A
TÍTULO DE INTRODUÇÃO
Arthur
Becker Mombach no tabalho A População Civil no Direito
Humanitário de Guerra afirma que: O sistema Judiciário,
embora não necessariamente deva permanecer o mesmo para o Estado
sob novo domínio, deve necessariamente ser mantido em um nível
de razoabilidade para a população civil,
não mantendo leis abusivas para com estes. (Grifo meu).
Ora, se isto vale para o estado de guerra, com muito mais razão
deverá valer na paz. Isto é: em
um nível de razoabilidade para a população
civil. Mas, como nas guerras
nada vale nada – a começar pela própria
vida – na
paz os que pensam que podem alguma coisa gostam de deitar e rolar em
cima daqueles que eles presumem que não podem tanto quanto eles.
Se nas guerras, corriqueiramente, as regras internacionais são
sistemática e reiteradamente violadas, sem que, sequer, haja
sanção internacional, na paz, havendo ou não
motivo, é costume também se abusar das ditas regras. Boas
são as leis — escreveu António Ferreira (1528-1569)
em Poemas Lusitanos —
melhor
o uso bom delas.
E, assim, estou de acordo com Mateo Alemán (1547-1614): Onde
a força oprime, a lei se quebra. Assim, infelizmente, as
regras, as leis e os diplomas — todo o mundo sabe —
geralmente
são
elaboradas, escritas e votadas para manter o poder eternamente no poder,
e para facilitar a vida dos espertalhões e dos abusadores, como,
por exemplo o NÃO-excelentíssimo NÃO-senhor
Bill Gates de todos nós. Rousseau (1712-1778) estava certíssimo
quando lavrou: As leis são sempre úteis aos que têm
posses, e nocivas aos que nada têm.
Bill
Gates
O
que acontece, sempre, seja na paz, seja na guerra, é que os que
podem e os que supostamente não podem cometem infrações.
Isto é inerente ao gênero humano. Mas só os que
não podem é que são levados aos tribunais para
responder por ilícitos do tipo furto
de melancias, furto de galinhas e disponibilização
gratuita de mids na Internet para bundões como eu que
não sabem distinguir uma clave de Sol de uma clave de Fá
de uma clave de Dó, e querem porque querem ajudar a Humanidade
a deixar de ser tão escrota e tão filha da puta. Caras
como eu e o MAQ cismamos que todos nós somos IRMÃOS,
e, por isso, pensamos que não se deixa ou abandona um
irmão para morrer ou ser dissolvido e reciclado em meio à
escória que ele próprio produziu. Temos que fazer alguma
coisa. MAQ oferta boa música; eu escrevo cocôs como este.
Cada um caga suas idéias como pode. Se a vida é pelos
medíocres considerada uma merda, ela é uma super-hiper-ultra
Merda para os que pioram as coisas e a transformam
em MERDAn. Para mim, que enxergo tudo, e
para o MAQ que enxerga muito mais do que eu — pois não
precisa de olhos para VER — a vida está
a léguas de ser uma merda. Adoramos a vida, adoramos viver e
adoraremos morrer porque sabemos que não morreremos. Bem, quem
entendeu isso, muito bem; quem não entendeu (os perseguidores,
por exemplo) dou um conselho grátis: há uma tal de Esfinge,
lá no Egito – que
o Google oferece dezenas de fotografias digitais para quem quiser dar
uma espiada. Basta tirar meia hora, uma hora ou hora e meia por dia,
e ficar olhando para Ela na telinha do computador,
e, talvez, a compreensão do que eu disse sobre essa maluquice
de ter certeza de não morrer possa entrar no crânio dos
que odeiam, ou daqueles que querem se fazer passar por certinhos à
toda prova. Quem sabe, até relampadejante.
Fico pensando: quem se importa com os que
querem se fazer passar por certinhos à toda prova e com os hipócritas
de salão? Acho que nem eles se importam com eles mesmos. Estão
simplesmente mais por fora do que "ambíguo"
de vedete.
