O
que mais preocupa não é o grito dos violentos, dos corruptos,
dos desonestos, dos sem caráter, dos sem ética. O que mais
preocupa é o silêncio dos bons.
O
tumulto é a linguagem daqueles que ninguém entende.
O
perdão é um catalisador que cria a ambiência necessária
para uma nova partida, para um reinício.
O
braço do universo moral é longo, mas se dobra para a justiça.
A
greve, no fundo, é a linguagem dos que não são ouvidos.
Pouca
coisa é necessária para transformar inteiramente uma vida:
amor no coração e sorriso nos lábios.
Todo
o progresso é precário; a solução para um problema
coloca-nos diante de outro problema.
O
bom vizinho olha além das circunstâncias externas e distingue
aquelas qualidades intrínsecas que fazem de todos os homens seres
humanos e, portanto, irmãos.
É
errôneo servir-se de meios imorais para alcançar
[presumidos] objetivos
morais.
Quase
sempre minorias criativas e dedicadas tornam o mundo melhor.
Se
eu soubesse que o mundo se desintegraria amanhã, ainda assim plantaria
a minha macieira. O que me assusta não é a violência
de poucos, mas a omissão de muitos. Temos aprendido a voar como os
pássaros, a nadar como os peixes, mas não aprendemos a sensível
arte de viver como irmãos.
Nossa
eterna mensagem de esperança é que a aurora chegará.
O
que vale não é o quanto se vive, mas como se vive.
Se
um homem não descobriu algo por que morrer, ele não está
preparado para viver.
Nós
não podemos nos concentrar somente na negatividade da guerra, mas,
também, na positividade da paz.
Sonho
com o dia em que a justiça correrá como água e a retidão
como um caudaloso rio.
Nós
não somos o que gostaríamos de ser. Nós não
somos o que ainda iremos ser. Mas, graças a Deus, não somos
mais quem nós éramos.
O
ser humano deve desenvolver, para todos os seus conflitos,
um método que rejeite a vingança, a agressão e a retaliação.
A base para este tipo de método é o amor.
Não
permita que ninguém o faça descer tão baixo a ponto
de você sentir ódio.
Suba
o primeiro degrau com fé. Não é necessário que
você veja toda a escada. Apenas dê o primeiro passo.
Através
da violência você pode matar um assassino, mas não pode
matar o assassinato. Através da violência você pode matar
um mentiroso, mas não pode estabelecer a verdade. Através
da violência você pode matar uma pessoa odienta, mas não
pode matar o ódio. A escuridão não pode extinguir a
escuridão. Só a luz pode.
Seu
destino é traçado pelos seus próprios pensamentos,
e não por alguma força que venha de fora. O seu pensamento
é a planta concebida por um arquiteto para construir um edifício
denominado prosperidade. Você deve tornar o seu pensamento mais elevado,
mais belo e mais próspero.
Não
fiz o melhor, mas fiz tudo para que o melhor fosse feito. Não sou
o que deveria ser, mas não sou mais o que era antes.
Não
se esquece nada mais devagar do que uma ofensa; e nada mais rápido
do que um favor.
Mesmo
as noites completamente sem estrelas podem anunciar a aurora de uma grande
realização.
Enfrentaremos
a força física com a nossa força moral.
A
verdadeira paz não é somente
a ausência de tensão; é a presença
de justiça.
Nunca
estarei satisfeito até que a segregação racial desapareça
da América.
Nada
no mundo é mais perigoso do que a ignorância sincera e a estupidez
conscienciosa.
O
que afeta diretamente uma pessoa afeta a todos indiretamente.
O
amor é a única força capaz de transformar um inimigo
em um amigo.
Tenho
visto demasiado ódio para querer odiar.
O
desespero de hoje é um pobre formão para fincar a justiça
de amanhã. O movimento 'Black Power' é uma crença implícita
e muitas vezes explícita no separatismo dos negros. Todavia, atrás
da preocupação legítima e necessária do 'Black
Power' de uma unidade de grupo e identidade negra, jaz numa crença
que pode ser para o negro uma estrada separada para o poder e a realização.
São idéias curtas e irreais. Não há nenhuma
salvação para o negro através do isolamento.
Como
uma idéia cujo tempo chegou, nem mesmo a marcha de exércitos
poderosos poderá nos parar. Estamos nos mudando para a terra da liberdade.
