LOGOSOFIA
(O Pensamento de RAUMSOL)

 

 

Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

A Logosofia

 

 

 

 

 

 

 

Estou no mundo como os demais homens da Terra e, assim como a eles, foi-me dada a oportunidade de conhecer, penetrando em todos os ambientes, tudo quanto possa interessar a meu propósito, a meu propósito de bem, que é a grande obra de superação humana que venho realizando.

 

Sejamos como os rios, que renovam constantemente as suas águas.

 

RAUMSOL

 

 

 

 

Logosofia é uma ciência desenvolvida pelo pensador e humanista argentino Carlos Bernardo González Pecotche, que oferece ferramentas de ordem conceitual e prática para obter o auto-aperfeiçoamento através de um processo de evolução consciente e realizar, paralelamente, um processo que conduz ao conhecimento de si mesmo. A Logosofia é uma nova forma de sentir e de conceber a vida. Apresenta uma concepção do homem, de sua organização psíquica e mental, e da vida humana em suas mais amplas possibilidades e proporções. Seu nome reúne em um só vocábulo as raízes gregas logos e sofos, que o autor adotou, dando-lhes a significação de verbo criador e de ciência original, para designar uma nova linha de conhecimentos, ao mesmo tempo uma doutrina, um método e uma técnica que lhe são eminentemente próprios.

 

O método de aperfeiçoamento apresentado pela Logosofia ensina cada trecho a percorrer na formação de uma nova vida e na superação de todos os valores da inteligência e da sensibilidade, desenvolvendo as aptidões básicas do homem e permitindo o esclarecimento das idéias e fecundação constante de outras novas, diretamente vinculadas à superação individual. Em outras palavras: o método logosófico, único em sua essência e não estando contido em moldes rigorosos ou dogmáticos possui a qualidade extraordinária de adaptar-se a cada mente, proporcionando a parte de conhecimento que a capacidade individual pode abarcar.

 

Os grandes objetivos da Logosofia são:

 

1º - A evolução consciente do homem, mediante a organização de seus sistemas mental, sensível e instintivo.


2º - O conhecimento de si mesmo, que implica no domínio pleno dos elementos que constituem o segredo da existência de cada um.


3º - A integração do espírito para que o ser possa aproveitar os valores que lhe pertencem, originados em sua própria herança.


4º - O conhecimento das leis universais indispensável para ajustar a vida a seus sábios princípios.


5º - O conhecimento do mundo mental transcendente ou metafísico onde têm origem todas as idéias e pensamentos que fecundam a vida humana.


6º - A edificação de uma nova vida e de um destino melhor superando ao máximo as prerrogativas comuns.


7º - O desenvolvimento e o domínio profundo das funções de estudar, de aprender, de ensinar, de pensar e de realizar, com o que o método logosófico se transubstancia em aptidões individuais de incalculável significado para o porvir pedagógico na educação da Humanidade.

 

No livro O senhor de Sándara está afirmado sobre a vida consciente: ... a vida de cada um de nós é como o texto de um livro que leva o nosso nome e do qual devemos ser o personagem principal, sua figura preeminente, se não quisermos nos ver rebaixados a segundo plano e, ainda, a menos do que isso, por termos desempenhado nele um papel de pouca significação. Para conseguirmos isso, não deveremos deixar que nossa vida corra ao acaso pelos caminhos escorregadios da inconsciência. Ao contrário, temos de vivê-la guiados sempre por nossa inteligência, em estados lúcidos de consciência, para que não nos passe em branco um só dia. Desse modo, a vida se enriquece porque nos incita a superar nossa concepção sobre ela. O segredo consiste em preparar os dias futuros com antecipação, semeando hoje o que anelamos colher amanhã. Assim, saboreamos com antecipação o prazer que nos proporciona a gestação consciente do nosso futuro. Se conseguirmos fazer disso o objetivo principal e permanente de nossa vida, teremos nos convertido em artífices de nossa própria felicidade...

 

E na Introdução ao Conhecimento Logosófico está escrito: Quero destacar que, se o descanso é reparador das energias gastas na atividade, o trabalho é, por sua vez, reparador dos debilitamentos ocasionados pela inércia mental. Convém, pois, sob todo ponto de vista, que a mente esteja sempre ocupada em algo útil. Deverão ter por conduta o desenvolvimento de um constante labor de adestramento mental, no sentido de predispor o ânimo a sustentar uma resolução com firmeza e afastar, assim, todos os sintomas de indecisão e preguiça. A paciência há de ser uma das virtudes que mais devem cultivar, por ser a que cria a inteligência do tempo. Compreender a linguagem do tempo e atuar inspirado por seus conselhos, deve constituir uma das máximas aspirações do ser humano, pois o arcano que com isso se revela à consciência transcende todos os limites da imaginação. Para o homem consciente, para o que sabe esperar com sensatez, as coisas que são objeto de sua preocupação, por mais variadas e até adversas que sejam a seu agrado, deve continuar existindo para sua razão, todo o tempo necessário, até que vincule à sua vida e se harmonize com suas aspirações, se estas são justas e realizáveis. Em outras palavras: as grandes obras, como as pequenas, requerem seu tempo, mas desde que esse tempo seja fértil e não estéril. Em conseqüência, quem perseverar alcançará triunfos merecidos e não esmorecerá em seus afãs, enquanto atua com inteligência, discrição e tolerância. Toda interrupção é perniciosa e compromete a eficácia dos meios honestos e úteis que se empregam e, também, os resultados a que se aspire chegar. Na própria Natureza, quando se interrompe um processo, altera-se a harmonia de suas combinações, perturbam-se as funções dos elementos que nele intervêm e, finalmente, malogra-se sua manifestação, ou seja, o resultado do processo. E se isto ocorre exatamente nos seres mais visíveis da Criação, não é admissível que, tratando-se do homem, exista uma exceção. O segredo está, pois, na continuidade, na não-interrupção das energias de que se dispõe para alcançar um propósito que haverá de se vincular estreitamente à vida. Jamais se conseguirá uma culminação feliz se, em qualquer dos estados em que se encontre o processo iniciado, se rompem bruscamente os fios de conexão com a consciência. Pode-se ilustrar esta imagem de forma mais gráfica se tomarmos um exemplo corrente, como o do estudante de direito ou de medicina que interrompe seus estudos. Não conseguirá, é lógico admiti-lo, terminar sua carreira, uma vez que terá malogrado o processo que devia levá-lo ao término da mesma. Um fato que se repete muitas vezes e que evidencia esta tese é que todo aquele que cessa seus empenhos, hoje nisto e amanhã naquilo, sempre se acha no princípio e não varia sua posição, mesmo que o passar dos anos dobre sua altivez.

 

 

 

O Autor

 

 

 

RAUMSOL

RAUMSOL

 

 

Carlos Bernardo González Pecotche – logosoficamente conhecido como RAUMSOL – foi um pensador e humanista argentino de grande carisma, que nasceu em Buenos Aires, Argentina, em 11 de agosto de 1901. O nome iniciático que adotou para difundir a Logosofia – RAUMSOL (nome que ele posteriormente abandonaria) é um mantra baseado nos sons vocálicos RAH, AUM (OM) e RA (o Disco Solar de Kemet), de acordo com fontes de Illuminates Of Kemet. Sua obra científico-educativa demonstra que recebeu instruções diretas e muito bem definidas da Mente Cósmica. Teve vida absolutamente normal, como cidadão comum, tendo se casado, aos 23 anos, com Paulina Puntel, nascendo um ano depois seu filho Carlos Frederico. No decorrer de sua missão na Terra, com a fundação da Logosofia, realizou mais de mil conferências, e a Fundação Logosófica – que se dedica ao ensino fundamental para a formação de um novo ser humano, mais consciente, mais responsável, mais criativo e mais cooperativo – tem hoje sedes em praticamente todo o mundo civilizado. Nessas sedes, é também ministrado o ensino logosófico por um sistema baseado, principalmente, na apreciação das obras de RAUMSOL. A Logosofia acredita na figura de Deus, mas seu sistema de ensino exclui o misticismo como matéria de estudo, não sendo esotérico nem iniciático através de graus, embora a Iniciação possa se processar como decorrência natural do aumento do poder de compreensão do estudante. Seus membros são pessoas de nível elevado, profissionais liberais, professores, cientistas, e periodicamente realizam conferências para o público em geral.

 

Baseado na hierarquia e na herança de seu próprio espírito, RAUMSOL reagiu muito cedo contra a rotina dos conhecimentos correntes e sistemas usados para a formação do ser humano. Em 1928, em sua residência, havendo se agrupado ao seu redor um reduzido número de pessoas, atraídas por sua singular sabedoria, deu início à tarefa de levar à Humanidade suas altas concepções sobre o homem e o Universo.

 

Em 1930, instituiu a Fundação Logosófica com o objetivo de difundir a nova ciência que havia criado, hoje expandida a vários países através de centros culturais onde se estuda e pratica esta nova linha de conhecimentos transcendentes. RAUMSOL foi um exemplo vivo de tudo que ensinou.

 

No dia 17 de julho de 1950, na cidade de Montevidéu, o autor da Logosofia pronunciou as seguintes palavras: Muitas coisas, totalmente desconhecidas para vós e para o mundo, dei a conhecer em meus ensinamentos, e ninguém poderia dizer que uma só dentre elas não está vinculada à minha vida.

 

RAUMSOL faleceu em Buenos Aires em 4 de abril de 1963, aos sessenta e dois anos incompletos. Seu legado à Humanidade foi: Ao partir deste mundo deixarei um legado cujo valor será estimado com justiça depois de minha morte. Esse legado é a minha obra. Em minha obra, à qual dediquei todas as horas da minha vida, estão encarnados meu nome e meu espírito. Minha obra, amada e respeitada por todos os meus discípulos, os quais – estou convicto – a defenderão e conservarão.

