Gênese:
Tudo era noite, tudo era escuridão. Existia apenas a Consciência,
existia apenas o Amor, existia apenas a Consciência do Amor. O Amor
consciente preenchia o Nada.1
E crescia, ondulava, girava. Seus movimentos produziram a Luz, que foi reunida
pela Consciência em milhares de pontos no espaço...
Onde
tinha arranjado uma flor-de-maio em pleno mês de dezembro?
Com
a vida nasceu o amor, ou, talvez, com o amor tenha nascido a vida.
Não
esmagues o peito em ânsias vãs,
Não
enxugues tuas lágrimas sofridas,
Não
ocultes ao próprio coração
A
tua alma tão cheia de feridas.
Ergue
os olhos ao mundo em agonia
Que gerou teu mesquinho e triste ser;
Ri da mísera sorte que te cerca,
Ri se a vida cruel te faz sofrer.
Se
te igualas a quem te faz penar,
Se
gargalhas a quem de faz chorar
Nada
temas então do teu destino.
Na
batalha sangrenta em que tu vives,
Pra
vencer numa arena onde há só fera,
O
cordeiro também vira pantera.
|
|
|
Ah!,
como são poucos os mensageiros de Deus! Poderiam ser muitos, se sua
própria ciência não lhes tivesse cravado na alma o espinho
da dúvida. Pobres insanos! Duvidam, assim, de suas próprias
mentes...
E,
num dado momento, o homem parou, pensou e resolveu. Neste momento, neste
exato momento, ele deixou de ser movido pelo instinto; ele resolveu fazer
pela primeira vez em sua vida. Ele passou a ser senhor de sua vontade. Percebeu
que, para todos os problemas que enfrentava, podia ter duas soluções.
Aprendeu a dizer sim e não segundo sua vontade, e não segundo
a Vontade que o inspirava. E aprendeu a escolher errado.
Sim, eu acreditava no Amor, e julgava
que o Amor jamais seria banido da face da Terra. Não acreditava que
os homens pudessem olhar o despertar de um Sol radioso no horizonte sem
elevar suas almas nas asas do Amor, até o Infinito.
Um
dia, no mundo, nasceu um menino. Nasceu para tornar a ensinar a todos uma
linguagem já, então, estranha para eles: a linguagem do Amor.
Tentou fazer com que os homens entendessem que são um só ser
dividido em vários seres individuais, e que somente pelo Amor alcançariam
esta unificação no seio da Consciência Universal.
O Amor, por si, é uno com
o Universo, e, portanto, quem realmente ama não tem dois amores.
Quando
imagens mentais são recebidas e transformadas pelo cérebro
no que é chamado de pensamentos, uma determinada área cerebral
é ativada. Quando, porém, a mensagem é recebida sem
que o cérebro a analise e deforme, ela vem clara e pura, e outra
área do cérebro é, então, excitada.
Existem
muitas diferenças entre o Fogo Sagrado (ou Amor Universal) e o Fogo
Serpentino (ou Kundalini). A energia de Kundalini, quando desperta, sobe
causando uma forte e rápida sensação de queimadura
ao longo da coluna. A dor é tão intensa que muitos chegam
mesmo a desmaiar. O despertar do Fogo Sagrado faz doer a garganta com uma
sensação de forte pressão, e produz ardência
nos olhos. É muito perigosa qualquer prática para o desenvolvimento
do Fogo Serpentino antes que o organismo biopsíquico esteja preparado
para isto, porque esta energia – muito estimulada e sem encontrar
passagem pelos canais que a conduziriam ao alto da cabeça –
iria se concentrar nos órgãos genitais, procurando sempre
a saída através da gratificação sexual, provocando
no ser humano o acirramento das mais baixas paixões. Mas o Fogo Sagrado
– a energia que reside no coração – pode ser estimulada
sem nenhum perigo, pois seu caminho de expansão é aquele que
leva ao alto... O estímulo do Fogo Sagrado é necessário
para desenvolver no homem um poder maravilhoso: a recepção
telepática. Mas não apenas a telepatia que acontece entre
os homens, quase que naturalmente, mas, sim, a recepção da
Mente dos Grandes Mestres, daqueles que residem em outros Planos de Consciência,
bem mais elevados do que o nosso Plano Físico, e que precisam de
receptores capazes de transmitir suas mensagens entre os homens.2
Todos
falam em mudanças, mas também concordam que mudar é
coisa muito lenta e muito difícil e ficam se questionando sobre as
causas de tanta dificuldade. Penso
que as pessoas não mudam por causa do medo, tão fortemente
entranhado na alma que até já se acostumaram a dar ênfase
ao drama, às catástrofes. Cultivam o trágico e alimentam
esse culto todos os dias, ouvindo as tragédias que correm pela mídia,
grudados no jornal da TV e ouvindo notícias terríveis acontecendo
por todo o mundo e que vão criando em sua alma o medo de uma catástrofe
iminente. E isso fecha todos os caminhos, segura qualquer expectativa de
uma felicidade duradoura. E de onde vem todo esse medo? Vem da cultura religiosa
que lança idéias mórbidas, que aprisiona as pessoas
no medo, que ensina que esse mundo em que vivemos 'é um vale de lágrimas'
e cultiva também as crenças apocalípticas com o chavão:
'De 2000 não passará'. Passou. Mas as mentes doentias logo
trataram de prorrogar o prazo. Ensina também que é somente
através de muito sofrimento que conseguiremos resgatar um mal ancestral.
