MORMONISMO

 

 

 

Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

 

Introdução e Objetivo do Estudo

 

 

 

Os membros de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, também conhecida como Santos dos Últimos Dias (SUD) ou mais popularmente conhecidos como Mórmons (embora Mórmons não seja um termo correto), fazem parte de um movimento religioso restauracionista iniciado no século XIX nos Estados Unidos e liderado inicialmente por Joseph Smith Jr., definido pelos seus seguidores como primeiro profeta desta época ou como costuma ser chamado por fiéis Profeta da Restauração.

 

Este estudo teve por finalidade garimpar na obra O Livro de Mórmon alguns fragmentos para reflexão, pois, é um dos quatro livros usados como escritura pela A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. As demais obras são a Bíblia, Doutrina e Convênios e a Pérola de Grande Valor. O conjunto dessas escrituras compõe o que são chamadas Obras Padrão. Sempre que considerei conveniente, a título de esclarecimento, comentei educativamente o fragmento escolhido. Acredito que este estudo será bastante útil, pois, permitirá que sejam revistos e reexaminados um pouco mais minuciosamente alguns conceitos esotéricos e ocultistas já discutidos em trabalhos anteriores. Entretanto, em nenhum aspecto, a discussão dos fragmentos se constitui de uma crítica desrespeitosa ao Mormonismo, que é movimento religioso digno e bem-intencionado. Eu apenas, repito, à luz do pouco que sei da Doutrina Secreta e dos Antigos Mistérios, tentei discutir filosoficamente os aspetos esotéricos e ocultistas de cada fragmento selecionado.

 

Entretanto, antes de começarmos o estudo, recordativamente, o que precisamos ter em mente, como explicou Alice Ann Bailey na obra Os Raios e as Iniciações, tema transmitido telepaticamente pelo Mestre Ascensionado Tibetano Djwhal Khul – um Iniciado da Sabedoria Eterna – é que durante a Era Pisciana, o principal tipo de Energia empregado pela Hierarquia era a Energia do Amor [prevalecendo, por isto, o fideísmo religioso e as crenças religiosas incompreensíveis em toda a Terra]. Com o advento da Era Aquariana, está sendo agregada a Energia da Vontadedadora de Vidacomplementada pela Sabedoria e pela Compreensão [que, na verdade, nunca estiveram ausentes dos Trabalhos Hierárquicos]. Portanto, a linguagem e as mensagens dos profetas e dos líderes religiosos, durante a vigência do 6º Raio, necessariamente, deveriam estar de acordo com a limitadíssima cultura espiritual, com o quase total desconhecimento das Leis Universais e com a restritíssima capacidade de entendimento da Humanidade. Mas, com o advento do 7º Raio, na segunda metade do século passado, as explicações fideístas, dogmáticas e autoritárias não têm mais o menor sentido, e, ao longo da Era de Aquarius, todos os dogmas, invencionices, hipoteticidades e autoritarismos religiosos inexplicáveis e agrilhoantes serão substituídos por uma Compreensão Teocientífica, e os Mitos e os Mistérios da Antigüidade serão reapresentados em uma volta mais elevada da Spira Legis. E este movimento já começou. Não esqueçamos de que, ao longo da História da Humanidade, milhões de deuses foram inventados, milhares de religiões foram produzidas e um sem-fim de ritos desastrados foram engendrados. Se quisermos, conscientemente, fazer parte da 6ª Raça-raiz, que está em caminho, precisaremos nos libertar do passado, das tradições, das inexplicabilidades e da nossa própria caverna escura e religiosa. Enfim, creio que os poucos fragmentos que selecionei de O Livro de Mórmon serão suficientes para que seja comprovado e verificado o nível de desconhecimento nefelibático em que viviam os religiosos não-Iniciados da Antigüidade. Seja como for, se uma coisa boa aconteceu à nossa Humanidade, foi a troca, digamos assim, do Deus mesquinho de ódio, de vingança e de punição do Antigo Testamento por um Deus de Amor, de Unicidade e de Tolerância do Novo Testamento. Seja como for, se continuamos cruéis e preconceituosos, o problema é só nosso, não dos Discípulos Avançados, dos Adeptos e dos Mestres da Grande Loja Branca, que têm feito de tudo e mais um pouco para nos Alforriar.

 

 

 

Breve Biografia de Joseph Smith Jr.

 

 

 

Joseph Smith Jr.

