido, e, ao longo da Era de Aquarius,
todos os dogmas, invencionices, hipoteticidades e autoritarismos religiosos
inexplicáveis e agrilhoantes serão substituídos por
uma Compreensão Teocientífica, e os Mitos e os Mistérios
da Antigüidade serão reapresentados em uma volta mais elevada
da Spira Legis. E este movimento já começou. Não
esqueçamos de que, ao longo da História da Humanidade, milhões
de deuses foram inventados, milhares de religiões foram produzidas
e um sem-fim de ritos desastrados foram engendrados. Se quisermos, conscientemente,
fazer parte da 6ª Raça-raiz, que está em caminho, precisaremos
nos libertar do passado, das tradições, das inexplicabilidades
e da nossa própria caverna escura e religiosa. Enfim, creio que os
poucos fragmentos que selecionei de O
Livro de Mórmon serão suficientes para que seja
comprovado e verificado o nível de desconhecimento nefelibático
em que viviam os religiosos não-Iniciados da Antigüidade. Seja
como for, se uma coisa boa aconteceu à nossa Humanidade, foi a troca,
digamos assim, do Deus mesquinho de ódio, de vingança e de
punição do Antigo Testamento por um Deus de Amor, de Unicidade
e de Tolerância do Novo Testamento. Seja como for, se continuamos
cruéis e preconceituosos, o problema é só nosso, não
dos Discípulos Avançados, dos Adeptos e dos Mestres da Grande
Loja Branca, que têm feito de tudo e mais um pouco para nos Alforriar.
Breve
Biografia de Joseph Smith Jr.
Joseph
Smith Jr.
Joseph
Smith Jr. (Sharon, 23 de dezembro de 1805 – Carthage, 27 de junho
de 1844) foi um religioso e o Primeiro Élder de A Igreja de Jesus
Cristo dos Santos dos Últimos Dias. Ele foi assassinado como mártir
em 27 de junho de 1844 juntamente com seu irmão, Hyrum, quando uma
multidão antimórmon invadiu a Cadeia de Carthage, onde ele,
por puro preconceito, se encontrava preso.
Em
1829, aos 24 anos, Joseph Smith afirmou ter sido chamado como Profeta de
Deus, assim como Moisés, Abraão e muitos outros Profetas da
Bíblia, servindo como um instrumento nas mãos de Deus para
restaurar a Igreja Primitiva de Jesus Cristo e todos os Seus ensinamentos,
que foram perdidos. Ele foi o responsável por traduzir as Placas
de Ouro (que recebeu do Anjo Morôni) e publicar a tradução
do Livro de Mórmon
– Outro
Testamento de Jesus Cristo, que, de acordo com Joseph, foi um
registro produzido no Continente Americano em placas de ouro, que começou
a ser escrito por volta do ano 600 a. C. por Néfi e seus descendentes,
e que foi encontrado por ele através de revelação divina.
Ele traduziu esse registro do egípcio reformado para o Inglês,
através do poder de Deus.
Segundo
a Tradição Mórmon, pela imposição de
mãos, Joseph Smith Jr. recebeu de João Batista o Sacerdócio
de Aarão, o que lhe deu autoridade para batizar. De Pedro, Tiago
e João, também
pela imposição de mãos, lhe foi conferido o
Sacerdócio de Melquisedeque.
Segundo
os Mórmons, Jesus é o Cristo, o Salvador do mundo e o Redentor
de toda a Humanidade, e A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos
Dias é o seu Reino aqui na Terra.
Atualmente,
A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias possui mais
de 15.000.000 de membros em mais de 170 países. O Brasil tem aproximadamente
1.100. 000 adeptos.
