Jean-Baptiste
Poquelin, mais conhecido como Molière (1622 – 1673), foi um
dramaturgo francês, além de ator e encenador. É considerado
um dos mestres da comédia satírica. Molière teve um
papel de destaque na dramaturgia francesa, até então muito
dependente da temática da mitologia grega, tendo usado suas obras
para criticar os costumes da época. É considerado o fundador
indireto da Comédie Française. Como encenador, ficou
também conhecido pelo seu rigor e meticulosidade.
Apesar
da sua preferência pelo gênero trágico, Molière
tornou-se famoso pelas suas farsas, geralmente de um só ato e apresentadas
depois de uma tragédia. Algumas destas farsas eram apenas parcialmente
escritas, sendo encenadas ao estilo da commedia
dell'arte com improvisação a partir de um canovaccio
(esboço geral de uma peça, cabendo aos atores, através
da improvisação, completar e desenvolver os diálogos).
Molière escreveu também duas comédias em verso, mas
tiveram pouco sucesso e são consideradas de pouca importância
pelos críticos em geral.
Em
17 de janeiro de 1673, enquanto representava no palco o protagonista de
sua última obra, Le
Malade Imaginaire (O Doente Imaginário), Molière
sofreu um repentino colapso e morreu poucas horas depois, em sua casa, em
Paris. Não é de estranhar que o mestre do duplo sentido e
da dissimulação tenha encerrado a vida e a carreira no momento
em que encarnava um falso doente. Entretanto, os comediantes (atores) da
época não podiam, por lei, ser sepultados nos cemitérios
normais (terreno sagrado), já que o clero considerava tal profissão
como mera representação do falso. Então, como
Molière persistiu na vida de ator até à morte, estava
nesta condição. Contudo, sua mulher, Armande, pediu a Luís
XIV de Bourbon (1638 – 1715) que autorizasse um funeral normal. O
máximo que o Rei-Sol conseguiu fazer foi obter do arcebispo autorização
para que enterrassem Molière no cemitério reservado aos nados-mortos
(não batizados). Ainda assim, o enterro foi realizado durante a noite,
para ninguém ver.
Farpas
e Sátiras Molierescas
Que
coisa estranha é o mundo! A maledicência geral, por exemplo.
Como todo mundo gosta de falar dos outros!
Contra
a maledicência não há muralhas.
Aqueles
cuja conduta mais dá para troçar são sempre dos outros
os primeiros a falar.
As
línguas têm sempre veneno para verter!
As
pessoas podem ser persuadidas a engolir qualquer coisa, contanto que venha
temperada de elogios.
Não
somos responsáveis apenas pelo que fazemos; mas, também, pelo
que deixamos de fazer.
Antes
de pensarmos em julgar os outros, deveríamos olhar demoradamente
para nós próprios.
Não encontramos maridos de
todas as variedades, acomodados cada um de um jeito? Este junta mil bens
para que a esposa os divida, adivinha com quem? Com quem o corneia.
Quem
ri o que quer é rido do que não quer.
Quem
dos outros ri, deve recear que, como vingança, também se riam
de si.
Pretendo
que a minha futura mulher seja bastante opaca para não saber nem
mesmo o que é uma rima. E, quando estiver jogando o corbillon1
e alguém perguntar, ao chegar a vez dela: 'Que botamos agora na panela?',
ela, ao invés de, como as outras, dar uma resposta brilhante e maliciosa,
responda, muito simples: 'Um pouco de batata'.
O ciúme é uma coisa
que deixa qualquer um inquieto. Vou dar um exemplo, para que você
entenda com facilidade: você está à mesa, a mesa arrumadinha,
vai começar a comer seu mingau, quando passa por lá um esfomeado
e começa também a querer comer a comida que é sua.
Em
qualquer empreendimento, o dinheiro é a chave mestra.
Para quem acha os chifres a suprema
vergonha, não casar é a única maneira de estar bem
seguro.
Convém,
em certas ocasiões, ocultar o que se traz no Coração.