 

Dentre várias explicações e definições que RAUMSOL deu para a ciência que criou, reproduzirei duas a seguir:

 

1ª - A Logosofia prefere manter intacto o livre-arbítrio, porque é bem sabido que cada qual há de responder sempre com firmeza aos ditados de sua consciência.

2ª - A Logosofia é, justamente, a especialidade científica e metodológica que se ocupa da reativação consciente do indivíduo.

 

 

 


Objetivo do Trabalho

 

 

 

Este trabalho-estudo derivou, basicamente, do estímulo que recebi em uma palestra que tive a oportunidade de assistir na Fundação Logosófica - Niterói, no Rio de Janeiro. De algumas obras do fundador da Logosofia e de alguns websites da Internet garimpei alguns pensamentos e axiomas logosóficos que apresentarei a seguir para reflexão, particularmente para aqueles que não conhecem a ciência logosófica e que não são logósofos. Em alguns extratos, fiz alguns comentários, adicionei exemplos e acrescentei, para ilustrar, citações de outros autores. No que concerne aos comentários [sempre entre colchetes] que apus, eles não tiveram por finalidade meramente discordar ou criticar o pensamento do autor; antes e principalmente, tiveram o objetivo de oferecer uma segunda alternativa para a questão proposta. Obviamente, esta segunda alternativa, de minha autoria, é apenas a segunda, pois uma terceira, uma quarta e uma n-ésima poderão aflorar especulativamente na mente do leitor – o que, se acontecer, será logosoficamente mais do que ótimo. Seja como for, o próprio RAUMSOL recomendou: A Logosofia não aconselha crer naquilo que se estuda nem aceitá-lo de olhos fechados, por mais que suas afirmações pareçam certas e inobjetáveis; daí que imponha a experimentação como base segura do processo rumo ao saber. Quer que cada um de seus cultores comprove por si as verdades que ela encerra, e isto só pode ser feito se levado ao campo da própria experiência. É essa uma garantia que nunca puderam dar aqueles que manipulam hipóteses baseadas em teorias abstratas.

 

 

Nós Fazemos o Caminho

 

 

 

 

(Pensamentos e Axiomas Logosóficos)

 

 

 

Nas entranhas da América se gesta o futuro da Humanidade.

 

Una ao esforço a inteligência; trabalharás menos e fará mais.

 

Quem quiser chegar a ser o que não é, deverá principiar por não ser o que é.

 

Ninguém é tão grande que não possa aprender, nem tão pequeno que não possa ensinar.

 

Conhecendo-se a si mesmo, isto é, explorando seu mundo interno e descobrindo as maravilhas que nele existem, o homem conhecerá seu Criador; mas isso será de conformidade com seu avanço em direção à conquista desse grande e transcendental desiderato. [Tenho me perguntado qual a justificativa do porquê da preocupação com a existência de um possível e presumido Criador. Terá havido um Criador? E se tiver havido, e daí? Ou será que só devemos ser dignos e nos comportar adequada e concertadamente porque supostamente fomos criados por algo ou por alguém que admitimos que seja onipotentemente superior a nós? O curioso é que quando a idade vai chegando, pelo medo da morte, isso piora paranoicamente. Para não ir muito longe nesta especulação, penso que melhor do que se (pre)ocupar com a possibilidade de existir (ou não) um Criador e de tentar conhecê-Lo, é fazer o bem sem se importar com quem e a quem. Quem faz isto, já faz a metade do Caminho (qual Caminho?), coisa que aqueles que se preocupam com a existência presumida de um Criador fazem mal ou não fazem, simplesmente porque 'perdem' um preciosíssimo tempo pensando nesse mesmo presumido e desejado Criador (às vezes, imposto; às vezes; inventado). Eis as aflições: Será que Ele existe? Será que Ele não existe? Estarei fazendo as coisas direitinho? Encontrarei, um dia, esse Criador? Serei merecedor de encontrá-Lo? E por aí vai, nessa 'perda' de energia mental e de tempo. Bendito aquele que, no final de sua existência terrena, puder dizer: sempre me esforcei para ser um homem sincero.]

 

O tempo é a essência oculta da vida; é a própria vida em todo o seu percurso. [Tempo? O que é o tempo? Como pensou Santo Agostinho, será o tempo o presente das coisas passadas? Será o presente das coisas presentes? Será o presente das coisas futuras? Ou o tempo é, ao mesmo tempo, tempo que é tempo e tempo que não é tempo? Só há, misticamente, um tempo: o Tempo do Sumo Bem, que é passado, presente e futuro ao mesmo tempo sem ser propriamente tempo. Refletimos em nós este Tempo incriado quando temos um pensamento benigno, generoso e construtivo, quando proferimos uma palavra caritativa, esperançosa e de consolo, quando praticamos uma ação altruísta, solidária e fraterna.]

 

Há duas coisas que são, sem dúvida alguma, inseparáveis, porquanto constituem uma mesma e absoluta verdade: a Criação e seu Criador. Uma pressupõe, com toda a certeza, a presença da outra, de maneira que, se a Criação existe – o que nos consta, porque a vemos, a palpamos e dentro dela vivemos – é impossível pôr em dúvida a existência de Quem, havendo-a concebido primeiro, depois a plasmou em suprema realidade, ditando ao mesmo tempo as leis que mantêm seu equilíbrio e velam por sua conservação eterna. A existência de Deus1, senhores, se prova pela própria existência de tudo o que nos rodeia, por nossa própria existência e, sobretudo, pela prerrogativa que nos foi concedida de nos fazermos essa pergunta e também de nos darmos a resposta, servindo-nos do conhecimento que se adquire através do estudo, da observação e da experiência, conscientemente realizados no viver diário. [Algumas dúvidas metafísicas: O que é a verdade? Haverá uma verdade verdadeira e sempre a mesma? Absoluta? Imutável? Supondo que haja uma verdade absoluta e imutável, o que acontece com aquele que desvela a verdade absoluta, imutável e integral? Quem conhece esta verdade absoluta, imutável e integral? Deus? Apenas Deus? Como, efetivamente, é possível ser demonstrada a existência de Deus? Qual Deus? O Deus católico? O Deus judaico? O Deus muçulmano? O Deus candomblecista? O Deus adventista? O Deus mormonista? O Deus rastafariano? O Deus zarathustriano? O Deus messiânico? Et cetera.]

 

Quem não possui um ideal leva a morte sobre os ombros.

 

Tenha-se muito em conta que, no geral, o homem não atribui nenhuma importância aos pensamentos, tanto que jamais se ocupa deles, confundindo as funções dos mesmos com as de sua faculdade de pensar. Tampouco poderia assegurar se o pensamento que expressa em determinado momento é seu ou é alheio. Possuir, pois, o domínio do próprio campo mental e ser dono e senhor dos pensamentos, próprios ou alheios, que serão postos a serviço da causa do aperfeiçoamento, é alcançar uma conquista de imponderável valor para a vida.

 

Não há evolução sem câmbios.

 

Todo conceito que o homem não modifica com sua evolução, torna-se um preconceito. [Preconceito (ou antepaixão, cisma, implicância, prejuízo, prejulgamento, prenoção, xenofobia, xenofobismo) é um juízo formado a priori, manifestado, geralmente, na forma de uma atitude discriminatória contra pessoas, idéias ou lugares. Há, ainda, entre outros, o preconceito lingüístico, que é a crença que existem línguas desenvolvidas e línguas primitivas, ou que só a língua das classes cultas possui gramática, ou, ainda, que os povos indígenas da África e da América não possuem línguas, apenas dialetos. O preconceito costuma se manisfestar como comportamento pejorativo de alguém ao que lhe é ou que parece ser diferente, como preconceito contra carecas, adiposos, pigmeus, aborígines, índios, curibocas, deficientes visuais, putas, lésbicas, gays etc. As formas mais comuns de preconceito são: social, racial e sexual. Sobre o preconceito, disseram: O preconceito é filho da ignorância. William Hazlitt (1778 – 1830); Enquanto a cor da pele dos homens valer mais do que o brilho dos olhos, sempre haverá guerra. Robert Nesta Marley, mais conhecido como Bob Marley (1945 – 1981); O preconceito é uma opinião sem julgamento. Preconceito é o bom senso dos pouco inteligentes. Os preconceitos, meu amigo, são os reis do vulgo. Voltaire, pseudônimo de François-Marie Arouet 1694 – 1778); Os preconceitos têm mais raízes do que os princípios. Niccolò Machiavelli (1469 – 1527); Época triste é a nossa em que é mais difícil quebrar um preconceito do que um átomo. Albert Einstein. (1879 – 1955).]

 

 

 

 

 

O erro mais grave que se comete, e com grande freqüência, é de considerar a vida segundo suas situações e não como a soma de todos os valores e significados que encerra. Assim, por exemplo, na vida dos seres alternam circunstâncias fáceis e difíceis, plácidas e tristes, mas nenhuma delas constitui a vida mesma, a que se vive através de suas múltiplas variações e aspectos, a que se realiza apesar de todos os contrastes, contratempos e lutas diárias.

 

Não é necessário reagir contra aquele que nos julga mal; há que demonstrar com o exemplo o contrário.

 

O que se quer com o Coração permanece na vida.

 

A alegria do triunfo jamais poderia ser experimentada se não existisse a luta, que é a que determina a oportunidade de vencer.

 

O conhecimento amplia a vida. Conhecer é viver uma realidade que a ignorância impede desfrutar. [Sobre a ignorância, uma das sentenças mais perigosamente verdadeiras é a que decretou o cientista, filósofo, botânico escritor alemão Johann Wolfgang von Goethe (1749 – 1832): Não há nada mais terrível do que uma ignorância ativa.]

