A coalizão de trabalhadores era considerada crime grave, desde o século XIV até 1825, ano da abolição das leis anticoalização [legislação de exceção contra a classe trabalhadora], ante a atitude ameaçadora do proletariado. Apesar disso, caíram apenas em parte. Alguns belos resíduos dos velhos estatutos desapareceram somente em 1859. Finalmente, o ato do Parlamento de 29 de junho de 1871 pretendeu eliminar os últimos vestígios dessa legislação de classe, por meio do reconhecimento legal das 'Trades’ Unions'. [In: O Capital (em alemão: Das Kapital) – um conjunto de livros (sendo o primeiro de 1867) de autoria de Karl Marx.]
Sempre a escravidão.
Sempre a exploração.
Sempre o padecimento.
Sempre a mais-valia.
Sempre o mais-trabalho.
Sempre o lucro.
Sempre a acumulação.
Sempre a riqueza para alguns.
Sempre a pobreza para milhões.
Sempre festa para alguns.
Sempre agonia para milhões.
Sempre vida farta para alguns.
Sempre desesperança para milhões.
Sempre caviar para alguns.
Sempre farofa para milhões.
Sempre champanhota para alguns.
Sempre H2O salobra para milhões.
Sempre a indiferença.
Sempre o deixa-pra-lá.
Sempre o primeiro-eu.
Sempre o outro-depois.
Sempre a insolidariedade.
Sempre a desfraternidade.
Sempre a separatividade.
Sempre a Lei da Causa e do Efeito.
Sempre a Roda do Samsara.
Quando compreenderemos, enfim,
que somos todos irmãos?
Quando compreenderemos, enfim,
que somos todos UM?
Quando compreenderemos, enfim,
que as traças e a ferrugem
consomem nossas acumulações?
Quando compreenderemos, enfim,
que os tesouros que ajuntamos na Terra
são apenas miragens e ilusões?
Quando compreenderemos, enfim,
que o nosso espaço-tempo
não é o Espaço-Tempo Cósmico?
Quando compreenderemos, enfim,
que as palavras que proferimos
não são o Verbum Dimissum?
A gênese do capitalista industrial não seguiu a mesma maneira gradativa da do arrendatário. Sem dúvida, alguns pequenos mestres corporativos e mais ainda pequenos artesãos independentes ou também trabalhadores assalariados se transformaram em pequenos capitalistas e, mediante exploração paulatinamente mais ampliada do trabalho assalariado e a correspondente acumulação, em capitalistas 'sanas phrase' [sem disfarce]. [Ibidem.]
— Disfarçar? Eu? Por quê?
E eu lá sou disfarçudo?
Eu exploro, sim,
o mais-trabalho dos escravos.
Eu exploro, sim,
a leniência dos escravos.
Eu exploro, sim,
as oportunidades da legislação.
Eu exploro, sim,
a cumplicidade da legislação.
Eu exploro, sim,
a corrupção dos agentes públicos.
Eu exploro, sim,
a inaptidão dos agentes públicos.
Eu acumulo, sim,
e lucro muito, também,
chupando o sangue do outro.
Minha bússola é a mais-valia
e meu astrolábio o mais-trabalho.
Eu? Disfarçar? Por quê?
Não disfarço nada.
Não sou disfarçudo.
Sou capitalista. Ponto final!
Sou malandro. Reticências...
A dívida pública, com o tempo, se torna uma das mais enérgicas alavancas da acumulação primitiva. Tal como o toque de uma varinha mágica, ela dota o dinheiro improdutivo de força criadora, e o transforma, desse modo, em capital, sem que, para tanto, tenha necessidade de se expor ao esforço e ao perigo inseparáveis da aplicação industrial e mesmo usurária. Os credores do Estado, na realidade, não dão nada, pois, a soma emprestada é convertida em títulos da dívida, facilmente transferíveis, que continuam a funcionar em suas mãos como se fossem a mesma quantidade de dinheiro sonante. Todavia, abstraindo a classe de rentistas ociosos [aqueles que vivem exclusivamente de rendas e de rendimentos] assim criada e a riqueza improvisada dos financistas que atuam como intermediários entre o Governo e a nação – como também os arrendatários de impostos, os comerciantes e os fabricantes privados, aos quais uma boa parcela de cada empréstimo do Estado rende o serviço de um capital caído do céu – a dívida do Estado fez prosperar as sociedades por ações, o comércio com títulos negociáveis de toda espécie e a agiotagem. Em uma palavra: o jogo da bolsa e a moderna bancocracia. [E assim, nasceram e proliferaram os paraísos fiscais, as informações privilegiadas, as contas numeradas, as corrupções bancárias, as fortunas fabulosas etc. E assim, foram e continuam sendo aumentados exponencialmente os karmas individuais e o karma coletivo, que acabarão desembocando na...] [Ibidem.]
Simbolicamente
A escravidão foi o único fundamento naturalmente desenvolvido da riqueza colonial. [Ibidem.]
O modo capitalista de produção e de acumulação e, portanto, a propriedade privada capitalista sempre exigiram, exigem e continuarão a exigir o aniquilamento da propriedade privada baseada no trabalho próprio, isto é, a expropriação do trabalhador. [Ibidem.]
Com relação a tudo isso,
vale a pena perguntar:
Até quando mais-valia?
Até quando acumulação?
Até quando lucro?
Até quando agenceio?
Até quando vantagem?
Até quando ganância?
Até quando avareza?
Até quando egoísmo?
Até quando mais-trabalho?
Até quando escravidão?
Até quando expropriação?
Até quando privação?
Até quando supressão?
Até quando crueldade?
Até quando desumanidade?
Até quando hostilidade?
Até quando impiedade?
Até quando iniqüidade?
Até quando separatividade?
Até quando 1 + 1 = 2?
Até quando 1 – 1 = 0?
Até quando miragem?
Até quando ilusão?
Até quando ?
Música de fundo:
Wall Street (End Title Theme)
Composição: Stewart CopelandFonte:
https://musify.club/release/stewart-copeland-wall-
street-ost-uoll-strit-saundtrek-score-1987-122077
Páginas da Internet consultadas:
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