Vamos marchar para a realização do Sonho Americano. Vamos
marchar sobre o alojamento segregado. Vamos marchar sobre escolas segregadas.
Vamos marchar sobre a pobreza. Vamos marchar sobre as urnas eleitorais;
marchar sobre as urnas até que os molestadores de raças desaparecerem
da arena política, até que os Wallaces da nossa nação
estremeçam longe, em silêncio.
Nossas
vidas começam a terminar no dia em que permanecemos em silêncio
sobre as coisas que importam.
Devemos
construir diques de coragem para conter a correnteza do medo.
Uma
das coisas importantes da não-violência é que não
busca destruir a pessoa, mas transformá-la.
Devemos
aceitar a decepção finita, mas nunca perder a esperança
infinita.
Mais
cedo ou mais tarde, todos os povos do mundo terão de descobrir um
modo de viver juntos, em paz, e por meio disso transformar esta elegia cósmica
inacabada em um salmo criativo de fraternidade. Eu me recuso em aceitar
a visão de que a Humanidade é tão tragicamente atada
à uma meia-noite sem estrelas de racismo e de guerras que a aurora
brilhante da paz e da fraternidade nunca possa tornar-se uma realidade.
É por isto que o direito, temporariamente derrotado, é mais
forte do que a maldade triunfante.
Pessoas
oprimidas não podem permanecer oprimidas para sempre.
A
nossa geração não lamenta tanto os crimes dos perversos
quanto o estarrecedor silêncio dos bondosos.
Em
seu comunicado – [falando
a um jornalista] –
você afirmou que as nossas ações,
apesar de pacíficas, devem ser condenadas porque elas precipitam
a violência. Isto não seria como condenar Jesus porque a sua
consciência de um único Deus e a devoção incessante
à vontade de Deus precipitou o mau ato da Crucificação?
Antes
que os peregrinos aportassem em Plymouth, estávamos aqui. Antes que
a caneta de Jefferson grafasse, com tinta indelével através
das páginas da História as palavras majestosas da Declaração
da Independência, estávamos aqui. Se as crueldades inexprimíveis
da escravidão não nos puderam parar, a oposição
que agora enfrentamos seguramente falhará. Ganharemos nossa liberdade
porque a herança sagrada da nossa nação e a vontade
eterna de Deus é personificada nos ecos de nossas exigências.
A
violência cria mais problemas sociais do que os que resolve.
A
injustiça em qualquer lugar é uma ameaça à justiça
em todo lugar.
Devemos
aprender a viver juntos como irmãos ou perecer juntos como tolos.
Ao
final, não nos lembraremos tanto das palavras de nossos inimigos,
senão dos silêncios de nossos amigos.
Se
eu puder ajudar alguém a seguir a diante, alegrar alguém com
uma canção, mostrar o caminho certo, cumprir meu dever como
cristão – que é divulgar a mensagem que Cristo deixou
– então,
minha vida não terá sido em vão.
A
covardia coloca a questão: é seguro? O comodismo coloca a
questão: é
popular? A consciência coloca a questão: é
correto? Enfim, chega um momento em que temos que tomar uma decisão
que não é segura, que não é elegante e que não
é popular. Temos de fazer porque a nossa consciência nos diz
que essa é a atitude correta.
Nada
que um homem faça o envelhece mais do que permitir se tomar de ódio
por alguém.
Ajudar
uma só pessoa a ter esperança é não ter vivido
em vão.
A
verdadeira medida de um homem não é como ele se comporta em
momentos de conforto e conveniência, mas como ele se mantém
em tempos de controvérsia e desafio.
Nesta
hora da História é preciso um círculo dedicado de não-conformistas
transformados. As paixões perigosas de orgulho, de ódio e
de egoísmo estão entronizadas em nossas vidas; a verdade está
prostrada nas colinas ásperas de Calvários sem nome. A salvação
do nosso mundo do juízo virá não pela complacente acomodação
da maioria dos conformados, mas pelo desajuste criativo de uma minoria não-conformada.
É
melhor tentar e falhar do que ver a vida passar... É melhor tentar,
ainda que em vão, do que sentar e nada fazer até o final.