Quase todos os homens morrem de seus
remédios, não de suas doenças.2
Os
médicos são profissionais de sorte. Seus acertos brilham ao
Sol; seus erros, a terra cobre.
Morreu
de quatro médicos e dois farmacêuticos.
Prefiro
um vício tolerante a uma virtude obstinada.3
A
maior ambição da mulher consiste em inspirar amor. Todos os
seus cuidados se limitam a isto, e raramente se encontra uma mulher que
não se ufane, interiormente, pelas conquistas que fazem seus olhos.
Estes olhares lânguidos já
não me enternecem. Estes suspiros ardentes já não me
inflamam. Juro pela minha fé. Pobre galante, meu coração,
já liberto, sempre quer rir de teus lamentos. Creiam-me, pois, sei
por experiência, que não há em vós nem constância
nem fé.
Viver
sem amar não é realmente viver.
O escândalo do mundo é
o que faz a ofensa. Pecar em silêncio não é pecar totalmente.
O
mal não consiste na manifestação que se faz; o escândalo
é que ofende.
A
estima assenta sempre em qualquer fundo, e não se estima ninguém
quando se estima todo o mundo.4
Um
tolo que não diz palavra não se distingue de um sábio
que se cala.
Um
parvo sábio é mais parvo do que um parvo ignorante.
Os
erros mais breves são sempre os melhores.
É longo o caminho que vai
do projeto à coisa.
Pensam
que é uma tarefa fácil expor algo de cômico diante de
uma platéia como esta; de fazer rir pessoas que nos imprimem respeito
e que só acham graça do que bem desejam?5
Bem
alimentado, a minha alma de nada quer saber. E nem os maiores desgostos
a conseguem comover.
Neste
mundo, a virtude é sempre maltratada. Os invejosos morrerão;
mas a inveja é poupada.
A
palavra foi dada ao homem para explicar os seus pensamentos, e assim como
os pensamentos são os retratos das coisas, da mesma forma as nossas
palavras são retratos dos nossos pensamentos.
Foge
a razão perfeita a toda a extremidade, e deve a gente ser sagaz com
sobriedade.
Quase nos inspira o desejo de pecar
os mil e um cuidados para o evitar.
Todos
os vícios, quando estão na moda, passam por virtudes.6
Prefiro
um vício cômodo a uma virtude que fatigue.
A escola da experiência é
a mais educativa.
Morre-se
apenas uma vez, mas por tanto tempo!7
Mais
vale morrer conforme as regras do que escapar contra elas.8
O
desprezo é uma pílula amarga, que se pode engolir, mas que
não se pode mastigar sem fazer careta.
Quando
nos fazemos entender falamos sempre bem.
Facilmente nos deixamos enganar por
aquilo que amamos.
É muito difícil combater
uma obra que o público aprova, tanto quanto defender outra que ele
condena.
Eu
prefiro viver dois dias na Terra a mil anos na História.
Muitas
vezes, o ser humano se casa devido a um brusco desespero; depois, lamenta
isto o resto da vida.
Se
vós me reduzis ao desespero, advirto-vos de que uma mulher, em tal
estado, é capaz de tudo.
Um
marido é um emplastro que cura todos os males das solteiras.
As
pessoas da sociedade supõem saber tudo sem nada ter aprendido.9
Eu
vivo de boa sopa; não da linguagem.
Esta
imprudência terá desfecho feliz?
Mudar
e mudar de escolhas
diz que é nos homens pensão;
como do álamo as folhas,
reza a trova, os homens são.
Não
há nenhum que não jure; e as juras leva-as o ar. Querem-se
obras, não palavras.
Cedo
ou tarde, haverão de se unir o bom filho e o Pai mais terno.
Ambos
sob o mesmo teto!
Onde há sorte mais feliz?
Respirar o teu afeto
não vale mil céus de huris?10
Quando
a alguém lisonjeamos,
nem a hipérbole maior
o acordaria do pasmo
em que o lançou, e o retém,
a idéia do entusiasmo
que ele excita em nós.
Não
há poréns; nunca viste
nesta regra uma exceção.
Nem o mais forte resiste
aos que no fraco lhe dão.
