MIRAGEM – UM PROBLEMA MUNDIAL
(Parte III)

 

 

 

 

 

 

Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

 

Informação Preliminar

 

 

 

Este conjunto de fragmentos se constitui da 3ª parte de um estudo que fiz sobre a obra Miragem – Um Problema Mundial, tema transmitido telepaticamente pelo Mestre Ascensionado Tibetano Djwhal Khul – um Iniciado da Sabedoria Eterna – a Alice Ann Bailey, que o publicou. Enfim, como tenho solicitado, se você gostar deste estudo, peço que o divulgue aos quatro ventos (bem como os outros textos de Alice Bailey), pois, isto foi um pedido do próprio Djwhal Khul.

 

 

 

Miragem dos Pares de Opostos

 

 

 

Fragmentos

 

 

 

O pólo oposto da ilusão é a Intuição. A Intuição é o reconhecimento da realidade, que só se tornará possível quando a miragem e a ilusão desaparecerem.

 

 

 

 

Tanto delírio, tanta ilusão...
Oh!, quanta decepção!
Tantas idas, tantas vindas...
Oh!, quantas berlindas!

Tanto quixó, tanto alçapão...
Oh!, quanta desilusão!
Tantas dores, tantas tristezas...
Oh!, quantas incertezas!

Tanta falácia, tanta abjeção...
Oh!, quanta
retrogressão!
Tantos
sobes, tantos desces...
Oh!, quantos
convalesces!

Um dia, em meio a tudo isto,
ilícito virou impermisto!
Meu não-ser se ajustou à Lei;
agora, Eu-sou meu Rei!

Se isto amanheceu comigo,
vale para você, amigo!
Não espere, faça sua Hora;
venha, vamos embora!

Não espere, faça a Hora;
venha, é já, é agora!
Não durma! Não esmoreça!
Lute! Faça! Mereça!1

 

Sempre, depois de uma Intuição Superior, a vida nunca mais voltará a ser exatamente a mesma. Por isto, toda luta pela compreensão é justificada.

Processos peculiares empregados pelos Aspirantes, Discípulos e Iniciados:

• Aspirantes –› Senda da Provação –› Concentração –› Luta pela Libertação de Mâyâ;

• Discípulos –› Senda do Discipulado –› Meditação –› Luta pela Libertação da Miragem; e

• Iniciados –› Senda da Iniciação –› Contemplação –› Luta pela Libertação da Ilusão.

A luta pela libertação de mâyâ, da miragem e da ilusão (deformações + distorções) deverá unir os esforços do eu inferior e do Eu Superior (Homem Sutil Interno) —› Intuição + desenvolvimento da discriminação.

Geralmente, os discípulos na Senda do Discipulado alternam momentos de imersão na miragem com instantes fugazes de claridade e de visão.

Todos os seres humanos estão circundados por um oceano de ilusões, como resultado:

• de seu próprio passado, de seu pensamento errôneo, dos seus desejos egoístas e a da má interpretação do propósito da vida, pois, não há uma organização concertada do corpo mental;

• da "vida de desejo" – passada e presente – das suas famílias, que se torna cada vez mais poderosa à medida que transcorre a evolução (características psicológicas);

• das miragens e ilusões nacionais; e

• de uma extensão das miragens e ilusões nacionais para incluir as miragens raciais muito antigas, que tratan de reter a consciência da Humanidade no plano astral.2

Combater a Miragem e a Ilusão    Destruir o Oceano de Formas Mentais Sufocantes, Difusas e Envolventes.

 

 

 

Poderia se dizer que o corpo astral de uma pessoa passa a ter existência como parte da miragem mundial geral; para o ser humano, é difícil diferenciar entre o seu próprio corpo astral e as miragens que o afetam, que o impulsionam e que o submergem.

 

Adoro minhas miragens astrais atlantes;
sem elas, eu seria um zé-ninguém-bulhufas!

 

 

 

Para dissipar e desagregar as miragens, temos que fazer duas coisas: 1ª – permanecer no Ser Espiritual; e 2ª manter a mente firme na LLuz.