Eu
tive muitas coisas que guardei em minhas mãos, e as perdi. Mas tudo
o que eu guardei nas mãos de Deus, eu ainda possuo.
Uma
nação que gasta mais dinheiro em armamento militar do que
em programas sociais se acerca à morte espiritual.
Quando
os nossos dias se tornarem obscurecidos por nuvens negras e baixas, quando
as nossas noites forem mais negras do que mil noites, lembremo-nos de que
no Universo há um grande e benigno poder que é capaz de abrir
caminho onde não há caminho e é capaz
de transformar o ontem sombrio em
um luminoso amanhã.
De
minha formação cristã obtive meus ideais e de Gandhi
a técnica da ação.
Talvez
o sofrimento e o amor tenham uma capacidade de redenção que
os homens esqueceram ou, ao menos, descuidado.
Ninguém
montará em cima de nós se não nos curvarmos.
A
discriminação dos negros está presente em cada momento
de suas vidas para recordar-lhes que a inferioridade é uma mentira
que só aceita como verdadeira a sociedade que os domina.
Eu
prefiro caminhar
na chuva do que em dias tristes em casa me esconder.
O
Comunismo existe hoje por que o Cristianismo não está sendo
suficientemente cristão.
O
homem nasceu na barbárie quando matar seu semelhante era uma condição
normal da existência. E agora chegou o dia em que a violência
para com outro ser humano deve ser tão abominável como comer
a carne de outro.
Eu
prefiro ser feliz, embora louco, do que em conformidade viver.
Cada
dia é o dia do julgamento. Nós, com nossos atos e com nossas
palavras, com nosso silêncio e com nossa voz, vamos escrevendo continuamente
o livro da vida. A luz veio ao mundo, e cada um de nós deve decidir
se quer caminhar na luz do altruísmo construtivo ou nas trevas do
egoísmo. Portanto, a mais urgente pergunta a ser feita nesta vida
é: 'O que fiz hoje pelo outro?'
I
Have a Dream
(Eu Tenho um Sonho)
(Discurso
realizado em 28 de agosto de 1963, em Washington, EUA, no Lincoln
Memorial)
Eu
estou contente em unir-me com vocês no dia que entrará
para a História como a maior demonstração
pela liberdade na História de nossa nação.
Cem
anos atrás, um grande estadunidense, na qual estamos sob
sua simbólica sombra, assinou a Proclamação
de Emancipação. Este importante Decreto veio como
um grande farol de esperança para milhões de escravos
negros que tinham murchado nas chamas da injustiça. Ele veio
como uma alvorada para terminar a longa noite de seus cativeiros.
Mas, cem anos depois, o negro ainda não é livre. Cem
anos depois, a vida do negro ainda é tristemente inválida
pelas algemas da segregação e pelas cadeias de discriminação.
Cem anos depois, o negro vive em uma ilha só de pobreza no
meio de um vasto oceano de prosperidade material. Cem anos depois,
o negro ainda adoece nos cantos da sociedade estadunidense e se
encontra exilado em sua própria Terra. Assim, nós
viemos aqui, hoje, para dramatizar sua vergonhosa condição.
De
certo modo, nós viemos à Capital de nossa Nação
para trocar um cheque. Quando os arquitetos de nossa República
escreveram as magníficas palavras da Constituição
e a Declaração da Independência, eles estavam
assinando uma nota promissória para a qual todo estadunidense
seria seu herdeiro. Esta nota era uma promessa que todos os homens
– sim, os homens negros como também os homens brancos
– teriam garantidos os direitos inalienáveis de vida,
liberdade e a busca da felicidade. Hoje, é óbvio que
aquela América não apresentou esta nota promissória.
Em vez de honrar esta obrigação sagrada, a América
deu para o povo negro um cheque sem fundo, um cheque que voltou
marcado com 'fundos insuficientes'.
Mas
nós nos recusamos a acreditar que o banco da justiça
é falível. Nós nos recusamos a acreditar que
há capitais insuficientes de oportunidade nesta Nação.
Assim, nós viemos trocar este cheque, um cheque que nos dará
o direito de reclamar as riquezas de liberdade e a segurança
da justiça.