 

Nunca te deixes afetar pelas coisas que só tem importância secundária. [Aqui cabe um comentário. Primeiro: o que é primário e o que é secundário? Na vida, todas as experiências são importantes, e o que se apresenta hoje como secundário poderá ser de vital importância para a superação de uma dificuldade ou para a concertada compreensão de alguma coisa amanhã. Em minha vida pessoal, aprendi a dar importância a tudo, inclusive a observar as mudanças nas conformações das nuvens. Um garoto malabarista, que em um sinal de uma esquina do Rio de Janeiro, me peça uns trocados, não passará por mim sem ouvir uma palavra de conforto e um comentário de incentivo. Enfim, se somos todos um e se tudo fica gravado nos Registros Akáshicos, como uma efemeridade, uma experiência qualquer ou um evento poderão ser secundários ou menos importantes do que outra vivência? Segundo: é exatamente o fato de julgarmos e de formarmos conceitos e opiniões – que jamais poderão ser definitivos, mas que temporariamente se apresentam como definitivos e, às vezes, como preconceituosos – que impede uma visão mais precisa, menos nevoada, de nós próprios, dos outros, das coisas e do mundo. Um exemplo simples demonstra isto: uma pessoa que esteja na janela de um apartamento do décimo andar de um prédio de vinte andares terá uma visão panorâmica maior do que uma outra que esteja na janela de um apartamento do quinto andar, e verá menos do que uma terceira que esteja na janela de um apartamento do décimo quinto andar. Uma quarta pessoa que esteja em uma janela do vigésimo andar verá mais do que todas as outras. E, para concluir, penso que quando fizermos nossa Grande Viagem, recordaremos tudo: o que, para nós, pareceu ser primário e o que pareceu ser secundário. Curiosa, mas fatalmente, recordaremos até da Pulex irritans e do Aedes aegypti que matamos; e não gostaremos nada de tê-los matado. Não há dois nem muitos; somos todos UM. Nada é tão primordial a ponto de relegar para uma condição de desimportância o que aparentemente é acidental.]

 

Do amor verdadeiro, nunca estão ausentes a abnegação e o sacrifício.

 

O direito de pensar com liberdade é tão necessário ao homem como o direito de viver, pois este último é conseqüência do primeiro. [Penso que em um sentido mais metafísico, viver não é um direito, mas um Privilégio conquistado pelo mérito, pois nem todos aqueles que estão vivos hoje viverão novamente. Posso afirmar isto com absoluta segurança porque aprendi, há mais de trinta anos, a exata diferença entre direito e privilégio, em um forum Rosacruz, em uma convenção, em Curitiba, diretamente de Ralph Maxwell Lewis (Sâr Validivar), 2º Imperator da Ordem Rosacruz AMORC para este Segundo Ciclo Iniciático. Desta grande lição, acabei compreendendo que a vida não é um direito, mas um Privilégio conquistado pelo mérito. Para aqueles que admitem a criação como um dom de Deus, ainda que por outra via, talvez aceitem esta ponderação com facilidade.]

 

A vida não deve ser colocada dentro dos problemas, mas os problemas dentro da vida.

 

É preciso fixar a vista em um determinado objetivo e medir a distância entre esse ponto e o ponto onde cada um se encontra, calculando logo as forças necessárias para percorrê-lo. [Duas metas concomitantes poderão se auto-anular. Logo, a escolha adequada é uma meta de cada vez.]

 

O esforço mental atrai a idéia porque lhe oferece a oportunidade de se manifestar.

 

Os valores – que em verdade se possuem – não é necessário exibi-los: evidenciam-se por si sós. [Três citações: 1ª - Imita o sábio que, mesmo na opulência, permanece modesto. (Mosleh al-Din Saadi Shirazi (1184 – 1290); 2ª - O que nos torna insuportável a vaidade dos outros é que ela mexe com a nossa. La Rochefoucauld (1613 – 1680); e 3ª - A vaidade é o orgulho dos outros. Alexandre Georges-Pierre Guitry (1885 – 1957).

 

Nada se manifesta à mente humana, se esta não começa por se mostrar acessível ao conhecimento que generosamente se apresenta à sua investigação. [O Rosacruz deve ser um ponto de interrogação permanente investigando a origem e a causa de tudo, o porquê das coisas no mundo material da ciência e nos campos psíquicos e parapsíquicos, e analisando, em síntese, a inter-relação profunda do Homem com seu Criador, no esquema Cósmico. Saber por que e como os fenômenos ocorrem, conhecendo as leis de suas manifestações, é a única forma de mantermos a mente aberta ao conhecimento da Verdade. (Frater Charles Vega Parucker, Grande Mestre da Grande Loja do Brasil, AMORC).]

 

A felicidade adoça a vida enchendo-a de esperança e de graça. Se, porém, a consciência permanece estranha a ela, sua presença no sentir será fugaz, e a recordação do bem que nos proporcionou se esfumará rapidamente.

 

A Natureza é sábia e contém o néctar da sabedoria. É a primeira mestra do ser humano. [Por isto, mais acima, eu escrevi: Em minha vida pessoal, aprendi a dar importância a tudo, inclusive a observar as mudanças nas conformações das nuvens.]

 

Recordar o bem recebido é fazer-se merecedor de tudo quanto amanhã possa nos ser brindado.

 

O homem é o único ser da criação capaz de experimentar mudanças por própria determinação. [Será isto exatamente desta forma? Admitindo – o que não admito – que tenha havido uma criação, porque só o homem é o único ser da criação capaz de experimentar mudanças por própria determinação? Desconsiderando o resto do Universo e pondo a Terra entre parêntesis, há animais que são quase seres humanos e há seres humanos que são quase animais. Terão esses seres-humanos-quase-animais a autodeterminação necessária para realmente mudar? E os animais-quase-seres-humanos não nos mostram, muitas vezes, uma inteligência quase humana? O denominado reino hominal (Período Terrestre), do qual, hoje, o Homo sapiens é o seu representante, é exatamente o ponto médio, por assim dizer, de uma lista cosmicamente programada de sete reinos. Se conseguimos chegar até aqui, ainda faltam o Período de Júpiter, o Período de Vênus e o Período de Vulcano. E depois? Bem, depois é um depois que não interessa. Por que haveria de interessar agora este depois se ainda nem sequer cumprimos integralmente a metade da jornada? Por outro lado, não poderão ter realidade planos paralelos, outras dimensões, existindo simultaneamente com o reino hominal? Então, por que o homem é o único ser da criação capaz de experimentar mudanças por própria determinação? Penso que nem na Terra isto seja exclusivamente assim.]

 

 

 

 

 

 

A culminação feliz daquilo que o Coração aspira alcançar, só se pode levar a cabo mediante a realização do esforço correspondente.

 

Ninguém pode afirmar que domina conscientemente o campo de sua própria psicologia, se não enfrentou antes com êxito as falhas caracterológicas que o angustiam.

 

As verdades, quando o são, não se ocultam nem se impõem. Revelam-se à luz da razão com o objetivo de que o homem tome consciência delas e as use para se emancipar da ignorância.

 

Entre as tantas coisas que devem preocupar o ser humano, acha-se a de buscar a Unidade dentro de si mesmo, para não se perder no labirinto de suas próprias contradições. [E de suas próprias perplexidades.]

 

A vida humana não pode jamais se circunscrever ao simples fato de existir, porque, então, seria similar à vida vegetativa dos animais; ela tem uma missão a cumprir, a de se superar... [E quem pode afirmar, com absoluta segurança, que os animais só apresentam vida vegetativa e também não tentam se superar? ... ? —› Pedra —› Planta —› Animal —› Homem —› ? —› ? —› ? ... No mínimo, não deveríamos nos esquecer de que, há bem pouco tempo, relativamente, éramos todos animais no Período Lunar! E a maioria de nós, em termos morais e espirituais, era relativamente bem melhor do que é hoje. E se hoje podemos nos considerar humanos – Homo ± sapiens – deveríamos ser gratos aos nossos Irmãos da Estrelas, que mantricamente proporcionaram este estado. Agora, se muitos de nós andou para trás (ou não conseguiu acompanhar devidamente as experiências do Plano Terrestre) não é por culpa desses Sagrados Irmãos; Eles fizeram a parte deles. Já nós... Bem, alguns de nós, dizer o quê? Outros, entretanto, como RAUMSOL, puderam (e podem) dizer: Estou no mundo como os demais homens da Terra e, assim como a eles, foi-me dada a oportunidade de conhecer, penetrando em todos os ambientes, tudo quanto possa interessar a meu propósito, a meu propósito de bem, que é a grande obra de superação humana que venho realizando.]

 

 

Grande Obra de Superação

 

 

Os bens do conhecimento não podem ser herdados pela ignorância.

 

Os amigos se fazem por disposições mútuas, ao se trocarem atenções que inspiram reconhecimento e confiança a ambas as partes.

 

Se houver desigualdade nas condições econômicas, aquele que se ache em situação mais vantajosa deverá ser generoso com o outro. Idêntica conduta deve-se observar quanto à cultura e conhecimento. Mas nunca se deverá mostrar superioridade ao proporcionar essa ajuda. [Sempre haverá desigualdade nas condições econômicas. Segundo o Islã, toda a riqueza é oriunda de Allah. Zakat ou Zakah é um tributo religioso, impropriamente traduzido como esmola. É o Terceiro dos Cinco Pilares do Islã. Significa, literalmente, crescer ou aumentar. O seu pagamento é anual e obrigatório para todos os muçulmanos. De uma maneira, geral incide sobre 2,5% da riqueza de cada pessoa. Cada muçulmano pode escolher a altura mais adequada do ano para pagar o zakat, mas muitos optam por fazê-lo no mês sagrado do Ramadã (o quarto dos cinco pilares do Islã; nono mês do calendário islâmico, e durante o qual os muçulmanos praticam o seu jejum ritual). Mas, o Zakat é também um pensamento benigno, generoso e construtivo, uma palavra caritativa, esperançosa e de consolo e uma ação altruísta, solidária e fraterna. Se é fato que sempre haverá desigualdade nas condições econômicas, sempre haverá também desigualdade nos graus de evolução e de compreensão espiritual. Neste caso, o silêncio de quem está um pouco mais acima é egoísmo e desfraternidade.]

