Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

mobilismo pelo medo de errar?

Inércia por medo de não acertar?

Marasmo para não se contrapor?

Paralisação para evitar se expor?

 

Apego às tradições? Nem a revezes!

Podemos incidir em erro, e até cair,

mas devemos insistir e prosseguir.

 

Nem do medo devemos ter medo.1

 

Por que ter medo do medo e de ter medo?

mesmo que, aqui ou ali, haja demanda.2

 

 

 

 

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Notas:

1. The only thing we have to fear is fear itself. A única coisa que devemos temer é o próprio medo. (Franklin Delano Roosevelt, 1882 – 1945). Que me desculpe o falecido Presidente Delano, mas essa foi só uma frase de efeito para convencer os congressistas a apoiarem o esforço de guerra que ele estava propondo, ainda que o December 7, 1941, air raid Pearl Harbor, tenha sido mesmo uma vergonha, tanto quanto uma vergonha foi o September 11, 2001. Coisas como essas são injustificáveis.

2. Este verso e a animação em flash logo abaixo podem dar a equivocada impressão de que devemos sair no cacete ou ir à guerra para defender nossas idéias e nossos ideais. Não! Isto é burriquice da grossa. Demanda só tem cabimento em um destes sentidos: solicitação, diligência, requesta, debate polêmico, discussão, contestação, disputa, argumentação. É exatamente porque não se exaurem estas instâncias que se sai na porrada e se vai à guerra. E mesmo que se tenham exaurido estes domínios, por que não começar tudo de novo? Repito: por que não começar mesmo tudo de novo? Basta olhar o que está acontecendo no Oriente Médio (em árabe, Mashrek), o barril de pólvora planetário. Demandar eternamente? Sim, sim e sim. Ir à guerra? Jamais. Caso fossem desmobilizados todos os exércitos do Planeta – como quero eu e como quiseram e morreram querendo Immanuel Kant e Albert Einstein – e os recursos destinados à fabricação de bombas, de bombinhas e de bombonas aplicados, preliminar e prioritariamente, em educação, em saúde e em pesquisa, em um ano a Terra seria realmente azul e a Humanidade sorriria com verdadeira espontaneidade. Caracoles! Eu vou morrer sonhando com isso. Quem sabe, o próximo dia da Transformação Planetária (2.034) pudesse ocorrer de maneira mais suave! Bem, isto é só um palpite e um desejo. Quanto a mim, covarde, amarelão, cagão, zé-quitolas ou cagarolas sei que não poderão jamais me chamar. Pax Profundis!

 

 

 

 

Música de fundo:

Atire a Primeira Pedra (Ataulfo Alves & Mário Lago)

Fonte:

http://www.paixaoeromance.com/
40decada/atire44/hatire_a_primeira_pedra.htm

 

Páginas da Internet consultadas:

http://www.possibilidades.com.br/
intelig_emocional/medo_aliado_do_sucesso.asp

http://arrastao.weblog.com.pt/
arquivo/2007/06/violencia_telegenica

http://www.tierradepoetas.com/