Mikhail Gorbachev

 

 

Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

 

Objetivo do Estudo

 

 

 

Breve Biografia

 

 

 

Mikhail Sergueievich Gorbachev (Stavropol, 2 de março de 1931) foi o Secretário-geral do Comitê Central do Partido Comunista da União Soviética de 1985 a 1991. As suas tentativas de reforma conduziram ao final da Guerra Fria e, ainda que não tivesse esse objetivo, terminou com o poderio do Partido Comunista no País, levando, até mesmo à dissolução da União Soviética.

 

Estudou Direito na Universidade de Moscou, onde conheceu a sua esposa, Raisa Maksimóvna Gorbachova. Casaram-se em setembro de 1953 e fixaram-se na terra natal de Gorbachev, Stavropol, no sul da Rússia.

 

Mikhail Gorbachev se inscreveu no Partido Comunista em 1952, com 21 anos de idade. Em 1966, com 35 anos, completou os estudos no Instituto Agrícola como economista-agrônomo. Começou, então, a progredir rapidamente na sua carreira política. Em 1970, foi nomeado Primeiro-secretário da Agricultura e, no ano seguinte, membro do Comitê Central. Em 1972, dirigiu uma delegação soviética à Bélgica e, dois anos mais tarde, em 1974, tornou-se representante do Soviete Supremo. Fez parte do Politburo em 1979. Aí, recebeu a proteção de Iuri Andropov, chefe do KGB, também natural de Stavropol, e foi promovido durante o breve período em que Andropov se tornara líder do partido, antes da sua morte, em 1984.

 

As posições que tomou no partido lhe deram a oportunidade de realizar viagens a diversas partes do mundo, o que terá influenciado o seu ponto de vista político e social, como líder do seu País. Em 1975, dirige uma delegação à República Federal da Alemanha, e em 1983 lidera outra ao Canadá, onde se encontra com o Primeiro-ministro Pierre Trudeau, com os membros da Câmara dos Comuns e do Senado.

 

Com a morte de Konstantin Chernenko, Gorbachev, com 54 anos de idade, é eleito Secretário-geral do Partido Comunista, em 11 de março de 1985, tornando-se, efetivamente, o verdadeiro líder da União Soviética.

 

Em 1985, viaja até ao Reino Unido, onde se encontra com Margaret Thatcher. A partir de seu Governo, Gorbachev tenta reformar o partido, que já dava, então, mostras de decadência, ao apresentar o seu projeto que se resumia nas expressões Glasnost (transparência) e Perestroika (reestruturação) e que é apresentado no 27º Congresso do Partido Comunista Soviético, em fevereiro de 1986.

 

Em 1986, Gorbachev também tem de lidar com a explosão do reator da Usina Nuclear de Chernobyl, localizada na Ucrânia, que provocou uma onda de radiação por toda a Europa. A desorganização e as informações escassas na época contribuíram para que o regime comunista começasse a entrar em decadência.

 

Em 1988, Gorbachev anunciou ao mundo que a União Soviética abandonava oficialmente a Doutrina Brejnev. Esta doutrina defendia, acima de tudo, a união entre os países e os partidos socialistas, com alinhamento a Moscou e com licença para intervir política e militarmente em qualquer país que ameaçasse a paz mundial ou as vitórias do ideal comunista. Esta doutrina era considerada neostalinista, por ser expansionista e agressiva, e por defender o culto da personalidade e a burocracia no Estado. Gorbachev, ao abandonar esta Doutrina, admitiu que a Europa do Leste adotasse regimes democráticos, se desejassem.

 

Contudo, a democratização da URSS e dos países do Leste Europeu levou à perda de poder do Partido Comunista e conduziu à situação que culminou no Golpe de Agosto de 1991, com o objetivo de apear Gorbachev do poder. Durante este tempo, Gorbachev foi forçado a passar três dias (de 19 a 21 de agosto) em uma dacha na Criméia, antes de ser libertado e reaver o poder. Nesta altura, Boris Yeltsin começava a receber mais apoios em detrimento de Gorbatchov. Este se viu obrigado a demitir um grande número de membros do Politburo e, em vários casos, houve ordem de prisão. Entre os demitidos, estavam os membros do Comitê Estatal para o Estado de Emergência (também conhecido por Gang dos Oito), que havia conduzido o golpe.

 

Gorbachev foi eleito como Primeiro Presidente Executivo da União Soviética em 15 de março de 1990, mas resignou em 25 de dezembro de 1991. Nesta mesma noite, a bandeira soviética foi recolhida do Kremlin.

 

Em termos gerais, Gorbachev é bem visto no mundo ocidental, graças à sua contribuição para o fim da Guerra Fria. Contudo, na Rússia, a sua reputação não é tão favorável, devido à crise econômica e social que se instalou logo após a queda da URSS.