 

Em toda amizade deve-se cultivar o respeito, principalmente se essa amizade nos honra e nos é sã e agradável. Sempre, em todo momento, deve reinar entre amigos um grande respeito.

 

O essencial é que o menor número de coisas afete uma amizade. Um amigo não lhe telefona, como de costume, por haver tido no dia anterior uma diferença consigo? Pois o chame você, como se nada tivesse ocorrido. Se não se observa essa conduta, a amizade se ressente. Tratando-se de amigos, ponha sempre, de sua parte, muito boa vontade, pois deve ser seu o interesse am conservá-los.

 

Você deve incomodar o amigo o menos possível e, contrariamente, lhe oferecerá sua companhia quando for necessário ou quando possa fazê-lo, comparecendo também aos lugares que ele freqüente, se forem de seu agrado.

 

Os pensamentos de amor verdadeiro e consciente para com o semelhante, os motivos que surgem da Vida Superior, embelezam de maneira muito particular a fisionomia humana, pondo nos olhos a doçura, nos lábios o fresco sorriso da felicidade e na alma a nobre expressão do sentimento.

 

Os sentimentos perpetuam-se pelo estímulo incessante da causa que lhes deu origem.

 

 

 

 

O amor deve possuir o hálito da perpetuidade; senão, é um mero engano. Quando irromper em seu Coração, cuide para que ele contenha todos os elementos que haverão de lhe dar perenidade, e cuide também para que esses elementos estejam contidos no amor com que for correspondido. Um destes elementos é a constância; outro, a paciência. Somando a eles a tolerância, temos reunidos os três elementos básicos do amor. [Particularmente sobre a tolerância, disse Santa Teresa D'Ávila ou Santa Tereza de Jesus (1515 – 1582)2 em sua Autobiografia: Procuremos sempre olhar as virtudes e as coisas boas que virmos nos outros e tapar-lhes os defeitos com nossos grandes pecados.]

 

Pode-se falar, então, de livre-arbítrio em pessoas que não são donas de si mesmas ou são alheias à realidade que as rodeia? Já temos demonstrado que não em estudos publicados expondo a concepção logosófica sobre livre-arbítrio. Porém, esse não é relativo e suscetível de se transformar em um sim, positivo, a não ser que o ser se disponha a se desembaraçar dos pensamentos que o oprimem e atormentam, e sempre que da impotência em que a ignorância o mantém sobre as coisas com as quais se defrontará com freqüência, passe ao conhecimento direto das mesmas e atue com plena consciência e segurança.

 

Pense nas coisas que agradam a seu espírito e dentre elas eleja cinco; pense depois em outras cinco que agradam a seu ser físico e, partindo daí, esforce-se por satisfazer a ambos; contrabalançando, equilibrando sempre.

 

O homem foi criado, pois, com uma individualidade própria e dotado de todos os atributos indispensáveis para evoluir por si mesmo em direção a um fim superior. Tais atributos se concretizam em uma mente com capacidade retentiva e criadora, em uma consciência onde se registram seus adiantamentos e se verificam os câmbios transcendentais de sua evolução, e em uma facilidade ou aptidão para suportar e assimilar as experiências, filtro psicológico de decantação do néctar puríssimo do conhecimento, que oculta suas lições sob a aparência material dos fatos, sejam estes excepcionais ou comuns. Os mencionados atributos configuram, com inteira clareza, um ser extraordinariamente constituído, que é animado, além do mais, por um espírito de essência eterna.

 

A Logosofia não aconselha crer naquilo que se estuda nem aceitá-lo de olhos fechados, por mais que suas afirmações pareçam certas e inobjetáveis; daí que imponha a experimentação como base segura do processo rumo ao saber. Quer que cada um de seus cultores comprove por si as verdades que ela encerra, e isso só pode ser feito se levado ao campo da própria experiência. É essa uma garantia que nunca puderam dar aqueles que manipulam hipóteses baseadas em teorias abstratas. Aconselhamos apreciar a enorme diferença entre uma e outra posição.

 

Ao dar a conhecer os fatores que intervêm no que ocorre diariamente dentro do mundo interno de cada indivíduo, a Logosofia põe ao alcance do homem a chave do conhecimento causal referente à sua vida, evolução e destino. Não podem permanecer alheias a tal prerrogativa as leis universais, por serem as que sustentam os pilares da Criação e animam a vida de tudo quanto existe. É dever do homem não as infringir e auspiciar, em todo o momento, o selo de seus desígnios, cumprindo com seus mandados, o que lhe outorga a segurança absoluta de seu amparo.

 

Você necessitará também de valor para desfrutar da própria felicidade, se não quiser que ela se desvaneça por um momento de debilidade ou pelo simples temor de perdê-la.

 

A felicidade é algo que a vida nos outorga através de pequenas porções de bem.

 

A felicidade murcha como as flores. Entretanto, assim como o bom jardineiro sempre tem a seu alcance outras para substituí-las, quem possui conhecimentos pode, também, substituir constantemente os motivos que dão permanência à felicidade na vida. O conhecimento a fixa, a torna estável; permite sentir seu palpitar de eternidade.

 

Somente o conhecimento superior pode pôr o homem em contato com essas pequenas porções de felicidade que a vida lhe oferece; e uma vez conseguidas, já não as poderá perder, pois estarão integradas à sua vida. [Aqui, penso que nada do que se conquista é definitivo. Primeiro: as conquistas verdadeiras e presumidamente efetivas só são alcançadas pelo mérito. Segundo: para que sejam mantidas é necessário que, novamente, haja mérito. Logo, qualquer coisa que se conquiste neste Plano poderá ser perdida, temporária ou definitivamente, se aquele que a conquistou escorregar e resvalar para baixo e para o lado esquerdo. Não foram muitos, mas também não foram poucos, os que, no âmbito da Iniciação, escorregaram, resvalaram, traíram e perderam o que haviam conquistado. O mérito da conquista, em casos como este, por exemplo, acaba se transformando em demérito educativo, que o traidor, geralmente, só perceberá depois que morrer. Agora, o perder definitivamente algo ou tudo, inclusive o Privilégio da vida, eu já tive a oportunidade de discutir esta matéria em outros ensaios disponíveis no Website Pax Profundis.]

A felicidade não é o que se desfruta em um, em dois, nem em três momentos, enquanto se sente esse algo que atrai e nos faz ditosos. Ela deve interpenetrar todo o nosso ser. Deve-se senti-la como a própria vida. Unicamente, então, poderá o homem dizer que a conhece; e isso acontece quando, frente a esse imenso horizonte de possibilidades que o conhecimento abre à sua vista, ele descobre dentro de si uma capacidade maior para realizar seus anelos de bem. [Entretanto, alguns ou muitos aprendem o bem e o conhecem, mas não o praticam por inflamação mental ou por preferirem o prazer. (Paráfrase de um pensamento do poeta trágico grego Eurípedes (485 – 406 a.C.)]

 

O fato de não se ter ensinado ao homem a conhecer sua vida interna, plena de recursos e de energias para aquele que sabe aproveitar tão imponderáveis recursos, tem sido a causa que o fez ceder, sem maior resistência, à tentação de se fundir na multidão anônima, consumando-se, assim, a perda de sua individualidade. [Na realidade, em um sentido Metafísico–Íniciático superior e muito profundo a individualidade é uma ilusão.]

 

 

 

Alcançar que as gerações futuras sejam mais felizes do que a nossa será o prêmio maior a que se possa aspirar.

 

Inspirar simpatia é criar um meio de convivência feliz, assim como dar alento a quem dele necessita é dever moral do homem.

 

A graça e a simpatia são, em si, uma expressão de força. Ninguém auxilia a quem lhe é indiferente ou a quem rechaça, mas, ao contrário, há muitos que auxiliam a quem lhes inspira simpatia. Estime-a, pois, como uma força e estenda-a a seu redor. [Eu não sei se isto é bem assim. Falarei por mim. Penso que, em um exemplo limite, eu não tenha obrigação de passar um fim de semana festejando, comemorando, bebemorando, cheirando e jogando conversa fora com os meus irmãos detentos do presídio Bangu 1. Mas se houver necessidade da minha presença – para o que quer que seja, faça Sol ou faça chuva e seja a hora que for – lá estarei para auxiliar no que for necessário. Penso que isto esteja totalmente de acordo com a máxima Logosófica: Ser bom, mas não ingênuo. Temos que, quando somos chamados, auxiliar indistintamente os adversários, os indiferentes e os amigos. Corpo mole? Bolas! Somos ou não somos todos UM?]

 

Quanto luta o homem por sua liberdade! E pensar que por dentro [ainda] é tão escravo...

 

Você deverá chegar a ser tão valente que poderá dar o seu valor aos que não o têm; aos que vivem atemorizados, sugestionados pelas notícias diárias, produto de um mundo convulsionado e cheio de perigos; aos que necessitam dele para defender sua liberdade mais sagrada – a interna – ameaçada pelos que pretendem dominar o homem até seu foro íntimo.

 

Quanto maior o conhecimento, maior o livre-arbítrio, porquanto o homem poderá se mover, atuar e cumprir grandes desígnios, quanto mais amplo for o domínio de sua liberdade para dispor, voluntariamente, de tudo quanto a maioria não pode, por lhe impedirem as limitações próprias de sua estreiteza mental, sua incapacidade e ignorância.

 

O método logosófico recomenda alistar na mente um número sempre crescente de pensamentos, constituindo-os em pensamentos-soldados, a cargo dos quais estará a defesa dela. Como nas instituições militares, tais pensamentos pertencerão a diversos regimentos. Se exercessem em sua totalidade a mesma atividade ou se sua especialidade abarcasse só um aspecto do conhecimento, os outros pontos da fortaleza mental ficariam vulneráveis a qualquer ataque.