Ou que temos que sofrer para resgatar um carma do qual não temos
a mínima lembrança. Aos chefes, sejam políticos ou
religiosos, não interessa um povo sem medo sobre o qual não
conseguiriam impor seu controle. E criaram a idéia de um Deus que
tudo vê, que castiga aqueles que não são bonzinhos.
Mas, como cidadãos do Universo, somos livres, sem nenhum deus a exigir
que sejamos servis. Quando a pessoa consegue um pouco de felicidade, fica
até com medo porque já lhe ensinaram que... 'o que é
bom dura pouco'. Alguém nos ensinou que estamos aqui para curtir
a vida, para sermos felizes em todos os dias de nossa existência terrena
e termos sucesso naquilo que fazemos? Não! O que ouvimos com freqüência
é: 'Cuidado... Não vá com tanta sede ao pote! Quem
ri hoje, chora amanhã!' O que escutamos ao longo da vida? Que a felicidade
só chega depois de muito sofrimento e depois de muita ralação...
e talvez nem chegue nessa vida mas, pelo menos, já está garantida
uma felicidade futura. A pessoa se encolhe, perde a graça em viver,
e fica presa naquele eterno medo do amanhã, tolhe sua criatividade,
seus talentos, vendo somente o mal e a negatividade em tudo. Esse medo já
virou um paradigma, uma síndrome genética, vem de gerações
e gerações de pessoas que acreditam no sofrimento, na choradeira.
E, como os paradigmas são difíceis de ser quebrados, acreditam
que se a pessoa não tiver medo do amanhã, ficará irresponsável
e fora de controle. Mas, na verdade, quem fica fora de controle são
as pessoas, que acabam doentes de tanto medo, tanta preocupação
com o futuro e suas possíveis catástrofes, que acabam mergulhando
na depressão ou no pânico; ou criam mentes deformadas, acostumadas
a mentir desde criança para fugir da repressão ou do castigo.
Medo de doença, medo do futuro, medo do apocalipse, medo da morte...
E se tanto medo não existisse? Se nos ensinassem, desde pequenos,
que morrer era a passagem para a grande aventura de uma nova existência,
carregando conosco nossa plena consciência e nossas experiências,
como seríamos hoje? Como seríamos hoje se nos ensinassem a
acreditar em nós mesmos, em nossa força interior, e que somos
herdeiros da felicidade e não da dor e do mal? Será que alguém
se preocuparia com idéias apocalípticas? Será que existiria
a depressão ou a síndrome do pânico? Como seria então
a nossa vida? Com certeza, seria uma vida muito mais feliz, plena e cheia
de realizações.
E
a vida apenas vive, sem saber que a Mente que lhe soprou o primeiro alento
pelas narinas, espera que cada um desperte a Consciência de Ser.
Viveu
várias vidas. Em todas elas sofreu o jugo impiedoso de seus semelhantes.
Mas, jamais se revoltou!
O
passado [já]
não
existe, o futuro não importa, o presente é o momento.
Saudei
o Sol que nascia, afastando para sempre a Noite Negra do meu Coração.
Em
nome do Amor, alguns pais querem realizar nos filhos aquilo que não
conseguiram realizar eles mesmos, e exigem, depois, dos filhos a recompensa
por sua abnegação. Na verdade, querem possuir os filhos como
quem possui um objeto de estimação.
E
brilhou uma estrela no céu da minha alma!