 

 

 

Pensamentos Gorbachevianos

 

 

 

Matar o elefante é fácil. Difícil é remover o cadáver.

 

É inevitável a competição econômica, o desentendimento político e a divergência ideológica entre países capitalistas e países socialistas. Deixemos que as escolhas ocorram através da competição pacífica, e que dêem mostras de sua capacidade de satisfazer às necessidades e aos interesses humanos.

 

A segurança é indivisível. Ou existe igual segurança para todos ou não há segurança para ninguém. A segurança de cada nação depende da segurança de todos os membros da comunidade humana.

 

Margaret Thatcher e François Mitterrand insistiram que o processo de unificação da Alemanha deveria ser interrompido.

 

As eleições russas [que reelegeram Vladimir Vladimirovitch Putin] se transformaram em uma chacota aos olhos de todo o mundo... Os líderes do país precisam admitir que houve numerosas falsificações e fraudes, e que os resultados não refletem a vontade da população.

 

Não é possível haver um movimento revolucionário sem uma teoria revolucionária. Este preceito marxista é, hoje em dia, mais relevante do que nunca.

 

O maior desafio, tanto do nosso século quanto dos próximos, é salvar o Planeta da destruição. Isto vai exigir uma mudança nos próprios fundamentos da civilização moderna, ou seja, o relacionamento dos seres humanos com a Natureza.

 

Em vez de esperar os próximos dez ou quinze anos desenvolvendo novas defesas espaciais, que pretensamente visam inutilizar armas nucleares, não seria mais sensato eliminar essas armas?

 

Como dizem em nosso país, na Ásia Central, o vento sopra, os cães ladram e a caravana passa.1

 

A América deveria ser a professora da Democracia, e não a apregoadora da sociedade de consumo. Para o resto do mundo, é irreal alcançar o padrão de vida americano.

 

A Democracia é o ar saudável e puro sem o qual uma organização pública socialista não pode viver uma vida a pleno sangue.

 

A Democracia deve aprender a se defender.

 

Eu sou um comunista, um comunista convicto! Para alguns, isto pode ser uma fantasia. Mas, para mim, é o meu objetivo principal.

 

Acredito, como disse Vladimir Ilitch Lenin, que este caos revolucionário ainda poderá se cristalizar em novas formas de vida.

 

Se não eu, quem?2 E se não agora, quando?

 

Parece que a coisa mais importante sobre Ronald Reagan3 foi o seu anticomunismo e a sua reputação como um falcão, que via a União Soviética como um mal.

 

Jesus foi o primeiro socialista – o primeiro a procurar uma vida melhor para a Humanidade.4

 

 

 

Em minha vida eu me sinto realizado. Eu fiz tudo o que podia.5

 

Às vezes, ainda que você fique cara a cara com alguém, você não vê seu rosto!

 

Certamente, Deus, nas alturas, não se recusou a nos dar sabedoria suficiente para encontrar maneiras de planejar uma melhoria das relações entre duas das grandes nações da Terra.

 

O mercado não é uma invenção do Capitalismo. Ele já existe há séculos. É uma invenção da civilização.

 

O povo soviético quer Democracia plena e incondicional.

 

 

 

 

O mundo não vai aceitar ditadura ou dominação.

 

O que precisamos é de paz; não de fazer guerras.

 

Não estamos abandonando nossa filosofia, nossas convicções ou nossas tradições nem pedimos para ninguém renunciar às suas.

 

Um governo que não muda com a vida está condenado ao desaparecimento.

 

Somos todos estudantes e nossos professores são a vida e o tempo.

 

A vida pune aqueles que chegam atrasados.

 

O que houve nos anos 30 ainda se mantém. Há tentativas, na Rússia, de conservar o stalinismo; e isto é grave.

 

Falando francamente, camaradas: subestimamos a extensão e a gravidade das deformações.

 

É claro que existem muitas pessoas que não gostam do que o Presidente Obama está fazendo. Mas minha opinião sobre ele é bem favorável. Eu vou apoiá-lo.

 

Precisamos nos livrar das armas nucleares, entre outros tipos de armas. Ainda existem graves problemas de migração e o homem ainda entra em conflito com o que restou da Natureza.

 

Um de meus aprendizados foi um princípio simples: coloque em prática as suas convicções.

 

A coisa mais importante, tanto para o ser humano quanto para os países, é não mentir para si próprio. É por isto que nós precisamos da 'Glasnost'6 e da 'Perestroika'.7 São duas ferramentas para uma discussão aberta sobre nossa situação atual, são instrumentos para abrir os olhos e a mente das pessoas, para que elas estejam abertas à mudança. Na verdade, precisamos de uma 'Glasnost' global, para alinhar os interesses políticos nacionais internacionais e da sociedade civil no sentido de responder aos desafios e os problemas do mundo.