Fragmentos
de O Livro de Mórmon
Batistério
em um Templo
de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias
O
Livro
de Mórmon é um volume de escrituras sagradas comparável
à Bíblia. É um registro da comunicação
de Deus com os antigos habitantes das Américas e contém a
plenitude do evangelho eterno. O livro expõe as doutrinas do evangelho,
delineia o plano de salvação e explica aos homens o que devem
fazer para ganhar paz nesta vida e salvação eterna no mundo
vindouro.
Jesus
Cristo é o Filho do Deus vivo e todos os que se achegarem a Ele e
obedecerem às leis e ordenanças do Seu evangelho poderão
ser salvos. [Eu
já tive a oportunidade de explicar que não existe a figura
única de Jesus Cristo (ou de Cristo Jesus). Cristo,
segundo o Mestre Ascensionado
Djwhal Khul, é o Mestre dos Mestres e Instrutor dos anjos
e dos homens. Jesus foi e
é um dos Seus Discípulos. Portanto, o Cristo e Jesus são
duas Entidades Cósmicas diferentes e membros distintos do Excelso
Colegiado da Grande Loja Branca. Tomá-Los por uma só pessoa
é um erro teológico improcedente que nasceu em um momento
impreciso, com a instalação do Catolicismo como religião
organizada.]
O
Profeta Joseph Smith declarou: Eu
disse aos irmãos que o Livro de Mórmon era o mais correto
de todos os livros da Terra e a pedra fundamental de nossa religião,
e que seguindo seus preceitos o homem se aproximaria mais de Deus do que
seguindo os de qualquer outro livro. [Não
há livro melhor nem livro pior, como não há religião
melhor nem religião pior. A questão, digamos assim, é
de adequação espiritual. Enquanto necessitarmos de livros
sagrados e de religiões, escolheremos os livros e as religiões
que se harmonizarem com a nossa vibração pessoal, que é
temporária e própria de uma determinada encarnação.
Um dia, certamente, não precisaremos mais de livros sagrados nem
de religiões, pois, teremos compreendido e realizado que a Sabedoria
está em nós.]
Jesus
Cristo é o Salvador do mundo. [Precisamos
compreender que ninguém jamais salvou, salva ou
salvará ninguém de coisa nenhuma. Isto, se acontecesse,
seria uma intromissão indébita e inadmissível na Lei
da Causa-Efeito ou Lei do Carma. Precisamos parar com essa mania esquisita
de querer que alguém, por milagre ou sem milagre, nos salve. Precisamos
parar com esse hábito extravagante de ficar
pedinchando aos outros para fazer o nosso dever de casa por nós.
Isto
é coisa de bebê chorão e mimadão. Laranjeira
não dá banana e bananeira não dá laranja. Minholeta
não existe e borbonhoca também não. Nos contos das
Mil e Uma Noites, narrados por Xerazade, está escrito que
a felicidade deve ser
conquistada. Por conseguinte, nada é de graça
nem por apenas. O que os Illuminados sempre fizeram, continuam
a fazer e invariavelmente farão é nos Ensinar,
nos Orientar,
nos Inspirar
e, quando é ou for o caso, nos Iniciar, sem obrigar xongas, sem impor
lhufas e sem exigir qualquer contrapartida. Enfim, se salvação
houver, cada um de nós deverá conquistá-La
pelo Bom Combate, que se resume em Esforço + Mérito. Seja
como for, o que precisamos fazer é, pela COMPREENSÃO,
nos salvar de nós mesmos – do inferno que engendramos
e dos demônios que fabricamos
– pois,
ninguém fará isto por nós.]
O
Inferno que Engendramos
— Cobicei,
e engendrei o meu inferno-demônio pessoal.
— Odiei,
e engendrei o meu inferno-demônio pessoal.
— Molestei,
e engendrei o meu inferno-demônio pessoal.
— Estuprei,
e engendrei o meu inferno-demônio pessoal.
— Ciumei,
e engendrei o meu inferno-demônio pessoal.
— Prevariquei,
e engendrei o meu inferno-demônio pessoal.
— Ludibriei,
e engendrei o meu inferno-demônio pessoal.