Nós
também viemos para recordar à América dessa
cruel urgência. Este não é o momento para descansar
no luxo refrescante ou tomar o remédio tranqüilizador
do gradualismo. Agora é o tempo para transformar em realidade
as promessas de Democracia. Agora é o tempo para subir do
vale das trevas da segregação ao caminho iluminado
pelo Sol da Justiça racial. Agora é o tempo para erguer
nossa Nação das areias movediças da injustiça
racial para a pedra sólida da fraternidade. Agora é
o tempo para fazer da Justiça uma realidade para todos os
filhos de Deus.
Seria
fatal para a Nação negligenciar a urgência deste
momento. Este verão sufocante do legítimo descontentamento
dos negros não passará até termos um renovador
outono de liberdade e de igualdade. Este ano de 1963 não
é um fim, mas um começo. Esses que esperam que o negro
agora estará contente, terão um violento despertar
se a Nação voltar aos negócios de sempre.
Mas
há algo que eu tenho que dizer ao meu povo que se dirige
ao portal que conduz ao palácio da Justiça. No processo
de conquistar nosso legítimo direito, nós não
devemos ser culpados de ações de injustiças.
Não vamos satisfazer nossa sede de liberdade bebendo da xícara
da amargura e do ódio. Nós sempre temos que conduzir
nossa luta em um alto nível de dignidade e de disciplina.
Nós não devemos permitir que nosso criativo protesto
se degenere em violência física. Novamente e novamente
nós temos que subir às majestosas alturas da reunião
da força física com a força de alma. Nossa
nova e maravilhosa combatividade mostraram à comunidade negra
que não devemos ter uma desconfiança para com todas
as pessoas brancas, para muitos de nossos irmãos brancos,
como comprovamos pela presença deles aqui hoje, que vieram
entender que o destino deles é amarrado ao nosso destino.
Eles vieram perceber que a liberdade deles está ligada indissoluvelmente
a nossa liberdade. Nós não podemos caminhar sozinhos.
E
como nós caminhamos, nós temos que fazer a promessa
que nós sempre marcharemos à frente. Nós não
podemos retroceder. Há esses que estão perguntando
para os devotos dos direitos civis: 'Quando vocês estarão
satisfeitos?'
Nós
nunca estaremos satisfeitos enquanto o negro for vítima dos
horrores indizíveis da brutalidade policial. Nós nunca
estaremos satisfeitos enquanto nossos corpos, pesados com a fadiga
da viagem, não puderem ter hospedagem nos motéis das
estradas e os hotéis das cidades. Nós não estaremos
satisfeitos enquanto um negro não puder votar no Mississippi
e um negro em Nova Iorque acreditar que ele não tem motivo
para votar. Não! Não! Nós não estamos
satisfeitos e nós não estaremos satisfeitos até
que a Justiça e a retidão rolem abaixo como águas
de uma poderosa correnteza.
Eu
não esqueci que alguns de vocês vieram até aqui
após grandes testes e sofrimentos. Alguns de vocês
vieram recentemente de celas estreitas das prisões. Alguns
de vocês vieram de áreas onde a busca pela liberdade
deixou marcas pelas tempestades das perseguições e
pelos ventos da brutalidade policial. Vocês são os
veteranos do sofrimento. Continuem trabalhando com a fé que
sofrimento imerecido é redentor. Voltem para o Mississippi,
voltem para o Alabama, voltem para a Carolina do Sul, voltem para
a Geórgia, voltem para Louisiana, voltem para as ruas sujas
e guetos de nossas cidades do norte, sabendo que, de alguma maneira,
esta situação pode e será mudada. Não
se deixem caiar no vale de desespero.
Eu
digo a vocês hoje, meus amigos, que embora nós enfrentemos
as dificuldades de hoje e amanhã, eu ainda tenho um sonho.
É um sonho profundamente enraizado no sonho americano.
Eu
tenho um sonho que um dia esta nação se levantará
e viverá o verdadeiro significado de sua crença. Nós
celebraremos estas verdades e elas serão claras para todos
que os homens são criados iguais.
Eu
tenho um sonho que um dia nas colinas vermelhas da Geórgia
os filhos dos descendentes de escravos e os filhos dos descendentes
dos donos de escravos poderão se sentar junto à mesa
da fraternidade.
Eu
tenho um sonho que um dia, até mesmo o Estado do Mississippi
– um Estado que transpira com o calor da injustiça,
que transpira com o calor de opressão – será
transformado em um oásis de liberdade e justiça.