Na
intervenção da Iuguslávia — que todo mundo
provavelmente já esqueceu, como daqui a pouco vai esquecer também
dos horrores que estão acontecendo no Estado Palestino e na Pérsia
—
os dois lados cometeram barbaridades impensáveis contra a Regra
Humanitária e contra o Direito Humanitário. Qualquer dia
acabaremos achando que o dezoito era um santinho. O sistema sancionatório
internacional não é suficientemente efetivo para coibir
os abusos que lá aconteceram. Hoje, Iraque e Palestina são
a prova cabal desse horror. Depois o mundo se consterna e se penaliza
com as degolas ritualísticas. Nick Berg, Kenneth Bigley, Margaret
Hassan e sei lá mais quantos. Todos abusaram e continuam a abusar.
Querem o quê? Tenho dito e vou repetir: pau que dá em Chico
dá também em Francisco. Só que o vagalhão
que retorna é tremendamente mais sanguinário e violento.
Não aprovo, evidentemente, nada disso. Tenho até vontade
vomitar. Mas, compreendo. Já os poderosos da Iuguslávia
—
Sloboban Milosevic
& Cia — na
oportunidade, cometeram o delito mais grave: a perseguição
étnica. Mas, a coalizão —
que já
ensaiava esperando para ter a oportunidade de poder fortalecer o dólar
(que tem conhecidamente a eficácia da máquina de guerra
como lastro), e que concretizou esse sonho maldito, primeiro invadindo
o Afeganistão e agora destruindo o Iraque —
quando atacou a Iugoslávia deixou centenas
de civis sérvios mortos, sem que estes estivessem envolvidos
nos problemas internacionais ou mesmo naqueles de perseguição
étnica. É sempre a velha estorinha. Civil não conta.
Ou conta? Só depois das guerras. Para as estatísticas.
Como
disse John Emerich Edward Dalberg Acton
(1834-1902) — O poder leva à corrupção;
o poder absoluto corrompe definitivamente. Isto faz lembrar a defesa
intransigente do estado de direito (que terá que ser alquimizado
em DIREITO) contra qualquer tirania, ou seja:
o poder pelo poder, absoluto ou não, civil ou militar, republicano
ou monárquico, teocrático ou laico, terá que ceder
lugar a um sistema político internacional, no qual o verdadeiro
Poder só possa ser exercido pelo BEM
e para o BEM. Para a Humanidade e
pela Humanidade. Não pode ser diferente.
Mas,
o poder vulgar pode corromper e entenebrecer a alma. Pode transformar
o ser em um verdadeiro animal deformado. Por fora e por dentro. O poder
vulgar e venal abocado e praticado absolutamente, arbitrariamente, desumanamente
e
ilegal ou
legalmente
com fúria
e em excesso, pode transformar um bestalhão-descuidado metido
a malandreco em um homem-sem-alma. Para deixar claro o que estou lucubrando:
a pena capital pode ser legal nos países em que é praticada;
mas não é cosmicamente lícita. Por outro lado,
um desempregado faminto que furta uma broa está cosmicamente
amparado. Ou será que alguém pensa que algum Mestre Cósmico
está preocupado com broas? Ser preso dezenove anos por causa
de um simples bolo de formato elipsóide é um completo
despropósito. Não há bolo arredondado que valha
uma pena dessa monta. Dane-se quem pensa diferente. Minha mãe,
em determinada época, eventualmente, foi obrigada a cometer peqeninos
furtos. Ou isso, ou morreríamos de fome. Ora, ela morreu há
alguns e está no Céu em que acreditava em vida, pois nunca
roubou a alma de ninguém. Isto, sim, é gravíssimo.
Eu já furtei mariola. E daí? Mariola é uma merda
mesmo. Deveria ser dada e não vendida. Aquele que pensa e diz
Eu Sou a Lei ou O Estado sou Eu, que emprega recursos engenhosos
para fazer suas maldades piores, e que condena um ser humano por furtar
um pão, por descuidar uma melancia ou por adocicar GRATUITAMENTE
os corações com músicas maravilhosas, está,
certamente, sendo pensado comissionadamente e não está
usando seu discernimento cósmico. Não está, verdadeiramente,
avaliando as coisas com bom senso e clareza. USAR UMA LEI RUIM
PARA TIRANIZAR É UM PECADO MORTAL.