 

Não te deleites nunca com as flores que o elogio proporciona porque se em lugar delas recebes, de vez em quando, uma pedra, e por menor que seja, te parecerá enorme e, sem dúvida, aumentará o dano sofrido. Estas flores adormecem; produzem atordoamento. As pedras, pelo contrário, despertam. O que é melhor? [O orador e retórico ateniense Isócrates (436 a.C. – 338 a.C.) sempre defendeu a necessidade de colocar a arte da palavra ao serviço da cidade, da lei, da justiça, da procura do bem e da verdade. O fragmento de Isócrates que transcreverei a seguir, colhido no trabalho Elogio da Palavra, de Olga Pombo, é, segundo a autora, um dos mais importantes documentos produzidos na Antigüidade clássica relativamente à compreensão da linguagem enquanto elemento constitutivo da condição humana. É preciso, portanto, seguir acerca da palavra a mesma opinião que sobre as outras ocupações, não ajuizando diferentemente de coisas semelhantes, e não mostrar hostilidade contra a faculdade, que entre as outras próprias do homem, lhe alcançou os maiores bens. Na verdade (…) nenhuma das nossas outras características nos distingue dos animais. Somos mesmo inferiores aos animais quanto à rapidez, à força e a outras facilidades de ação. Mas, porque fomos dotados com o poder de nos convencermos mutuamente e de mostrar com clareza a nós próprios o objeto das nossas decisões, não só nos libertamos da vida selvagem, mas reunimo-nos para construir cidades, fixamos leis, inventamos as artes. Foi a palavra que fixou os limites legais entre a justiça e a injustiça, entre o bem e o mal; se tal distinção não houvesse sido feita, seríamos incapazes de coabitar. É com a palavra que confundimos as pessoas desonestas e elogiamos as pessoas de bem. É graças à palavra que formamos os espíritos incultos e pomos à prova as inteligências; na verdade, consideramos a palavra exata a testemunha mais segura do raciocínio justo. Uma palavra verdadeira, conforme com a lei e com a justiça, é a imagem de uma alma sã e leal. É com a ajuda da palavra que discutimos os assuntos contestados e prosseguimos a nossa investigação nos domínios desconhecidos. Os argumentos com os quais convencemos os outros, ao falar, são os mesmos que utilizamos quando refletimos. Chamamos oradores àqueles que são capazes de falar às multidões e consideramos gente de bom conselho aquela que pode, sobre os negócios, discutir consigo própria da forma mais judiciosa. Em resumo, para caracterizar o poder da palavra, observemos que coisa alguma feita com inteligência pode existir sem o seu concurso: a palavra é guia de todas as ações, assim como de todos os nossos pensamentos. Quanto mais inteligente se é, tanto mais nos servimos da palavra.]

 

Há muito tempo, a Humanidade abandonou-se em uma espécie de indiferença por tudo quanto justificasse, na verdade, sua própria existência. Afastou-se, assim, do verdadeiro conceito que se deve ter sobre as leis universais, desviando-se, poderia dizer-se, de todos os caminhos que Deus abriu como sendas propícias aos homens que quisessem se acercar d'Ele. Por outra parte, a influência de um materialismo inflamado de ambições e de conteúdos totalmente nocivos para a consciência humana foi gradualmente fazendo com que os seres humanos chegassem até a desconhecer sua própria finalidade e a origem de tudo quanto na Criação está oferecido sem limitação à sua livre vontade.

 

Deverás tomar cada fracasso como princípio de triunfo sempre que dele extraias o elemento que faltou para vencer.

 

O esforço é vida; é um constante provar a capacidade de produzir, de fazer, de realizar.

 

Calando é como se aprende a ouvir; ouvindo é como se aprende a falar; falando é como se aprende a calar.

 

Nunca faça mal a ninguém e, se puder, também evite com seu conselho que outros o façam. Empenhe-se sempre em fazer o bem.

 

A força do conhecimento logosófico acelera as mentes, dotando-as de energias e aquietando os pensamentos que se agitam em seu interior e travam o livre jogo das faculdades. Obtido o domínio individual, será fácil comprovar quão diferente é o estado psicológico, moral e espiritual alcançado pelo ser, comparando-o com o de todos aqueles que o rodeiam em seu caminhar pelo mundo.

 


O tempo se perde, em grande parte, quando não se faz nada, quando a mente divaga ou não pensa. Tempo que se perde é vida estéril que não merece sequer a honra de ser recordada.
['Tempo' perdido propriamente penso que não haja; há, sim, 'tempo' mal empregado. Aqui cabe a famosa sentença do químico francês Antoine-Laurent de Lavoisier (1743 – 1794): Em a Natureza nada se cria, nada se perde; tudo se transforma. Seja como for, o 'tempo' (perdido ou ganho) acaba transformando e agindo como catalisador.]

 

Sejam permanentemente ativos, como tudo o que Deus criou; como a própria Natureza, que está em constante atividade.

 

O bem que fizermos ao semelhante deve ser espontâneo, nunca obrigado; nem sequer pelas circunstâncias. Isto quer dizer que nossa bondade terá que estar subordinada unicamente ao nosso livre-arbítrio e ao nosso sentir.

 

Que sempre seja Deus quem presida suas horas de alegria, oferecendo-Lhe, do mais íntimo do Coração, sua gratidão por tudo o que Lhe deve e possui em felicidade, em conhecimento, em conforto, em triunfos.

 

Coloque-se sempre de frente para a vida, porque, se não o fizer, estará dando as costas à realidade.

 

Quando as lutas que a vida lhe oferecer forem duras, suavize-as. Não aumente sua dureza tornando-se pessimista ou deixando que seu vigor decaia.

 

Sejamos como os rios, que renovam constantemente suas águas.

 

Como se estuda e como se pratica a Logosofia? Entrando já na matéria, diremos que se estuda e se pratica a Logosofia seguindo o método que ela mesma estabelece. Este método, essencialmente psicodinâmico, prescreve o estudo e prática no individual, complementado com o intercâmbio e a prática no coletivo.

 

Aprenda a aproveitar o tempo, cujo valor é tanto mais apreciável quanto mais se compreende sua importância na vida.


A vida deve-se começar por estimá-la e valorizá-la como algo transcendente; como uma oportunidade a aproveitar até o último suspiro, procurando enriquecê-la.

 

Não se deve delegar a outros o que concerne ao próprio conhecimento.

 

A Logosofia institui como princípio que a palavra crer deve ser substituída pela palavra saber, porque sabendo, e não crendo, é como o homem consegue ser verdadeiramente consciente do governo de sua vida, ou seja, do que pensa e faz. Por outra parte, o fato de crer – bem o sabemos – produz certo grau de inibição mental que entorpece e até anula a função de raciocinar. Assim é como o homem fica exposto ao engano e à má-fé dos que tiram partido desta situação.

 

A sensatez deve presidir todos os atos da vida do homem.

 

Viver, eis aí a grande palavra. Viver e ser dono sempre da vida, eis aí outra grande palavra.

 

O homem não pode pretender alcançar certas verdades enquanto conserva dentro de si certas mentiras.

 

Nada pode ser maior, nada pode ser mais gratificante, nada pode oferecer mais felicidade do que achar dentro de si mesmo todos os motivos para tornar a vida agradável, venturosa e suportável. (Grifo e sublinhado meus). [Sim. Por isto, mais uma vez, com muito prazer, repito e digito: In Corde loquitur nostro Vox Dei. Em nosso Coração fala a Voz de Deus.]

 

Aperfeiçoamento também significa simplificação, intensidade e velocidade.

 

O homem deverá empenhar seus melhores esforços e energias em buscar-se a si mesmo.

 

Ninguém pode ir ao lugar que se propõe, se ao mesmo tempo pretende permanecer no ponto de partida. [Ora. Lege. Labora.]

 

Dominar o tempo, fazendo com que seja fértil e produtivo, é ter conquistado uma das chaves da evolução. [Temos que um dia chegar à conclusão de que ninguém poderá fazer por nós o que nos cabe fazer. O pior pai (ou mãe) é aquele (ou aquela) que faz pelos filhos o que eles devem fazer por si. Assim, fazer pelos filhos, jamais; fazer, eventualmente, com os filhos, sempre.]

 

O que dá ensina, porque todo exemplo é um ensinamento.

 

O tempo é um dos agentes de maior importância na senda do aperfeiçoamento.

 

O ser que organiza sua vida, ordenando inteligentemente os tempos da mesma, desfrutará mil vezes mais cada momento que vive.

 

Como as montanhas, o homem guarda dentro de si riquezas ignoradas, que deve descobrir e utilizar se quiser atingir os elevados fins destinados à sua existência.

 

O homem reflexivo rara vez se deixa levar por seus pensamentos.

 

Posse indica direito, mas, ao mesmo tempo, responsabilidade e iniciativa; assim o demanda a posse de um bem, seja da índole que for.

 

É, pois, o conhecimento o que permite ao homem andar sem extravios pelos caminhos da existência.

 

A constância no empenho é a força que afasta as dificuldades e tudo quanto se opõe à vontade.

 

Cada pensamento que sejamos capazes de criar deverá ter um conteúdo e haverá de concorrer para os altos fins da superação individual. [Sim. Mas os pensamentos também poderão ser destrutivos e causar envenenamento mental. Quantas vezes parecem entrar pensamentos malévolos e destruidores em nossa mente que não conseguimos afastar ou ter domínio sobre eles? Um exercício muito simples e muito bom, em ocasiões como estas, é imediatamente vocalizar ou mentalmente entoar – por três, sete ou mais vezes – o mantra OM.]

 

 

 

 

O discreto sabe medir suas palavras e atos, e se expande ou se contém segundo lhe aconselham seu juízo e sua prudência.