 

A Democracia é tanto um valor quanto um instrumento político. Como valor, é universal. Como instrumento político, deve ser ajustada a cada país. Há uma versão americana, uma francesa e outra japonesa. A Rússia precisa desenvolver seu próprio modelo de Democracia.

 

O Planeta precisa de uma nova visão política compatível com os desafios inéditos dos nossos tempos, e ser capaz de ajustar os mecanismos de cooperação internacional existentes.

 

De acordo com a Constituição da Rússia, o Presidente é o chefe de estado. Mas não acho que seja produtivo comparar o Presidente [Dmitri Anatoliévitch Medvedev] com o Primeiro-ministro [Vladimir Vladimirovitch Putin]. Por sorte, eles trabalham em equipe.

 

Raisa8 foi parte de minha vida, se não minha própria vida, por quase cinqüenta anos. Nossa vida não foi idílica, mas posso afirmar que tive duas forças sustentando minhas escolhas políticas e o desenvolvimento de minha personalidade: Raisa e a Universidade de Moscou. Hoje, obviamente, sinto falta desse sentimento de apoio e compreensão que tive enquanto estivemos juntos. Reitero o dogma cristão de que 'é o amor que conduz a vida' na Terra.

 

Os principais problemas da atualidade são a pobreza, a qualidade do ar e da água, as condições sanitárias e a baixa produtividade agrícola, todos relacionados com questões ecológicas. Não faz sentido dizer que a Ecologia é um luxo, porque é uma prioridade absoluta nos dias que correm. A segunda prioridade é a luta contra a pobreza, uma vez que dois mil milhões de pessoas no mundo dispõem apenas de um a dois dólares norte-americanos por dia para viver. A terceira prioridade é a segurança mundial, incluindo a ameaça nuclear e as armas de destruição massiva. Todas elas são prioridades urgentes, mas coloco a Ecologia em primeiro lugar porque atinge diretamente todos os cidadãos do mundo.

 

 

 

 

Em meados da década de 1980, os líderes dos grandes países tiveram consciência de que era urgente fazer qualquer coisa. Reagan, Bush, Thatcher, Mitterrand e muitos outros foram suficientemente inteligentes para ultrapassar os preconceitos existentes e iniciar um diálogo sobre a ameaça nuclear. Os dias de hoje já são diferentes porque estamos perante o fenômeno da globalização. Alguns países tornaram-se mais independentes e outros, como o Brasil, a China e a Índia, tornaram-se atores importantes no plano mundial. A lição mais importante que podemos tirar é a consciência da necessidade deste diálogo. É necessário renunciar à política da força, que não traz nada de bom. É necessário ter consciência de que estamos todos no mesmo barco e que temos que remar juntos. Isto porque, se alguns remarem, outros despejarem água e alguns fizerem buracos, ninguém conseguirá vencer seja o que for. Vejamos o que se passa com os EUA no Iraque. Todos os aliados estavam contra a invasão, mas os EUA não ouviram ninguém. E o que aconteceu? Agora não sabem como sair da situação. Percebemos que a situação é séria e temos que os ajudar a sair dela. É necessário uma nova ordem mundial e mecanismos globais que permitam geri-la. Com o fim da Guerra Fria, todas as pessoas defendiam uma nova ordem mundial, e até o Papa se juntou a nós e falou da necessidade de uma nova ordem mundial, mais estável, mais justa e mais humana. No entanto, quando a URSS se desmoronou, essencialmente por razões de ordem interna, os EUA não resistiram e aproveitaram a confusão. As elites políticas mudaram, os que acabaram com a Guerra Fria saíram de cena e os novos protagonistas queriam escrever a sua própria história. Estes erros de visão, de decisão e de ação tornaram o mundo ingovernável. O mundo em que vivemos atingiu uma fase caótica. É possível que do caos emerjam novos estilos de vida e novos mecanismos políticos, mas o caos também pode levar à ruptura, à resistência e ao conflito armado.

 

 

Globalização

 

Não se trata apenas de dinheiro para que as mudanças fundamentais possam acontecer. Se as questões internacionais forem tratadas de uma forma desorganizada, gasta-se mais dinheiro. É uma questão de confiança, de cooperação, de diálogo, de ajuda mútua e de trocas recíprocas. Por que a Europa cresce economicamente? Unicamente por causa da União Européia. Este é o caminho para novas oportunidades, e a União Européia é um bom exemplo disto. Claro que nem tudo é perfeito e, na minha opinião, a União Européia já está sobrecarregada enquanto sistema. É necessário que tenha a inteligência necessária para saber quando deve parar, absorver e avançar.