Bem,
o que as pessoas não sabem é que quem tem aversão
à boa música, particularmente a clássica e o cantochão,
anda envolto em numa nuvem negra e densa de más companhias. Essas
más companhias detestam esses tipos de música. Os mantras
dessas músicas deixam essas criaturas desorientadas e furiosas.
Babando. A perseguição contra os MAQs, então, é
questão de tempo e de oportunidade. Então, a fuzarca das
trevas está armada. O indivíduo acaba por perder qualquer
possibilidade de aquilatar os fatos concertada e misticamente. Torna-se
um escravo da espera para poder praticar o mal, pois o mal mora em seu
peito. Acaba mesmo se tornando um perito em orquestrar sacanagens em
série. Pior quando cumpre essas coisas horrorosas em nome da
lei e dos bons costumes que ele nem sequer consegue compreender com
imparcialidade, lei que foi elaborada por outros tantos bucéfalos
iguais a ele. Balzac (1799-1850) ensinou: As leis são as
teias de aranha pelas quais as moscas grandes passam e as pequenas ficam
presas. Ou será que todos esqueceram também os OITO
ANOS da Era FHC? Foi ontem. Eu não
esqueci. Sinto-me gratificado por não ter emprestado meu voto
a esse senhor. Enfim, o fedor que essa gente toda exala é insuportável.
E, se esses caras tocam em você... E o olhar? Nem o inferno degela
o olhar dessa caterva.
Da
mesma maneira que, nas guerras, atualmente, somente são punidos
os indivíduos ou os Estados pertencentes à parcela de
países com pouca força diplomática internacional,
semelhantemente, só são punidos em países como
o Brasil os que têm sobrenome de bosta, e pior, ou são
deficientes, ou não têm padrinho ou amigos influentes para
dar um simples telefonema. MAQ é deficiente visual; foram em
cima dele e tiraram seu Web site do ar por infração
de direitos autorais. Eu gostaria de saber qual é o Juiz que
vai pôr um ponto final nessa safadeza encomendada. Então,
peço aos Excelentíssimos Doutores Juíses do Brasil
que meditem na afirmação de Jaime Balmes (1810-1848):
Quando as leis são injustas, não têm força
no foro da consciência. Será justo tirar do ar um
site que oferece mids gratuittamente? Uma VOZ
minha conhecida que mora dentro do meu peito diz que NÃO.
NÃO É JUSTO.
MARCO ANTONIO DE QUEIROZ - MAQ
Transcrição
Minha
primeira página na WEB foi a "Bengala
Legal",
onde reúno depoimentos e informações a respeito
de cegos, cegueira, visão, Braille, deficiência visual,
diabetes, diabéticos, transplantes (pâncreas/rim), preconceitos,
família, sociedade, psicologia da diferença e mais...
Na Bengala Legal também pode-se fazer download de meu
livro "Sopro no Corpo", da Editora Rocco, inteiramente grátis.
É, certamente, a página pela qual nutro maior carinho
e dedicação.
A
segunda foi a "Músicas
MAQ",
onde reúno grande quantidade de músicas de qualidade,
em formato mid, para se ouvir, fazer download e conhecer as
letras. São midis nacionais e internacionais, músicas
antigas e contemporâneas. Para as internacionais páginas
especiais para músicas italianas, francesas, espanholas e latinas.
A
terceira foi a "Programação
Delphi para Cegos",
que é uma página de apoio da lista dvdelphi e da qual
não sou o responsável, mas apenas o webmaster.
É uma página com dicas, apostilas, manuais para a programação
delphi para pessoas portadoras de deficiência visual. Possui projetos,
componentes de fala, teclas de atalho para se caminhar no Delphi pelo
teclado e sem o mouse, como nós cegos normalmente fazemos.