— Vantajei,
e engendrei o meu inferno-demônio pessoal.
— Golpeei,
e engendrei o meu inferno-demônio pessoal.
— Faturei,
e engendrei o meu inferno-demônio pessoal.
— Usurpei,
e engendrei o meu inferno-demônio pessoal.
— Perjurei,
e engendrei o meu inferno-demônio pessoal.
— Tiranizei,
e engendrei o meu inferno-demônio pessoal.
— Agrilhoei,
e engendrei o meu inferno-demônio pessoal.
— Escravizei,
e engendrei o meu inferno-demônio pessoal.
— Prejulguei,
e engendrei o meu inferno-demônio pessoal.
— Homofobiei,
e engendrei o meu inferno-demônio pessoal.
— Xenofobiei,
e engendrei o meu inferno-demônio pessoal.
— Escorracei,
e engendrei o meu inferno-demônio pessoal.
— Prejudiquei,
e engendrei o meu inferno-demônio pessoal.
— Infamei,
e engendrei o meu inferno-demônio pessoal.
— Critiquei,
e engendrei o meu inferno-demônio pessoal.
— Insultei,
e engendrei o meu inferno-demônio pessoal.
— Magoei,
e engendrei o meu inferno-demônio pessoal.
— Degradei,
e engendrei o meu inferno-demônio pessoal.
— Privei,
e engendrei o meu inferno-demônio pessoal.
— Frustrei,
e engendrei o meu inferno-demônio pessoal.
— Descolorizei,
e engendrei o meu inferno-demônio pessoal.
— Anegratei,
e engendrei o meu inferno-demônio pessoal.
— Atormentei,
e engendrei o meu inferno-demônio pessoal.
— Torturei,
e engendrei o meu inferno-demônio pessoal.
— Amordacei,
e engendrei o meu inferno-demônio pessoal.
— Adulterei,
e engendrei o meu inferno-demônio pessoal.
— Enganei,
e engendrei o meu inferno-demônio pessoal.
— Escandalizei,
e engendrei o meu inferno-demônio pessoal.
— Depauperei,
e engendrei o meu inferno-demônio pessoal.
— Atraiçoei,
e engendrei o meu inferno-demônio pessoal.
— Mesquinhei,
e engendrei o meu inferno-demônio pessoal.
— Agiotei,
e engendrei o meu inferno-demônio pessoal.
— Invejei,
e engendrei o meu inferno-demônio pessoal.
— Dormitei,
e engendrei o meu inferno-demônio pessoal.
— Obstaculizei,
e engendrei o meu inferno-demônio pessoal.
— Muralhei,
e engendrei o meu inferno-demônio pessoal.
— Bombardeei,
e engendrei o meu inferno-demônio pessoal.
— Destrocei,
e engendrei o meu inferno-demônio pessoal.
— Assassinei,
e engendrei o meu inferno-demônio pessoal.
— Desumanizei,
e engendrei o meu inferno-demônio pessoal.
— Congestionei,
e engendrei o meu inferno-demônio pessoal.
— Vampirizei,
e engendrei o meu inferno-demônio pessoal.
— Carambolei,
e engendrei o meu inferno-demônio pessoal.
— Não me importei,
e engendrei o meu inferno-demônio pessoal.
— Não compartilhei,
e engendrei o meu inferno-demônio pessoal.
— Não ensinei,
e engendrei o meu inferno-demônio pessoal.
— Não auxiliei,
e engendrei o meu inferno-demônio pessoal.
— Não salvei,
e engendrei o meu inferno-demônio pessoal.
E
habitaremos eternamente com Ele [Cristo]
nos céus.
[Não há para
sempre porque não há estaticidade nem imobilidade. Estaticidade
e imobilidade são sinônimos de nada, e o nada não existe.