 

A tolerância está intimamente ligada à paciência – ambas se combinam na ação e se apóiam no respeito e na consideração do proceder alheio.

 

Pensamentos de bom humor, de tolerância e de alegria exercem ponderável influência sobre a aspereza, suavizando finalmente as agudas arestas do temperamento.

 

O ser é uma sucessão de seres. Conseqüentemente, cada um deverá se prevenir para que o ser de hoje não comprometa o ser de amanhã. [E não podemos esquecer de que somos responsáveis por tudo. Sem exceção. E se somos responsáveis por tudo, haveremos de volitivamente (às vezes, involitivamente) compensar tudo: pensamentos, intenções, omissões, comissões, palavras, atos e hipoteticidades. Por isto, mais uma vez insisto: O Kosmikós não é nem castigador nem galardoador; é inconscientemente educativo.]

 

A vida do ser se constitui no resultado de seus pensamentos, de sua conduta e de seus feitos. [Aqui cabe acrescentar: sejam estes pensamentos, condutas e feitos conscientes ou inconscientes.]

 

As causas das muitas dificuldades e problemas do presente estão em nossos descuidos do passado.

 

A vida, para cumprir seus ciclos de evolução, deve estar, como a água, em permanente atividade.

 

Multiplicando a atividade e o empenho próprios, viveremos melhor e mais intensamente a vida.

 

A experiência, quando não recusamos seu conselho, costuma nos tornar sábios e prudentes.

 

Todo tempo é bom quando nos ocupamos em superar o que sabemos.

 

 

 

 

O segredo consiste em preparar com antecipação os dias futuros, semeando hoje o que anelamos colher amanhã.

 

Se partimos da base certa de que cada um é o resultado de seu esforço, estaremos proclamando, com isto, que o homem herda a si mesmo.

 

Há coisas em que é necessário querer mais com o Coração do que com a mente. [Entretanto, será alcançado um ponto em que só o Coração comandará. In Corde loquitur nostro Vox Dei. Em nosso Coração fala a Voz de Deus.]

 

Com paciência e empenho chega-se, se não a tudo, ao que mais nos interessa.

 

Devemos atribuir à vida uma finalidade mais elevada.

 

As verdades, quando o são, não se ocultam nem se impõem. [Aliás, pergunto: qual o valor do que é imposto? Respondo: nenhum. Simplesmente porque aquilo que é imposto, seja verdade ou falsidade, acabará se desfazendo como nuvem passageira. Isto, para dizer o mínimo. O ser só retém aquilo que aceita pela compreensão (ou, eventual e temporariamente, pela fé). Obrigar alguém a algo é absurdamente inútil e contraproducente. É também por isto que, com o tempo, o que foi aceito e retido pela fé, geralmente, acaba desbordando e se modificando. Livre-arbítrio não casa com imposição, seja esta imposição fideísta ou presumidamente raciocinativa. Acho que estou bobeando: Haverá possibilidade de haver imposição raciocinativa?]

 

Em síntese, desperdiça-se o tempo quando não se pensa; ganha-se e até se recobra quando se aprende a pensar.

 

A formação consciente da individualidade responde inexoravelmente aos altos fins da evolução do homem.

 

A formação ética de uma pessoa depende de certos fatores e, muito especialmente, do cultivo que faça de suas qualidades morais e sensíveis.

 

O homem será o que quer ser, se une a seu saber e a suas forças o conhecimento da própria herança.

 

Tudo o que permaneça alheio ao homem é como se não existisse para ele, mas nem por isso deixa de existir para os demais.

 

Troque o temor, se houver, pelo valor, e sentirá a alegria de viver.

 

A liberdade mais sagrada é a liberdade de pensar. [Mas se couber a idéia de uma Super Liberdade, esta ocorrerá quando compreendermos e realizarmos que a individualidade é uma ilusão, se não for a maior de todas.]

 

A arte de ensinar consiste em começar ensinando-se primeiro a si mesmo.

 

A vida é longa quando a dominamos e curta quando ela nos domina.

 

O respeito e a tolerância mútuos propiciam os acercamentos e atenuam as diferenças.

 

Todo gesto generoso, todo oferecimento de ajuda, ainda nas coisas mais simples, cultiva a simpatia e desperta saudáveis reações de amizade e de sinceridade.

 

Havendo respeito há harmonia, há amor e há tudo, pois isto evidencia uma elevação de espírito e uma compreensão muito ampla do que deve significar a convivência entre os semelhantes.

 

Interessar-se por novos motivos ajuda a viver em permanente juventude. [Por este motivo, o Frater Charles Vega Parucker, Grande Mestre da Grande Loja do Brasil, AMORC, refletiu: O Rosacruz deve ser um ponto de interrogação permanente...]

 

As diferenças de opinião nunca devem suscitar inimizade nem ressentimento.

 

A vida humana é como um edifício em construção: de cada um depende saber como continuá-lo e que aspecto oferecerá uma vez terminado.

 

A Criação, sábia e perfeita, é a fonte suprema de todas as inspirações humanas.

 

A vida é um espelho onde se reflete o que o ser pensa e o que faz, ou o que os pensamentos próprios ou alheios o levam a fazer.

 

O inefável prazer de viver não se experimenta enquanto não começamos a encarar nossa vida como o principal dos trabalhos que devemos empreender.

 

Como as pedras preciosas, as palavras possuem também seus quilates e seu grau de pureza. [Se isto é assim, a cada um de nós cabe remover as jaças.]

 

Da gratidão surge a nobreza e os sentimentos mais puros, visto que nela reside o mais excelso da natureza humana.

 

Em cada novo dia que a vida penetra, o ser deve encontrar um incentivo para vivê-la melhor.

 

É necessário dar ao homem os elementos que lhe faltam para orientar sua vida com segurança pelos caminhos do mundo.

 

Nem tudo é baixo no mundo; também há alturas que podemos escalar.

 

Sentir, pelas manhãs, a felicidade de despertar; senti-la porque se compreende seu significado. Sentir, de igual modo, felicidade no trabalho e em tudo que se realiza no dia, e também nos pensamentos que andam na mente. E senti-la no repouso, pela noite, é ser consciente da vida e experimentar a felicidade porque se sente pulsar dentro de si a Vida Universal.

 

A felicidade ou se compartilha ou se perde, porque sozinho ninguém pode ser feliz.

 

Quão grande é a paciência de Deus que a todos tolera, ensina, corrige e modela, sem alterar jamais sua sublime serenidade.

 

Que a alegria se exteriorize a toda hora, como se fosse a manifestação da própria vida.

 

Nada se consegue sem esforço próprio e sem uma dedicação à prova de fraquezas.

 

Tudo o que o homem ignora não existe para ele; logo, a criação se reduz para cada ser ao tamanho do que abarca seu saber.

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Quantos no mundo levam esse pequeno orangotango por dentro enquanto buscam o adônis3 por fora.

 

Cuida de tuas palavras para que não firam a ti mesmo.

 

Querer é propor-se o que se quer; agora querer por querer sem querer nada, há que se propor. Então, todos os dias, faça algo que supere a vontade do dia anterior...

 

A maioria dos seres humanos crê que a felicidade tem uma forma limitada e que é alcançada ou conquistada por algum meio sobrenatural que é necessário descobrir. Enquanto isso não ocorre, a busca haverá de ser uma constante obsessão.

 

O investigador mede a trajetória dos astros e desconhece a de sua própria vida; segue as perturbações do átomo e descuida as de seu pensamento; estuda e analisa tudo, menos o que está relacionado ao conhecimento da própria mente...

 

Conseguir que as gerações futuras sejam mais felizes que a nossa será o maior prêmio a que se possa aspirar. Não haverá valor comparável ao cumprimento desta grande missão que consiste em preparar para a Humanidade futura um mundo melhor.

 

Permanecer no presente, dominando por sua vez o passado e o futuro, é ter verdadeira consciência da vida.

 

Enquanto o ser viver por completo alheio a tudo o quanto ocorre em sua região mental e não conhecer a chave mediante a qual possa obter um severo controle sobre ela, não poderá jamais alegar que é dono de si mesmo; portanto, não poderá pensar livremente.

 

Ontem, como os que nos precederam, nós, hoje, lançamos sobre os ombros das gerações futuras que nos sucederão o peso de todas as questões que não fomos capazes de resolver com inteligência e decisão.

 

A felicidade é algo que a vida vai outorgando através de infinidade de pequenos instantes.

 

Muitas vezes, são os fatos os que falam e, por eles, se interpretam melhor as pessoas que por suas próprias palavras.

 

Todo processo de melhoramento social haverá de fracassar, inevitavelmente, se antes não se encara o problema do indivíduo. [Logo, precisamos meditar aprofundadamente sobre a sentença de Protágoras de Abdera (480 a.C. – 410 a.C.): O homem é a medida de todas as coisas: das coisas que são, enquanto são, e das coisas que não são, enquanto não são.]

 

A luta é lei da vida, devendo ser enfrentada uma a mil vezes, não com insegurança, senão com plena consciência de que é ineludível.

 

É um propósito comum querer ser algo mais do que se é; mas, a maioria se anula a si mesma porque, ao invés de ser, apenas aparenta ser.

 

Não existe arte maior nem mais benéfica para a alma humana que a de esculpir a própria escultura.

 

O homem foi criado com uma individualidade própria e dotado de todos os atributos indispensáveis para evoluir por si mesmo em direção a um fim superior.

 

Deus tem seu altar no seio da Criação, e o tem também em cada Coração humano. No primeiro oficiam as potências cósmicas; no segundo, a consciência individual.

 

O viver consciente configura-se em uma série de fatos que durante o dia se encadeiam entre si, condicionados ao propósito do aperfeiçoamento.

 

Quando a vida do indivíduo carece de incentivos superiores a frivolidade se manifesta nele como conseqüência de sua falta de conteúdo.