 

Considero que a Rússia, no momento, caminha em boa direção, e irá avançar, apesar de estar em meio a um difícil processo de transição democrática. Durante a Presidência de Boris Yeltsin, as pessoas tratavam a Rússia sem respeito, mas isto deixou de ser possível, e temos que esquecer aqueles tempos. Em breve, a Rússia estará no nível de todos os outros países.

 

Seria ingênuo pensar que os problemas que afligem hoje a Humanidade poderão ser resolvidos com meios e métodos que foram aplicados no passado.

 

Acho que a classe dirigente russa atual se enfastiou da Democracia. O sistema eleitoral que tínhamos na URSS não era nada formidável, mas acabou literalmente castrado. Perdão por dizer isto. Mas eles circuncidaram o sistema. A Rússia está na metade do caminho para a Democracia.

 

Boris Nikolayevich Yeltsin foi um depravado e um traidor. Nós sentamos e combinamos como iriam se dar as coisas. Ele, então, começou a conspirar nas minhas costas. Quanto a Vladimir Vladimirovitch Putin, seus resultados positivos superam os negativos. Ele é um homem bom, educado e culto em todos os aspectos.

 

Dmitri Anatoliévitch Medvedev ainda é jovem, mas este é o ponto: em momentos como o atual, a experiência é especialmente valiosa. Este é o motivo de sua fraqueza. Talvez, sua fraqueza seja também resultado do fato de que ele está nesta parceria com Putin. Se ele estivesse sozinho, teria sido mais decisivo. Ele precisa se livrar desta ligação.

 

Temos que fazer a modernização de forma significativa. Isto deve envolver não só a nossa Economia, mas tudo, incluindo a vida política, a vida cultural e a educação. Tudo.

 

Se for preciso, torno-me um cantor pop. Raisa gostava de me ouvir cantar.

 

Meu principal lamento? O fato de ter passado muito tempo tentando reformar o Partido Comunista. Muitos achavam que as reformas tinham de ser apenas cosméticas. Achavam que bastava pintar a fachada, quando, na verdade, lá dentro a confusão continuava. Hoje, às vezes, me pergunto se deveria ter insistido ou se deveria ter me demitido do cargo de Secretário-geral. Pessoalmente, esta decisão teria sido melhor para mim. Mas, achei que não tinha o direito de abandonar o Partido.

 

Os chineses, em alguma altura, não vão conseguir evitar as mesmas escolhas duras que eu tive que enfrentar. Haverá um momento em que eles terão de decidir sobre a mudança política, e acho que este momento já está a se aproximar.

 

O que conseguimos dentro no País e na cena internacional foi de enorme importância. Predeterminou o curso dos eventos que acabaram com a Guerra Fria, levou a uma nova ordem mundial e, apesar de tudo, produziu uma evolução gradual do estado totalitário para a Democracia. O que mais me orgulho de ter legado à Rússia foi a 'Perestroika'.

 

Uma vitória das forças da OTAN [Organização do Tratado do Atlântico Norte] no Afeganistão é impossível. Os Estados Unidos não têm alternativa a não ser retirar suas tropas, se quiserem evitar outro Vietnã. A vitória é impossível no Afeganistão. Obama está certo em retirar as tropas. Não importa o quão difícil isto será.

 

Na Rússia, hoje, ainda há muita gente que teme a Democracia e preferiria um regime totalitário. O Partido do Governo, liderado pelo Primeiro-ministro Vladimir Putin, está fazendo tudo o que pode para se afastar da Democracia e se manter no poder.

 

Sem considerar as mudanças climáticas, todos os acordos que forem feitos não poderão ser implementados, porque irão se tornar sem sustentabilidade. A crise econômica mundial poderá trazer conseqüências muito perigosas. Espero que a Rio+20 traga de volta o multilateralismo, com ênfase na sustentabilidade. Espero que os líderes dos governos que participam da Rio+20 prestem muito atenção a isto.

 

 

 

É melhor negociar e discutir as coisas do que se envolver em polêmicas e tramar em segredo a execução de planos pérfidos de destruição mútua.

 

Se as pessoas não gostam do Marxismo, deveriam culpar o Museu Britânico.

 

Se o que você fez ontem ainda parece grande, é porque você não fez muito hoje.

 

Mais Socialismo significa mais Democracia, mais abertura e mais coletivismo na vida cotidiana.

 

O que nós precisamos é de Star Peace, não de Star Wars.

 

O que o século XXI será depende de nós termos ou não aprendido as lições que o século XX nos ensinou, evitando a repetição de seus piores erros.

 

O Muro de Berlim foi a marca das contradições do mundo, e, ao mesmo tempo, se tornou a marca das mudanças radicais no mundo... Mas, o caminho para a sua supressão foi longo e doloroso.

 

Não é suficiente confiar nos especialistas. Os cidadãos comuns devem se tornar especialistas também.9

 

Muito ainda precisa ser feito antes de a estabilidade se desenvolver por meio de um acordo multinacional.