Com
a experiência que adquiri em HTML no desenvolvimento das Home
Pages anteriores, fui convidado a dar um curso desta linguagem
na empresa em que trabalho. Desse curso surgiu a "Curso
de HTML para Cegos",
que é uma página para quem queira aprender html, só
que com dicas, aulas e tudo voltado para o deficiente visual. Tem ensinamentos
básicos e bem claros sobre frames, tabelas, gifs, jpg, cores,
sons, transmissão de arquivos através de ftp, meta tags,
etiquetas, atributos e acessibilidade para a navegação
de pessoas cegas pelas páginas da Internet. Uma pessoa atenta
e dedicada, cega ou não, sem muito esforço, consegue fazer
sua própria página na WEB.
Sendo
a que mais gostava, traduzi a "Bengala Legal" para o espanhol
e a chamei de "El
Bastón".
Certo
dia recebi um e-mail de um internauta cego. Já sabia,
por outros e-mails dele, que ele era gay. Em sua mensagem
dizia sobre a discriminação que sofria no meio homossexual
por ser cego, no meio dos cegos por ser gay e, na sociedade
em geral, por ser Cego e gay. Convivo com amigos de várias
deficiências e nunca havia pensado no acúmulo de diversos
preconceitos numa só pessoa. Ele já estava desistindo
de fazer sua página por não conhecer html e não
ter quem fizesse o site para ele. Decidi ajudá-lo e
daí, com entusiasmo, surgiu a "Cegos
Gays".
O
caso de Flavia Maria foi bem outro. Fiz um transplante de Pâncreas
em São Paulo e foi na casa dela e de Eduardo, meu amigo e seu
marido, que fiquei hospedado no tratamento pós-operatório.
Para mim, Flavia é uma pessoa especial, não por conviver
de forma tão tranqüila com sua doença e síndrome
(lupus e síndrome pós-poliomielite), mas por
ser uma pessoa humana da melhor qualidade de quem pude e posso aprender
comportamentos e atitudes de vida. Meu presente de aniversário
para ela (e para mim também) foi este: A
Cerca da Vida".
A
Acudi é um grupo de amigos buscando a cura do Diabetes. A página
é bastante informativa e carrega em si a idéia de que
diabéticos e familiares, assim como toda a sociedade, devem lutar
pela cura do diabetes e não nos conformarmos de que somos nós
os responsáveis por tudo que a doença pode nos causar,
pois até aqueles que fazem um bom tratamento adquirem complicações
crónicas no decorrer do tempo. Esse, no momento, foi o último
de meus trabalhos: "Acudi
- Buscando a cura do Diabetes".
Estão
todas aí para você conhecer! Certamente que isso me trará
alegria.
Marco
Antonio de Queiroz - MAQ
Entre em Contato Comigo
Como
Usamos a Bengala e o Teclado de Computador
Caminhos
de Atalho do Teclado
Páginas
de Amigos Deficientes Visuais
Instituições
de/para Cegos
Transcrição
Atenção,
por favor!
Site
fora do ar por motivo de Direitos Autorais.
Caros amigos que vêm acompanhando a retirada do meu site
"As Músicas MAQ" do ar.