O Universo, basicamente, se caracteriza por mudança cíclica
permanente e movimento cíclico perpétuo. O que nunca nasceu
não poderá morrer. A ascensão é ilimitada. Admitir
um estado utópico de permanência imutável e de persistência
invariável é a mesma coisa que admitir uma prisão intransponível
e inultrapassável. Para sempre só o Universo incriado e suas
Leis, que nunca tiveram começo nem poderão ter fim.]
...
nos
últimos dias. [Os
últimos dias sempre são o começo de novos dias. A destruição
é a mãe da reconstrução. As mudanças
universais nada mais são do que ciclos que se exaurem para dar origem
a novos ciclos. A própria vida humana é assim: 7 –›
7
–› 7...]
Todos
deveriam se arrepender ou a grande cidade de Jerusalém precisará
ser destruída. [Mais
do que arrependimento é preciso que haja Compreensão, pois,
o simples arrependimento é uma forma repetitiva de prisão
e a Compreensão conduz
à Libertação.]
...
e
pensou ter visto Deus sentado em Seu Trono. [Considerando
que exista um Deus, devemos nos perguntar: 1º) por que Deus precisa
se sentar?; e 2º) por que Deus precisa se sentar em um trono?]
...
a vinda de um Messias e também
a redenção do mundo. [Não
pode haver redenção (salvação) de nada por ninguém,
se não houver Compreensão. Se um Messias, qualquer que seja
Ele, redimisse a Humanidade por puro milagre (que não existe) ou
por um simples ato de vontade, a Lei da Causa-Efeito estaria sendo violada.]
Somos
Responsáveis por Isto
...
as ternas misericórdias do
Senhor estão sobre todos aqueles que ele escolheu por causa de sua
fé... [Considerando
que exista um Deus criador, como é possível que Ele escolha
uns por misericórdia e desescolha outros por antipatia ou algo equivalente?
Escolher por fé é premiar; desescolher por qualquer motivo
é condenar ou castigar, e isto não existe no Uni(multi)verso.
Escolhas e desecolhas são meramente humanas, não divinas,
digamos assim.]
E
aconteceu que ele foi obediente à Palavra do Senhor. [Se
e quando ouvirmos a Voz do Silêncio, não precisaremos mais
obedecer a ninguém, pois, por termos nos unificado com o nosso Deus
Interior, não mais teremos a ilusão de que possa haver um
Senhor do lado de fora a querer coisas e a nos dar ordens. Na verdade, todos
os deuses exteriores são criações ilusórias
da nossa mente ainda infantil e necessitante.]
E
aconteceu
que ele construiu um altar de pedras, fez uma oferta ao Senhor e rendeu
graças ao Senhor nosso Deus. [Por
que construir um altar
de pedras?
Por que o Senhor haveria de precisar de um altar
de pedras?
Por
que não construir um Altar de Compreensão?]
E
murmuravam por desconhecerem a maneira de proceder daquele Deus que os havia
criado. [Quando desconhecemos,
murmuramos. Quando desconhecemos, nos revoltamos. Quando desconhecemos,
acreditamos. Quando desconhecemos, não avançamos. A simples
fé jamais poderá nos Illuminar.]
Se
guardares os meus mandamentos, prosperarás e serás conduzido
a uma terra de promissão. [Todas
as religiões, sem exceção, operam com imperativos hipotéticos:
se isto... então, aquilo. Para obter isto... faça aquilo.
O imperativo hipotético (um meio para se atingir um fim) é
a forma mais daninha de ignorância, pois, está ajoujado ao
milagre, à subserviência e à esperança –
um triângulo incapacitante, agrilhoante e desnaturante.]
Pois,
eis que no dia em que se rebelarem contra mim, eu os amaldiçoarei
com dolorosa maldição. [Considerando
que exista um Deus, como é possível que admitamos que Ele
possa amaldiçoar qualquer criatura do Uni(multi)verso? Explicando:
pelo fato de o conhecimento ser limitadíssimo e distorcido, os líderes
religiosos antigos, criadores de deuses e de dogmas, de dependências
e de prisões, usavam o medo como arma de convencimento. Haverá
armas mais poderosas de restrição do que o inferno para sempre
e os demônios?]
