Rodolfo Domenico
Pizzinga
O
Cafiola Mack Balbúrdia
(nem sabia ondeque
estava)
cafiola Mack Balbúrdia
era o príncipe
da estúrdia.
Cuidava bem das garotas;
mas, não topava
batotas.
empre bem-ajambrado,
ele não mandava
recado:
magrelo como bicho-pau,
era mau como pica-pau!
roco a maior, embolsava;
troco a menor, esfolava.
Sexta, dia da semanada;
sábado, dia de
surubada.
egunda, dia-de-xongas.
Terça, forjava
mirongas.
Na quinta, recafetinava.
omingo, ah!, domingo!
Domingo era dia de gingo.
Às vezes, Mack
desvairava;
nem sabia ondeque
estava.
, como sói acontecer,
apitou a hora de morrer.
Em u'a noite de inverno,
foi diretinho pro inferno.
ra um cara de sorte;
nem pediram passaporte.
— Senta
ali —
mandaram.
E séculos se passaram!
m dia, pintou barzabu,
acarinhando um urubu.
— Está
na hora de voltar;
trate de não se atrasar.
—
ou 'pronde', seu diabo?
Barzabu, bulindo o rabo:
— Para
o raio que o parta;
e o seu nome será Marta.
—
u voltarei como mulher?
Corta essa, sô! Dá
uma colher!
O dragão:
— Colher é o cacete.
Ora gaita-de-foles, ora clarinete.
Marta Balbúrdia voltou,
como esposa de um grou.
Partejou vinte e sete
filhos,
e gramou zil
e um cadilhos.
—
Voltei, aqui
é meu lugar...
om 105 anos, de recovo,
Marta embarcou de novo!
Foi u'a surpresa o beleléu;
mas, agora, ela foi pro
céu!