Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

 

Perscrutar o meio-dia vero...

Tentar compreender a dor...

Ser digno e sincero...

LLuz... Vida... Amor...

Jamais, jamais, apostrofar!

 

 

Esperou-espera-esperará?

Continuar prisioneiro da ilusão?

Repudiar o sim? Adular o não?

 

 

Passará o mânvântâra!

Tudo! Tudo como dantes...

Nem sim, nem não, nem ou!

Desconstruir-se-á a alcântara!

Por quê? Por que não antes?

Estou? Sou? Estou e não sou!

 

.........................

 

Oh! Onde está o meio-dia vero!

 

 

 

 

 

 

Páginas da Internet consultadas:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Big_Rip

http://pt.wikipedia.org/wiki/Grande_Rebote

http://pt.wikipedia.org/wiki/Big_Crunch

http://pt.wikipedia.org/wiki/Big_freeze

http://pt.wikipedia.org/wiki/Big_Bang

http://fr.wikipedia.org/wiki/Discussion_
utilisateur:Alain_r/Archive_2

http://www.picarelli.com.br/fotolegendas/
fotolegenda092002e.htm

http://www.talhaspneumaticas.com.br/

http://pt.wikipedia.org/wiki/Ano-luz

http://www.jwjonline.net/
watercolours5/painting/StoneBridge/

http://www.melhorpapeldeparede.com/
images/iceberg-140.htm

 

Fundo musical:

When You're Smiling
Intérprete: Dean Martin

Fonte:

http://www.pcdon.com/DeanMartin.html

 

Observação 1:

Algumas vezes, Dean Martin, cujo nome de batismo é Dino Paul Crocetti (7 de junho de 1917, Steubenville, Ohio – 25 de dezembro de 1995, Beverly Hills, Califórnia), parodiou esta canção e cantou When You're Drinkin!

 

Observação 2:

A sedimentação de partículas é medida em termos do coeficiente de sedimentação (S) em unidades Svedberg (1 S = 10-13 segundos).

Ano-luz é uma unidade de comprimento utilizada em astronomia e corresponde à distância percorrida pela luz em um ano, no (inexistente) vácuo. A luz desloca-se a uma velocidade de aproximadamente 300 mil quilômetros por segundo, percorrendo 9,46 trilhões de quilômetros por ano entre os astros. Para se calcular o valor de um ano-luz em quilômetros é necessário saber que a velocidade da luz no vácuo é de 299.792,458 quilômetros por segundo (km/s) e que o tempo utilizado na definição é o chamado Ano Gregoriano Médio, com 365,2425 dias. Assim, temos que o ano-luz vale 9.460.536.207.068.016 metros; ou também 63241,07710 UA (Unidade Astronômica).

 

Observação 3:

