Fragmentos
Na
Primeira Iniciação, o Discípulo demonstra ter resolvido
as dualidades no plano físico e pode impor corretamente a
energia etérica (a mais elevada
das duas) sobre a energia física.
Na
Segunda Iniciação, o Iniciado demonstra que pode escolher
entre os pares de opostos (bem e mal, simpatia e antipatia, atualidade e
realidade, dor e prazer, verdadeiro e falso, razão e desrazão,
compreensão e fanatismo etc.) e resolutamente prosseguir no Caminho
do Meio.
Na
Terceira Iniciação, o Iniciado pode empregar a Intuição
para perceber corretamente a Verdade; nesta Iniciação, percebe
o primeiro e real vislumbre do Morador do Umbral e do Anjo da Presença.
Na
Quarta Iniciação, o Iniciado demonstra sua capacidade de alcançar
a unificação entre os aspectos superior e inferior da [personalidade-]alma
em manifestação, e vê como o Morador do Umbral se converte
no Anjo da Presença.
Na
Quinta Iniciação – aqui as palavras não conseguem
expressar o que acontece – o Iniciado vê o Morador do Umbral
e o Anjo da Presença já convertidos em uma Síntese
Divina.
Quando
a miragem mundial for definitivamente atacada –›
e transmutada, falando esotericamente,
se produzirá uma abertura que permitirá a entrada
da LLuz do Orbe Solar. Subjugado pela Radiação Solar,
o embaciamento desaparecerá lentamente, e, em seguida, os Peregrinos
encontrarão o Caminho Illuminado
que conduz
do centro da névoa diretamente ao Portal da LLuz.
As
causas que produzem as miragens e as ilusões mundiais podem ser divididas
em três grupos: 1º) causas
planetárias inevitáveis (herdadas de um sistema
solar anterior e devidas à imperfeição do nosso Logos
Planetário, que cria obstáculos, obstruções
e dificuldades); 2º) causas
fabricadas coletivamente pela Humanidade; e 3º) causas
induzidas por qualquer indivíduo, porém, com
base nos dois grupos de fatores condicionantes mencionados acima. Todas
estas causas não podem impedir que a [personalidade-]alma
se emancipe, mas, podem obstaculizar e postergar a sua emancipação.
À
medida que a Humanidade foi evoluindo, suas emoções se
tornaram mais sutis e os níveis de consciência racial se tornaram
mais perspicazes, o que implicou, generalizadamente, em um aceleramento,
primeiro, da miragem, depois, da ilusão.
Cada
passo evolutivo é Divino.
A
autocomiseração é uma forma de miragem.
O
mundo de hoje está dividido em três grupos, sujeitos a certos
aspectos das miragens:
Pessoas
do 1º Grupo – possuem consciência atlante, sendo seduzidas
pelas miragens produzidas por
aquilo que:
•
é material e desejável;
•
sentem em todas as classes de relações;
•
é ideal, verdadeiro ou justo, mas, sem uma compreensão mental
concertada;
•
exigem como beleza e bem-estar emocional; e
•
produz alegria espiritual no campo da religião e do desejo religioso.
Pessoas
do 2º Grupo: possuem uma consciência
mais definidamente ária. Significa que o fator mente está
despertando, constituindo uma dificuldade, e as ilusões do plano
mental passam a ser adicionadas às ilusões do plano astral.
Tais ilusões são natureza teórica e intelectual.
Pessoas
do 3º Grupo: estão atentas
à Voz do Silêncio e às demandas da [personalidade-]alma.
O
estrato mais inferior da raça humana possui, ainda, definidamente,
Consciência Lemuriana, mas, relativamente falando, é constituído
de muito poucas pessoas.
Quando
as diversas formas de ilusão se cristalizam e caducam [se
coisificam], se tornam uma ameaça
e um obstáculo para a expansão da Vida.1
|
No
futuro, a tendência é que não haja mais na Terra nenhuma
consciência lemuriana e nenhuma
natureza atlante, predominando totalmente a percepção
interna ária. Isto nada tem a ver com
a raça ária, como se compreende geralmente, nem com suas implicações
nórdicas.