 

Nossos foguetes podem ir até o cometa Halley e voar para Vênus com uma precisão incrível, mas, ao lado destes triunfos científicos e técnicos, há uma óbvia falta de eficiência no uso dos avanços científicos para as necessidades da população, e muitos eletrodomésticos soviéticos são de má qualidade.

 

Os perigos estão à espera apenas de aqueles que não reagem à vida.

 

Para que um novo tipo de progresso em todo o mundo se torne realidade, todo mundo tem que mudar. A tolerância é o alfa e o ômega de uma nova ordem mundial.

 

 

 

 

Os valores perenes foram esquecidos ou abolidos. Eu não acho que nós precisamos de novos valores. A coisa mais importante é tentar reavivar os valores universalmente conhecidos, mas que foram esquecidos ou abolidos.

 

Em nome do Comunismo, muitos valores humanos básicos foram sendo abandonados. Então, quando eu cheguei ao poder na Rússia, comecei a restaurar esses valores – os valores de abertura e de liberdade.

 

Eu acredito no Cosmos. Todos nós estamos ligados ao Cosmos. Olhe para o Sol. Se o Sol não existisse, nada poderia existir. Portanto, a Natureza é meu Deus. Para mim, a Natureza é sagrada. As árvores são o meu Templo e as florestas são as minhas catedrais.

 

Eu queria fazer algo para melhorar as coisas.

 

Os americanos têm uma doença grave – pior do que a AIDS. É o complexo do vencedor.

 

Depois da Guerra Fria, tivemos dez anos para construir uma nova ordem mundial, e nós acabamos desperdiçando este tempo. Os Estados Unidos não podem tolerar qualquer pessoa que aja de forma independente. Cada presidente dos EUA tem que ter uma guerra.10

 

Precisamos urgentemente reconhecer que somos os convidados, não os donos da Natureza, e, portanto, adotar um novo paradigma de desenvolvimento com base nos custos e benefícios para todas as pessoas, nomeadamente vinculado aos limites da própria Natureza, e não a reboque dos limites da tecnologia e do consumismo.

 

 

 

 

 

 

A vida é muito mais rica e muito mais complexa do que os mais perfeitos planos para torná-la melhor. Ela, finalmente, se vinga das tentativas de lhe impormos esquemas abstratos, mesmo com a melhor das intenções.

 

Ninguém está em condições de descrever em detalhes o que, finalmente, a 'Perestroika' irá produzir. Mas, com certeza, é uma ilusão esperar que a 'Perestroika' venha a produzir uma cópia do que quer que seja.

 

Em todas as esferas da sociedade, qualquer período de transição para uma nova qualidade de vida sempre é acompanhado de fenômenos dolorosos.

 

Temos que parar de esperar que uma nova vida nos seja dada de cima.

 

Ser firme significa agir no âmbito do pluralismo político e social do Estado de direito, proporcionando condições para que as reformas sejam contínuas, de tal sorte a evitar um colapso do Estado e da Economia, impedindo que os elementos do caos se tornem catastróficos.11

 

Há uma crescente vontade de alcançar um consenso. Há um entendimento crescente de que temos um Estado, um país, uma vida em comum. Isto é o que tem de ser preservado em primeiro lugar.

 

Quanto mais eu reflito sobre os acontecimentos mundiais atuais, mais eu me convenço de que o mundo precisa de uma 'Perestroika', tanto quanto a União Soviética precisou.

 

No meu modo de ver, a nova inteireza do mundo só poderá ser construída sobre os princípios da liberdade de escolha e do equilíbrio de interesses.

 

Boas relações beneficiam todos. Em qualquer lugar, o agravamento das relações é uma perda comum.

 

Presentemente, a comunidade internacional considera inaceitável o emprego de armas de destruição em massa para alcançar objetivos políticos.

 

Uma batalha só é considerada perdida quando o próprio comandante renuncia à ela.

 

Nenhuma força pode humilhar um homem se ele se sente confiante, mantém a dignidade e a defende.

 

Se não houver reformas para a maioria, o abismo profundo não será superado.

 

A Economia Política do Socialismo, a Filosofia e a Sociologia estão repletas de conceitos antiquados que não se encontram mais sintonizados com a dialética da vida. As ciências históricas precisam passar por uma revisão importante.

 

A extensão da emancipação feminina, muitas vezes, é encarada como um meio de se avaliar o nível político e social de uma sociedade.

 

A política é a arte do possível. Além dos limites do possível, começa o aventureirismo.

 

A segurança é um tema político, não uma função da confrontação militar.