A
ABEM me informou a respeito do que eu, sem saber, estava fazendo,
ou seja, indo contra os Direitos Autorais. Uma música,
sendo em formato mid como o meu, ou uma cópia
da original, é uma propriedade, tal qual um carro ou
um apartamento. Se vamos utilizar, mesmo que sejam os acordes
de uma música registrada, e, portanto, com proprietário
ou proprietários, temos de pedir para fazer isso, que
pode ser de forma honerosa ou mesmo gratuita. Assim, quando
uma das Associadas da ABEM, a editora da música "O
Morro não tem Vez" de Zé Keti, encontrou
sua propriedade sendo utilizada em minha página, dirigiu-se
a ABEM para perguntar se eu tinha entrado em algum acordo, se
eu tinha permissão etc. Como não tinha nada, escreveram
para mim, não com o intúito de me processar, mas
de fazer algum acordo, o qual, a própria ABEM não
tem idéia qual seja, pois é uma intermediária
da editora de música. Para aqueles que utilizam midis
e letras em suas páginas e que estão me escrevendo
perguntando, com receio, se podem ou não colocar midis
de fundo nas páginas: por lei não podemos. No
entanto, eles não saem por aí vasculhando quem
tem ou não as midis deles, até porque nem todas
as músicas estão em editoras associadas à
ABEM, existindo outra Associação, acho que ABERT
e, outras músicas ainda, sem associação
alguma. Assim, para eu tornar meu site legal e não
ter aborrecimentos, eu teria de conseguir a gratuidade de todas
as Editoras, que seria algo difícil de se fazer, pois
eu tinha em torno de 1600 midis com letras na página,
entre brasileiras, inglesas, americanas, francesas, italianas,
espanholas e latinas. Por outro lado, músicas como as
de Ernesto Nazareth podem ser utilizadas, pois já cairam
em domínio público, já que o autor já
faleceu há mais de 70 anos. Somente com esse tempo de
falecimento entra para domínio público. Estou
agora na espera de que a ABEM entre em contato com a Editora
proprietária dos direitos da música do Zé
Keti para ver se fazemos um acordo quanto ao tempo que eu fiquei
com a música no ar, que tem menos de um ano. Claro que
estou pensando em ser dispençado de pagar o tributo,
mas só saberei disso depois que a ABEM e a tal editora,
que nem sei qual é, resolverem o assunto.
Por outro lado, perdi o domínio musicasmaq.com.br, pois
os responsáveis pelo CNPJ que abrigava o domínio
de minha página entraram hoje com o pedido de cancelamento
e não tenho outro CNPJ para fazer novamente o domínio.
Dou, aliás, todo o apoio e compreenção
aos meus amigos desse CNPJ em fazer o que estão fazendo,
pois não quero, de forma alguma, atrapalhar a vida de
pessoas amigas. Sendo assim, as Músicas MAQ sairá
do ar em breve e de forma definitiva. Obrigado a todos os visitantes
e obrigado também por tudo. Sinto muito que as coisas
tenham ocorrido assim. Um bocado de mim estava na página,
mas, "bola pra frente que atrás vem gente"...
é um ditado popular e talvez um pouco vulgar, porém
exato.
Marco
Antonio de Queiroz - MAQ.
|
CONCLUSÕES
1)
Se você, meu amigo e meu irmão, leu atentamente a página
do MAQ que reproduzi acima e visitou os links, tem o direito
de pensar como eu: puta que os pariu a todos que não sabem o
que fazem. Como essa gente teve a insolência trevosa de praticar
esse abuso contra um cego sem intenções comerciais? Depois,
arrependido de ter pensado assim, dirá para o Deus do seu Coração
como eu disse para o Meu: Eu preciso ajudar. Ajudar o MAQ a sair dessa,
e ajudar seus algozes a compreender a maldade
que estão fazendo. Esses putinhos são meus irmãos
e, esquizofrenicamente, gosto deles sem os conhecer. Isso é coisa
de maluco? Não, não é. É coisa de Rosacruz
e de Iniciado do SÉTIMO
GRAU DO FARAÓ.
2)
Tenho um Querido Irmão que me mandou um e-mail discutindo
esse imbróglio todo, e me ensinou o que passarei para quem ler
este trabalho. Metam bastante atenção em suas palavras:
Note, respeitável Frater, que a lei (dos homens) é
tão-somente a imposição da conveniência dos
poderosos a uma sociedade. A lei dos homens não é algo
absoluto, que seja acatado por todos. A prova disso é o que a
máquina de guerra Americana está fazendo atualmente no
mundo, para fortalecer o dolar (que tem a eficácia dessa máquina
como lastro). As Leis Cósmicas, que regem a Mecânica Celeste,
estas são realmente abrangentes 'in totum'.
Há
um corpo celeste em rota de colisão com este planeta e o impacto
poderá ocorrer em 15 de Fevereiro de 2015. Devemos meditar sobre
este tema: A Lei dos Homens e as Leis Cósmicas.
