A Natureza decai e desaparece, no plano objetivo, apenas para novamente ressurgir, após um período de descanso subjetivo. Nosso Kosmos e nossa Natureza se esgotam apenas para reaparecer em um plano mais perfeito, após cada Prâlâya. [Talvez, em termos físicos, o mais difícil de se compreender seja o fato de que a perfeição cósmica, por ser ilimitada, seja impossível de ser alcançada, como coisa absoluta e definitiva, porém, metafisicamente, é assim que é e é assim que acontece. A imperfeição e a incompletude caracterizam as coisas manifestadas. Quem sabe, se compreendermos e admitirmos isto, nos tornaremos um pouco mais humildes e mais fraternos, menos críticos e menos separatistas. Portanto, precisamos sempre nos lembrar de que perfeição absoluta e definitiva é sinônimo de fim, e o substantivo masculino fim não existe no Uni(multi)verso, tanto quanto nunca existiu um princípio. Dentre as características do Uni(multi)verso, duas são fundamentais: mudança perpétua e movimento perpétuo. É por isto que as idéias religiosas de um céu para sempre e de um inferno eterno não têm o menor cabimento. Por que, para nós, haveria um começo que não teria fim, fosse este fim com prazer num paraíso ou com dor num Hades? Tenha a santa paciência! Isto não tem mesmo o menor cabimento.] [In: A Doutrina Secreta, de autoria de Helena Petrovna Blavatsky.]
Mudança Perpétua + Movimento Perpétuo
(Simbolicamente)
— Vi um pobretão, e pensei:
esse sem-picas não é gente.
— Vi o Justo Veríssimo, e pensei:
esse deputado era um sábio.
Deputado Justo Veríssimo
— Vi um negro, e pensei:
por que a Princesa Isabel acabou com a escravatura?
— Vi um judeu, e pensei:
por que esse infeliz não foi holocaustizado?
— Vi um muçulmano, e pensei:
por que esse mosleme ainda está vivo?
— Vi a Laura Jane ficando pequenininha, e pensei:
essa desgraçada vai acabar sumindo.
Laura Jane
— Areia da grossa,
areia da fina,
areia me faça
ficar pequenina!
— Vi um 'gay', e pensei:
por que essa bicha-louca não ainda não pegou AIDS?
— Vi um ateu, e pensei:
esse está condenadão e vai descer ao inferno.
— Vi um flexibilizador, e pensei:
tomara que pegue já a COVID-19.
— Vi um corrupto de respirador para a COVID-19, e pensei:
vou ver se arrumo algum também.
— Vi um atravessador vendendo cloroquina, e pensei:
essa bosta é um perigo, mas, vou vender também.
— Vi um ignorante, e pensei:
bem feito; tem mesmo é que pastar.
— Vi um ricalhouço, e pensei:
esse, sim, foi malandro, e é dos meus.
— Vi um petista, e pensei:
o bolsonarismo acabará com ele.
— Vi um bolsonarista, e pensei:
o petismo acabará com ele.
— Vi um portador de Trissomia do Cromossomo 21, e pensei:
o doutor Josef Mengele acabará com ele.
Josef Mengele
(Das Monster von Auschwitz)
— Vi um sem-teto, e pensei:
quem mandou não trabalhar?
— Vi um sem-terra, e pensei:
tomara que morra inane de inanição.
— Vi um azarado, e pensei:
quem mandou não dizimar e não rezar?
— Vi o Roger Abdelmassih, e pensei:
esse cara abusou pouco; eu teria abusado muito mais.
Doutor Roger Abdelmassih
— Vi o João de Deus, e pensei:
transou, transou, e acabou 'jodido y mal pagado'.
— Vi o Papa Francisco, e pensei:
esse Papa não vai mudar nada.
— Vi um teosofista, e pensei:
nem mago negro é pior que teosofista.
— Vi um retrato da Helena Blavatsky, e pensei:
essa bruxa está queimando no inferno.
— Vi um retrato do Torquemada, e pensei:
bons tempos aqueles da santíssima inquisição.
— Vi o quadro Guernica, de Pablo Picasso, e pensei:
a Luftwaffe deveria ter bombardeado muito mais.
Guernica
(Óleo Sobre Tela – de Pablo Picasso
Museu de Reina Sofia, Madri, Espanha)
Ruínas na Cidade de Guernica
(Após o bombardeio de 26 de abril de 1937 pela Luftwaffe)
— Vi um retrato do Pinochet, e pensei:
bons tempos aqueles da ditadura.
— Vi o Lobo Mau comendo a vovó, e pensei:
babaca, se manda, o caçador vem aí.
— Vi um retrato do Hitler, e pensei:
bons tempos aqueles do Nazismo.
Adolf Hitler
— Vi um cara espirrando, e pensei:
bons tempos aqueles da Gripe Espanhola.
— Vi o Chacrinha, na Discoteca, e pensei:
como vai, vai mal, veio a pé ou de tração animal?
— Vi o Donald Trump, e pensei:
tem que murar mexicano mesmo.
O Muro do Donald Trump
— Vi o Witzel na televisão, e pensei:
não tem jeito: vai ser impichado.
— Vi o Cabral na prisão, e pensei:
esse ratão vai bafuntar aí.
— Vi um comunista, e pensei:
o AI-5 está chegando.
— Vi o Sinatra cantando, e pensei:
esse cara nunca cantou xongas.
— Vi o Roberto Carlos cantando, e pensei:
esse cara é um chato de galochas.
— Vi o Heraldo Pereira no Jornal das Dez, e pensei:
esse cara não informa nem analisa bulhufas.
Heraldo Pereira
— Vi um parlamentar, e pensei:
se eu pudesse, esfolava vivo esse cara.
— Vi um Ministro do STF, e pensei:
esse julgador está com os dias contadinhos.
— Vi um anão possuído por um demônio, e pensei:
nem o padre Lankester Merrin exorcisma esse dragão.
O Exorcista
(Max von Sydow – Padre Lankester Merrin)
— Vi uma anaconda apertando o Jon Voight, e pensei:
tá apertando pouco, danada; aperta mais.
Jon Voight
— Vi a mim mesmo no espelho, e pensei:
você é mesmo o maioral e um grande porreta.
Música de fundo:
Pois É
Composição e Interpretação: Ataulfo AlvesFonte:
https://ycapi.org/button/?v=J68zDh55ufQ
Páginas da Internet consultadas:
https://walkingonhistory.wordpress.com/
http://www.guiadosquadrinhos.com/
https://www.todamateria.com.br/
http://www.boxesincriveis.com.br/loja/
https://bloody-disgusting.com/
https://www.noticiasaominuto.com.br/
https://br.pinterest.com/pin/297167275385714168/
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