Miragens que escravizam o ser humano:

• miragens da encruzilhada materialista (problemas econômicos, interesses monetários, escravidão ao dinheiro e amor aos bens ao luar);
• miragens do sentimentalismo;
• miragens devocionais;
• miragens dos pares de opostos; e
• miragens da Senda.

O que é desnecessário para a expressão correta da Divindade [em nós] e de uma vida plena e rica pode ser obtido e possuído, mas, unicamente à custa de perdermos o mais real e da negação do essencial. Quanto a isto, não devemos esquecer que o necessário varia de acordo com o estágio de evolução alcançado pelo indivíduo.3

Seremos duramente responsabilizados por nossos julgamentos. Tenhamos isto em mente, e não nos metamos a ser juízes de nada nem de ninguém.

 

 

 

Experiência [Interior] do Deserto:4 Percepção Místico-Iniciática de quão pouco é necessário para se levar uma vida plena, adquirir experiência e alcançar a verdadeira felicidade. Precisamos aprender a caminhar no deserto, reajustar nossas vidae, cambiar o modo de existir e viver a vida da mente!

Tão-somente quando o homem permanecer de mãos vazias e adquirir um novo padrão de valores [mais-valia —› zero] irá recuperar o direito à propriedade e à posse. Quando o homem não tiver mais desejos e não procurar nada exclusivamente para seu ego separado, recuperará, então, a responsabilidade real pelos bens materiais.

O Amor da [personalidade-]alma (que não se personaliza nem tenciona ser reconhecido) é livre em si-mesmo. Servir [ou amar] esperando receber afeto recíproco não é Amor verdadeiro e desinteressado nem Altruísmo filantrópico e abnegado. Isto é miragem aprisionadora e obstaculizante!

 

 

O mundo de sentimentos é parte da Grande Heresia da Separatividade.

Um dos fracassos do discípulo deriva do orgulho, que costuma estar matizado com o complexo de salvador-servidor do mundo.5

Somente através da Raja Yoga [desenvolvimento e controle da mente] poderá um homem permanecer firme na LLuz, e só através da Illuminação e de uma visão clara poderá eventualmente dissipar as névoas e os miasmas das miragens por ele produzidos, como as sombras da Terra são dispersadas pelo Sol nascente.

A Intuição (poder da Razão Pura que dissipa, rechaça e elimina as ilusões) é a Chave Silenciosa para a Libertação. A LLuz brilhará! A Illuminação virá! Para todos!

As miragens só se dissiparão quando já não houver mais crítica, separatividade e orgulho.

 

 

 

Antes de invocarmos o auxílio da [personalidade-]alma [ou de solicitarmos qualquer outro tipo de ajuda], deveremos empregar a mente de forma correta e lutar para submeter a nossa natureza astral-emocional. Uma advertência para se levar em conta: invocar a [personalidade-]alma a fim de dissipar a ilusão poderá levar (e muitas vezes leva) à intensificação da dificuldade.6

Haverá miragem sempre que houver: 1º) crítica injustificada e irrresponsável;7 2º) orgulho pelo realizado ou admiração pelo próprio mérito por ser um discípulo; e 3º) qualquer sentimento de superioridade ou tendência separatista.

De maneira geral, mâyâ – miragem + ilusão [palavra sânscrita que deriva da contração de , que significa medir, marcar, formar, construir, e , que significa aquilo] só é experimentada quando já se está trilhando a Senda, seja a Senda de Provação [na qual são postas à prova a nossa a força moral e as nossas convicções], seja a Senda de Purificação.

Mâyâ, predominantemente, é uma dificuldade do corpo etérico, mas, é uma decepção para a [personalidade-]alma.

Os três instrumentos ou recursos para combater mâyâ são: Intuição, Inspiração e Illuminação.

 

 

 

 

A Guerra Mundial [de 1914 a 1945], com todos os seus horrores, impôs um tremendo teste e uma formidável disciplina, resultando na entrada na Senda de Provação de um grande número de seres humanos, por causa da expiação e da purificação a que as pessoas foram submetidas.8

Egolatricamente, o neófito tende a pensar em si mesmo, em suas provações e em suas experiências individuais. Todavia, deveria aprender a pensar nos acontecimentos globais.