3)
Por último, então, vou seguir o conselho do Meu Irmão
e refletir por escrito um pouquinho sobre isso. As Leis Cósmicas,
smj, são irredutíveis. Cada Plano é regulado por
Leis específicas. Qualquer um que jogue uma barra de sódio
em um balde de água só precisa esperar 10 segundos para
ver e ouvir a maior explosão de sua vida. Qualquer um que misture
algodão ou pano com peróxido de sódio e água
vai provocar um incêndio. A água nem sempre apaga o fogo.
Dentro de nosso organismo pode até 'ferver'. Qualquer
um que tentar roubar uma alma (inclusive a própria) será
reciclado em Amor e por Amor. Seja esta alma humana ou de um bichinho.
Ora bem, imaginar estupidamente que estamos no controle para fazer o
que bem quisermos, é pensar que podemos fazer o rio voltar para
trás. Em princípio, não podemos. Pensar que podemos
vivisseccionar e matar animais impunemente é uma distração
sem perdão imediato. Enquanto almoçarmos e jantarmos nossos
irmãos animais estaremos no limiar da imbecilização.
Então, se isto for verdade, é verdade também o
que escreveu Meu Irmão. Vou reproduzir um pequeno fragmento:
... a lei (dos homens) é tão-somente a imposição
da conveniência dos poderosos a uma sociedade. A lei dos homens
não é algo absoluto... Por isso, por exemplo, inventaram
sacanocraticamente que carne faz bem à saúde. Proteínas?
PTS também tem. Mas, será que alguém teria coragem
de comer seu cachorro de estimação? Ou de fazer um beef
tea de suas perninhas?
Não
estamos e não estaremos jamais no controle com nossa mente objetiva,
porque esta é comandada pelo corpo astral, e o corpo astral é
parte da ilusão que construímos com as ferramentas de
nossa ignorância. É ele que nos empurra para o erro sistemático
das cobiças injustificadas, pas paixões infernais e dos
desejos aberrantes. Por isso, ele precisa ser dominado e transmutado.
Pensamos que podemos, mas não podemos nada. Até, talvez,
possamos um tantinho, mas ai daquele que usar esse tiquinho de poder
para maltratar seus irmãos. Está bien jodido y muy
mal pagado.
As
leis que pensamos compreender têm, no Plano da Concretude, por
base a Lei da Entropia, que os físicos e os químicos pensam
que conhecem integralmente. Não conhecem! Nas Altas Esferas,
contudo, não pode haver entropia, pois se houvesse o nosso Universo
não poderia ter uma seqüência lógica de funcionamento,
ainda que aparente, em muitos aspectos, ilogicidade. Mas, como feijão
só pode dar feijão e não abóbora, desarmonia
só pode ser redirecionada com entropia. Aqui, qualquer objeto
físico, por mais resistente que possa parecer, será desgastado
e corroído pelo tempo. Seu fim é inexorável. Ninguém
— e nada — fica para semente. Petróleo e ouro não
são ou serão levados para o lado de lá. Mas, sacanagens
do tipo desta que fizeram recentemente com o MAQ, SIM.
E vai doer que só o cacete.
No
Plano da Eterna Luz o que prevalece é a Neguentropia Absoluta
e Permanente. Lá, mutatis mutandis, predominam seres
como MAQ. Não seus carrascos. Exagerei? Não exagerei não.
Então, Senhores que andam perseguindo ceguinhos por aí:
arrependam-se ainda nesta vida. Do lado de lá não adianta.
Dura lex sed lex? Com relação a isso, advirto:
A lei deve ser cumprida por todos e aplicada por quem tem o devido poder
para isso? SIM. Ainda que pareça imoral ou injusta?
Não. Por isso, este preceito do dura lex
sed lex no cabelo só gumex deve ser aplicado em
termos. MUITO EM TERMOS. Com equilíbrio. O que
parecer — apenas parecer — injusto na legislação,
não deve ser cumprido, nem deve ser feito cumprir. Só
a desobediência civil muda os diplomas legais absurdos. Ouçamos,
então, Robert Burton (1577-1640): That which is a law today,
is none tomorrow.
Filho
bastardo? Filho é filho. Porra! Que bastardo mané bastardo
o quê. Essa coisa de filho adulterino sempre foi uma tremenda
filha da putice gigantesca. Não acabaram com isso? Acabaram.
