METENDO NA CACHIMÔNIA
(Divina Indiferença)

 

 

Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

 

 

 

 

 

Precisamos meter na cachimônia que a Vida Espiritual [que desejamos alcançar] é um estado de ser, não um estado de realização. É uma questão de orientação correta e de direção, não um esforço doloroso e, muitas vezes, dramático, para estar à altura de uma norma, que acreditamos que foi estabelecida pela nossa [personalidade-]alma [que não estabelece norma alguma]. Precisamos mais de feliz silêncio e de recuperação interna do que de qualquer outra coisa. Novamente, duas palavrinhas para meditar: Divina Indiferença.

 

In: O Discipulado na Nova Era – tema recebido telepaticamente por Alice Ann Bailey do Mestre Ascensionado Tibetano Djwhal Khul.

 

 

 

 

 

—   Eu queria porque queria

me tornar um Illuminatus.

Esforço tamanho-família...

E terminei 'esculhambatus'!

 

 

—   Acamado, matutando,

cheguei a duas conclusões:

não se antecipa o quando

nem se concretizam ficções.

 

 

—  Deixei de ser arlequim,

e não é que deu certinho?

Hoje, no meu Belo Jardim,

é devagar, devagarinho!

 

 

Observação:

Esse devagar, devagarinho aí não é quase parando, lerdão como mula guaxa, mas, simbolicamente, quer dizer, na prática, sem açodamento, sem precipitação, sem agonia, sem estresse, sem tensões internas, sem sonhar o impossível (ainda que tudo seja possível) etc. O fato é que o que tiver que acontecer acontecerá na hora certinha, nem um segundo a mais nem um segundo a menos. O Relógio iniciático, digamos assim, não atrasa nem adianta. Por isto, tudo depende de nós, não do Relógio.

 

 

Nem um segundo a mais nem um segundo a menos.

 

 

Música de fundo:

How Deep is the Ocean
Composição: Irving Berlin
Interpretação: Frank Sinatra

Fonte:

http://mp3stune.org/download?id=3ovkOSvurcE

 

Página da Internet consultada:

http://giphy.com/gifs/equilibrium-13nmD9iEcbfRio

 

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