Eu
tenho um sonho que minhas quatro pequenas crianças vão
um dia viver em uma Nação onde elas não serão
julgadas pela cor da pele, mas pelo conteúdo de seu caráter.
Eu tenho um sonho hoje!
Eu
tenho um sonho que um dia, no Alabama, com seus racistas malignos,
com seu governador que tem os lábios gotejando palavras de
intervenção e negação, que nesse justo
dia, no Alabama, meninos negros e meninas negras poderão
unir as mãos com meninos brancos e meninas brancas como irmãs
e irmãos. Eu tenho um sonho hoje!
Eu
tenho um sonho que um dia todo vale será exaltado e todas
as colinas e montanhas virão abaixo; os lugares ásperos
serão aplainados e os lugares tortuosos serão endireitados;
e a glória do Senhor será revelada e toda a carne
estará junta.
Esta
é nossa esperança. Esta é a fé com que
regressarei para o Sul. Com esta fé nós poderemos
cortar da montanha do desespero uma pedra de esperança. Com
esta fé nós poderemos transformar as discórdias
estridentes de nossa Nação em uma bela sinfonia de
fraternidade. Com esta fé nós poderemos trabalhar
juntos, rezar juntos, lutar juntos, para ir encarcerar juntos, defender
liberdade juntos e, quem sabe, nós sejamos um dia livres.
Este será o dia, este será o dia quando todas as crianças
de Deus poderão cantar um novo significado.
Meu
país, doce terra de liberdade, eu te canto.
Terra
onde meus pais morreram; Terra do orgulho dos peregrinos,
De
qualquer lado da montanha, ouço o sino da liberdade!
E
se os Estados Unidos são uma grande nação,
isto tem que se tornar verdadeiro.
E
assim ouvirei o sino da liberdade no extraordinário topo
da montanha de New Hampshire.
Ouvirei
o sino da liberdade nas poderosas montanhas de Nova York.
Ouvirei
o sino da liberdade nos engrandecidos Alleghenies da Pennsylvania.
Ouvirei
o sino da liberdade nas montanhas cobertas de neve Rockies do Colorado.
Ouvirei
o sino da liberdade nas ladeiras curvas da Califórnia.
Mas
não é só isto. Ouvirei o sino da liberdade
na Montanha de Pedra da Geórgia.
Ouvirei
o sino da liberdade na Montanha de Vigilância do Tennessee.
Ouvirei
o sino da liberdade em todas as colinas do Mississippi.
Em
todas as montanhas, ouvirei o sino da liberdade.
E
quando isto acontecer, quando nós permitirmos o sino da liberdade
soar, quando nós deixarmos ele soar em toda moradia e todo
vilarejo, em todo estado e em toda cidade, nós poderemos
acelerar aquele dia em que todas as crianças de Deus, homens
negros e homens brancos, judeus e gentios, protestantes e católicos,
poderão unir mãos e cantar nas palavras do velho spiritual
negro:
Livre
afinal! Livre afinal!
Agradeço
ao Deus todo-poderoso. Nós somos livres afinal!
|
Páginas
da Internet consultadas:
http://olharcristao.blogspot.com/2008/08/
pastor-martin-luther-king-e-os-direitos.html
http://www.suapesquisa.com/
biografias/luther_king.htm
http://www.frasesfamosas.com.br/
de/martin-luther-king.html
http://frases.netsaber.com.br/busca_up.php?l
=&buscapor=Martin%20Luther%20King
http://www.ditados.com.br/
autor.asp?autor=Martin%20Luther%20King
http://www.sitequente.com/
frasesde/martinlutherking.html
http://en.wikipedia.org/
wiki/Martin_Luther_King,_Jr.
http://www.pensador.info/
autor/Martin_Luther_King/
http://www.portalafro.com.br/
religioes/evangelicos/martin.htm
http://pt.wikipedia.org/
wiki/Martin_Luther_King_Jr.
http://pt.wikiquote.org/
wiki/Martin_Luther_King
Fundo
musical:
Ol'
Man River
Letra: Oscar Hammerstein II
Música: Jerome Kern
Fonte:
http://www.geocities.com/
BourbonStreet/Delta/3469/pianobar.html