Wilhelm Richard Wagner (Leipzig, 22 de maio de 1813 –Veneza, 13 de fevereiro de 1883), in: Religião e Arte: Pode-se dizer que, onde a religião se torna artificial, é reservado à arte salvar o espírito da religião, reconhecendo o valor figurativo do símbolo místico - o qual a religião quer que acreditemos num sentido literal - e revelar suas profundas e ocultas verdades através de uma apresentação ideal... Enquanto o sacerdote apóia tudo nas alegorias religiosas, para que sejam aceitas como realidade, o artista não tem preocupação alguma com tal coisa, pois, aberta e livremente, divulga sua obra como sua própria criação. Mas, a religião afundou em uma vida artificial, quando se sentiu compelida a continuar aumentando o edifício de seus símbolos dogmáticos e, conseqüentemente, ocultando a Verdade Divina sob um sempre crescente amontoado de incredibilidades, as quais recomenda que nós acreditemos. Sentindo isto, ela sempre procurou o auxílio da arte que, por sua vez, permaneceu incapaz de uma maior evolução, enquanto precisou apresentar essa pretensa realidade para o devoto, sob a forma de amuletos e ídolos, visto que só poderia cumprir sua verdadeira vocação quando, por uma apresentação ideal da figura alegórica, levasse a compreensão de sua essência interior - a Verdade Inefavelmente Divina. [In: O Mistério das Grandes Óperas, de autoria de Max Heindel.]
Um mito é uma caixa contendo as mais profundas e preciosas jóias da Verdade Espiritual – pérolas de beleza tão rara e etérica que não podem permanecer expostas ao intelecto material. Para protegê-las e ao mesmo tempo permitir que atuem sobre a Humanidade para sua elevação espiritual, os Grandes Mestres são os guias da evolução. Invisíveis, mas, poderosos, Eles dão à Humanidade nascente estas Verdades Espirituais, envoltas no pitoresco simbolismo dos mitos, para que possam trabalhar sobre nossos sentimentos, até que nossos intelectos nascentes tenham se tornado suficientemente evoluídos e espiritualizados para que nós possamos tanto sentir como entender.
— Eu sentia,
mas, não entendia.
Milênios se passaram...
E mais milênios ainda!
Então, senti,
e, também, entendi.
Obrigado. Obrigado. Obrigado.
— Eu entendi,
entretanto, não realizava.
Milênios se passaram...
E mais milênios ainda!
Então, realizei
e me divinizei.
Obrigado. Obrigado. Obrigado.
— Já como nirmânâkaya,
para ajudar, voltei.
Milênios se passarão...
E sei lá mais quantos ainda!
Mas, eu sempre voltarei,
enquanto for necessário e profícuo.
Obrigado. Obrigado. Obrigado.
— Sim, regularmente eu voltarei,
enquanto for necessário e profícuo.
Por quantos milênios?
Não sei; não faço a menor idéia.
Enquanto eu puder SERVIR e ALAVANCAR.
Este é o meu Comprometimento. Obrigado.
Música de fundo:
Celtic Music
Compositor e intérprete: Adrian von ZieglerFonte:
https://www.youtube.com/watch?v=yj_wyw6Xrq4
Páginas da Internet consultadas:
https://br.vector.me/search/prometheus
https://www.pinterest.com/pin/59250551328981035/
https://giphy.com/explore/mythical
Direitos autorais:
As animações, as fotografias digitais e as mídias digitais que reproduzo (por empréstimo) neste texto têm exclusivamente a finalidade de ilustrar e embelezar o trabalho. Neste sentido, os direitos de copyright são exclusivos de seus autores. Entretanto, como nem sempre sei a quem me dirigir para pedir autorização para utilizá-las, se você encontrar algo aqui postado que lhe pertença e desejar que seja removido, por favor, entre em contato e me avise, que retirarei do ar imediatamente.