Correta Atividade —› Senda de Retorno = Coordenação Física + Orientação Astral + Direção Mental + Alinhamento do Ego.

 

 

Processos
Analogias
Obstáculos
Coordenação Física
Reino Mineral
Mâyâ
Orientação Astral
Reino Vegetal
Miragem
Direção Mental
Reino Animal
Ilusão
Alinhamento do Ego
Morador do Umbral

 

O desenvolvimento da Consciência Divina começa tenuemente no Reino Mineral. No Reino Vegetal, inicia a expressão da [personalidade-]alma. A manifestação do Cristo principia no Reino Animal, o qual trabalha para alcançar a individualização. E a Glória de Deus é o objetivo que tem ante si a Humanidade.

O Morador do (ou no) Umbral pode ser definido como a soma total das forças (físicas e mentais) da natureza inferior que se expressam no ego antes da Inspiração, da Iniciação e da Illuminação, que, no transcurso das épocas, foram cuidadosamente desenvolvidas e alimentadas pelo homem [desejos, cobiças e paixões]. O aspirante, portanto, à medida que avança para a LLuz e para a LLibertação, terá de enfrentar três pares de opostos:

• no Plano Físico: o denso e o etérico —› Senda da Purificação;

• no Plano Astral: as conhecidas dualidades —› Senda do Discipulado; e

• no Plano Mental: o Anjo e o Morador do Umbral —› Senda da Iniciação.

Raios:

Raios que regem o corpo mental  .......................  1, 4 e 5;
Raios que regem o corpo astral  .........................  2 e 6; e
Raios que reged o corpo físico  ...........................  3 e 7.

A Unidade contém o segredo que liberta das decepções.

Se não houvesse dualidade, não haveria miragem.

 

 

Dualìtas Horribìle Visu

 

 

Sentido de Dualidade —› Reconhecimento da Diversidade —› Processo de União —› Unificação.

Muito cuidado! A apreensão de uma verdade [relativa] e a visão do caminho imediato a seguir poderão produzir, temporariamente, uma miragem astral (debilidade ilusória), traduzida por sentimentos de satisfação, de segurança, de poder e de resultado final a ser alcançado, tendo que tornar o homem, afinal, em Arjuna em um campo de batalha (esotericamente, Experiência de Arjuna).9

A Experiência de Arjuna pode ser subdividida em duas etapas: 1ª) Incerteza de Arjuna; e 2ª) Reconhecimento (pelo Raja Yoga) dos pares de opostos e Liberação de Arjuna.

[Personalidade-]alma —› Verdadeiro Homem Espiritual, que não se identifica com qualquer dos opostos, mas, permanece livre no Caminho Illuminado do Meio.

 

Arjuna nasce desejando ser rico, abastado,
para contentar tão-somente seu Quadrado.
Entretanto, reconhece que isto é alucinante,
e que o necessário é mais do que bastante.

 

Meta: Apre[e]nder a distinguir entre a Verdade [Relativa] e as verdades [fabricadas], o conhecimento [do dia-a-dia] e a Eterna Sabedoria [ShOPhIa], a Realidade [Atualidade Cósmica] e a ilusão [+ miragens + mâyâ]. Isto superado —› desenvolvimento da Intuição —› Terceira Iniciação —› sensação de Unificação. Resumindo: crise da dualidade —› relativa Unidade. Tudo se resume ao esforço humano em deixar de se identificar com as experiências objetivo-astrais inferiores e reconhecer o Homem Real e Verdadeiro [em nosso interior].

As Três Capacidades Discriminativas Fundamentais: 1ª) manejar a Força; 2ª) encontrar o Caminho do Meio entre os pares de opostos (nos planos físico, astral e mental inferior); e 3ª) usar a Intuição [que abre a Porta da Eterna Presença].

Para que o Iniciado possa receber as Três Iniciações Finais, a entidade inferior (Morador do Umbral) deverá ter sido obscurecida na LLuz ou ter desaparecido dentro da Radiação.10

 

 

 

Continua...