Então deixem os MAQs em paz. Subam nos morros cariocas e encarem
os traficantes. Quero ver quem tem colhão para isso. De ouvir
falar em traficante todo mundo se caga e se mija todo. Mas, para perseguir
o MAQ e tentar um acordinho que renda uns trocadinhos, essa gente bota
a melhor beca e diz: — Teje preso, seu MAQ. Se botá
um capilezinho na mão da gente, tá tudo certo. Palhaçada.
Talvez isso dê tesão. Quem pode saber o que se passa nas
cabeças dos perseguidores. Esses bobalhões precisavam
ler Montesquieu (1689-1755), inclusive para discordar de suas idéias:
Les lois inutiles affaiblissent les lois nécessaires. (l'Esprit
des Lois)
Então,
à medida que aumentam as freqüências do teclado Cósmico,
as leis que regem nosso Universo perceptível vão se diluindo
e deixando de ter a força com que se manifestam nas oitavas inferiores.
Passam a prevalecer outras Leis que os homens não conhecem nem
imaginam que possam existir. Então, para poder estar no comando
REALMENTE, é necessário que muitas
coisas aconteçam. Mas, se eu pudesse resumir tudo em uma só
atitude, eu diria: só quando o homem abdicar de sua razão
e de sua vontade, é que poderão fluir através dele
a RAZÃO e a VONTADE CÓSMICAS.
Para isso — como bem sabem os Rosacruzes dos Graus Superiores
— é necessário projetar e construir diuturnamente
o Mestre-D'us Interior para nele poder mergulhar para a Eviternidade.
Humildade! Humildade! Humildade!
As
Leis Cósmicas não são as leis que os humanos produzem,
muitas vezes sentados em botecos; mas os humanos trazem em seus corações
in potentia o gérmen — o agente causador —
de todas as Leis Cósmicas e do BEM UNIVERSAL.
Só quando esses gérmenes forem conscientemente disparados
para funcionar perceberemos que:
|
ÚLTIMAS
PALAVRAS
As
últimas palavras sobre todo este mal-entendido não serão
minhas, mas do Irmão que fiz referência em diversas partes
deste trabalho. Concordo, portanto, com tudo que segue abaixo. São
mais algumas facetas deste episódio medonho no qual, além
do MAQ, perdem todos aqueles que gostam de música, e que desejam
embelezar seus trabalhos para melhor e mais didaticamente apresentarem
aos leitores seus livros digitais. Cedo, assim, a palavra ao meu Irmão:
Digno
Frater,
Saudações
nas Três Pontas do Triângulo.
Já que vai escrever sobre o assunto, permita-me sugerir-lhe que
inclua alguns fatos relevantes para o aclaramento deste caso de mau
uso da lei:
1
- Punir MAQ por distribuir midis gratuitamente seria o mesmo que retirar
do ar todas as listas de discussão sobre esoterismo, nas quais
são postados continuamente textos e fotos sob ‘copyright’,
sem autorização e sem a menor cerimônia retirados
dos web sites dos autores, que, muitas vezes, sequer são mencionados,
para que fique a impressão de ser o postador o responsável
pela autoria.
2
- Praticamente a totalidade dos internautas do Terceiro Mundo usam à
vontade programas pirateados, do sistema operacional aos aplicativos,
e acham isso perfeitamente normal. Pirataria é crime: trata-se
de apropriação indébita do trabalho de desenvolvedores
e de empresários responsáveis por um mercado de trabalho,
mas ninguém dá a mínima, e na Rússia o 'crack'
de 'dlls', o uso de seriais falsas e a engenharia reversa não
são considerados crimes, sob o pretexto de ação
"para uso educacional".
3
- Incontável número de pessoas produzem diariamente seus
próprios CDs usando MP3 obtida via KaZaa ou Warezp2p, e todos
acham isso perfeitamente normal.
4
- Os principais jornais do País publicam abertamente em seus
classificados anúncios de CDs piratas, ao mesmo tempo em que
em seus editoriais condenam a pirataria.