Joseph Smith Jr.

 

 

 

Joseph Smith Jr. (Sharon, 23 de dezembro de 1805 – Carthage, 27 de junho de 1844) foi um religioso e o Primeiro Élder de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. Ele foi assassinado como mártir em 27 de junho de 1844 juntamente com seu irmão, Hyrum, quando uma multidão antimórmon invadiu a Cadeia de Carthage, onde ele, por puro preconceito, se encontrava preso.

 

Em 1829, aos 24 anos, Joseph Smith afirmou ter sido chamado como Profeta de Deus, assim como Moisés, Abraão e muitos outros Profetas da Bíblia, servindo como um instrumento nas mãos de Deus para restaurar a Igreja Primitiva de Jesus Cristo e todos os Seus ensinamentos, que foram perdidos. Ele foi o responsável por traduzir as Placas de Ouro (que recebeu do Anjo Morôni) e publicar a tradução do Livro de Mórmon Outro Testamento de Jesus Cristo, que, de acordo com Joseph, foi um registro produzido no Continente Americano em placas de ouro, que começou a ser escrito por volta do ano 600 a. C. por Néfi e seus descendentes, e que foi encontrado por ele através de revelação divina. Ele traduziu esse registro do egípcio reformado para o Inglês, através do poder de Deus.

 

Segundo a Tradição Mórmon, pela imposição de mãos, Joseph Smith Jr. recebeu de João Batista o Sacerdócio de Aarão, o que lhe deu autoridade para batizar. De Pedro, Tiago e João, também pela imposição de mãos, lhe foi conferido o Sacerdócio de Melquisedeque.

 

Segundo os Mórmons, Jesus é o Cristo, o Salvador do mundo e o Redentor de toda a Humanidade, e A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias é o seu Reino aqui na Terra.

 

Atualmente, A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias possui mais de 15.000.000 de membros em mais de 170 países. O Brasil tem aproximadamente 1.100. 000 adeptos.

 

 

 

Fragmentos de O Livro de Mórmon

 

 

 

Batistério

Batistério em um Templo
de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias

 

 

 

O Livro de Mórmon é um volume de escrituras sagradas comparável à Bíblia. É um registro da comunicação de Deus com os antigos habitantes das Américas e contém a plenitude do evangelho eterno. O livro expõe as doutrinas do evangelho, delineia o plano de salvação e explica aos homens o que devem fazer para ganhar paz nesta vida e salvação eterna no mundo vindouro.

 

Jesus Cristo é o Filho do Deus vivo e todos os que se achegarem a Ele e obedecerem às leis e ordenanças do Seu evangelho poderão ser salvos. [Eu já tive a oportunidade de explicar que não existe a figura única de Jesus Cristo (ou de Cristo Jesus). Cristo, segundo o Mestre Ascensionado Djwhal Khul, é o Mestre dos Mestres e Instrutor dos anjos e dos homens. Jesus foi e é um dos Seus Discípulos. Portanto, o Cristo e Jesus são duas Entidades Cósmicas diferentes e membros distintos do Excelso Colegiado da Grande Loja Branca. Tomá-Los por uma só pessoa é um erro teológico improcedente que nasceu em um momento impreciso, com a instalação do Catolicismo como religião organizada.]

 

O Profeta Joseph Smith declarou: Eu disse aos irmãos que o Livro de Mórmon era o mais correto de todos os livros da Terra e a pedra fundamental de nossa religião, e que seguindo seus preceitos o homem se aproximaria mais de Deus do que seguindo os de qualquer outro livro. [Não há livro melhor nem livro pior, como não há religião melhor nem religião pior. A questão, digamos assim, é de adequação espiritual. Enquanto necessitarmos de livros sagrados e de religiões, escolheremos os livros e as religiões que se harmonizarem com a nossa vibração pessoal, que é temporária e própria de uma determinada encarnação. Um dia, certamente, não precisaremos mais de livros sagrados nem de religiões, pois, teremos compreendido e realizado que a Sabedoria está em nós.]