 

 

 

______

Notas:

1. Pra Não Dizer Que Não Falei Das Flores, de Geraldo Vandré:

Vem, vamos embora,
Que esperar não é saber.
Quem sabe faz a hora,
Não espera acontecer
.

2. Um exemplo disto está em um verso desta música de Vandré (Pra Não Dizer Que Não Falei Das Flores): morrer pela pátria e viver sem razão. Quando compreendermos (e realizarmos interiormente) que a nossa pátria é o Universo, então, talvez, entre outras coisas, canhões, bandeiras e hinos nacionais deixarão de existir. Agora, pense no seguinte: o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) informou, na segunda-feira, 1º de junho de 2.015, que a balança comercial brasileira teve um superavit de US$ 2,761 bilhões em maio. Foram US$ 16,769 bilhões em exportações e US$ 14,008 bilhões em importações. O resultado positivo foi o melhor para meses de maio, desde 2012, quando o superavit foi de US$ 2,960 bilhões. Ora não é necessário um grande esforço de raciocínio nem contas matemáticas dificultosas para se concluir que, neste processo, comemorado efusivamente pela equipe econômica, para o Brasil sair ganhando, alguns países tiveram que, obrigatoriamente, sair perdendo. Eu não tenho a menor dúvida de que, no futuro, o comércio exterior não mais existirá da forma como hoje é praticado no mundo, por esta nossa inebriada e transitória 5ª Raça-raiz. Resumidamente, o país que tiver sobrando cederá a sua sobra ao país que estiver necessitando, que nada tiver ou que tiver pouco. A coisa toda se fará em termos de trocas equilibradas, justas e fraternas, não de receitas superavitárias e de receitas deficitárias, de vantagens e de desvantagens, de lucros e de perdas canibalescas, e as reservas cambiais (meios de pagamento de que dispõem as autoridades monetárias de um país ou o montante de moeda estrangeira de que dispõe o país, originados de superavits nos balanços de pagamentos e destinados a cobrir eventuais deficits das contas internacionais) não farão mais o menor sentido. Não haverá mais essa estapafurdice desumana, grutesca, inconcebível e inaceitável de poucos países-impérios riquíssimos e de muitos países vivendo em estado de extrema pobreza, como é o caso, por exemplo, da República do Haiti e de muitos países existentes na África. Por sermos insensíveis, a dor mundial da fome, da miséria e do zerolhufas poderá não nos afetar perceptível e diretamente, mas, sem dúvida, nos afeta de um modo particular, que ainda não conseguimos compreender, produzindo, ininterruptamente, respostas e compensações, que não fazemos conexão com o nosso modo de vida universal descomprometido com a fraternidade. O pensamento prevalecente, em geral, é assim: — O outro? Foda-se. Simples assim! Mas, como sempre foi e a História mostra, os impérios poderão durar muito, mas, não durarão para sempre. Enfim, como comentou o nosso Irmão Maior Djwhal Khul, o dinheiro e o seu valor material, desejo ilusório generalizado que se estende como um denso nevoeiro, obstrui a visão da verdade e distorce a maioria dos valores humanos.

 

                                           

Ricos e Poderosos Engolindo Pobres e Dominados

 

3. Eu, por exemplo, estou a não sei quantas léguas de beiço (e mais alguma coisa) de ser um prodígio de perfeição, mas, na sala do meu apartamentinho mixuruca não há uma cabeça de dinossauro pendurada na parede. Entretanto, como Helena Petrovna Blavatsky, fumo meus cigarrinhos. Fazer o quê? Prefiro fumar e raciocinar a não fumar e sei-lá-o-quê. Bem, reconheço: este é mesmo um argumento meio besta! Mas, está bem de acordo com as tais léguas de beiço e com as paquerações do Zé Bonitinho – que, apesar de já estar no céu, acabou entrando nessa como Pilatos no Credo!

