O HOMEM-DAS-LUVAS-VERDES

 

Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

 

 

 

Ordens Ocultistas Alemãs
na Primeira Metade do Século XX

 

 

 

 

Adolf 'Sieg Heil' Hitler

 

 

 

 

Adolf 'Sieg Heil' Hitler

 

 

 

 

Sociedade Ahnenerbe – Sociedade de Estudos Para a Antiga História do Espírito, mais conhecida como a Herança dos Ancestrais, foi criada no dia 1º de Julho de 1935. Em seu começo funcionou como um instituto de investigações avançadas da Schutzstaffel (SS – ), para logo se se tornar independente. Seus mentores foram Heinrich Luitpold Himmler, Herman Wirth e Richard Walther Oscar Darré. Havia 43 departamentos na Ahnenerbe, dos quais um era insólito, aquele que se dedicava às atividades ocultistas. Os interesses desta verdadeira confraria, altamente seleta, versavam sobre: a busca do Santo Graal, escavações de vestígios atlantes, exploração e contato com as culturas místicas do Tibet, práticas de yoga, estudos de antigos cultos pagãos, viagens ao interior da Terra para comprovar se esta é realmente oca etc. O grande líder desta seção, depois de Himmler, era Friedrich Hielscher, um homem enigmático e do qual há poucos dados. Hielscher incentivou a famosa expedição ao Tibet (1938 – 1939). A missão foi comandada pelo antropólogo Ernst Schaefer, acompanhado por cinco sábios alemães e 20 membros da SS.

 

 

Sociedade Ahnenerbe

Emblema dos membros da Ahnenerbe

 

 

Ordem do Sol Negro – Foi um corpo especial batizado como SS Schwarze Sonne, estabelecido para pôr em prática os ensinamentos do monge tibetano conhecido como o Homem-das-Luvas-Verdes, o qual trouxe técnicas tenebrosas para atrair a energia do Sol Negro do nosso Sistema Solar. As teorias geológicas e astronômicas que os cientistas nazis manejavam asseguravam que a Terra, como o resto dos corpos cósmicos, é na realidade um satélite de dois sóis, e não um somente: um branco e luminoso que nos dá vida, e outro, de matéria astral, que nos desequilibra. Esta Ordem do Sol Negro teve um objetivo: atrair energias cósmicas negativas do Sol Negro e pôr em marcha projetos secretos de dominação mundial.

 

 

Schwarze Sonne

Schwarze Sonne

 

Sociedade Vril – A Loja Luminosa ou Sociedade Vril (que combinava os ideais políticos da Ordem dos Illuminati com o misticismo hindu, a Teosofia e a KaBaLa, e foi o primeiro grupo nacionalista alemão a usar a suástica como símbolo unificador do ocultismo oriental com o ocultismo ocidental) foi fundada pelo professor de geopolítica e esoterista berlinense Karl Ernst Haushofer. Diz-se que a fonte de inspiração para a sua criação se baseou no livro intitulado Vril – A Raça Futura, do escritor inglês e discípulo de Éliphas Lèvi, Edward George Bulwer-Lytton, no qual está descrita uma sociedade subterrânea que utilizava uma misteriosa energia tântrica, o Vril. Entre os objetivos desta loja estavam: investigar as origens da raça ariana e saber como estas capacidades mágicas, que dormem no sangue, podem ser reativadas, para convertê-las em veículos sobre-humanos. Documentos nazis capturados após a queda do Terceiro Reich indicam que Hitler e seus partidários lançaram várias expedições em busca de uma entrada rumo ao mundo interior, à Terra Oca. Geógrafos e cientistas alemães receberam a ordem de encontrar túneis que conduzissem os Vril-ya (como foi denominado este povo subterrâneo oculto por Bulwer-Lytton). Foram pesquisadas minas alemãs, suíças e italianas para encontrar possíveis poços, e inclusive Hitler ordenou a um coronel de inclinações intelectuais que investigasse a vida do lorde Bulwer-Lytton, com a esperança de conhecer onde e quando o autor havia visitado o mundo dos Vril-ya. Os nazis acreditavam que através da energia Vril poderiam ter acesso a profundos conhecimentos no campo da tecnologia nuclear, muitos dos quais ainda não foram descobertos, e cujo manejo errôneo teria provocado o abrupto desaparecimento de civilizações antigas das que apenas há algum registro, como é o caso de antigos textos hindus em que aludem a Vimanas voadores e armas com raios atômicos. Os membros da Sociedade Vril acreditavam que quem se tornasse Mestre do Vril se tornaria Mestre de si mesmo, dos outros ao seu redor e do mundo.

