Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Se aprendermos a Viver,

poderemos maisquerer;

se birrarmos na obcecação,

 

 

Cego, surdo ou mudo,

todos responderão por tudo.

Rico, pobre ou remediado,

será cumprido o planejado.1

 

 

Por que tanta inconsciência?

Por que tanta displicência?

Por que tanta vanidade?

Por que tanta insobriedade?

 

 

Que se rompam as grilhagens

e se invertam as sacanagens!

 

 

 

 

 

 

_____

Nota:

1. Mas, para que serve o livre-arbítrio? Afinal, por mérito e muito trabalho, chegamos e estamos vivenciando a metade marciana do Período Terrestre (segunda e última) e nos preparando para Peregrinar no Período de Júpiter. Logo, a predeterminação retributiva é relativa; podemos alterá-la. Por exemplo: podemos meio que trocar dor por serviço altruísta, isto é, preocupação com o outro e amor desinteressado ao próximo em uma espécie de voluntariado; isto se chama Domínio Consciente da Vida! Segundo definição das Nações Unidas, o voluntário é o jovem ou o adulto que, devido a seu interesse pessoal e ao seu espírito cívico, dedica parte do seu tempo, sem remuneração alguma, a diversas formas de atividades, organizadas ou não, de bem-estar social ou outros campos... Em recente estudo realizado na Fundação Abrinq pelos Direitos da Criança e do Adolescente, definiu-se o voluntário como ator social e agente de transformação, que presta serviços não remunerados em benefício da comunidade. Doando seu tempo e conhecimentos, o voluntário realiza um trabalho gerado pela energia de seu impulso solidário, atendendo tanto às necessidades do próximo ou aos imperativos de uma causa, como às suas próprias motivações pessoais, sejam estas de caráter religioso, cultural, filosófico, político ou emocional. Na verdade, em princípio, só somos escravos-retributivos do mal que praticarmos, ainda que o exercício do bem também possa conduzir a determinadas prisões que precisarão ser devachanicamente compreendidas (estado intermédio entre duas vidas terrestres) e carmicamente compensadas, até que, nesta dimensão (Plano Terra), aconteça conscientemente o fim do ciclo das (re)encarnações (do sânscrito, moksa, ou seja, liberação). Por exemplo: quem bondadosamente altera o carma de alguém que precisaria passar por determinada(s) experiência(s) afligente-educativa(s) precisará aprender que o bem só poderá e deverá ser feito quando puder e dever ser feito. Forçar um bem é mais ou menos equivalente a praticar um mal. Mas, se eu tivesse que enunciar uma Regra de Conduta, eu diria que é melhor retribuir pelo bem inconscientemente praticado do que pelo mal conscientemente arquitetado. Dói; mas, dói menos!

 

Fundo musical:

Young At Heart
Música: Johnny Richards
Letra: Carolyn Leigh

Fonte:

http://www.midisounds.info/3271/
frank-sinatra-Young-At-Heart.html