 

 

Zé Bonitinho e Madame Biscoito

 

 

4. Experiência [Interior] do Deserto:    Não Querer (Exigir, Reivindicar, Demandar), Não Pedir (Rogar, Requestar, Negociar), Não Esperancear (crer com base exclusivamente na fé ou em argumentos de autoridade).

5. Isto, reconheço, tanto é duro de ser escrito ou de ser dito quanto de ser lido ou de ser ouvido. Mas, infelizmente, há muita gente bem-intencionada que se acha... achando o que não deveria se achar! Talvez, a Primeira Regra que deveríamos todos aprender seja a Regra da Humildade. Apenas por nós mesmos, quem somos nós? Esta é a pergunta-chave que todos deveriam se fazer. Por outro lado, este é o grande problema de que padecem aqueles que pensam que são canais escolhidos de mestres que não são mestres de coisíssima nenhuma, manifestando claramente uma distorção egoisticamente interpretada (ou interpretada egoisticamente) da realidade através do complexo [esquizofrênico] de salvador-servidor do mundo! A Internet está coalhada de páginas de autores delirantes que afirmam receber mensagens até de Sanat Kumara! E há quem acredite e fique babando com estas coisas! Bem, não digo que um contato com um Mestre Ascenso seja impossível, mas, é raríssimo, tão raro que tende para o inexistente. Seja como for, pouquíssimos tiveram este Privilégio (Helena Petrovna Blavatsky, Alice Ann Bailey, Max Heindel, Henrich Arnold Krumm-Heller e Harvey Spencer Lewis foram alguns destes pouquíssimos), e eu quero deixar bem claro: não sou um deles.

6. Talvez eu vá exagerar um pouquinho, mas, neste caso, a exorbitação não causará estrago. Penso que 99 % das rezas e dos pedidos de ajuda que são feitos mundo afora são por coisas que o pedinte poderia muito bem resolver por si, se não fosse um preguiçoso mental, coisa que acomete os religiosos em geral. que preferem pedir e exigir do que fazer e mudar pessoalmente as coisas. Vá lá; digamos que a pedincharia esteja na faixa de 98,9 %. E não adianta pechinchar, que eu não reduzo esta cifra.

7. Aqui, com todo respeito, eu gostaria de ir um pouco além do meu querido Irmão Djwhal Khul, e dizer que não há necessidade de a crítica ser injustificada ou irresponsável, para que alguém mergulhe de cabeça na mirabolância, na extravagância e na aberrância. Crítica é crítica. Simplesmente é isto. Ora, caramba! Quem somos nós para criticar o quê? Estou perguntando isto mais para mim mesmo do que para qualquer um. Entenderam? Se não entenderam, explicarei: às vezes, me pego criticando e julgando certas atitudes e certos posicionamentos dos outros (tanto mentalmente quanto oralmente). Resultado: algum tempinho depois deste horror, fico envergonhadíssimo, e, não raras vezes, acabo chorando por esta ainda não dominada ou resolvida incongruência de caráter. Conclusão: seja com razão, seja sem razão, não devemos criticar, apontar defeitos, dizer mal, depreciar, censurar e/ou ridicularizar ninguém. Todos nós fazemos xixi, fazemos cocô e soltamos puns! E não importa se o pum é fedorento ou não! Crítica é crítica; pum é pum.

8. Quanto a isto, gostaria de paralelizar duas coisas: da mesma forma que os pais são mais instrumentos de mudança-aprendizado-ascensão para seus filhos do que própria e simplesmente pais, as guerras (ainda que horríveis, terríveis e denegrecíveis) são mais instrumentos de compensação-retribuição educativo-libertadora do que qualquer outra coisa. No fundo, se você pensar direitinho, de forma geral, somos nós que desejamos-aceitamos os nossos pais tanto quanto engendramos-originamos as guerras. Por isto, os pais deveriam sempre ter em mente o ensinamento de Gibran Khalil Gibran (Bicharre, 6 de janeiro de 1883 – Nova Iorque, 10 de abril de 1931), apresentado em O Profeta, sua obra mais conhecida: Vossos filhos não são vossos filhos. São os filhos e as filhas da ânsia da Vida por si mesma. Vêm através de vós, mas, não de vós. E, embora vivam convosco, não vos pertencem. Afinal, de fato, o que nos pertence exclusivamente? Enfim, como ponderou Djwhal Khul, a Guerra Mundial [de 1914 a 1945] foi o ponto culminante no processo de desvitalização da mâyâ mundial, ainda que bolsões de boçalidade, de crueldade e de irresponsabilidade existam por toda parte, como todos nós sabemos. Este processo de desvitalização, ao qual aludiu Djwhal Khul, é muito lento; não é coisa para anos, mas, para séculos, talvez, milênios.

