AS MERCADORIAS XXXI

 

 

 

 

 

 

Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

 

Recordando: o capitalista divide o seu capital em duas partes. Uma parte despende com meios de produção. Essa é a parte constante de seu capital. A outra parte converte em força de trabalho viva. Essa parte constitui seu capital variável. [In: O Capital (em alemão: Das Kapital) – um conjunto de livros (sendo o primeiro de 1867) de Karl Marx.]

 

 

 

 

A massa da mais-valia diária produzida é igual à mais-valia que a jornada de trabalho do trabalhador individual fornece, multiplicada pelo número dos trabalhadores empregados. [Quer dizer: quanto maior o número dos trabalhadores empregados, maior é a mais-valia. Ou, como enunciou Marx: A massa da mais-valia produzida é igual à grandeza do capital variável adiantado multiplicado pela taxa de mais-valia ou é determinada pela relação composta entre o número das forças de trabalho exploradas simultaneamente pelo mesmo capitalista e o grau de exploração da força de trabalho individual. Anteriormente, Marx explicara que o capital variável se aplica nos salários que compram a força de trabalho e, por isso, representa a única parte do capital que varia no processo produtivo, uma vez que se incrementa pela produção de mais-valia. A valorização particular do capital variável dá lugar à valorização do capital em sua totalidade.] [Ibidem.]

 

Há uma distinção entre trabalho e força de trabalho. O trabalho é o uso da força de trabalho, cujo conteúdo consiste nas aptidões físicas e intelectuais do operário. Sendo assim, o salário não paga o valor do trabalho, mas, o valor da força de trabalho, cujo uso, no processo produtivo, cria um valor maior do que o contido no salário. O valor de uso da força de trabalho consiste precisamente na capacidade, que lhe é exclusiva, de criar um valor de grandeza superior à sua própria. O dono do capital (empregador do operário) se apropria deste sobrevalor ou mais-valia sem retribuição. [Ibidem.]

 

A massa de valor e de mais-valia que um capitalista individual produz depende exclusivamente da massa de trabalho que ele põe em movimento, que, por sua parte, depende da massa de força de trabalho ou do número de trabalhadores que ele explora, e esse número, por sua vez, é determinado pela grandeza do capital variável adiantado. Dados a taxa de mais-valia e o valor da força de trabalho, as massas de mais-valia produzidas estarão sempre em razão direta às grandezas dos capitais variáveis adiantados. [Ibidem.]

 

 

 

 

E repito... E repito... E repito...
E redigo... E redigo... E redigo...
E insisto... E insisto... E insisto...
Até ficar rouco, gagá ou morrer.

Para que alguém possa ganhar,
ipso facto, outrem terá que perder.
Para que alguém possa enricar,
ipso facto, outrem terá que se desprover.

 

 

 

 

Mas, nessa sanfona perde-ganha,
na realidade, só há perdas:
perde aquele que de fato perde,
e perde aquele que pensa ganhar.

Ora, se o Unimultiverso é
tudo sempre perfaz uma Unidade.

Se alguém ganha, todos perdem,
inclusive aquele que parece ganhar.
Se alguém padece, todos padecem,
inclusive aquele que parece se alegrar.

 

 

 

 

Se, aqui ou ali, alguém é tiranizado,
a Humanidade inteira é tiranizada.
Se alguém age e atua como tirano,
o primeiro constrangido é ele próprio.

O Kosmos é uma corrente sem-fim
com um número ilimitado de elos
– todos conectados e vinculados.
O que suceder a um sucederá a todos.

 

 

 

Nesta atual Raça-raiz Ária, ainda
não percebemos a unimultiplicidade,
porque estamos surdos para o Verbum
e mergulhados em Fatas Morganas.

Todavia, na Raça-raiz que está vindo,
o que foi perdido será reencontrado,
o que foi esquecido será relembrado,
o que foi transgredido será observado.

 

 

 

 

 

 

Música de fundo:

Marlboro Country (Henry Mancini Version)

Fonte:

https://mp3download.to/19en/1RUuH_4ljVc.html/

 

 

 

 

Páginas da Internet consultadas:

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