Miragens
+
Ilusões
+
Mâyâ (Individuais e Mundiais)
—›
Dilema
+
Perplexidade
+
Sentimento
de impotência
—›
Meios pelos quais a experiência
é obtida
—›
Libertação da escravidão...
Forças em conflito —›
Unidade (Cristo Interno) 
Caminho do Meio.
Basicamente,
as forças que comandam e controlam as interpretações
e os modos de ação individuais e coletivos são:
•
de natureza física densa e originária do corpo vital;
•
de natureza astral, baseada nos desejos, nas cobiças e nas paixões;
e
•
de natureza mental inferior (miragens, ilusões e mâyâ).
Seja
como vier a ser, neste Sistema Solar, o triunfo da [personalidade-]alma
e seu domínio e controle final estão assegurados,
não importando a magnitude das ilusões e das miragens
nem o acirramento do combate. [Todo
combate é sempre um Bom Combate.]
Construindo
para a Eternidade + Seis Meses!
|
As
características herdadas do passado e as formas mentais pelas quais
a família, a nação e a raça se aproximam da
Verdade produzem miragens (de natureza emocional) e ilusões poderosas
(de
natureza mental), às quais, facilmente,
sucumbe o indivíduo.2
De
acordo com o tipo de Raio ao qual pertence o indivíduo, variadas
miragens (característica dominante do plano astral) se manifestam.
Citarei algumas [a
lista a seguir não esgota o tema]:
•
Miragem da força física;
•
Miragem do magnetismo pessoal;
•
Miragem da ambição pessoal egoísta;
•
Miragem da liderança ditatorial;
•
Miragem do complexo messiânico (no domínio da política);
•
Miragem do direito divino exigido pelos reis;
•
Miragem da destruição;
•
Miragem do isolamento, da solidão e da reclusão;
•
Miragem da imposição da vontade a qualquer preço;
•
Miragem do amor e de ser amado;
•
Miragem da popularidade;
•
Miragem da sabedoria pessoal;
•
Miragem da responsabilidade egoísta;
•
Miragem da compreensão completa;
•
Miragem da autocomiseração;
•
Miragem do medo;
•
Miragem do auto-sacrifício;
•
Miragem do altruísmo egoísta [hipotético];
•
Miragem serviço egoísta [hipotético];
•
Miragem de estar sempre ocupado;
•
Miragem da colaboração com o Plano, de forma individual e
não grupal;
•
Miragem trabalho criativo sem motivo verdadeiro;
•
Miragem das boas intenções, mas, basicamente egoístas
[hipotéticas];
•
Miragem da "aranha no centro";
—
Que ninguém
tasque o centro!
É meu! É meu! É meu!
•
Miragem de Deus na máquina;
•
Miragem da manipulação;
•
Miragem de se dar muita importância;
•
Miragem do conforto e da satisfação pessoais;
•
Miragem da guerra;
•
Miragem da percepção artística;
•
Miragem da percepção psíquica;
•
Miragem da percepção musical;
•
Miragem da superestimação da forma;
•
Miragem do intelecto;
•
Miragem da segurança;
•
Miragem do conhecimento;
•
Miragem da organização;
•
Miragem da devoção [fideísta];
•
Miragem da adesão às formas e às pessoas;
•
Miragem do idealismo;
•
Miragem da lealdade e do credo;
•
Miragem da interferência;
•
Miragem do sentimentalismo;
•
Miragem fanatismo.
•
Miragem de salvador da pátria;
•
Miragem do trabalho mágico;
•
Miragem dos poderes subterrenais;
•
Miragem do misterioso e do secreto;
•
Miragem da magia sexual;
•
--- --- ---
Meta
axiomático-neessária para todos nós —›
dissipar as miragens, superar as ilusões e dominar mâyâs
vencer a escravidão.