Nesse
contexto, punir um cego que distribui midis sem qualquer interesse comercial
pode não ser um crime segundo a lei dos homens, mas é
um crime perante as Leis Cósmicas, e é sob esse aspecto
que místicos e ocultistas devem examinar essa questão.
Destruir o sonho de um cego — que é uma boa pessoa —
é muito mais grave do que infringir a legislação,
provavelmente falha e equivocada e feita em função de
interesses, não de valores morais exatamente.
*
* *
E
por falar em pirataria, quem não sabe que no Rio de Janeiro,
em frente ao Edifício Avenida Central, Avenida Rio Branco nº
156, Centro, há o mercado mais fantástico de CDs piratas
desta Cidade? No próprio camelódromo, que é ali
pertinho, qualquer um compra qualquer coisa por quase coisa nenhuma.
E as feiras, como a Feira de Acari, que vendem tudo, inclusive animais
silvestres, venda e comercialização proibida por Lei Federal?
E os múltiplos robautos espalhados pelo País?
E os ferros-velhos que negociam carros roubados? E os bares que vendem
descaradamente bebidas alcoólicas a menores? E as transações
sem nota ou com meia nota? Quem não sabe? E as propinas, jabaculês,
porcentagens, panamás etc.? E a compra e venda de recibos para
fazer encolher o Imposto de Renda de quem compra e de quem vende? E
as consultas médicas e dentárias? Com recibo é
um preço. Sem recibo, outro. Há alguém que não
saiba disso? E os direitos autorais que não são repassados?
E os direitos autorais que quando são repassados, o são
a menor? E as cervejinhas solicitadas por policiais corruptos quando
pegam um infeliz em uma infração de merda do tipo parar
em local não permitido? E o jogo do bicho? E as crianças
malabaristas abandonadas e exploradas até pelas próprias
mães? E os peculatos? E os sem-teto, sem-terra, sem-lar, sem-trabalho
e sem-picas? E as concussões? E os desmatamentos sem-fim? E o
contrabando? E as mercadorias desembaraçadas cinicamente em restaurantes
públicos? E a montanha de estelionatos? E os prédios construídos
com areia da praia? Presença de cloreto na água = corrosão
= desmoronamento = morte de pessoas inocentes. E as licitações
fraudulentas e arrumadinhas? E as privatizações arranjadinhas?
Essas empresas privatizadas foram projetadas e construídas com
os impostos pagos pelo povo. E a safadeza total das indústrias
farmacêuticas? E o Velox? E as tarifas telefônicas? E os
confiscos?
Conclusão
final porque já estou cheio de tudo isso: Sacanocraticamente
tomaram o pirulito do MAQ. São uns filhos da puta. Não
são menos do que isso. Deviam tentar cuspir publicamente na cara
do Senhor Bush ou dar um passeio no Iraque ou na Palestina pra ver o
que é bom. Ou tentar cortar algum benefício em uma favela.
Se forem, a chance de voltarem é mínima. Mas, como aqui
há Sol demais e cerveja à vontade, a ABEM, para fazer
média com as suas associadas, despirulitou o MAQ. E todos nós
ficamos sem poder contar com aquele site maravilhoso. Estou
cansado e irritado com tudo isso. Vou descansar. Desculpem-me. Desculpem-me
de novo pela forma inusual como abordei essa matéria. Mas, não
poderia ser de outro jeito.
SITES CONSULTADOS
http://www.altosgraficos.hpg.ig.com.br/esfera.htm
http://www.amorc.org/
http://svmmvmbonvm.org
DADOS
SOBRE O AUTOR
Mestre em Educação, UFRJ, 1980. Doutor em Filosofia, UGF,
1988. Professor Adjunto IV (aposentado) do CEFET-RJ. Consultor em Administração
Escolar. Presidente do Comitê Editorial da Revista Tecnologia
& Cultura do CEFET-RJ. Professor de Metodologia da Ciência
e da Pesquisa Científica e Coordenador Acadêmico do Instituto
de Desenvolvimento Humano - IDHGE.
PAZ
PROFUNDA