 

Jesus Cristo é o Salvador do mundo. [Precisamos compreender que ninguém jamais salvou, salva ou salvará ninguém de coisa nenhuma. Isto, se acontecesse, seria uma intromissão indébita e inadmissível na Lei da Causa-Efeito ou Lei do Carma. Precisamos parar com essa mania esquisita de querer que alguém, por milagre ou sem milagre, nos salve. Precisamos parar com esse hábito extravagante de ficar pedinchando aos outros para fazer o nosso dever de casa por nós. Isto é coisa de bebê chorão e mimadão. Laranjeira não dá banana e bananeira não dá laranja. Minholeta não existe e borbonhoca também não. Nos contos das Mil e Uma Noites, narrados por Xerazade, está escrito que a felicidade deve ser conquistada. Por conseguinte, nada é de graça nem por apenas. O que os Illuminados sempre fizeram, continuam a fazer e invariavelmente farão é nos Ensinar, nos Orientar, nos Inspirar e, quando é ou for o caso, nos Iniciar, sem obrigar xongas, sem impor lhufas e sem exigir qualquer contrapartida. Enfim, se salvação houver, cada um de nós deverá conquistá-La pelo Bom Combate, que se resume em Esforço + Mérito. Seja como for, o que precisamos fazer é, pela COMPREENSÃO, nos salvar de nós mesmos – do inferno que engendramos e dos demônios que fabricamos pois, ninguém fará isto por nós.]

 

 

O Inferno que Engendramos

O Inferno que Engendramos

 

Cobicei,
e engendrei o meu inferno-demônio pessoal.
— Odiei,
e engendrei o meu inferno-demônio pessoal.
— Molestei,
e engendrei o meu inferno-demônio pessoal.
— Estuprei,
e engendrei o meu inferno-demônio pessoal.
— Ciumei,
e engendrei o meu inferno-demônio pessoal.
— Prevariquei,
e engendrei o meu inferno-demônio pessoal.
— Ludibriei,
e engendrei o meu inferno-demônio pessoal.
— Vantajei,
e engendrei o meu inferno-demônio pessoal.
— Golpeei,
e engendrei o meu inferno-demônio pessoal.
— Faturei,
e engendrei o meu inferno-demônio pessoal.
— Usurpei,
e engendrei o meu inferno-demônio pessoal.
— Perjurei,
e engendrei o meu inferno-demônio pessoal.
— Tiranizei,
e engendrei o meu inferno-demônio pessoal.
— Agrilhoei,
e engendrei o meu inferno-demônio pessoal.
— Escravizei,
e engendrei o meu inferno-demônio pessoal.
— Prejulguei,
e engendrei o meu inferno-demônio pessoal.
— Homofobiei,
e engendrei o meu inferno-demônio pessoal.
— Xenofobiei,
e engendrei o meu inferno-demônio pessoal.
— Escorracei,
e engendrei o meu inferno-demônio pessoal.
— Prejudiquei,
e engendrei o meu inferno-demônio pessoal.
— Infamei,
e engendrei o meu inferno-demônio pessoal.
— Critiquei,
e engendrei o meu inferno-demônio pessoal.
— Insultei,
e engendrei o meu inferno-demônio pessoal.
— Magoei,
e engendrei o meu inferno-demônio pessoal.
— Degradei,
e engendrei o meu inferno-demônio pessoal.
— Privei,
e engendrei o meu inferno-demônio pessoal.
— Frustrei,
e engendrei o meu inferno-demônio pessoal.
— Descolorizei,
e engendrei o meu inferno-demônio pessoal.
— Anegratei,
e engendrei o meu inferno-demônio pessoal.
— Atormentei,
e engendrei o meu inferno-demônio pessoal.
— Torturei,
e engendrei o meu inferno-demônio pessoal.
— Amordacei,
e engendrei o meu inferno-demônio pessoal.
— Adulterei,
e engendrei o meu inferno-demônio pessoal.
— Enganei,
e engendrei o meu inferno-demônio pessoal.
— Escandalizei,
e engendrei o meu inferno-demônio pessoal.
— Depauperei,
e engendrei o meu inferno-demônio pessoal.
— Atraiçoei,
e engendrei o meu inferno-demônio pessoal.
— Mesquinhei,
e engendrei o meu inferno-demônio pessoal.
— Agiotei,
e engendrei o meu inferno-demônio pessoal.
— Invejei,
e engendrei o meu inferno-demônio pessoal.
— Dormitei,
e engendrei o meu inferno-demônio pessoal.
— Obstaculizei,
e engendrei o meu inferno-demônio pessoal.
— Muralhei,
e engendrei o meu inferno-demônio pessoal.
— Bombardeei,
e engendrei o meu inferno-demônio pessoal.
— Destrocei,
e engendrei o meu inferno-demônio pessoal.
— Assassinei,
e engendrei o meu inferno-demônio pessoal.
— Desumanizei,
e engendrei o meu inferno-demônio pessoal.
— Congestionei,
e engendrei o meu inferno-demônio pessoal.
— Vampirizei,
e engendrei o meu inferno-demônio pessoal.
— Carambolei,
e engendrei o meu inferno-demônio pessoal.
— Não me importei,
e engendrei o meu inferno-demônio pessoal.
— Não compartilhei,
e engendrei o meu inferno-demônio pessoal.
— Não ensinei,
e engendrei o meu inferno-demônio pessoal.
— Não auxiliei,
e engendrei o meu inferno-demônio pessoal.
— Não salvei,
e engendrei o meu inferno-demônio pessoal.