A lisonja mais rasteira,
mais tola e descomunal,
engole-a num ai, e inteira,
e ri do riso geral.
Se a pílula é bem dourada,
e em bom mel ungida vai,
seja embora asselvajada,
engole-se. Com teu pai
o tenho visto, e vou vendo.
Verdade é que este papel,
que eu com ele estou fazendo,
este andar tingindo em mel
mentiras continuamente,
custa ao meu gênio leal.
Mas que remédio? A quem mente
não se há de levar a mal,
se o enganado o precisa,
o agradece, o estima, o quer.
Tens melindres de mulher;
tenho-os eu também, Luísa.
Mas, lhes vou tapando a boca!
Não há remédio, bem vês;
faze como eu: desta vez
dize à lealdade que é louca.
Maldito
dinheiro! Como és ruim de guardar!
Os quatro contos de réis
que ontem cobrei, e enterrei
ali no quintal... Não sei...
O menino dos pastéis
tem cara de ter um faro!
E os moços! Valha-me Deus!
Que farei?
Que
asneira pensar alto!
Não
jure; a praga que se atira às vezes ricocheta.
Aqui
vem o filho pródigo.
Julgo que fui bom causídico,
e fiz a vontade ao código
sem aparato jurídico.
E
eu quem sou? Onde estou? O que hei de fazer? Que posso?
Entremos
no labirinto; mas dê-me primeiro o fio.
O
fio é o conhecimento
do caso, das circunstâncias,
suspeitas, concomitâncias,
do roubo astuto ou violento.
A
virtude é o primeiro título de nobreza. Eu não presto
tanta atenção ao nome desta ou daquela pessoa, mas, antes,
aos seus atos.
Não
há para um crime assim
castigo que igual lhe seja.
Roubar ao pobre de mim
é mais do que roubar igreja.
Dinheiro
tem tais engodos do que todos que lhe andam à espreita.
Um
conselho de amigo, e amigo experimentado, não se há de desprezar.
Suponho
que foi ele... Enfim, suponho porque suponho.
Falo verdade; apanho! Encaixo a minha
peta; enforcam-me! Que mundo! O diabo és tu, forreta!
Odeio essas almas pusilânimes
que, por muito preverem conseqüências, nada ousam empreender.
Nada vale o mérito que desconhece
a bondade.
É
uma virtude esquecer agravos.
Os homens são parecidos em
suas promessas. Eles só diferem em seus atos.
O
amor é um mestre admirável que nos ensina a sermos o que nunca
fomos; e, muitas vezes, com as suas lições, os nossos costumes,
em um instante, mudam completamente.
Os animais não são
tão animalescos como se pensa.
Escrever
é mais ou menos como se prostituir. Primeiro, você faz por
amor; depois, a pedido de alguns amigos íntimos; e, por último,
para ganhar dinheiro.
De
todos os barulhos conhecidos, a ópera é o mais caro.
Se
esta é a sua forma de amor, eu imploro: me odeie.
O senhor nos importuna, sem cessar,
com certas máximas de bem viver, que gente honesta não deveria
nunca seguir.
Não há, como dizem,
água pior do que a água parada.11
Esse crítico zeloso se mete a controlar tudo.
Esforcemo-nos
por viver em completa inocência.
Todo
mundo tagarela a propósito de tudo.
Chegou
a ponto de se acusar de ter apanhado uma pulga enquanto rezava, e de a ter
morto com cólera exagerada.
Os
bravos verdadeiros não são os que fazem muito barulho.
Estranha é a maioria dos homens!
A razão para eles tem limites muito estreitos. Ultrapassam esses
limites, e, a cada instante, o que há de mais nobre estragam-no muitas
vezes por quererem exagerá-lo e levá-lo muito avante.