 

 

 

 

9. Arjuna é um herói do Mahabharata (um dos dois maiores épicos clássicos da Índia, juntamente com o Ramayana) – no qual, simbolicamente, Krishna incita Arjuna a fazer a guerra contra os inimigos, para que possa readquirir a posse do seu reino. Na verdade, Krishna não está preconizando a guerra, e, sim, preceituando a seu discípulo Arjuna para que lute contra seu ego e as desvirtudes correlatadas, em prol da total controle da personalidade-alma sobre a matéria (eu inferior).

10. Precisamos estar cientes e conscientes de que, na verdade, a entidade inferior (Morador do Umbral) não desaparece completamente e para sempre, mas, no Iniciado, acaba por ser totalmente dominada. A entidade inferior está e estará sempre presente, como que a nos lembrar diuturnamente: — Cara, se você bobear, eu volto a azucrinar e você irá dançar novamente. A manutenção deste estado de relativa inoperância do Morador do Umbral só depende de nós. Não há conquista inamovível ou irremovível. Para existir e se manter, toda plantinha precisa ser convenientemente adubada, regularmente hidratada e sistematicamente ensolarada.

 

 

 

 

Música de fundo:

Tocando em Frente
Composição: Almir Sater & Renato Teixeira
Interpretação: Almir Sater

Fonte:

http://minhateca.com.br/aprf01/Musicas/Lado+a/Cl*c3*a1ssicos+
MPB/Almir+Sater+-+Tocando+em+Frente,42276562.mp3(audio)

 

Páginas da Internet consultadas:

http://www.animatedimages.org/cat-plants-595.htm

http://pt.wikipedia.org/wiki/Arjuna

http://www.angelfire.com/crazy/jimb3/index32.html

http://media.photobucket.com/

http://pt.wikipedia.org/wiki/Maya_(filosofia)

https://thinkpoint.wordpress.com/2013/01/30/
the-anatomy-of-normal-sadness/

http://giphy.com/gifs/heart-colorful-design-miWWqgkbpeCje

http://photobucket.com/

http://prosaserisos.blogspot.com.br/2011/
01/e-ainda-assimpega-mulher.html

http://thecolleyhouse.org/sister-to-sister-a-

http://prosaserisos.blogspot.com.br/2011/
01/e-ainda-assimpega-mulher.html

http://computergraphicslevel1.blogspot.com.br/
2012/12/animated-gif-tutorial.html

http://pt.wikipedia.org/wiki/Reservas_cambiais

https://plus.google.com/+Whak-Off#+Whak-Off/posts

http://www.valor.com.br/brasil/4076410/
balanca-comercial-tem-superavit-de-us-276-bilhoes-em-maio

http://www.psdgraphics.com/psd-icons/psd-gold-coin-icon/

http://www.tibetano.narod.ru/alice_bailey.html

 

Informação importante:

Todos os textos deste Website poderão ser acessados e lidos no Website paxprofundis.net, que são idênticos. O endereço eletrônico é:

http://www.paxprofundis.net

 

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As animações, as fotografias digitais e as mídias digitais que reproduzo (por empréstimo) neste texto têm exclusivamente a finalidade de ilustrar e embelezar o trabalho. Neste sentido, os direitos de copyright são exclusivos de seus autores. Entretanto, como nem sempre sei a quem me dirigir para pedir autorização para utilizá-las, se você encontrar algo aqui postado que lhe pertença e desejar que seja removido, por favor, entre em contato e me avise, que retirarei do ar imediatamente.