Foi
lá, no cálido seio do Sol, que eu encontrei a mim mesma!
—
Não te deixarei jamais, pois tu e
eu somos um só. Eu sou a tua Consciência.
—
E quando virá o Reino? E Ele respondeu: — Quando
dois forem um, quando o masculino passar a ser feminino e já não
haja mais masculino nem feminino. No momento em que eles se transformam
em uma única consciência, a chama do Amor Universal acende-se
em seu Coração. Se não foi acesa antes, neste momento
ela se acende para sempre. É a chama eterna que brilha no altar sagrado.
Splendor
Solis
Quando
dois forem Um...
Eu tentava fazê-los compreender
que os laços de amor que os prendiam à família eram
realmente criados por suas mentes e por seus desejos terrenos de amparo
e de conforto. Queria mostrar-lhes que eram seres livres, e que os únicos
laços que os uniam eram aqueles que os ligavam à Sociedade
Universal. Queria libertá-los de suas emoções, queria
libertá-los da matéria, queria fazê-los caminhar na
Senda que os levaria ao seio do Infinito.
A
ciência trouxe muitas verdades, mas fechou o Coração
dos homens.
Os
homens passaram a atribuir a anomalias mentais e a desajustes do subconsciente
o que antes era reconhecido como mensagens divinas.
O
homem tornou-se escravo do progresso de sua civilização, e,
qual Prometeu impotente, era devorado por sua própria ciência.
Quis
saber por que sofria,
Quis
saber por que chorava,
Quis saber quem era aquele
que minh'alma atormentava.
Olhei
a chama da vela,
minha
aflição aumentou;
invoquei
o Pentagrama
e
a resposta não chegou.
Tirei
o veludo negro
que cobria meu cristal.
Novamente perguntei:
quem me tortura, afinal?
Foi
no brilho do cristal
que
a resposta apareceu.
Em
meio à névoa, as letras...
e
o nome escrito... era o meu.
|
|
|
Ó
Amor, Amor Universal, possas tu ser ainda revivificado nos Corações
daqueles que ainda vivem!
Você,
que veio das estrelas e deu o grande mergulho no mundo de matéria.
Você,
que veio das estrelas, e, com o sacrifício de sua própria
origem cósmica, se abrigou em um invólucro de carne. Você,
que veio das estrelas e abandonou a realidade universal para habitar o mundo
de ilusões. Você, que veio das estrelas, e que agora se sente
estranhamente só, esqueça-se de tudo e se entregue aos apelos
de sua Voz Interna. Ouça o que ela tem para lhe dizer, que nada mais
é tão importante... nem mesmo os compromissos com que o mundo
tenta distrair sua visão cósmica. Descobrirá que, na
verdade, não está só! Que são muitos os seus
irmãos das estrelas que para cá também vieram para
estender a mão e amparar com ombros fortes os passos da Humanidade
dessa difícil época de transição. Será
fácil reconhecê-los, palavras não serão necessárias,
e nem mesmo será preciso saber seus verdadeiros nomes. Saberá
encontrá-los pela afinidade de suas energias, pelo chamado de seus
Corações e pela profunda identificação com seus
sentimentos. Você, que veio das estrelas, sente agora no canto mais
íntimo de sua alma, que chegou o momento de encontrar, na Terra,
a sua família universal, que chegou o momento do reconhecimento,
que chegou o momento da reunião de todas as forças para a
realização da missão única de que todos se incumbiram,
antes de aqui chegarem. Abra
seu Coração, acorde sua consciência adormecida, apalpe
seu ser interior, deixe que ele fale, acima de tudo, acima do mundo, acima
de todos os conceitos que não lhe permitem existir em toda a sua
potencialidade cósmica. Você,
que veio das estrelas, que é todo luz e é todo força...
Liberte-se! Chegou o tempo de abrir as portas para uma nova era. Você,
que veio das estrelas, eterno viajante do espaço, compartilhando
agora com tantos outros irmãos uma experiência tridimensional
e difícil... não se deixe mais perder em momentos inúteis
que lhe trazem apenas solidão! Não
se deixe mais seduzir pelas falsas luzes do asfalto! Assuma
sua personalidade cósmica, estenda seus braços e, num único
abraço, envolva sua grande família, sua imensa família
universal, e todos juntos, com plena consciência da unidade de sua
origem, cada qual com a sua parcela de colaboração, cumprirão
com alegria e coragem o maravilhoso trabalho de conscientização
da Humanidade para este novo milênio!
