Uma
questãozinha para meditar:
Os
grandes eventos da Natureza podem ser controlados? Penso que não
possam. Podem,
de uma hora para a outra,
miraculosamente desaparecer? Também penso que
não possam.
Por outro lado, há necessidade de o homem ser perpétua e peremptoriamente
massacrado por eles? Peremptoriamente não;
mas enquanto for apenas Homo
sapiens, haverá de ser, e, educativamente, será;
porém, quando já for Super-homem, não haverá
mais necessidade compensativa, e, então, não será.
O fato é que o homem propriamente
não produz
os eventos da Natureza; mas, em um certo sentido e até certo ponto,
é responsável por suas magnitudes e pelas conseqüências
sobre si mesmo. O denominado domínio da vida não se restringe
apenas à própria vida vivida e vivente; vai um pouco (ou muito)
além disto. Todavia, enquanto o homem for semelhante à uma
rolha que bóia ao sabor das ondas... Enfim, como disse (em circunstâncias
especialíssimas) o beato Papa João XXIII, OFS,
quando ainda era
o padre
Angelo Giuseppe Roncalli (Sotto Il Monte, 25 de novembro de 1881 –
Vaticano, 3 de junho de 1963): São
vinte séculos mais a idade do Salvador... O
tempo não é aquele que conhecemos... O
tempo está próximo... Bem, isto é para
a gente ter medo e se cagar todo? Acho que não. Mas, quem não
tem, é bom que arrume um jeitinho e passe a ter vergonha na tromba,
e deixe de ser rolha-bosta para não dar
com os burros n'água. Agora, se você não
sabe, a expressão dar
com os burros n'água
surgiu
no período do Brasil Colonial e lá vai fumaça, época
em que os tropeiros, que escoavam a produção de ouro, cacau
e café, precisavam ir da região Sul à região
Sudeste
montados sobre um burrico ou uma pobre mula. O fato é que, muitas
vezes, o Equus asinus,
devido à falta de estradas adequadas, passava por caminhos tortuosos
e regiões alagadas, e muitos morriam afogados azurrando. Daí
em diante, a expressão dar
com os burros n'água
passou a ser usada para se referir a alguém que faz um grande esforço
para conquistar algum feito, mas, redundância e prolixidade à
parte, não consegue nem bulhufas de lhufas nem lhufas
de bulhufas.
Rolha-bosta
n'água!
Bibliografia:
CARPI,
Pier. As profecias
do papa João XXIII (a história da Humanidade de 1935 a 3033).
2ª edição. São Paulo: DIFEL - Difusão Editorial
S. A., 1977, pp. 95, 160 e 164.
Páginas
da Internet consultadas:
http://www.historiadetudo.com/dar-burros-nagua.html
http://www.myspace.com/redshiftangel
http://rubbercat.net/misc/tears/
Fundo
musical:
Uma
Casa Portuguesa
Letra: Reinaldo Ferreira
Música: Vasco de Matos Sequeira e Artur Vaz Fonseca
Interpretação: As Concertinas do Vale do Tejo
Fonte:
http://mp3wm.com/download-musica/as-concertinas-do
-vale-do-tejo-uma-casa-portuguesa-1523448.html#ouvir