Não conheço nenhuma
espécie de herói que mereça mais louvor do que os devotos
perfeitos. Nada no mundo existe de mais nobre e de mais belo do que o santo
fervor e o zelo verdadeiro. Assim também não sei de nada que
seja mais odioso do que a aparência emplastrada de um zelo especioso,
do que esses rematados charlatães, do que esses devotos de praça
pública, cuja carantonha sacrílega e enganadora ilude impunemente
e zomba à vontade daquilo que os mortais têm de mais santo
e sagrado; essas pessoas, por terem a alma submissa a certos interesses,
fazem da devoção profissão e mercadoria, pretendendo
adquirir crédito e dignidade às custas de falsas piscadelas
e entusiasmos dissimulados. Estas pessoas, afirmo, que se vêem correr,
com ardor pouco comum, ao encalço da fortuna pelo caminho do Céu,
que, ardentes e suplicantes, rezam diariamente e pregam o retiro no meio
da própria corte, que sabem acomodar o zelo aos vícios, são
espertas, vingativas, sem fé e cheias de artifícios...
A
vaidade não condiz com a piedade.
As
mulheres, numa palavra, não valem o diabo.
Mulher
que se submete à vigilância está meio conquistada.
As
coisas não valem senão aquilo que lhes fazemos valer.
Cada
vez que indicamos alguém para um cargo, criamos dez inimigos e um
ingrato.
Oh!,
como é bom saber uma ou duas coisinhas!
A
pessoa deveria se auto-examinar por bastante tempo, antes de pensar em condenar
os outros.
Quanto
mais estimamos o amigo, tanto menos devemos adulá-lo.
Sempre escrevo facilmente o primeiro
verso. Mas que trabalho para compor os outros!12
Suportamos
as repreensões, mas não admitimos zombarias. Preferimos ser
maus a ser ridículos.
Que
o céu, em toda a sua bondade, lhe dê, para sempre, a saúde
da alma e do corpo, e abençoe os seus dias tanto quanto o deseja
o mais humilde entre os que o celeste amor inspira.
O
ciumento ama com mais intensidade; o outro ama melhor.
Quanto
maior for o obstáculo, maior será a glória de tê-lo
superado.
Às
vezes, é do casamento que nasce o amor.
A beleza do rosto é frágil;
é flor de curta duração. A beleza da alma, sim, é
firme e segura.
A escola do mundo, no ar em que é
preciso viver, instrui mais, segundo creio, que qualquer livro.
O
excesso de rapidez nos expõe ao erro.
Um amante deve tentar se dar bem
com o cachorro de estimação da casa.
Inspirado
em Molière, digo:
O
preconceito é só isto:
uma bozerra-nanica.
E
insipiência
é um misto:
no
mínimo, emburrica.
Esse
treco de não mudar
A
encarnação deve prestar
para
subir a Escada.
O
viver em um arre-burrinho
não
deixará absterso.
Vir
e regressar bem igualzinho
faz
chorar o Universo.
Por
que tanto remanchear?
Pedir
em vez de fazer?
Obrigar
nosso céu a esperar?
Perseverar
em não-ser?
Savez-vous
planter les choux
à
la mode, à la mode?
à
la mode de chez nous.
O
preconceito é bem isto:
nanismo
de cultura.
E
ignorância é tal qual cisto:
é
podre, mas se cura.
______
Notas:
1.
Jogo de prendas.
2. Nada
tenho contra os médicos, muito pelo contrário. Mas eu duvido
que alguém se consulte com um e não saia da consulta com algum
tipo de doença e uma lista de remédios para tomar. Eu, se
fosse médico, receitaria como remédio principal pílulas
de alegria a serem ingeridas com água.
3. De
vez em quando, sair da linha só um pouquinho é muito bom.
4. Eu
entendi o que Molière quis dizer, mas isto não é bem
assim.
5. Pois
é. Há muita gente que acha que se expressar alegria, estará
se contradizendo em suas convicções. Oh!, estupidez sesquipedal!
6. Quando
a moda de cheirar pegou, quem não cheirava era careta, como eu, que
sempre fui um tremendo caretaço. Farinha? Só pra fazer farofa!
O máximo que eu fiz foi fumar um baseado, e isto, já pra lá
de burro velho e meio prejudicado.
7. Claro
que, de modo geral, não é assim; mas, para alguns poucos é
assim mesmo.
8.