Lá no poeminha, falei de mensurar o (quase) impossível, e, de propósito, meio que uma licença poética, misturei unidade de comprimento (ano-luz) com unidade de tempo (Svedberg). Para poder rimar, claro! Mas, vamos ao que interessa: o que é impossível? Impossível, por definição, é o que não pode ser, existir ou acontecer, ou o que não se coaduna com a realidade. E o que é realidade? Realidade e atualidade serão a mesma coisa? Vivemos em meio à realidade que criamos ou em meio à uma atualidade que desconhecemos? Haverá uma verdade absoluta? Se há, poderemos alcançá-la, compreendê-la, realizá-la? E o que não pode ser, existir ou acontecer, ou que não se coaduna com a realidade? Devemos refletir sobre estas coisas, se quisermos nos libertar. Enfim, não se coadunam com coisa alguma, seja com a realidade, seja com o simulacro, minholetas, borbonhocas, hipofantes, tubamigas, sucupardos, dinopulgas, congressanéticos e por aí vai. Por outro lado, em Cosmologia, Big Bang é a teoria científica que defende o surgimento do Universo a partir de um estado extremamente denso e quente, há cerca de 13,7 bilhões de anos, já que toda a matéria e energia, segundo este entendimento, estariam comprimidas em um único ponto-bolinha, de um tamanho que ninguém sabe qualé nem onde estava quando pipocou, ainda que se possa presumir que este ponto-bolinha estivesse bem no meio daquilo que não se sabe o que é, porque era e como era. Por isto, a idéia de Deus funciona como uma espécie de bóia salva-vidas socorrística para explicar e dar consistência aos engendros incongruentes criados pela (des)razão humana. Seja como for, sendo o Big Bang a teoria mais aceita pelos cientistas para o nascimento do Universo, o Big Freeze (Grande Gelo ou Morte Térmica) é considerado um dos fins possíveis para o Universo, porque, na cabeça desses senhores, por mera analogia, tudo o que nasce tem de morrer. Assim sendo, o Big Freeze é um cenário, catastrófico e frigidíssimo, no qual o Universo – devido à sua contínua expansão e à possibilidade de as estrelas esgotarem o combustível de hidrogênio e deixarem de brilhar – se tornaria demasiado frio para poder albergar qualquer forma de vida. O Universo passaria, assim, a ser um lugar escuro e frio, havendo, portanto, apenas um grande espaço vazio e gelado, que nem os esquimós do Círculo Polar Ártico, no extremo norte da Terra – leste da Sibéria, Alasca, Canadá e Groenlândia – suportariam. (Seria interessante ver o filme apocalíptico e pós-apocalíptico O Dia Depois de Amanhã – The Day After Tomorrow – que retrata os efeitos catastróficos do aquecimento global e do esfriamento global, dirigido por dirigido por Roland Emmerich, tendo como atores principais Dennis Quaid e Jake Gyllenhaal). A outra possibilidade é o Big Crunch, uma teoria implosiva segundo a qual o Universo, no futuro, devido à atração gravitacional, começará a se contrair, até colapsar sobre si mesmo. Mas, ainda há uma outra hipótese maluquíssima: o tal do Big Bounce (Grande Rebote ou Grande Salto – uma espécie de Bang... Bang... Bang...), que poderia acontecer à medida que a matéria e a energia fossem se tornando tão concentradas, com a densidade se aproximando do infinito, que haveria um estágio crítico em que a pressão e a energia contrabalançariam a gravidade e começariam a empurrar o Universo para fora (não se sabe bem para fora de quê ou de onde), o que levaria a outro Big Bang. Uma última hipótese é o Big Rip (Grande Ruptura), teoria apresentada em 2003, que diz que se a velocidade de expansão do Universo atingir uma velocidade acima do nível crítico, isto causará o deslocamento de todos os tipos de matéria, e, desta forma, as galáxias se isolariam, e depois de alguns bilhões de anos os próprios átomos se desintegrariam. Tudo filme de horror. Nem o Zé do Caixão, o Bela Lugosi, o Christopher Lee (para os muito íntimos, Chris Lee, que poderia ser só Chris, sem o Lee para atrapalhar), o Peter Lorre, o Vincent Price, o Peter Cushing e o Boris Karloff juntos poderiam bolar um horror mais horripilético. Então, poder-se-ia imaginar a seguinte loucura-absurdeza: ... —› Big Bang... —› Big Freeze... —› Big Rip... —› Big Crunch... —› Big Bounce... —› Big Small... —› Big Big... —› Big Horrible... —› Big Handsome... —› Big Sei-lá-o-quê... —› Novo Big Bang... —› e assim ad... ad... ad... ad... ad... ad... ad biginfinitum! Eu não consigo entender ou visualizar nada disto, pois, para mim, tudo isto exemplifica cientificidades impossíveis, que, efetivamente, não podem ser, existir ou acontecer, e que não se coadunam com a atualidade universal ou, se você preferir, com a realidade. Maisgosto dos conceitos teosóficos de Mânvântâra e de Prâlâya, não de um Universo-fênix, que colapsa, morre e renasce das próprias cinzas. Mas, se você quiser dar uma lida neste tema, confira em:

http://books.google.com.br/

 

 

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