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Notas:
1.
A moral é pertencente ao domínio do espírito do homem;
a Ética é Cósmica.
2.
Excisão é a amputação do clitóris em
culturas africanas e afro-islâmicas. A excisão mínima(!),
utilizada no oeste da África e na Indonésia, é a retirada
do capuz do clitóris. Outra insanidade bárbara é a
infibulação. Como informa Celuy Roberta Hundzinski Damasio,
a infibulação (também chamada de excisão
faraônica) – forma mais extrema de circuncisão feminina
praticada para garantir(?) a fidelidade da mulher – é
praticada, geralmente sem anestesia, no início da puberdade, em meninas
de algumas partes do mundo, particularmente no leste africano (Djibuti,
Etiópia, Somália, Sudão, Egito e Quênia). Após
a amputação [no peito e na raça] do clitóris
e dos pequenos lábios, os grandes lábios são secionados,
aproximados e suturados com espinhos de acácia, sendo deixada uma
minúscula abertura necessária ao escoamento da urina e da
menstruação. Esse orifício é mantido aberto
por um filete de madeira, que é, em geral, um palito de fósforo.
As pernas devem ficar amarradas durante várias semanas até
a total cicatrização. Assim, a vulva desaparece sendo substituída
por uma dura cicatriz. Por ocasião do casamento a mulher será
'aberta' [ou descosida] pelo marido ou por alguma matrona (mulher
experiente designada especialmente para isso). Mais tarde, quando a mulher
tem seu primeiro filho, essa abertura é aumentada. Algumas vezes,
após cada parto, a mulher é novamente infibulada. São
inúmeras as conseqüências. Esse momento abominável
pode provocar choque cardíaco, grandes hemorragias ou sangramentos
contínuos que levam à morte e problemas com órgãos
vizinhos. Os hematomas e queimações ocasionados pela passagem
da urina podem gerar retenção urinária. Posteriormente
costuma-se observar: perturbações menstruais; infecções
locais, urinárias e genitais que motivam a esterilidade; partos complicados;
repercussões na saúde mental, como ansiedade, angústia,
depressão etc. Laura Costantini informa que a cada dia seis
mil meninas são obrigadas a se submeter a essa violência ritual.
Mas, entretanto, porém, todavia, contudo, em lugares como esses,
se você mandar o cara excisar ou infibular a mãe ele vai adorar,
porque vai pensar que é um baita elogio. Pode um absurdo desses?
Pois!
3.
Isso é o minimum minimorum do que pode ser dito dessas maluquices.
Como eu meti um latim nesta nota, vou recordar Sêneca, que escreveu
em em Thyestes 204: Maximum hoc regni bonum est, quod facta
domini cogitur populus sui tam ferre, quam laudare. A grande vantagem
da realeza é que o povo não é só obrigado a
suportar os atos do senhor; também é obrigado louvá-los.
(Louvá-los, geralmente, pela força das baionetas; mas quando
são obrigados a louvar os atos dos seus senhores, louvam-nos com
dor, sangue e lágrimas. Ou não?)
4.
Circuncisão: 1) retirada cirúrgica do prepúcio, praticada
por razões culturais, higiênicas e/ou religiosas; postectomia,
postetomia; 2) cerimônia em que se pratica ritualmente tal ato como
sinal de inclusão na comunidade judaica; 3) na cronologia cristã,
festa que celebra, oito dias depois do Natal, a circuncisão de Jesus;
4) entre certos povos primitivos, ablação do clitóris
e dos pequenos lábios da vulva das meninas.
Observação:
Este
soneto foi inspirado no trabalho Discurso Sobre a Ética
– de autoria do Rev. Illuminatus Frater
Velado,
7Ph.D.,
Irmão Leigo da Ordem Rosacruz e Dirigente da Ordo
Illuminati Ægyptorum
(Illuminates of Kemet) – que examina a Ética como função
cósmica. O e-book pode ser lido on-line ou baixado
em Illuminates of Kemet BR:
http://svmmvmbonvm.org/
aum_muh.html
Fundo
musical:
El Condor Pasa
Fonte:
http://www2.ocn.ne.jp/
~kazm/Download_Liten.html
Páginas
da Internet consultadas:
http://sadangel.weblog.com.
pt/arquivo/002182.html
http://www.espacoacademico.com.br/
003/03col_celuy.htm
http://www.sprj.org.br/genital.doc
http://www.pime.org.br/
mundoemissao/mulhersempre.htm
http://www.hkocher.info/
minha_pagina/dicionario/m04.htm