Enfim, descobrir a relação que existe entre o verdadeiro Morador
do Umbral e o Anjo da Presença – que custodia o Portal da Iniciação.
Chave
para a Compreensão[-Libertação]
da natureza inferior: Não é a forma que controla e escraviza
o ente, mas, sim, a substância.
Ilusão
é o poder que possui uma forma mental (idéias herdadas +
idéias moderno-contemporâneas +
idéias novas percebidas vagamente), seja um ideal,
seja um conceito –
percebida, captada e interpretada mentalmente
– de dominar os processos mentais
do indivíduo ou da raça, produzindo, em conseqüência,
limitações individual ou grupal. Principal método de
combate para ultrapassar a ilusão: manter a integridade da
[personalidade-]alma, não se deixando arrastar
pelos modismos e apelos do meio ambiente.
Uma
ilusão mental poderia ser descrita como uma idéia incorporada
e cristalizada em uma forma ideal (ideais +
idealismos), que, atando, limitando e
aprisionando o ente, não permite a entrada nem dá espaço
para qualquer outra representação.
Comunismo
– Fascismo – Nazismo
Sete
Raios —›
Sete Principais Grupos de Idéias —›
Expressadas de Sete Maneiras
Principais —›
Sétupla Necessidade
da Humanidade
Uma Só Idéia.
Incapacidade
do homem para correlacionar entre si as diversas implicações
de uma idéia divina: conseqüência de uma idéia
– traduzida com um ideal –
sendo considerada como a apresentação geral
e como a história ou a solução separada e visualizada
independentemente das outras idéias, tanto de natureza religiosa
como as aparentemente desvinculadas de qualquer religião. Toda visualização
estreita e separatista causa, logicamente, uma distorção da
verdade.3
Se
existir verdadeira percepção da idéia (algo muito raro),
não poderá haver nenhuma ilusão. Entretanto, sempre
que houver ilusão e uma vaga
reação interpretativa a uma idéia (coisa
comum e geral), teremos os fanáticos
inflexíveis, os idealistas insignificantes,
os promulgadores sádicos de uma idéia qualquer superficialmente
captada, homens e mulheres egocêntricos e intolerantes, todos tentando
impor sua interpretação da idéia de Deus de forma quimérica,
restringente
e acachapante.
O
abuso do poder de fazer contato com uma idéia e de transformá-la
em um ideal é um dos fatores que levaram o nosso mundo
moderno ao inevitável
sofrimento contemporão e à
situação difícil em que se encontra. Tudo o que não
for sancionado pelo Amor Universal impessoal levará à desgraça,
à destruição e à morte.
Fissão Nuclear
O
desenvolvimento da Consciência Crística é o objetivo
da família humana, mas, quando é interpretada em termos de
religião autoritária, torna-se simplesmente um conceito bonito
e, muitas vezes, um incentivo sádico, penetrando imediatamente no
reino da ilusão.
A
energia segue o pensamento. [A
ilusão criada segue seu criador-vitalizador],
se tornando parte dele, condicionando suas reações e suas
atividades, nutrindo sua natureza de desejos e, portanto, assumindo
indevida importância, criando uma barreira
(de densidade variável, de acordo com o grau de identificação)
entre o homem em encarnação e o seu Verdadeiro Ser.
Um
ideal, em si, não é uma ilusão. Todavia,
se torna uma ilusão, quando é ou passa a ser considerado
como um fim em si-mesmo, e não o que essencialmente é:
um meio para que um fim possa vir a ser alcançado.
Um
ideal é a expressão temporária de uma idéia
básica; não está destinado a perdurar, mas,
a servir a uma necessidade momentânea e a indicar o caminho
para sair do passado e entrar em um futuro mais adequado e mais
concertado. Todo ideal, quando cumpre seu propósito, tende,
oportunamente, a desaparecer. [Por
isto, nada – absolutamente nada –
é para sempre.
A desgraça da Humanidade é transformar ideais em
ídolos (crucificados)!]
|
Continua...