Quem
é cachorreiro já nasce cachorreiro. É algum gene recessivo
e misterioso que aparece em uma criança de uma família onde,
às vezes, só lá um ou outro gosta de cachorro... As
compras de um cachorreiro também são diferentes das compras
de um ser humano comum: shampoos, cremes, óleos, gaiolas, enfeites...
mas tudo para cachorro. Se algum amigo viaja para o exterior e cai na asneira
de perguntar: "Quer que traga alguma coisa para você?",
recebe logo as mais estranhas encomendas: máquina de tosa, lâminas,
escovas, pentes... e tudo para cachorro. E, como ser cachorreiro é
'padecer no Paraíso', acredito que o bom Deus, na sua infinita misericórdia
e eterna sabedoria, já tenha providenciado um céu só
para os cachorreiros, onde eles, junto com todos os seus cães, seus
amigos cachorreiros, juízes, veterinários etc., possam, enfim,
levar uma vida tranqüila e cheia de paz.
O
sofrimento é apenas uma condição errônea criada
por seres incapazes de compreender e viver de acordo com as leis cósmicas
universais.
No
mundo da Luz não existe lugar para o cativeiro da alma.
A
Magia é o estudo sério das leis que regem as forças
que nos rodeiam e que são postas em ação pelo poder
da Vontade; a Magia é a ciência que ativa a potência
do Verbo e, sobretudo, dirige e concentra o poder do Amor, porque a Magia
não é branca e nem negra. A cor da Magia está no Coração
de quem a pratica.
Quando
falamos em Magia, vem à nossa mente imediatamente a imagem de velhos
feiticeiros recitando fórmulas misteriosas em seus laboratórios
arcaicos, cercados de mistério e de superstição. Papus
define a Magia como a 'ação consciente da vontade sobre a
vida'. E isto resume tudo. O homem moderno se deixa levar pelo turbilhão
da vida agitada de nossos dias, e sorri desdenhosamente se lhe falamos de
Magia. A Magia, no entanto, está em toda parte; na criança
que nasce, na flor que desabrocha, na transmutação da lágrima
num sorriso. Mas o homem moderno passa pela Magia – que é a
sua própria vida – sem saber que ele tem nas mãos o
poder de transmutar, de determinar seu próprio destino. E haverá
alguma diferença entre o Mago e o velho feiticeiro que recita suas
fórmulas misteriosas? Há uma diferença muito grande:
o feiticeiro é aquele que recebeu de seus antepassados, ou de algum
mestre, fórmulas, encantamentos, e usa-os exatamente como lhe foi
ensinado, sem mesmo entender o que faz. O Mago é um Iniciado, é
um ser que se dedicou primeiramente ao estudo do seu psiquismo e das leis
que regem toda a Natureza, elevando-se interiormente, através de
muito exercício, até alcançar a Unidade com o Absoluto.
E só então ele começa a praticar, a aplicar as leis
que aprendeu e que agora domina, em virtude de sua imensa e infinita compreensão
interior. O Mago é o senhor do seu destino. Você não
ficará vinculado a nenhum mestre e nem dependente de nenhum guru.
Você será seu próprio orientador, pois aprenderá
a aplicar seus novos conhecimentos à suas próprias necessidades,
suas próprias conveniências. Você será o senhor
do seu destino e aprenderá a modelar o seu futuro, e sua vida, dentro
da consciência de novos elementos que até então lhe
eram desconhecidos.
O
primeiro passo para uma cura plena e efetiva está na mudança
interior, na capacidade de procurar a própria felicidade e na adaptação
às constantes situações que se enfrenta.
Os
'Rathas' (livro 'Rigveda') eram veículos confortáveis que
voavam a todas partes, até em camadas superiores das nuvens, para
dentro do céu. Eram muito velozes, triangulares e necessitavam no
mínimo de três tripulantes O veículo possuía
três
rodas que eram recolhidas durante o vôo. Este veículo aéreo
era feito de ouro, de prata e de ferro (ferro?) e propulsionado por líquidos.
Os
'Vimanas' aparecem no livro 'Yajurveda' como veículo voador, pois
antes era esta palavra usada como 'fogo no ar' ou 'criador do céu'.
No livro 'Ramayana' as palavras 'Vimana' e 'Ratha' se referiam
a aparelhos voadores, assim como outro veículo voador: o 'Puspaka'
que brilha como o Sol. Os 'Vimanas'
eram usados por seres divinos. No livro 'Sabhaparvan' diz que seres celestes
haviam vindo à Terra em tempos anteriores para estudar os homens.