 

O saber é muito difícil de realizar. Reclama empenho, sacrifício, estudo e experiência, mas a compensação que oferece é tão grande que, avaliando-a, ninguém deixará de tentar sua posse.

 

Todo ensinamento moral não avalizado pelo exemplo de quem o profere atua em sentido contrário na alma de quem o recebe.

 

O esquecimento de si mesmo equivale a uma escura masmorra psicológica, onde, involuntariamente, cada ser encarcera seu próprio espírito.

 

Ser significa saber. O fato de viver não é suficiente para experimentar a realidade de ser.

 

Somente na mente humana há de encontrar-se a grande chave que decifre todos os enigmas da existência.

 

A intolerância fecha os caminhos da compreensão, ao mesmo tempo em que os da sensibilidade, caminhos aos quais só têm acesso as almas que sabem de sua semelhança com as demais.

 


O saber é a razão de ser da existência do homem na Terra; a primeira e a última de suas tarefas.

 

O homem não é o que é pelo que come, senão pelo que pensa.

 

Uma das causas que mais dificultam a evolução consciente do ser é a personalidade, com sua característica tensão egoísta. O homem nasceu para ser algo mais do que é, e, para isso, é indispensável que ele mesmo saiba se constituir em um homem verdadeiro, em um ser humano que honre a sua espécie, e seja para os demais um exemplo de virtudes, cuja realização superior se torne inquestionável. A mente não deve jamais se entreter em pequenezas que lhe roubam o tempo; há de se elevar o entendimento acima do vulgar e focalizar tudo que seja importante e mereça ser observado. Em resumo: onde se possa descobrir algo que enriqueça o acervo interno, à medida que as observações se fazem mais profundas e assumem contornos maiores. Temos visto que existe no mundo comum uma quantidade de tipos psicológicos iguais, de idênticas características, como se fossem feitos em série. Assim, por exemplo, há os crédulos, que tudo admitem sem raciocinar e os incrédulos, que, raciocinando ou não, nada admitem; os acentuadamente egoístas, os charlatães, os trapaceiros empedernidos, os servis, os néscios, os que discutem e muitos outros. Naturalmente que nos tipos compreendidos em cada série existe ainda uma variedade imensa, que distingue um do outro. Pois bem, a Logosofia trata de criar novas séries de tipos psicológicos, com mentes adestradas que, eliminando as características negativas, possam manifestar as altas qualidades latentes no ser... O conhecimento logosófico vai dirigido à mente, porque é nela onde se elaboram os elementos com que cada um há de atuar em seus diversos campos de ação; onde se desenvolvem as energias; onde se orienta a vida; onde se facilitam à razão todos os recursos para que julgue, e de onde se levam ao Coração todas as satisfações que o homem experimenta quando começa a saber, a saber de verdade. É como se surgisse no interior do ser uma nova vida extraída das próprias profundezas da velha vida, já que experimenta a imanência de algo superior a ele, de algo que se identifica com seu sentir e, ao mesmo tempo, transparece em sua própria consciência, como uma esperança extensa e intimamente concebida. A vida humana não pode jamais se circunscrever ao simples fato de existir, porque então seria similar à vida vegetativa dos animais; ela tem uma missão a cumprir, a de superar-se, conquistando palmo a palmo os tesouros que a Sabedoria Universal guarda em seu seio e oferece àqueles que são dignos de possuí-los, isto é, àqueles que avançam para eles dignificando-se e mostrando a regularidade de um processo conscientemente realizado...

 

Não é somente perguntando como se chega a saber as coisas; também é necessário estudar o que se quer saber.

 

A melhor obra de arte que pode executar o ser humano é a de aperfeiçoar-se a si mesmo até chegar a ser o modelo que haverão de seguir as gerações futuras.

 

Eis aqui alguns conselhos que, se você os tiver em conta, haverão de evitar na vida muitas dificuldades e não poucos sofrimentos. Assim que os puser em prática, comprovará que eles contêm normas precisas para o exercício e o bom rendimento de seus nobres propósitos. Para ganhar tempo e adiantar resultados, você necessitará permanentemente de seu auxílio, que ponho a seu alcance com conhecimento cabal de sua eficácia. Considere-os como adiantamentos desse valioso capital mental que você haverá de ir reunindo com seu próprio esforço: consagre todo o tempo possível ao estudo – com fé e com entusiasmo – aumentando cada dia seu saber e sentindo-se disposto, ao mesmo tempo, a conservar esse saber que necessitará, de sua parte, a atenção e a dedicação que sempre devemos prestar às coisas que nos hão de ser úteis. Estude muito, e predisponha seu ânimo de forma que o estudo chegue a seduzi-lo tanto que você se entregue a ele com alegria. Mas não interprete o que lhe digo como se devesse se dedicar unicamente ao que os livros ensinam. Não; o estudo terá de seguir em você um processo de atividade intelectiva permanente, derivado da observação, que você poderá exercitar em todo momento e nos ambientes que freqüentar. Sua vida será, pois, motivo constante de estudo. Logo compreenderá que não há estudo mais belo. As observações que fizer sobre seus semelhantes e sobre as coisas a seu alcance permitirão aperfeiçoar-se a si mesmo em alto grau, corrigindo suas deficiências e exaltando suas qualidades. Assim, por exemplo, tudo de belo e de bom que você veja nos demais lhe servirá para reproduzi-lo em si; e se o que observa neles for, pelo contrário, desagradável – seus procederes, sua conduta etc. – aproveite isso para julgar as impressões que seus semelhantes receberiam de você, se tivesse os mesmos procederes e a mesma conduta. Trate, pois, por todos os meios e com grande vontade, de não reproduzir aquilo que a você mesmo tiver causado má impressão. Suas observações serão generosas, e de seus frutos surgirão motivos para auxílio a você e a seus semelhantes.

 

O que, na verdade, oprime o espírito, o que provoca inquietudes e desassossegos, é a pobreza mental. Poderemos ser ricos economicamente, mas se não somos capazes de oferecer, a nós mesmos, as enormes vantagens que a riqueza do conhecimento pode proporcionar, haverá muita miséria dentro de nossos palácios ou de nossas vestes.

 

É costume, no sentir comum das pessoas, pensar no que fariam com aquilo que lhes falta, deixando de fazer muitas coisas com o que realmente têm. [A verdadeira Liberdade só poderá acontecer se e quando o ente não mais precisar de nada e não mais desejar nada. Mas, para que isto ocorra é necessário vencer a escravidão das ilusões, particularmente a ilusão da individualidade.]

 

 

Individualidade

 

 

A vida é atividade constante; a própria Natureza nos demonstra isso.

 

... Sempre se viu, por exemplo, a muitos decidirem empreender uma obra, grande ou pequena, e mais tarde abandoná-la pela metade, amiúde para empreender outra, ou outras, que também ficam truncadas, sem que exista uma explicação que justifique essa mudança de conduta, adotada, precisamente, para modificar as próprias decisões. Pois bem; isso obedece, na maioria dos casos, à insegurança dos pensamentos alojados na mente; e se há tal insegurança, logicamente é porque eles não são fruto da concepção própria. Pensamentos de toda índole desempenham ali um papel preponderante, sendo muitos deles, às vezes, alheios aos motivos de preocupação em que o ser se acha absorvido. Ao contrário disso, quando se empreende uma obra e ela é levada a bom termo, é porque as reflexões foram bem amadurecidas antecipadamente, e a inteligência favoreceu o projeto graças à esmerada elaboração do plano a ser realizado. Em tais circunstâncias, o ser pode ter confiança e segurança nas diretrizes próprias, e dificilmente acontecerá que deva abandonar o trabalho começado, desde que antes de iniciá-lo tenha tomado, repetimos, todas as medidas que possam contribuir para assegurar o êxito na empresa. Muitas vezes, um simples desejo mental, promovido por um ou outro pensamento, leva o homem a realizar coisas que, por não haverem sido devidamente pensadas, fracassam quase em seu início. O pensamento executor de uma obra deve ter, necessariamente, raízes na consciência, pois é dela que o ser haverá de se valer toda vez que se sentir debilitado... Diante do que ficou dito, temos de admitir que os mais capacitados são os que triunfam levando seus projetos a uma feliz culminação. A capacidade compreensiva é, pois, imprescindível em todos os atos do pensamento, e é para ela que a vontade deve sempre apelar, a fim de não se debilitar em plena ação.

 

A alegria é vida; mas não a alegria externa, senão a que nasce do interno, ou seja, a alegria que surge da consciência.

 

As ausências, quando são promessas de novos encontros, servem para fortalecer os laços do mútuo afeto.

 

A grandeza de um homem de Estado depende de sua vontade; quando se decida a empreender uma obra para o bem do povo, sua ação tem de ter a rapidez do pensamento. O senso de responsabilidade deve ter nele enraizamento profundo, e por mais que praticamente não deva a ninguém conta de seus atos, por muito que a responsabilidade tenha que se diluir, há de considerar que de si depende a felicidade de seu povo, e, em conseqüência, trabalhar. O verdadeiro condutor de povos tem uma grande força sugestiva. O povo o ama, o acata e o segue por seu decoro, por sua palavra, pela identificação com suas necessidades e problemas, e pela comunhão de sentimentos com seus concidadãos... A alma do político tem caracteres variados e contraditórios. Para servir a seu país, deve encarnar o momento ou a necessidade política de seu povo... Sua inteligência tem de conduzi-lo a um raciocínio reflexivo e prático, centralizando a ação de seu pensamento no plano dos grandes enfoques, para penetrar com acerto na essência das situações, pois, não sendo assim, lhe será difícil, em determinado momento, obter a solução adequada... A inteligência do homem de Estado necessita cultura técnica profunda e geral, que tenda a diversificar-se. Se o político é douto em várias disciplinas, terá vantagens sobre o que domine apenas uma. Há de conhecer a História e aplicar seus ensinamentos, e estará melhor preparado se já tem experiência no comando. O homem de Estado, jurista ou economista, não deve aplicar rigidamente sua teoria, senão a que convenha ao país. A teoria rígida, a erudição excessiva, o conhecimento científico ou intelectual unilateral não convêm ao homem de Estado, pois lhe tiram a espontaneidade, a objetividade e a intuição. Deve rodear-se de colaboradores honestos e capazes que saibam interpretar seu pensamento e sugerir, com bom senso, as melhores idéias.

