MILÊNIOS... MILÊNIOS... MILÊNIOS...

A certeza de alcançar a segurança por meio de armamentos não passa de sinistra ilusão. [Ora, isto não é certeza nenhuma; é delírio esquizofrênico ufanista.] [In: Como Vejo o Mundo, de autoria de Albert Einstein.]

Grande Boçalidade Grande Desfraternidade Grande Heresia da Separatividade: A segurança em primeiro lugar, seja qual for a dureza da opressão, seja qual for o preço. [Ibidem.]

Encarar a política exterior por um só ângulo – como agir em caso de guerra para que possamos levar a melhor contra nosso adversário? – é o máximo da boçalidade, da desfraternidade e da separatividade. [Ibidem.]

Precisamos estar conscientes de que o horror da escalada armamentista consiste em sua aparente inevitabilidade. Cada progresso parece ser a conseqüência inevitável do progresso precedente. Sempre mais, o aniquilamento geral se apresenta como a conseqüência final e fatal. [Ibidem.]

Não se poderá chegar a uma paz verdadeira, se a política for exclusivamente determinada e planejada pela eventualidade de um futuro conflito, sobretudo quando se tornou evidente que semelhante conflito significaria a completa ruína da Humanidade. [Eu não tenho a menor dúvida que, se os Senhores e , em um acesso de loucura incontrolável, decidissem bombardear o Ocidente com artefatos nucleares, os primeiros dois países que desapareceriam imediatamente do mapa seriam exatamente a Federação da Rússia e a República Popular Democrática da Coréia, com suas respectivas populações. Mas, por mais de um motivo, sinceramente, creio que isto jamais acontecerá. Sem chance!] [Ibidem.]

A linha diretriz de toda a política internacional deveria ser: o que poderá ser feito para incitar as nações a viverem em comum acordo, pacificamente e tão bem quanto for possível? A eliminação do medo e da defesa recíproca, eis o primeiro problema. A solene recusa de empregar a força, uns contra os outros (e não somente a renúncia à fabricação e utilização dos meios de destruição em massa), se impõe absolutamente. [Ibidem.]

A coexistência pacífica dos homens se baseia, em primeiro lugar, na confiança mútua, e só depois sobre instituições, como a justiça ou a polícia. Esta regra se aplica tanto às nações quanto aos indivíduos. [Ibidem.]

Nenhum sacrifício será excessivo, exagerado ou desmedido para a salvaguardar, proteger e defender o gênero humano. [Ibidem.]