Os veículos 'Sabha', que vinham do céu, eram enormes e brilhavam
como prata. Levavam a bordo alimentos, bebidas, água, grande conforto
e armas terríveis. Destes grandes veículos saiam os 'Vimanas'.
Brahama construiu uma cidade-veículo do espaço que denominou
'Hiranyapura' (Cidade de Ouro). No texto do 'Vanaparvan' (parte integrante
do 'Mahabarata') relata também outras cidades do espaço que
giravam em torno de seu próprio eixo e eram denoiminadas de 'Vaihayasi',
'Gaganascara' e 'Khecara'. Destas cidades espaciais, partiam objetos voadores
em direção à Terra que se denominavam de 'Vimanas'.
O Senhor do Céu, Indra, veio em uma nave espacial que podia abrigar
trinta e três seres divinos. Também nos textos verídicos
está escrito: 'A Grande Divindade desceu do carro aéreo, veículo
divino dirigido por Matali que chegou do céu.' No livro 'Samaranganasutradhara'
está escrito que Brahama criou cinco naves aéreas: 'Vairaja',
'Kailasa', 'Puspaka', 'Manika' e 'Tribistada', sendo os donos destas cinco
naves: Brahama, Siva, Kuvera, Yama e Indra. Estes veículos datam
de 4.500 a 6 mil anos antes de Cristo (os Vedas) 'Vimahanas' são
naves que tinham a forma discoidal, e se moviam por uma energia magnética.
Inclusive no livro 'Mahabharata' há páginas descrevendo como
mudar a propulsão de magnética para solar, e como proteger
a nave em caso de tempestades. Neste livro também há escritos
descrevendo uma poderosa arma de ferro usada por eles contra um povo inimigo,
que o reduziram a pó. Esta poderosa arma, quando acionada, liberava
o poder do Universo: fazia ferver água de rios, queimava florestas
e derretia tudo que estivesse nas redondezas, e, tempos depois, as pessoas
ficavam sem nenhum fio de cabelo, os pássaros ficavam brancos, as
unhas caíam etc. Os pesquisadores deste documento não entendiam
o que seria este raio de ferro, descrito neste antigo documento; só
vieram a entender em 1945, quando explodiram as primeiras bombas atômicas
em Hiroshima e Nagazaki... Dá o que pensar, hem! O inventor da bomba
atômica, (não me lembro o nome) em declaração
à imprensa, lá pela década de 1940, após detonar
com sucesso a primeira bomba, disse uma coisa interessante. Um repórter
perguntou a ele, se essa era a primeira vez que o homem detonava um artefato
nuclear, ao que ele respondeu: — Sim, — e acrescentou rapidamente
— nos tempos modernos. Pena que este povo tenha se extinguido em um
último conflito nuclear, e os locais das grandes batalhas descritas
no livro 'Mahabharata', hoje, sejam desertos: Gobi, Sahara e um outro que
não me lembro. Em muitos desses lugares foram encontrados vestígios
de radiação até dez vezes maiores do que o normal.
Talvez,
este povo tenham passado parte de seus conhecimentos para esses outros povos,
como Maias, Astecas etc. É por isto que, talvez, eles tiveram tantos
conhecimentos do espaço. Será que a nossa atual civilização
terá o mesmo destino?
Quero
lhe agradecer
as noites sofridas,
as lágrimas escondidas
no silêncio vazio.
Quero
lhe agradecer
a crítica, a cobrança,
a morte da esperança
sob o olhar repressor.
Quero
lhe agradecer
a escura solidão
onde o fim da ilusão
acabou com meus anseios.
Quero
lhe agradecer
minha crença destruída,
minha alma enrijecida
e meus sonhos terminados.
Quero
lhe agradecer
a
tristeza em que vivi,
pois
com ela fortaleci
meu
sofrido coração.
Quero
lhe agradecer,
pois
a dor foi tão pungente
que
arrebentou a corrente
que
me ligava a você.
Hoje,
sou tão feliz
e
livre de qualquer prisão,
que
é do fundo do coração
que
quero lhe agradecer...
|
|
|
Já
os antigos nos ensinavam que um corpo são depende de uma mente sã.