Sejamos,
portanto, fiéis aos mandamentos do Senhor. [Só
pode(re)mos ser fiéis ao que compreendermos. Ser fiel ao que não
se compreende é ser escravo da ignorância. E ser
escravo da ignorância é
ser prisioneiro de quimeras.]
Destilação
Religiosa
Desçamos,
pois, à terra da herança de nosso pai, porque ele deixou ouro
e prata e toda espécie de riquezas... E descemos à terra de
nossa herança e recolhemos o nosso ouro, a nossa prata e as nossas
coisas preciosas. [Não
ajunteis para vós tesouros na Terra, onde a traça e a ferrugem
os consomem, e onde os ladrões minam e roubam, mas, ajuntai para
vós tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem
os consumem, e onde os ladrões não minam nem roubam, porque
onde estiver o teu tesouro aí estará também o teu Coração.
Ajuntar tesouros no céu
Ajuntar tesouros no Coração. (Evangelho de Mateus,
6:19 a 21.]
—
Eu quis ficar rico,
e afanei no mensalão.
Quis ficar mais rico,
e
abafei no petrolão.
Mas, a
me pegou
e, hoje, moro na prisão.
Pela dor, estou aprendendo
a Lei da Compensação.
Mas, pior será depois,
até eu me livrar do cascão!
...
desde o começo do mundo...
[Para
o Ser, nunca houve começo, pois, o nada no pode dar origem a alguma
coisa. Todos os
começos são filhos dos fins e todos os fins são pais
dos começos. E assim, a morte é filha da vida e a vida é
mãe da morte.]
Néfi
mata Labão por ordem do Senhor...
[Considerando que exista um Deus
criador, como é possível que Ele ordene
a morte de um ser-humano-aí-no-mundo? Este absurdo é
inconciliável com a presumida existência de qualquer deus.]
O
Senhor mata os iníquos, para que sejam cumpridos seus justos desígnios.
[Não há justo
desígnio que possa ser cumprido pelo assassinato de um
ser-humano-aí-no-mundo.]
É
melhor
que pereça um homem do que uma nação degenere e pereça
na incredulidade. [Não
há razão de Estado que justifique o
assassinato de um
único ser-humano-aí-no-mundo.
Assassinato e genocídio não transmutam incredulidade em credulidade.
Assassinato
e genocídio conduzem, sim, os assassinos
e os genocidas à Oitava Esfera.]
Nazismo
– Holocausto
As
placas de latão jamais serão destruídas ou escurecidas
pelo tempo. [Basicamente,
o que caracteriza o Uni(multi)verso é a mudança e o movimento
permanente e ininterruptos. Ciclicamente, tudo escurece e é destruído,
para poder rebrilhar em uma nova reconstrução mais concertada.]
—
Nasci e brilhei.
Escureci e morri.
Renasci e rebrilhei.
Anoiteci e remorri.
Revivi e esplendorei...
Tudo
o que desejo é persuadir os homens a virem ao Deus de Abraão,
ao Deus de Isaque e ao Deus de Jacó e serem salvos. [Ninguém
será salvo de nada por acreditar em um deus. Só na Índia,
o número oficial de deuses chega a 330 milhões. Extra-oficialmente,
porém, esta conta bate na casa do bilhão. Se pensarmos direitinho,
concluiremos que os seres-humanos-aí-no-mundo têm
mais facilidade em criar deuses do que deles se livrar.]
E
se formos fiéis a
Deus,
obteremos a terra da promissão. [Este
é mais um exemplo de imperativo hipotético.]
E
aconteceu que eu lhes perdoei sinceramente tudo o que haviam feito e os
exortei a pedirem ao Senhor seu Deus que os perdoasse. [Não
existe perdão de nada; há, sim, necessária e educativamente
compensação. Enquanto não Compreendermos,
padeceremos e morreremos.]