 

Ser bom, mas não tolo, eis aí a questão.

 

Nunca, como nos tempos atuais, foi tão necessário, útil e instrutivo o conhecimento das defesas mentais.

 

A moral se edifica com o bom exemplo, não com palavras.

 

Durante a infância, o espírito se manifesta no ente físico ou alma da criança para preservá-la dos males que a espreitam e partilhar com ela momentos muito gratos. Não raro, surpreendemos seu riso, na vigília ou quando dorme, sem que aparentemente haja motivo algum que o justifique. É que o espírito se faz de 'avô jovial' e sugere à incipiente reflexão da criança coisas que, embora ela não as compreenda, lhe causam um júbilo inocente. Não obstante, algumas costumam ficar gravadas em sua mente, para reaparecerem depois no adulto como incentivos ou inspirações que iluminam sua marcha pelo mundo. Mas há, além disso, um fato a que nos referimos em estudos anteriores e que, agora, vamos destacar com o alcance de uma revelação, por conter valores extraordinários para a orientação atual e futura da infância e da adolescência. Estamos nos referindo à atuação do espírito nesse período compreendido entre o nascimento e a puberdade. Durante esse lapso de tempo, contrariamente ao que se pensou até agora, ou seja, que a mente da criança é inepta para compreender certas manifestações da vida adulta, sendo relegada a meras adaptações primárias de conceitos, sua mente pode captar e compreender sem maior esforço muitas dessas manifestações, por facilitá-lo seu próprio espírito... É necessário favorecer nas crianças as manifestações tutelares de seu espírito, evitando tudo quanto possa anular seu inestimável auxílio. Para tanto, não se devem plasmar em sua mente pensamentos, idéias ou palavras que as inibam ou restrinjam sua liberdade de pensar. Tampouco se devem oferecer a elas deprimentes espetáculos morais de família ou deixar que escutem relatos de fatos delituosos, por não estarem em idade de compreendê-los. Deve-se, isso sim, estimulá-las no amor a Deus, fonte de toda a Sabedoria; mas que esse amor se manifeste como elevada vocação para o estudo e conhecimento ulterior das verdades, na dimensão que a cada um é dado conhecê-las, isto é, na medida da capacidade individualmente alcançada.

 

Todo homem que nasce livre e concebe a liberdade como genuína expressão dos direitos humanos e como a mais alta expressão do conteúdo da própria vida, não pode aceitar que enquanto seu corpo se move ou anda livremente, sua razão e sua consciência se encontrem prisioneiras ou gozando, no melhor dos casos, de uma liberdade condicional.

 

 

 

Considerações Finais

 

 

 

Nestas considerações finais, abordarei rapidamente apenas uma questão: a idéia de Deus. Só seremos efetivamente seres livres – na acepção mística do vocábulo – quando tivermos rompido todos os grilhões que nos oprimem e nos escravizam à sensibilidade objetiva criando fantasmas subjetivos. Um desses grilhões–fantasmas é a idéia de Deus. Ora bem. Nascemos e nos impingem um Deus criador–onipotente, que tanto pode premiar como pode castigar ou delegar a alguém o castigo a ser infligido. Em função disto, passamos a viver encagaçados tentando cumprir o que determina a religião que nos impuseram. Lemos os livros sagrados, ouvimos as prédicas e engolimos as mais variadas opiniões de pessoas que admitimos que sejam representantes de Deus na Terra. E aquele Deus criador–onipotente de nossa infância acaba se tornando, por antropomorfização sucessiva e progressiva, um arremedo da pior qualidade daquele Deus que imaginávamos quando éramos jovens. Passamos, até, a tentar negociar com Ele: toma-isto, me-dá-aquilo. E mais: transferimos para esta idéia de Deus – impossível, mas agora inteiramente deformada – nossas próprias paixões e nossas próprias incoerências, imaginando e admitindo que Deus é isto, aquilo e não sei mais o quê, ou seja: que Deus tem os mesmos desejos, as mesmas manias e as mesmas características humanas, sendo a mais comum a antonimia empatia/aversão. E, no limite, acabamos, por deixar prevalecer a aversão, segregando e fazendo messianicamente a guerra em nome Dele! As cruzadas da Idade Média e as guerras santas de hoje não são nada menos do que isto.

 

Tudo isto, que não é sequer 1% do que poderia ser especulado a respeito da idéia de Deus, é uma situação muito difícil de ser ultrapassada. Seria preciso uma espécie de milagre às avessas para libertar o ser-no-mundo desta prisão. Mas há uma saída, uma espécie de passaporte para a Liberdade. Mas é preciso querer se livrar desta prisão, senão não adiantará nada. E o processo poderá ser longo ou instantâneo, como se deu comigo, há mais ou menos trinta e oito anos, quando fiz minha primeira Iniciação Rosacruz em meu Sanctum privado. Eu me lembro muito bem que chorei o Rio Amazonas, mas também terminei a Iniciação purgadinho, limpinho. Se Santa Teresa D'Ávila disse Senhor, morro filha da Igreja, eu digo: sou Rosacruz para sempre.

 

Sem querer compreender nada, faça cessar, ab-rogue, todo e qualquer raciocínio e, em Santo Silêncio, mergulhe em seu Coração. Tente ouvir a Voz Insonora que não se cala jamais. Se você chegar a ouvi-La, talvez Ela lhe segrede: — Não existe Deus fora; os deuses exteriores, egregóricos, são construções-ilusões de homens sem LLuz. Em seu Coração está o seu Deus, que apenas espera que você O veja e a Ele se entregue sem qualquer reserva. Se isto vier a acontecer, você se tornará Ele, e Ele se tornará você. A ilusão da multiplicidade cessará, e você realizará a Unidade que nunca teve começo, que não terá fim e que não tem limites.

 

 

 

 

 

 

 

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Notas:

1. Deus, em Logosofia, é o Supremo Criador da Ciência Universal. É a Suprema Ciência da Sabedoria, que a mente humana pode descobrir em cada um dos processos do Universo, estampados na Natureza.

2. Teresa D'Ávila ou Teresa de Jesus (Gotarrendura, Ávila, 28 de março de 1515 – Alba de Tormes, 4 de outubro de 1582) foi uma religiosa e escritora espanhola que se tornou famosa pela reforma que realizou no Carmelo e por suas obras místicas. São suas as citações a seguir:

Ter coragem diante de qualquer coisa na vida, essa é a base de tudo.

É uma grande virtude considerar todos melhores do que nós.

A virtude é uma verdade.

A humildade é caminhar na verdade.

Nas panelas também encontramos a Deus.

Senhor, morro filha da Igreja.

3. Adônis, nas mitologias fenícia e grega, era um jovem de grande beleza que nasceu das relações incestuosas que o rei Cíniras de Chipre manteve com a sua filha Mirra.

 

Bibliografia:

RAUMSOL (Carlos Bernardo González Pecotche). Exegese logosófica. 9ª edição. São Paulo: Editora Logosófica. 2002.

_____. A herança de si mesmo. 1ª reimpressão. São Paulo: Editora Logosófica. 2002.

_____. Coletânea da Revista Logosófica. Tomo 1. São Paulo: Editora Logosófica. 2002.

_____. Coletânea da Revista Logosófica. Tomo 2. São Paulo: Editora Logosófica. 2005.

_____. Curso de iniciação logosófica. 18ª edição. São Paulo: Editora Logosófica. 2007.

 

Páginas da Internet e Websites consultados:

http://www.raumsolica.org.br/
indexp.html

http://jus2.uol.com.br/
doutrina/texto.asp?id=26

http://www.logosofia.org/

http://www.logosofia.com.br/

http://www.educ.fc.ul.pt/docentes/opombo/hfe/
momentos/escola/isocrates/elogiopalavra.htm

http://pt.wikiquote.org/
wiki/Preconceito

http://pt.wikiquote.org/
wiki/Teresa_de_%C3%81vila

http://pt.wikipedia.org/wiki/Zakat

http://pt.wikiquote.org/wiki/
Carlos_Bernardo_Gonz%C3%A1lez_Pecotche

http://pt.wikipedia.org/wiki/Logosofia

http://www.logosofia.org.br/
portugues/logosofia/logosofia_por.php

 

Observação 1:

Na animação em flash do Átomo Versus Preconceito utilizei, por empréstimo, um GIF animado (que editei) disponibilizado no Website Physique-Chimie Touijer. O web designer que o produziu, obviamente, mantém os direitos autorais sobre a animação. O endereço do Website é:

http://pct1.site.voila.fr/
AVSITE/pweeb/NDC/c4a.html

 

Observação 2:

A animação em flash Individualidade foi produzida e editada a partir do quadro Operários, pintado em 1933 por Tarsila do Amaral (1886-1973), mostrando o mosaico de faces altamente individuais dos operários brasileiros. Subjacente a essa individualidade morfológica, como admite Sergio Danilo Pena, Professor Titular do Departamento de Bioquímica e Imunologia da Universidade Federal de Minas Gerais, está a singularidade genômica que caracteriza cada ser humano.

Fonte:

http://www.portaldoenvelhecimento.net/artigos/artigo1950.htm

 

Música de fundo:

Amigos Para Siempre (Andrew Lloyd Webber & Don Black)

Fonte:

http://www.trovante.dyndns.org/
musica/Pagina-Instrumental.htm