Se o bom funcionamento do corpo depende de uma mente sadia, o que dizer
do psiquismo? Como trabalhar com forças ocultas, desconhecidas, se
a mente não estiver saudável? O
primeiro passo está na mudança interior, na capacidade de
saber procurar a própria felicidade na compreensão e na adaptação
constante às situações que se apresentam.
Quem
sou? Lembranças
de qualquer passado, que possam me mostrar minha origem ou a razão
da saudade constante que me devora o peito, não voltam à minha
memória, por mais que vasculhe as profundezas misteriosas do meu
inconsciente. Evoco as poucas cenas da infância que ficaram indelevelmente
gravadas em minhas lembranças e vejo estranhos, que não são
a minha verdadeira família, num lar que não é meu aconchego
e lembro de carinhos que não transmitiam o amor e a segurança
que sabia existir em algum lugar do tempo ou do Universo. E a criança
que eu era perdia os olhos no espaço, vagando o pensamento entre
as estrelas, à procura de seu lar, escondido na escuridão
de um céu cheio de estrelas. De onde vim? Novamente deixo o olhar
se perder no nada, como se o curto alcance da minha visão pudesse
me fazer ver em qual daqueles minúsculos pontos de luz está
a minha origem. Nada vejo, de nada me lembro além de enormes olhos
negros que me fitavam com carinho, despertando em meu Coração
a energia ígnea do Amor, que ativado por tais lembranças,
flui mais intensamente por todos os caminhos do meu corpo. Amor...
Como é profundo o Amor que brota em meu peito, quando minha mente
toca as estrelas! A saudade que então chega é insuportável,
mas ativa algum programa misteriosamente inserido em seu ser, que me fala
da necessidade de espalhar essa freqüência de Amor por todo este
Planeta tão sofrido. Para
onde vou? Entrego
à minha saudade a tarefa de me levar de volta à origem, esteja
ela no céu, nas estrelas ou em algum mundo oculto nas dobras de outra
Dimensão. Lá, onde passado e futuro não existem e o
presente é a eternidade de um momento mergulhado num fluido perene,
atemporal, onde a vida é recriada a cada instante cósmico
e onde o Amor é a força que conecta os seres viventes à
Alma do Universo.
Colhi
memórias antigas
perdidas dentro de mim,
e embalei sua lembrança
nos meus sonhos de cetim.
Revi
seu rosto, seus gestos,
seu modo de caminhar,
seu riso e sua alegria,
seu jeito terno de amar.
Foram
tão doces os dias
em que vivi a seu lado!
Tempo feliz que ficou
esquecido no passado...
Foi
muita festa e alegria,
momentos
de amor e paixão,
até
que veio a notícia
que
partiu meu coração.
A
dor chegou implacável,
rasgando a felicidade
e espalhando seus pedaços
numa trilha de saudade.
Os
meses, os anos seguintes,
que
eu só fazia chorar
foram
tão desesperados
que
não quero mais lembrar.
Desfiz
memórias antigas
colhidas
dentro de mim,
e
arranquei sua lembrança
dos
meus sonhos de cetim.
|
|
|
Irmãos
das estrelas! Jamais se afastem de nós!
E,
quando regressei à Terra, trouxe comigo a lembrança de ter
deixado no espaço um mundo novo criado por este Amor enorme que me
enche o peito e que me identifica com o Amor Universal.
Voltei
novamente à Terra com saudade do espaço, com saudade das estrelas,
com saudade do Universo, mas feliz e confiante no futuro da Humanidade.
E
o Sol nasceu... Transformando-me a consciência de
ser humana na Consciência de ser mais uma Luz surgida daquele Grande
Encontro.
Você
precisa ser feliz!
Eu
concordo... E digo assim:
Está
cumprido o tempo...
É
chegada a Santa Hora...
Terminou
o antetempo!
Quem
espera não alcança;
esperar não é Viver.
O
que adianta a esperança,
se
não houver Amanhecer?
Está
cumprido o tempo...
É
chegada a Santa Hora...
Terminou
o antetempo!
não
será sequer amparado.
Ouve
o Deus do teu Coração;
a LLuz
está dentro... Lado a lado.
Está
cumprido o tempo...
É
chegada a Santa Hora...
Terminou
o antetempo!
Os
deuses nada podem fazer;
é
você com você mesmo.
Oh!,
irmão! Transmute o não-ser;
pare já de tudo a esmo!
Está
cumprido o tempo...
É
chegada a Santa Hora...
Terminou
o antetempo!
Está cumprido o tempo...