MORDE E PISA

 

 

 

Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

 

 

 

 

Primeiro, nos morde o bicho [o nosso demônio interno]; depois, nos pisa [Illumina] o Homem [o nosso Deus Interior]. Antes não saber nada do que saber muitas coisas pela metade! [Pior do que saber pela metade é ignorar sem metade!] Antes ser louco [melhor do que ser louco é ser Louco!] por seu próprio critério do que ser [presumidamente] sábio segundo a opinião dos outros, [ou seja, por imitação]! No Verdadeiro Saber consciencioso [ShOPhIa], nada há [nem é] grande nem pequeno. Contígua à nossa ciência, se estende a nossa negra ignorância. O que precisamos fazer é nos livrar de todas as meias-inteligências. A Verdadeira Inteligência é a , que clarifica a própria vida. [In: Also Sprach Zarathustra: Ein Buch für Alle und Keinen (Assim Falou Zaratustra: um Livro Para Todos e Para Ninguém), escrito pelo filósofo alemão Friedrich Wilhelm Nietzsche.]

 

 

 

Esta Destilação Precisa Ser Transmutada!

 

 

 

Primeiro,

nos morde what a horrible world;

depois,

nos pisa What a Wonderful World.

 

Primeiro,

nos morde short of the rainbow;

depois,

nos pisa Over the Rainbow.

 

Primeiro,

nos morde o a esmo;

depois,

nos pisa a Direção.

 

Primeiro,

nos morde a caverna;

depois,

nos pisa a Lanterna.

 

Primeiro,

nos morde a beligerância;

depois,

nos pisa a Fraternidade.

 

Primeiro,

nos morde a egolatria;

depois,

nos pisa o Altruísmo.

 

Primeiro,

nos morde a nossa Lua interior;

depois,

nos pisa o nosso Sol interior.

 

Primeiro,

nos morde a modorra;

depois,

nos pisa o Espertamento.

 

Primeiro,

nos morde a Vida;

depois,

nos pisa a Morte.

 

Primeiro,

nos morde o azar;

depois,

nos pisa a sorte.

 

Primeiro,

nos morde a soledade;

depois,

nos pisa a Saudade.

 

Primeiro,

nos morde a inscícia;

depois,

nos pisa a Loucura.

 

Primeiro,

nos morde o Magia Negra;

depois,

nos pisa o Magia Branca.

 

Primeiro,

nos morde a tentativa;

depois,

nos pisa a Ciência.

 

Primeiro,

nos morde a fìdes;

depois,

nos pisa a Ratìo.

 

Primeiro,

nos morde a res extensa;

depois,

nos pisa a Res Cogitans.

 

Primeiro,

nos morde o carpe mortem;

depois,

nos pisa o Carpe Diem.

 

Primeiro,

nos morde o horário;

depois,

nos pisa o anti-horário.

 

Primeiro,

nos morde a meia-inteligência;

depois,

nos pisa Inteligência.

 

 

 

 

Primeiro,

nos morde a separatividade;

depois,

nos pisa a Uni(multiplici)dade.

 

Primeiro,

nos morde 1 + 1 = 2;

depois,

nos pisa 1 + 1 = 1.

 

Primeiro,

nos morde o esquecimento;

depois,

nos pisa a Princesa.

 

Primeiro,

nos morde a escuridão;

depois,

nos pisa a Iniciação.

 

 

 

 

Primeiro,

nos morde a ajoelhação;

depois,

nos pisa a Compreensão.

 

Primeiro,

nos morde a escravidão;

depois,

nos pisa a Libertação.

 

Primeiro,

nos morde a curva na Estrada;

depois,

nos pisa a própria Estrada.

 

Primeiro,

nos morde o vinho velho;

depois,

nos pisa o Novo Vinho.

 

Primeiro,

nos morde a pedra;

depois,

nos pisa o Lapis.

 

Primeiro,

nos morde a miralusão;1

depois,

nos pisa o Ad Æternum.

 

Primeiro,

nos morde o patriotismo;

depois,

nos pisa o Universalismo.

 

Primeiro,

nos morde a dúvida;

depois,

nos pisa a Certeza.

 

Primeiro,

nos morde o Manipura;

depois,

nos pisa o Sahasrara.

 

Primeiro,

nos morde a Morte;

depois,

nos pisa a Vida.

 

Primeiro,

nos morde o infra-homem;

depois,

nos pisa o Übermensch.2

 

Primeiro,

nos morde o ego;

depois,

nos pisa o nosso Deus.

 

 

 

 

 

 

 

______

Notas:

1. Miralusão = Miragem + Ilusão.

2. Übermensch é um termo originado do alemão descrito no livro Also Sprach Zarathustra: Ein Buch für Alle und Keinen (Assim Falou Zaratustra: um Livro Para Todos e Para Ninguém), do filósofo alemão Friedrich Nietzsche, que significa Além-homem ou Super-homem, em que estão explicados os passos através dos quais o ser-humano-aí-no-mundo poderá se tornar um Além-homem (Homos Huperior). Basicamente, isto poderá acontecer por meio de três mudanças interligadas:

1ª) transvaloração de todos os valores do indivíduo;
2ª) Vontade de superar o niilismo (não-existência), reavaliar ideais velhos e criar novos; e
3ª) um processo contínuo de auto-superação.

 

Música de fundo:

What a Wonderful World
Compositores: Bob Thiele e George David Weiss
Over the Rainbow
Compositores: Harold Arlen & Yip Harburg.
Interpretação: Israel Kamakawiwo'ole

Fonte:

http://horizon.ucsd.edu/miller/Art_Music/Israel%20
Kamakawiwo%27ole%20-%20Facing%20Future/

 

Páginas da Internet consultadas:

https://www.vectorstock.com

https://www.cbsnews.com

https://br.pinterest.com/pin/133137732715385534/

https://br.123rf.com

http://www.game-art-hq.com

https://makeagif.com

https://giphy.com/explore/one

https://pt.wikipedia.org/wiki/Além-homem_(filosofia)

https://trilhas.diogenesjunior.com.br

 

Direitos autorais:

As animações, as fotografias digitais e as mídias digitais que reproduzo (por empréstimo) neste texto têm exclusivamente a finalidade de ilustrar e embelezar o trabalho. Neste sentido, os direitos de copyright são exclusivos de seus autores. Entretanto, como nem sempre sei a quem me dirigir para pedir autorização para utilizá-las, se você encontrar algo aqui postado que lhe pertença e desejar que seja removido, por favor, entre em contato e me avise, que retirarei do ar imediatamente.