 

A única via que pode garantir a segurança das nações são as decisões políticas e o desarmamento. Deve-se baixar o ponto de equilíbrio estratégico dos arsenais nucleares, até que todos os armamentos nucleares possam ser completamente eliminados.12

 

A vida confirma, de maneira inequívoca, que em momentos graves da História, em situações revolucionárias, o povo demonstra notável capacidade de escutar, de entender e de reagir quando ouve a verdade.

 

Às vezes, é preciso recuar para poder avançar. É cansativo ter que pensar, analisar e reanalisar, mas, ninguém deve ter medo de fazê-lo.

 

As diferenças ideológicas não devem interferir nas relações internacionais nem a política externa poderá ser submetida a elas, já que a preocupação com a sobrevivência e o cuidado em evitar a guerra serão sempre superiores e mais importantes.

 

No passado, houve guerras que ceifaram milhões de vidas humanas, destruíram cidades, nações e culturas inteiras. Mas, em momento algum, ameaçaram a continuação da vida sobre o Planeta. Hoje, a hipótese de uma guerra nuclear varrerá da Terra a própria espécie humana.

 

A corrida armamentista, na medida em que desloca recursos de outras áreas prioritárias, acaba por fazer baixar o nível geral da segurança. Ela própria representa uma grave ameaça à paz.

 

Em História, não existe o modo subjuntivo, quer para melhor, quer para pior. A História é feita de ensaios. Ela não pode ser reescrita. Isto faz com que seja ainda mais importante perceber seu rumo e compreender suas lições.

 

Não há povo sem raízes históricas. Uma árvore sem raízes seca e morre.

 

Não pode haver observância da lei sem Democracia. Ao mesmo tempo, a Democracia não pode existir e se desenvolver sem a lei, pois a lei se destina a proteger a sociedade dos abusos do poder, a garantir os direitos e a fortalecer as liberdades dos cidadãos.

 

O acúmulo de armas faz com que a deflagração de uma guerra mundial se torne cada vez mais provável, devido a uma simples falha técnica ou humana. O mundo todo parece concordar que não haveria vencedores nem vencidos. É uma ameaça mortal para todos.

 

 

 

O Socialismo não pode garantir condições de vida segundo o princípio "a cada um de acordo com sua capacidade, para cada um de acordo com suas necessidades", mas "a cada um de acordo com sua habilidade, para cada um de acordo com seu trabalho".

 

Não há garantias contra os erros, sendo o pior deles não fazer nada por medo de errar.

 

Revoluções e movimentos de libertação brotam quando a miséria e a opressão a que estão submetidas as massas se tornam insuportáveis, quando a dignidade nacional é insultada e quando a nação é roubada do direito de decidir sobre o seu próprio destino.

 

Sempre se usou uma justificativa para as guerras, e sua função política serviu sempre de explicação "racional", mas a guerra nuclear não pode ser explicada porque é irracional. Será suicídio, e não "guerra" no sentido convencional da palavra.

 

Um verdadeiro artista é aquele para quem a sorte e a vontade do povo não são indiferentes.

 

Uma revisão crítica de nossa própria experiência é um sinal de força, não de fraqueza.

 

A História é uma dama imprevisível. Quanto ao meu lugar na História e de como gostaria de ser lembrado no futuro, não quero irritá-la. Portanto, vamos deixar ela mesma responder.

 

 

 

 

 

Corajosidade Heróica

 

 

Cesarismo não tá com nada.

Baculinadas são medi(o)evais.

Quarteladas enfeiam os anais.

 

Foi uma corajosidade heróica

pôr em prática a Perestroika!

Mas, insulada, seria um poste;

por isto, foi preciso a Glasnost.

 

Digno Sr. Gorby: parabém!

Sua pertinácia foi um bem.

Os inconfidentes perderam.

 

Probo Sr. Gorby: parabém!

O orbe inteiro canta amém.

Os eqüitativos prevaleceram.

 

 

 

 

 

 

 

 

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Notas:

1. E os líderes mundiais também. Afinal, o que não passa?

2. Este é o cacoete de muita gente, e particularmente, de muitos líderes mundiais: se acharem ungidos por sei-lá-quem e, por isto, se acharem insubstituíveis e inamovíveis. Tudo passa. Afinal, o que não passa? Gorbachev, por exemplo, escapou (do golpe), passou e, como eu e todo mundo, avelhantou.