 

 

 

E habitaremos eternamente com Ele [Cristo] nos céus. [Não há para sempre porque não há estaticidade nem imobilidade. Estaticidade e imobilidade são sinônimos de nada, e o nada não existe. O Universo, basicamente, se caracteriza por mudança cíclica permanente e movimento cíclico perpétuo. O que nunca nasceu não poderá morrer. A ascensão é ilimitada. Admitir um estado utópico de permanência imutável e de persistência invariável é a mesma coisa que admitir uma prisão intransponível e inultrapassável. Para sempre só o Universo incriado e suas Leis, que nunca tiveram começo nem poderão ter fim.]

 

... nos últimos dias. [Os últimos dias sempre são o começo de novos dias. A destruição é a mãe da reconstrução. As mudanças universais nada mais são do que ciclos que se exaurem para dar origem a novos ciclos. A própria vida humana é assim: 7 –› 7 –› 7...]

 

 

Ciclos

 

 

Todos deveriam se arrepender ou a grande cidade de Jerusalém precisará ser destruída. [Mais do que arrependimento é preciso que haja Compreensão, pois, o simples arrependimento é uma forma repetitiva de prisão e a Compreensão conduz à Libertação.]

 

... e pensou ter visto Deus sentado em Seu Trono. [Considerando que exista um Deus, devemos nos perguntar: 1º) por que Deus precisa se sentar?; e 2º) por que Deus precisa se sentar em um trono?]

 

... a vinda de um Messias e também a redenção do mundo. [Não pode haver redenção (salvação) de nada por ninguém, se não houver Compreensão. Se um Messias, qualquer que seja Ele, redimisse a Humanidade por puro milagre (que não existe) ou por um simples ato de vontade, a Lei da Causa-Efeito estaria sendo violada.]

 

 

Somos Responsáveis por Isto

Somos Responsáveis por Isto

 

 

... as ternas misericórdias do Senhor estão sobre todos aqueles que ele escolheu por causa de sua fé... [Considerando que exista um Deus criador, como é possível que Ele escolha uns por misericórdia e desescolha outros por antipatia ou algo equivalente? Escolher por fé é premiar; desescolher por qualquer motivo é condenar ou castigar, e isto não existe no Uni(multi)verso. Escolhas e desecolhas são meramente humanas, não divinas, digamos assim.]

 

E aconteceu que ele foi obediente à Palavra do Senhor. [Se e quando ouvirmos a Voz do Silêncio, não precisaremos mais obedecer a ninguém, pois, por termos nos unificado com o nosso Deus Interior, não mais teremos a ilusão de que possa haver um Senhor do lado de fora a querer coisas e a nos dar ordens. Na verdade, todos os deuses exteriores são criações ilusórias da nossa mente ainda infantil e necessitante.]

 

 

 

 

E aconteceu que ele construiu um altar de pedras, fez uma oferta ao Senhor e rendeu graças ao Senhor nosso Deus. [Por que construir um altar de pedras? Por que o Senhor haveria de precisar de um altar de pedras? Por que não construir um Altar de Compreensão?]

 

E murmuravam por desconhecerem a maneira de proceder daquele Deus que os havia criado. [Quando desconhecemos, murmuramos. Quando desconhecemos, nos revoltamos. Quando desconhecemos, acreditamos. Quando desconhecemos, não avançamos. A simples fé jamais poderá nos Illuminar.]

 

Se guardares os meus mandamentos, prosperarás e serás conduzido a uma terra de promissão. [Todas as religiões, sem exceção, operam com imperativos hipotéticos: se isto... então, aquilo. Para obter isto... faça aquilo. O imperativo hipotético (um meio para se atingir um fim) é a forma mais daninha de ignorância, pois, está ajoujado ao milagre, à subserviência e à esperança – um triângulo incapacitante, agrilhoante e desnaturante.]

