A MÍSTICA TRAJETÓRIA

 

Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

 

Música de fundo: Blues In the Night
(Johnny Mercer & Harold Arlen)

Fonte: http://www.windsornet.com/jm/midi/jenkins.htm

 

Animação pictórica de uma presumida,
mas possível, Trajetória Mística

 

 

Quem pensa que na Mística Trajetória
Não possam suceder tropeços ou quedas,
Pouco conhece da vida e nada sabe da História.

 

Na Mística Peregrinação
Há soluços, espirros e paradas,
Tentações, desânimo e desilusão.

 

Ainda que a Vida seja Eterna
E que as criaturas sejam transitórias1,
Cabe ao Místico manter acesa a lanterna
E renunciar às paixões e às glórias.

 

Nada de efetivo e útil poderá ser construído
Em meio à mentira e à irresponsabilidade.
E o que de bom tiver sido construído
Poderá ser destruído pelo egoísmo e pela vaidade.

 

Egoísmo e Vaidade

 

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Nota

1. Originariamente a Sentença é: A Vida é Eterna. As criaturas são transitórias. (Life is Eternal. Creatures are transitory.). Esta Máxima foi enunciada por Mestre Apis, Ankh Udja Seneb, Membro da Sagrada Hierarquia Esotérica da Ordem Rosacruz AMORC, Hierofante da Ordo Svmmvm Bonvm e Venerável Fundador da Ordem de Maat. Abaixo, a fotografia de Mestre Apis, Ankh Udja Seneb, em sua terceira personificação neste Plano como Iolanda Therezinha Marcier (1934-1995). A animação reproduz as DEZENOVE PALAVRAS que corporificam a Mensagem dedicada à Humanidade, escrita pouco tempo antes de ter ficado totalmente impossibilitada de escrever.

 

 

 

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PARA REFLETIR

 

MACAQUICES

 

Esta história foi contada por um consultor de empresas inconformado com a resistência que as pessoas têm em relação às mudanças:

Um grupo de cientistas colocou cinco macacos em uma jaula. No meio, uma escada e, sobre ela, um cacho de bananas.

Quando um macaco subia na escada para pegar as bananas os cientistas jogavam um jato de água fria nos que estavam no chão. Depois de algum tempo, quando um macaco fazia menção de subir a escada, os outros o pegavam e o enchiam de pancada.

Após algum tempo, nenhum macaco queria subir a escada, apesar da tentação (ou vontade) de comer as bananas.

Um dia, os cientistas substituíram um dos macacos por um novo. A primeira coisa que o calouro fez foi tentar subir a escada, mas foi impedido pelos outros, que o surraram.

Depois de algumas surras, o novo integrante do grupo desistiu de subir a escada.

Um segundo macaco foi substituído e o mesmo ocorreu, sendo que o primeiro substituto participou com entusiasmo da surra do novato. Um terceiro foi trocado e o mesmo ocorreu.

Assim foi também com um quarto macaco e, afinal, o último dos veteranos foi substituído.

Os cientistas, então, ficaram com um grupo de cinco macacos inteiramente novo. Mesmo sem nunca terem tomado um banho frio, os macacos continuavam batendo naquele que tentasse pegar as bananas.

Se fosse perguntado aos macacos por que batiam em quem tentasse subir a escada e se fosse possível que eles respondessem, a resposta provavelmente seria:

 

EU NÃO SEI, MAS AS COISAS POR AQUI SEMPRE FORAM ASSIM. MUDAR POR QUÊ?

 

 

MAS...

HÁ SEMPRE

UM JEITINHO

PARA TUDO!