—
Transgredi e infringi.
Pedi perdão.
Não fui perdoado.
Chorei e padeci.
Lei da Compensação.
Transmutei meu Quadrado.
E
ofereceram a Deus sacrifícios e holocaustos. [Considerando
que exista um Deus, por que Ele precisaria de sacrifícios
e de holocaustos?
Quem precisa dessas coisas é o ser-humano-aí-no-mundo,
para poder se sentir perdoado e aceito por um deus que ele inventou e criou.]
Muitos
dos seus descendentes serão salvos. [Ora,
se salvação houver e se somos todos UM, ou todos
seremos salvos ou nenhum poderá ser salvo. Não
há privilegiados nem escolhidos a priori no Uni(multi)verso.
Essa coisa de filhinho de papai –
que usufrui de facilidades, de
apanágios, de regalias e de confortos – só existe aqui
na Terra, e existe porque inventamos isso. O pecado de um é
o pecado de todos. Enquanto todos nós não retornarmos
ao Lar, todos nós seremos sem-teto. A Iniciação só
pode ser coletiva.]
E
enquanto eu comia do fruto, ele encheu a minha
[personalidade-]alma de imensa alegria, e comecei a desejar que
dele também comesse a minha família. [Só
quando desejarmos tudo de bom, agradável, salutar e justo para todos
os seres-humanos-aí-no-mundo, sem exceção,
e não apenas para os nossos entes queridos e amigos seremos, então,
verdadeiramente fraternais. Não antes. Só quando houver
LLuz
para todos não haverá mais cegos no mundo. Não antes.
Só quando houver desapego poderá haver eqüidade. Não
antes. E estas coisas independem de religiões ou de deuses.]
Temia
que fossem expulsos da presença do Senhor. [Considerando
que exista um Deus, como este Deus expulsaria alguém da Sua presença?]
Toda
a Humanidade se encontrava num estado de perdição e de queda,
e assim continuaria, a não ser que confiasse nesse Redentor. [Precisamos
aprender a confiar em nós e não depender de gurus, xamãs,
profetas, salvadores, líderes carismáticos etc. Toda a Sabedoria
do Uni(multi)verso está em nosso Coração.]
O
Cordeiro de Deus que iria tirar os pecados do mundo. [Isto
tem sido dito e ensinado da forma mais irresponsável possível.
Nunca houve, não há e jamais haverá um Cordeiro ou
um Peixe que possa tirar os pecados do mundo. Pecado é
ignorância, e ignorância não some por milagre, só
por muito esforço e Bom Combate. Precisamos aprender e nos responsabilizar
por nossos atos e parar de ficar querendo e pedindo que os outros façam
o nosso dever de casa. Ou aprendemos o que precisa ser aprendido e nos libertamos
ou continuaremos escravos ad
æternum. Só que esse ad
æternum tem
um limite. Não há miserere
nobis nem há ora
pro nobis que dona
nobis pacem.]
Música
de fundo:
The
Morning Breaks, The Shadows Flee
Compositor: Parley Parker Pratt Sr.
Fonte:
https://www.churchofjesuschrist.org/
music/library/hymns?lang=por
Páginas
da Internet consultadas:
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https://www.gettyimages.com.br/
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https://maisfe.org/templos/o-que-e-o-batisterio
-dos-templos-de-a-igreja-de-jesus-cristo/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Joseph_Smith_Jr.
Direitos
autorais:
As animações,
as fotografias digitais e as mídias digitais que reproduzo (por empréstimo)
neste texto têm exclusivamente a finalidade de ilustrar e embelezar
o trabalho. Neste sentido, os direitos de copyright
são exclusivos de seus autores. Entretanto, como nem sempre sei a
quem me dirigir para pedir autorização para utilizá-las,
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