 

 

Orando

 

 

Pois, eis que no dia em que se rebelarem contra mim, eu os amaldiçoarei com dolorosa maldição. [Considerando que exista um Deus, como é possível que admitamos que Ele possa amaldiçoar qualquer criatura do Uni(multi)verso? Explicando: pelo fato de o conhecimento ser limitadíssimo e distorcido, os líderes religiosos antigos, criadores de deuses e de dogmas, de dependências e de prisões, usavam o medo como arma de convencimento. Haverá armas mais poderosas de restrição do que o inferno para sempre e os demônios?]

 

Sejamos, portanto, fiéis aos mandamentos do Senhor. [Só pode(re)mos ser fiéis ao que compreendermos. Ser fiel ao que não se compreende é ser escravo da ignorância. E ser escravo da ignorância é ser prisioneiro de quimeras.]

 

 

Destilação Religiosa

 

 

Desçamos, pois, à terra da herança de nosso pai, porque ele deixou ouro e prata e toda espécie de riquezas... E descemos à terra de nossa herança e recolhemos o nosso ouro, a nossa prata e as nossas coisas preciosas. [Não ajunteis para vós tesouros na Terra, onde a traça e a ferrugem os consomem, e onde os ladrões minam e roubam, mas, ajuntai para vós tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem os consumem, e onde os ladrões não minam nem roubam, porque onde estiver o teu tesouro aí estará também o teu Coração. Ajuntar tesouros no céu Ajuntar tesouros no Coração. (Evangelho de Mateus, 6:19 a 21.]

 

 Eu quis ficar rico,
e afanei no mensalão.
Quis ficar mais rico,
e abafei no petrolão.
Mas, a Lava Jato me pegou
e, hoje, moro na prisão.
Pela dor, estou aprendendo
a Lei da Compensação.
Mas, pior será depois,
até eu me livrar do cascão!

 

... desde o começo do mundo... [Para o Ser, nunca houve começo, pois, o nada no pode dar origem a alguma coisa. Todos os começos são filhos dos fins e todos os fins são pais dos começos. E assim, a morte é filha da vida e a vida é mãe da morte.]

 

 

 

 

Néfi mata Labão por ordem do Senhor... [Considerando que exista um Deus criador, como é possível que Ele ordene a morte de um ser-humano-aí-no-mundo? Este absurdo é inconciliável com a presumida existência de qualquer deus.]

 

O Senhor mata os iníquos, para que sejam cumpridos seus justos desígnios. [Não há justo desígnio que possa ser cumprido pelo assassinato de um ser-humano-aí-no-mundo.]

 

É melhor que pereça um homem do que uma nação degenere e pereça na incredulidade. [Não há razão de Estado que justifique o assassinato de um único ser-humano-aí-no-mundo. Assassinato e genocídio não transmutam incredulidade em credulidade. Assassinato e genocídio conduzem, sim, os assassinos e os genocidas à Oitava Esfera.]

 

 

Nazismo – Holocausto

 

 

As placas de latão jamais serão destruídas ou escurecidas pelo tempo. [Basicamente, o que caracteriza o Uni(multi)verso é a mudança e o movimento permanente e ininterruptos. Ciclicamente, tudo escurece e é destruído, para poder rebrilhar em uma nova reconstrução mais concertada.]

 

 

 

 

Nasci e brilhei.
Escureci e morri.
Renasci e rebrilhei.
Anoiteci e remorri.
Revivi e esplendorei...

 

 

Tudo o que desejo é persuadir os homens a virem ao Deus de Abraão, ao Deus de Isaque e ao Deus de Jacó e serem salvos. [Ninguém será salvo de nada por acreditar em um deus. Só na Índia, o número oficial de deuses chega a 330 milhões. Extra-oficialmente, porém, esta conta bate na casa do bilhão. Se pensarmos direitinho, concluiremos que os seres-humanos-aí-no-mundo têm mais facilidade em criar deuses do que deles se livrar.]

 

E se formos fiéis a Deus, obteremos a terra da promissão. [Este é mais um exemplo de imperativo hipotético.]