 

 

Sociedade Vril

Sociedade Vril

 

 

Thule-Gesellschaft – A Sociedade do Thule foi uma sociedade esotérica alemã fundada em 1918 pelo ocultista e nobre alemão Rudolf von Sebottendorff, pseudônimo de Adam Alfred Rudolf Glauer. A ela pertenceram importantes personalidades do Terceiro Reich, como o próprio Adolf Hitler e seu braço direito Rudolf Hess. Aparentemente, o Partido Nacional-socialista (e, portanto, o próprio Terceiro Reich) teve sua origem nesta sociedade, sendo o Deutsche Arbeiterpartei (DAP) ou Partido dos Trabalhadores Alemães, depois transformado em Nationalsozialistische Deutsche Arbeiterpartei (NSDAP) ou Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães o braço político do Partido Nazista. Como escudo da Sociedade Thule foi escolhida a suástica colocada atrás de uma reluzente espada disposta verticalmente.

 

 

Sociedade do Thule

Sociedade do Thule

 

 

O nome Thule foi escolhido por causa do legendário Reino de Thule dos nórdicos e a Tula dos astecas, a ilha encantada do norte do mundo, onde se encontrariam os regentes da raça ariana e da evolução espiritual da Humanidade. Em 1919, o membro da Thule Karl Ernst Haushofer fundou uma segunda ordem, que se chamou Brüder des Lichtes (Irmãos da Luz), depois denominada Vril-Gesellschaft. A esta nova sociedade, uniram-se os membros de outras ordens, tais como a Die Herren von Schwarzem Stein (Os Senhores da Pedra Negra), que era uma refundação de uma Ordem Templária. Entre os membros da Sociedade Thule encontravam-se, ademais de Heinrich Himmler e de Alfred Rosenberg, também sacerdotes (como o confessor de Hitler, Bernhard Stempfle), Guido von List e membros da Ordem do Templo Refundada (os chamados Herren von Schwarzem Stein), além de nacionalistas, patriotas, antimarxistas e anti-semitas. O autor alemão Jan Udo Holey afirmou em seu livro Sociedades Secretas e seu Poder no Século XX que os homens mais destacados desta Ordem, e que influenciaram os destinos da Alemanha e mesmo da própria Humanidade na época foram: Freiherr Rudolf von Sebottendorff, Guido von List e Jörg Lanz von Liebenfels, Mestres da Ordem, Adolf Hitler, Chanceler do Reich e Führer da Alemanha, Rudolf Hess, Hermann Göring, marechal do Reich, Heinrich Himmler, Reichsführer-SS, Alfred Rosenberg, Ministro do Reich, Hans Frank, Julius Streicher, Karl Ernst Haushofer, Gottfried Feder, Dietrich Eckart, Bernhard Stempfle, Franz Gürtner, Rudolf Steiner, Theodor Gilbert Morell, médico particular de Adolf Hitler, Horst Schumann, Ignatius Timothy Trebitsch-Lincoln e a Condessa Heila von Westarp.

 

A questão até hoje em aberto é se Adolf Hitler matou Eva Braun e, depois, se suicidou em seu bunker em Berlim ou se quem morreu em seu lugar foi um sósia de Hitler (Gustav Weler). Para muitos pesquisadores, o casal Hitler-Eva, no dia 29 de abril de 1945, fugiu da Alemanha em um avião Junkers JU-52, e após passar sem prejuízo pela defesa aérea soviética, aterrissou na Espanha, e daí, em um submarino, chegou à Patagônia. Josef Stalin, dias depois da invasão soviética de Berlim, em 1945, comentou com seus principais generais: Ele não está morto. Ele escapou para a Argentina ou para a Espanha. No dia 17 de julho do mesmo ano, em Potsdam, Stalin, durante um café da tarde, confidenciou ao Presidente Norte-americano, Harry Truman, de que eles não haviam achado o corpo de Hitler, e o que havia sido encontrado foi o sósia dele, morto com um tiro na cabeça, segurando uma foto de Eva Braun. Mas, o verdadeiro Hitler não se encontrava mais no local. No dia 19 de abril de 1945, o New York Times escreveu: Rumores estão circulando sobre o dublê de Hitler. Pode ter sido ele quem foi encontrado no bunker. Ele foi treinado para ‘ser’ o próprio Hitler, e iria se transformar em um mártir no lugar de Hitler, enquanto este se tornaria o verdadeiro mártir. Um relatório da KGB, o serviço secreto soviético, afirmou o seguinte: No bunker de Hitler estava seu sósia, Gustav Weber. Weber e Hitler estavam sempre juntos, para o caso de Hitler precisar dele. Um coronel do serviço de informações da presidência norte-americana afirmou que nenhum ser humano pode afirmar conclusivamente que Adolf Hitler morreu. E um dos agentes do FBI, depois de alguns anos de investigações, afirmou: Ele realmente escapou para a Argentina, e se diz que ele ainda viveu mais 11 anos. Depois deste tempo, ninguém mais soube de seu paradeiro. E, finalmente, Samael Aun Weor afirmou que Hitler realmente morreu de velho em um país qualquer da América do Sul.