O maior especialista nesta matéria foi Sócrates (469 –
399 a.C.), que admitiu que poderia ter evitado sua condenação
(beber o veneno chamado cicuta), se tivesse desistido da vida justa. Mesmo
depois de sua condenação, ele poderia ter evitado sua morte,
se tivesse escapado com a ajuda de amigos. A razão para sua cooperação
com a justiça da pólis e com seus próprios
valores mostra uma valiosa faceta de sua FiloSOPhIa,
em especial aquela que é descrita nos diálogos com Críton
– um dos diálogos escritos pelo filósofo grego Platão
(428/427 – 348/347 a.C.). Neste diálogo, Críton, tenta
convencer Sócrates, de quem é discípulo, a fugir da
execução de sua sentença de morte. Sócrates
discorda e reafirma sentir que deve seguir a razão, (por julgar isto
o mais correto) mesmo que esta o leve a morte. No Críton,
encontra-se um forte debate acerca da justiça, da doxa
(crença comum ou opinião popular) e da episteme
(saber verdadeiro), no qual Sócrates defende a posição
da razão frente ao discurso do povo (representado por Críton).
9. Isto,
por outro lado, faz lembrar que, por si, a simplicidade, a humildade e a
honestidade, por assim dizer, atraem a Illuminação.
10.
Huri = virgem do paraíso maometano que, segundo o Alcorão,
deve desposar, na vida extraterrena, os muçulmanos fiéis ao
culto.
11.
É, mas o dengoso Aedes
ægypti não acha.
11.
Comigo, às vezes, acontece a mesma coisa. Certas vezes, para escrever
um poema, levo quase um dia inteiro. O parto de escrever é sempre
um pouco dolorido. Por isto, e por outros motivos, todo escritor deve levar
em conta esta advertência molieresca:
Senhor, eis que
o assunto é delicado:
O fogo da poesia é sempre amado.
A alguém inominável eu disse, um dia,
Falando em poemas de sua autoria,
Que homens de bem deviam se conter
No que concerne à ânsia de escrever;
Que convém controlar a propensão
De expor a diminuta vocação;
E que, ao exibir a obra de arte,
Muitas vezes, do bobo é a nossa parte.
Páginas
da Internet consultadas:
http://www.dmcoffee.com/GetYourFix/
http://ethxblog.blogspot.com/
2008_03_01_archive.html
http://www.bigoo.ws/Images/gif-skulls
http://www.casaruibarbosa.gov.br/
http://www.farmaciadepensamentos.com/
pautorm09.htm
http://lionel-fischer.blogspot.com/2009/07/
moliere-jean-baptiste-poquelin-1622.html
http://www.ponteiro.com.br/
vf.php?p4=8377
http://www.frazz.com.br/autor/
jean_baptiste_poquelin_o_moliere/1786
http://papodecrianca.wordpress.com/
tag/careca/
http://www.frazz.com.br/
autor/moliere/725
http://www.alashary.org/
frases_celebres_de_moliere/2/
http://www.ronaud.com/frases-pensamentos
-citacoes-de/jean-baptiste-poquelin-moliere
http://frases.netsaber.com.br/
busca_up.php?l=&buscapor=Moliere
http://www.ebooksbrasil.org/
eLibris/avarento.html
http://www.citador.pt/citacoes.php?
cit=1&op=7&author=35&firstrec=0
http://pensador.uol.com.br/autor/Jean_Moliere/2/
http://pensador.uol.com.br/autor/Jean_Moliere/
http://pt.wikipedia.org/wiki/Doxa
http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%B3crates
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cr%C3%ADton
http://www.gif-picture.com/K/
kaleidoscope/index.php?np=1
http://www.ideachampions.com/weblogs/
archives/creative_thinking/index.shtml
http://pensador.uol.com.br/autor/Moliere/
http://pt.wikipedia.org/wiki/Moli%C3%A8re
http://pt.wikiquote.org/wiki/Moli%C3%A8re
Música
de fundo:
Savez-Vous
Planter Les Choux
Fonte:
http://www.zikamp3.com/music/04-
savez-vous-planter-les-choux_23f4f1.html