 

E aconteceu que eu lhes perdoei sinceramente tudo o que haviam feito e os exortei a pedirem ao Senhor seu Deus que os perdoasse. [Não existe perdão de nada; há, sim, necessária e educativamente compensação. Enquanto não Compreendermos, padeceremos e morreremos.]

 

Transgredi e infringi.
Pedi perdão.
Não fui perdoado.
Chorei e padeci.
Lei da Compensação.
Transmutei meu Quadrado.

 

 

 

 

E ofereceram a Deus sacrifícios e holocaustos. [Considerando que exista um Deus, por que Ele precisaria de sacrifícios e de holocaustos? Quem precisa dessas coisas é o ser-humano-aí-no-mundo, para poder se sentir perdoado e aceito por um deus que ele inventou e criou.]

 

Muitos dos seus descendentes serão salvos. [Ora, se salvação houver e se somos todos UM, ou todos seremos salvos ou nenhum poderá ser salvo. Não há privilegiados nem escolhidos a priori no Uni(multi)verso. Essa coisa de filhinho de papai que usufrui de facilidades, de apanágios, de regalias e de confortos – só existe aqui na Terra, e existe porque inventamos isso. O pecado de um é o pecado de todos. Enquanto todos nós não retornarmos ao Lar, todos nós seremos sem-teto. A Iniciação só pode ser coletiva.]

 

 

 

 

E enquanto eu comia do fruto, ele encheu a minha [personalidade-]alma de imensa alegria, e comecei a desejar que dele também comesse a minha família. [Só quando desejarmos tudo de bom, agradável, salutar e justo para todos os seres-humanos-aí-no-mundo, sem exceção, e não apenas para os nossos entes queridos e amigos seremos, então, verdadeiramente fraternais. Não antes. Só quando houver LLuz para todos não haverá mais cegos no mundo. Não antes. Só quando houver desapego poderá haver eqüidade. Não antes. E estas coisas independem de religiões ou de deuses.]

 

Temia que fossem expulsos da presença do Senhor. [Considerando que exista um Deus, como este Deus expulsaria alguém da Sua presença?]

 

Toda a Humanidade se encontrava num estado de perdição e de queda, e assim continuaria, a não ser que confiasse nesse Redentor. [Precisamos aprender a confiar em nós e não depender de gurus, xamãs, profetas, salvadores, líderes carismáticos etc. Toda a Sabedoria do Uni(multi)verso está em nosso Coração.]

 

O Cordeiro de Deus que iria tirar os pecados do mundo. [Isto tem sido dito e ensinado da forma mais irresponsável possível. Nunca houve, não há e jamais haverá um Cordeiro ou um Peixe que possa tirar os pecados do mundo. Pecado é ignorância, e ignorância não some por milagre, só por muito esforço e Bom Combate. Precisamos aprender e nos responsabilizar por nossos atos e parar de ficar querendo e pedindo que os outros façam o nosso dever de casa. Ou aprendemos o que precisa ser aprendido e nos libertamos ou continuaremos escravos ad æternum. Só que esse ad æternum tem um limite. Não há miserere nobis nem há ora pro nobis que dona nobis pacem.]

 

 

 

 

 

 

Música de fundo:

The Morning Breaks, The Shadows Flee
Compositor: Parley Parker Pratt Sr.

Fonte:

https://www.churchofjesuschrist.org/
music/library/hymns?lang=por

 

Páginas da Internet consultadas:

https://gfycat.com/

https://www.gettyimages.com.br/

https://dribbble.com/

https://www.flickr.com/

https://www.wsj.com/

https://drevil.co/

https://super.abril.com.br/historia/
hinduismo-330-milhoes-de-divindades/

https://gifer.com/en/Uo1S

https://www.stormfront.org/forum/

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http://helltruth.blogspot.com

https://maisfe.org/templos/o-que-e-o-batisterio
-dos-templos-de-a-igreja-de-jesus-cristo/

https://pt.wikipedia.org/wiki/Joseph_Smith_Jr.

 

Direitos autorais:

As animações, as fotografias digitais e as mídias digitais que reproduzo (por empréstimo) neste texto têm exclusivamente a finalidade de ilustrar e embelezar o trabalho. Neste sentido, os direitos de copyright são exclusivos de seus autores. Entretanto, como nem sempre sei a quem me dirigir para pedir autorização para utilizá-las, se você encontrar algo aqui postado que lhe pertença e desejar que seja removido, por favor, entre em contato e me avise, que retirarei do ar imediatamente.