3. Mas, foi o Senhor Presidente Ronald Reagan – apesar de todo o seu conservadorismo, apesar de ter estimulado a indústria bélica na corrida armamentista com a URSS, apesar de sua insaciabilidade por jujubas e apesar de ter chamado o Brasil de Bolívia – quem disse, no Portão de Brandemburgo (Brandenburger Tor), em um discurso em 12 de junho de 1987: Tear down this wall – Derrube este muro – desafiando Mikhail Gorbachev a desmantelar o Muro de Berlim (Berliner Mauer). Neste mesmo discurso, Reagan disse: Há pouco, quando, do Reichstag [Bundestag] que personifica a unidade alemã – olhei lá para fora, vi palavras toscamente pintadas com spray na parede, talvez por um jovem berlinense: 'Este muro vai cair. Crenças se tornam realidade.' Sim, por toda a Europa, este muro vai cair, porque não pode suportar a fé, porque não pode suportar a verdade. Este muro não pode mais resistir à liberdade. Construído na madrugada de 13 de agosto de 1961, o Muro de Berlim começou a cair em 9 de novembro de 1989, mais ou menos dois anos e meio depois do tear down de Reagan. Ainda que eu discorde radicalmente da forma conservadora como Reagan conduziu a Economia americana durante os seus oito anos de Governo (1981 – 1989), não posso deixar de reconhecer: corajoso e bendito o tear down reaganiano.

 

 

 

4. Não sei se Jesus foi o primeiro socialista da História; até acho que não foi. Bem, antes Dele, houve, pelo menos, Spartacus (cerca de 120 a.C. – cerca de 70 a.C.), um gladiador de origem trácia, líder da mais célebre revolta de escravos na Roma Antiga, conhecida como Terceira Guerra Servil, Guerra dos Escravos ou Guerra dos Gladiadores, que se rebelou contra Roma e tentou estabelecer uma vida melhor e mais digna, com liberdade, para os escravos. Durante a revolta, Spartacus liderou um exército rebelde majoritariamente constituído de ex-escravos e de gladiadores, que contou com quase 100 mil homens, mas acabou derrotado e preso. Sobre ele, escreveu o historiador, biógrafo, ensaísta e filósofo grego Plutarco (cerca de 46 – 120 d. C.): Spartacus era um homem inteligente e culto, mais helênico do que bárbaro. Enfim, após sua derrota e prisão, por ordem de Marcus Licinius Crassus Dives (cerca de 115 a.C. – 53 a.C.), patrício, general e político romano do fim da Antiga República Romana, Spartacus foi crucificado ao lado de 6.000 companheiros revolucionários ao longo de toda a Via Ápia, uma das principais estradas da Roma Antiga, que, na época, ia de Roma à Cápua, com mais ou menos 300 quilômetros. Em latim, a Via Ápia era chamada de Regina Viarum (Rainha das Estradas). O horror imposto por Crassus foi mais ou menos assim: para cada 50 metros de Via Ápia havia um revolucionário crucifixado! Para quem não viu, vale a pena ver o filme Spartacus, baseado no romance homônimo de autoria de Howard Fast e dirigido por Stanley Kubrick, tendo Kirk Douglas no papel principal, como Spartacus, e Laurence Olivier no papel de Crassus. O filme ainda conta, entre outros, com os seguintes craques da época de ouro do cinema hollywoodiano: Jean Simmons (Varinia), Peter Ustinov (Batiatus), Charles Laughton (Graccus), John Gavin (Cæsar), Tony Curtis (Antoninus) e John Ireland (Crixus). Eu tenho um amigo, comunista de carteirinha, que vê este filme uma vez por ano! E se emociona, geme, baba e chora, entrecortando seu pranto com soluços, em todas elas! Não pára nem para fazer xixi! É comovente a aflição deste meu amigo!

5. Estranhíssima esta afirmação do velho Gorby! Quem pode dizer que se sente realizado e que fez tudo o que podia? Bem, eu estou à léguas de me sentir realizado, e sei que não fiz nem 10% do que gostaria de fazer e do que precisaria e deveria ter feito.

6. Glasnost (em russo: transparência) foi uma medida política implantada juntamente com a Perestroika (em russo: reconstrução ou reestruturação) na União das Repúblicas Socialistas Soviéticas durante o Governo de Mikhail Gorbachev. A Glasnost contribuiu, em grande parte, para a intensificação de um clima de instabilidade causado por agitações nacionalistas, conflitos étnicos e regionais e insatisfação econômica, sendo um dos fatores causadores da débâcle do Comunismo na URSS. Enquanto no Ocidente a noção da Glasnost se associa com a liberdade de expressão, na União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, a meta principal desta política foi fazer o Governo do País transparente e aberto para discutir, inabilitando, desta forma, o círculo estreito de apparatchiks (termo coloquial russo que designa os funcionários em tempo integral do ex-Partido Comunista) que anteriormente exerceu o controle completo da Economia. A Glasnost foi, portanto, ao mesmo tempo, um processo de abertura política e de transparência.