 

Enfim, se Hitler se suicidou em seu bunker em Berlim (pior é se ele tivesse entrado com a camisa do Palmeiras no meio da torcida do Corinthians) ou se morreu de morte morrida na Argentina, o fato é que já está mortinho da silva e o pacote também já foi devidamente entregue aos urubus e aos micróbios há muito tempo, e, assim, não atormentará mais a Terra, porque o karma (individual e coletivo) que precisava ser depurado naquela época foi concluído. O lamentável é que parece que não aprendemos! E mais lamentável ainda é o fascínio que Hitler ainda exerce sobre muitas cabeças ocas! Seja como for, quanto a todos os crimes perpretados contra Humanidade, cinco atitudes não-rivais e não-excludentes devemos tomar: 1ª) tentar compreender o porquê de terem sido cometidos; 2ª) nos condoermos e orar por seus perpetradores; 3ª) lembrar sempre de que nada acontece por acaso; 4ª) nunca esquecê-los, para que não sejam reproduzidos ou repetidos; e 5ª) para que não sejam reproduzidos ou repetidos, devemos tentar evitar os descaminhos que obrigam a compensações dolorosas, sejam individuais, sejam coletivas. Reconheço que esta quinta atitude é a mais difícil, porque o sadomasoquismo, seja em ato, seja em potência, é inerente ao ser humano.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Afastem-se todos

dos Homens-das-Luvas-Verdes.

Apartem-se todos

 

 

 

 

 

 

Afastem-se todos

dos Trevosos Bruxos Dugpas.

Apartem-se todos!

Todos são secos, não drupas.

 

 

 

 

 

 

Os Mundos Infernais

estão cheios de inocentes úteis.

Repletos de dores e de ais,

ali, as lamentações são inúteis.

 

 

 

 

 

 

Os atos retribuíveis

permitirão a todos ascender.

Já os atos entropizáveis

impõem: ad æternum morrer.

 

 

 

 

 

 

Não há escapatória:

o descumprimento do Dever

não admite moratória.

A opção de servir ao não-ser...

 

 

 

 

The question is:
to be or not to be
or
 to be or to not be?

 

 

 

Música de fundo:

Schindler's List (Main Theme)
Composição: John Williams

Fonte:

http://www.mp3olimp.net/schindler-s-list-soundtrack/

 

Páginas da Internet consultadas:

http://wifflegif.com/tags/46341-schutzstaffel-gifs

http://linguistics-research-digest.blogspot.com.br/
2013/06/to-split-or-to-not-split-split.html

http://www.betterlivingthroughdesign.com/

http://www.nok-benin.co.uk/products/female.htm

http://pt.wikipedia.org/wiki/
Sol_negro_(s%C3%ADmbolo)

http://pt.wikipedia.org/wiki/Ahnenerbe

http://www.miltonportelinha.com.br/

http://www.gnosisonline.org/
mestres-da-senda/adolf-hitler/

http://www.gnosisonline.org/mestres-
da-senda/cla-dos-dag-dugpas/

 

Direitos autorais:

As animações, as fotografias digitais e as mídias digitais que reproduzo (por empréstimo) neste texto têm exclusivamente a finalidade de ilustrar e embelezar o trabalho. Neste sentido, os direitos de copyright são exclusivos de seus autores. Entretanto, como nem sempre sei a quem me dirigir para pedir autorização para utilizá-las, se você encontrar algo aqui postado que lhe pertença e desejar que seja removido, por favor, entre em contato e me avise, que retirarei do ar imediatamente.