______
Notas:
1. A Caixa de Pandora,
também conhecida como Boceta de Pandora, é um artefato da
Mitologia Grega, tirada do Mito da Criação de Pandora, que
foi a primeira mulher criada por Zeus. A Boceta era, na verdade, um grande
jarro dado a Pandora, que continha todos os males do mundo. Então,
Pandora, bisbilhoteiríssima, resolveu ver o que havia dentro, e abriu
a Boceta (não a sua, mas a Caixa!), e, segundo o Mito, todo o seu
conteúdo – exceto um item – foi liberado para o mundo.
O item remanescente era a esperança. Hoje em dia, abrir uma Boceta
de Pandora significa criar um mal que dificilmente poderá ser desfeito.
Paralelizando: o uso sistemático do Michael Douglas poderá
levar a um estágio de degradação cerebral irreversível,
não porque as coisas saiam da Boceta, quer dizer, do cérebro,
mas, porque nele entram. E isto acontece porque não há Boceta
que agüente tanto Michael Douglas!
2. A Missa Tridentina
(atualmente definida pela Igreja como a forma extraordinária
do Rito Romano) é a liturgia da Missa do Rito Romano contida
nas edições típicas do Missal Romano que foram publicados
de 1570 a 1962. Foi a liturgia da missa mais amplamente celebrada em todo
o mundo, até que o Concílio Vaticano II (11 de outubro de
1962 a 8 de dezembro de 1965), pediu sua revisão, o que ocasionou
a promulgação de uma nova liturgia pelo Papa Paulo VI, em
1969. O Papa Bento XVI, em 2007, pelo motu
proprio Summorum Pontificum, regulamentou a possibilidade do
uso da liturgia tridentina. No rito romano nas missas privadas celebradas
sem o povo, os padres podem usar livremente a liturgia tridentina. Ela também
pode ser usada publicamente em paróquias, se houver um grupo estável
de fiéis (cœtus
fidelium) que a assista. Em um dado momento da celebração,
o padre se vira para a congregação e diz: Orate
fratres. (Orai irmãos). Então, se vira novamente
para o altar, enquanto termina a exortação em tom secreto:
Ut meum ac vestrum
sacrificium acceptabile fiat apud Deum Patrem omnipotentem.
(Para que o meu sacrifício e o vosso possa ser aceitável a
Deus Pai todo-poderoso). Os servidores respondem com a Oração
denominada Suscipiat,
em que unem suas intenções a do sacerdote: Suscipiat
Dominus sacrificium de Manibus Tuis, ad laudem et gloriam Nominis Sui, ad
utilitatem quoque Nostram, totiusque Ecclesiæ Suæ Sanctæ.
(Aceita Senhor este sacrifício por meio de Tuas Mãos, para
louvor e glória do Seu Nome, para nossa utilidade, e de toda a Sua
Santa Igreja). Em seguida, o padre secretamente responde, Amen.
3. Em terras tibetanas
(budistas), a prece-mantra mais comum é OM
MANI PEME HUM (pronúncia tibetana), conhecida como o
Mantra de Chenrezi[g] – o Buddha da Compaixão. Este poderoso
Mantra, originário da Índia, à medida que foi migrando
para o Tibete, foi tendo sua pronúncia modificada, porque algumas
palavras e alguns sons sânscritos eram difíceis de ser pronunciados
pelos tibetanos. Em sânscrito, sua pronúncia é: AUM
MANI PADME HUM (Mantra de Avalokiteshvara). AUM
OM.
Segundo Sua Santidade Tenzin Gyatso, o 14º Dalai Lama do Tibete, a
vocalização das seis sílabas do Mantra OM
MANI PADME HUM tem o poder de transformar um corpo impuro, uma
fala impura e uma mente impura em um corpo puro, em uma fala pura e em uma
mente pura de um Buddha.
O que Sua Santidade não explicou, mas, explico eu, agora, é
que, como não existe milagre, a transformação do que
é impuro no que é puro não acontece(rá) de uma
hora para outra nem, certamente, em uma única encarnação.
O Processo Alquímico Interior é longo, e o primeiro passo
é, simbolicamente, adquirir um Cadinho e um Atanor, porque o Fogo
já está em nós.
Aquele
que não desiste
verá que o Lapis
existe.
O extrapolar do temporal
Para
podermos integrar,
precisamos saber aditar,
tirar, multiplicar e dividir.
Então, poderemos subir.
O
que, antes, era nigredo
se transmutará em Rubedo.
Bem-amado quem persiste:
Música
de fundo:
Kyrie
Eleison & Pater Noster
Interpretação: Monastic Choir of the Abbey of Notre-Dame de
Fontgombault
Fonte:
http://beemp3.com/index.php?q=
gregorian+chant+pater+noster
Agora, divirta-se
um pouco:
Agora, por favor, feche
este trabalho (para não misturar as músicas de fundo), e,
com o som ligado, veja a inusitada ocorrência que aconteceu em um
centro comercial em Breda, na Holanda, no qual os clientes foram surpreendidos
pelo soar de um alarme e um fugitivo à solta. Estupefatos e meio
assustados, ninguém percebeu o que se passava, enquanto vários
personagens do século XVII surgiam. No final, tudo ficou esclarecido.
Tratava-se de um flash
mob (aglomeração instantânea e inesperada
de pessoas em certo lugar para realizar determinada ação inusitada
previamente combinada, estas se dispersando tão rapidamente quanto
se reuniram), que serviu para celebrar o retorno do quadro A Ronda Noturna
(De Nachtwacht),
uma das mais famosas obras do pintor holandês Rembrandt Harmenszoon
van Rijn (Leiden, 15 de julho de 1606 – Amsterdam, 4 de outubro de
1669), pintada entre 1640 e 1642, ao Museu Rijksmuseum. Observe bem a fotografia
digital abaixo – uma reprodução digital de A Ronda Noturna
– para compreender direitinho o final do flash
mob. Para assisti-lo, por favor, clique no link abaixo:
http://www.youtube.com/watch?feature
=player_embedded&v=a6W2ZMpsxhg