7. A Perestroika, em conjunto com a Glasnost, foi uma das políticas introduzidas na União das Repúblicas Socialistas Soviéticas por Mikhail Gorbachev, em 1985. Gorbachev percebeu que a Economia da União Soviética estava se desmantelando, e sentiu que o sistema socialista, apesar de não precisar de ser substituído, certamente necessitava de uma reforma, e isto precisava ser levado a cabo pelo processo da Perestroika. Uma das chaves principais da Perestroika era reduzir a quantidade de dinheiro gasta em defesa e, para fazer isto, Gorbachev percebeu que a União Soviética deveria desocupar o Afeganistão, negociar com os Estados Unidos a redução de armamento (acordos de Yalta) e não interferir em outros países comunistas (Doutrina Sinatra). A Doutrina Sinatra foi a jocosa nomenclatura dada por Gennady Ivanovich Guerasimov (1930 – 2010), porta-voz do Presidente da antiga URSS, Mikhail Gorbatchev, para a nova estratégia de política externa que estava sendo implementada, em substituição à política adotada pelos seus antecessores: Leonid Brejnev, Iuri Andropov e Konstantin Chernenko. A proclamação da Doutrina Sinatra teve efeitos dramáticos em todo o bloco soviético. O Governo, sitiado no leste alemão, esperava uma intervenção soviética para defender o Comunismo na Alemanha Oriental e em outros lugares. No entanto, com o anúncio da Doutrina Sinatra, ficou estabelecido que a União Soviética não ajudaria os comunistas da Alemanha Oriental. Poucas semanas depois, os Governos comunistas da Alemanha Oriental, da Checoslováquia e da Bulgária foram depostos, e dois meses mais tarde os governantes comunistas da Romênia sofreram o mesmo destino, sinalizando o fim da Guerra Fria, o fim da Cortina de Ferro e o princípio do fim do Comunismo nas Repúblicas Socialistas Soviéticas.

8. Raisa Maksimóvna Gorbachova (5 de janeiro de 1932 – 20 de setembro de 1999) foi a esposa do líder soviético Mikhail Gorbachev, com quem teve uma filha, Irina Mihailovna Virganskaia. A música de fundo deste estudo, Old Letters, é cantada por um emocionado Gorbachev em homenagem à sua Raisa.

9. Aqui, acho que vale a pena recitar o dramaturgo, poeta e encenador alemão Eugen Berthold Friedrich Brecht (1898 – 1956), que disse: O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. Ele não sabe que o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio dependem de decisões políticas. O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nascem a prostituta, o menor abandonado e o pior de todos os bandidos – o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais. Mas, há um analfabeto pior: o que gosta de ser analfabeto. Aqui, no prédio onde moro, há alguns anos, havia um faxineiro analfabeto de pai e mãe; mal sabia contar. Penalizado, me ofereci para lhe ensinar as primeiras letras. Então, ele me disse: — Quero não senhor. Como tá, tá bão.

10. E quando não têm a sua guerrinha particular, herdam de seu antecessor, como é o caso, por exemplo, do atual Presidente dos Estados Unidos, Barack Hussein Obama II, que herdou logo duas: a da República do Iraque e a da República Islâmica do Afeganistão. Sob este aspecto, ser presidente dos Estados Unidos ou é fria ou é gelada. Mas eles gostam!

11. Os ditos elementos do chàos não são e não se tornam catastróficos, assim, de araque, de uma hora para a outra, até porque, em princípio, são neutros; somos nós que parimos as catástrofes com as nossas costumeiras canalhocratices. Ou, por acaso, a crise econômica que anda massacrando a União Européia, mais agudamente fazendo padecer gregos, espanhóis e portugueses, foi obra do chàos? O que os elementos do chàos têm com esse fudevu de caçarolê, irmão gêmeo do caçavu de fuderolê? A verdade é que, enquanto os diabos esperam, nós partejamos todas as desarmonias e dissensões.

12. O primeiro a propor a paz dos homens entre si e uma ordenada concórdia foi Immanuel Kant (Königsberg, 22 de abril de 1724 – Königsberg, 12 de fevereiro de 1804) na obra Pela Paz Perpétua (uma proposta de constituição republicana fundamentada em três princípios: liberdade dos membros de uma sociedade enquanto homens, dependência enquanto súditos e igualdade enquanto cidadãos). Mais recentemente, Albert Einstein (Ulm, 14 de março de 1879 – Princeton, 18 de abril de 1955) foi um dos mais veementes defensores do desarmamento global imediato.

 

Páginas da Internet consultadas:

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Tear_down_this_wall!

http://www.frasesfamosas.com.br/
de/mikhail-gorbachev.html

 

Música de fundo:

Old Letters
Cantada por Mikhail Gorbachev no seu 80º aniversário. Esta música foi dedicada à sua esposa Raisa Maksimóvna Gorbachova, falecida em 20 de setembro de 1999. Royal Albert Hall, Londres, South Kensington, 30 de março de 2011.

Fonte:

http://www.youtubemp3pro.com/

 

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