Entre os Vril-ya, é absolutamente comum o desejo de ajudar, de socorrer, de proteger, de confortar e de abençoar. [Todavia, entre nós, que habitamos a superfície desta Terra – porque muitos de nós ainda temos raciocínio de micróbio, compreensão de primata e vontade de batráquio – é mais comum do que incomum o desejo de levar vantagem, de deixar-pra-lá, de abandonar, de criticar e de humilhar. Lamentável! Por isto (e pela desarmonia produzida pela montanha das nossas incomplacências egoístas), nos afligimos, sofremos, choramos, acabamos doentes e morremos, geralmente inconscientes, de doenças gravíssimas e incuráveis, o que é uma fatídica lástima. Já comentei que o triângulo básico regedor de uma vida digna, harmônica, bem proporcionada, coerente e saudável é constituído de pensamentos dignos, bons e altruístas (e das ações correspondentes deles derivadas), da alegria de viver (e de, com todos, compartilhar essa alegria) e da ingesta diária de muita água (água dentro, água fora, água perto). Mas, por outro lado, o padrasto-produtor do nosso karma samsárico (tanto individual quanto coletivo) e das necessárias, insubstituíveis e educativas compensações (às vezes, drásticas, enérgicas e radicais) é o conjunto dos nossos tenebrosos pensamentos, que, usualmente, se traduz em palavras inarmônicas e lesivas, ações hipotéticas e criminosas e omissões egoístas e covardes. Há uma conceito (ultrapassável pela Compreensão) que sintetiza tudo isto: ignorantìa horribìlis et sesquipedális. Quanto a isso, aproveitando a oportunidade, quem assistiu ao debate da Rede Globo de Televisão dos candidatos à Presidência da República, na noite da quinta-feira passada, 29 de setembro de 2.022, deve, como eu, ter ficado horrorizado e abichornado com o baixíssimo e sufocante nível cultural e comportamental de alguns deles, com pouquíssimas exceções, em que o comprometimento real com a solução dos problemas do Patropi, de fato, não apareceu em nenhum momento, nas alocuções da maioria dos candidatos. Uma pena! Propostas efetivas? –› Zero. Compromisso com a sociedade? –› Zero. Solução para os problemas existentes? –› Zero. Mentiras? Milhares. Bate-boca? Parecia um botequim. Desencovamento do passado? O tempo todo. Sei lá, mas, vai ver que alguns candidatos esqueceram que o Brasil inteiro estava assistindo ao debate e os observando, e que, até, muitos brasileiros ainda estão escolhendo em quem votar no domingo. Esse debate, que de debate não teve (quase) nada, em alguns momentos, mais pareceu uma briga de rua entre malandros bêbados inurbanos e mal-educados. Tempo perdido. Povo desrespeitado. Nossas orelhas = Penicos ferrugentos.
Debate da Rede Globo de Televisão
dos candidatos à Presidência da República
Tristeza! É o que eu sinto. Muita tristeza pelo meu Brasil! Superlativa tristeza pelo povão brasileiro! O nome deste filme-debate de horror que assistimos não é mesmo outro senão ignorantìa horribìlis et sesquipedális. Agora, eu pergunto: e se um desses sesquipedais ignorantes e despreparados vencer a corrida presidencial? O que será do Brasil? O que acontecerá com o indefeso povão brasileiro? Nós agüentaremos mais quanto tempo? De uma coisa eu tenho a mais absoluta convicção: alguns desses candidatos estão mesmo se lixando para o povão brasileiro desvalido, desempregado, faminto, pobre, miserável, desgraçado e desesperançado. Pensam exclusivamente neles e nos seus respectivos umbigos, provavelmente, cheios de cotão. Querem apenas chegar à Presidência da República para satisfazer uma incontida vaidade pessoal e uma ânsia orgástica pelo poder, vaidade e ânsia que se esvairão e desaparecerão como uma bolha de sabão – – como todas as outras bolhas de miragens e de ilusões, no exato momento que eles deixarem de respirar e partirem para não sei onde, sem saber o que está acontecendo. Simples assim. Mas, é assim que, para a maioria, a Lei Cósmica funciona. E deste aspecto da Lei Cósmica ninguém escapa, particularmente os sacanocratas hipotéticos. Finalmente, como professor aposentado, dou nota quatro a este antidebate. E, se eles pedirem revisão da nota, abaixo para 3.] [In: Vril, o Poder da Raça Futura (Vril: The Power of the Coming Race), de autoria de Edward George Bulwer-Lytton e publicada em 1871.]
— Vi um zé-quitólis,
e logo me deu vontade de vantajar.
Vi um macróbio caduco,
e logo me deu vontade de abiscoitar.
Vi um impúbere suculento,
e logo me deu vontade de pedofilizar.
Vi a perereca da vizinha,
e logo me deu vontade de carcar.
Vi a butique dela,
e logo me deu vontade de me masturbar.
Vi uma gostosona das arábias,
e logo me deu vontade de prevaricar.
Vi aquilo roxo dele,
e logo me deu vontade de invejar.
Vi o carro zerinho dele,
e logo me deu vontade de cobiçar.
Vi a herança dela,
e logo me deu vontade de me apoderar.
Vi um sem-teto,
e logo me deu vontade de pra-lá-deixar.
Vi um com-fome,
e logo me deu vontade de abandonar.
Vi um vendedor ambulante,
e logo me deu vontade de desmantelar.
Vi um adiposo,
e logo me deu vontade de criticar.
Vi um quiquiqui,
e logo me deu vontade de zombar e de arremedar.
Vi um estropiado,
e logo me deu vontade de rasteirar.
Vi um soropositivo,
e logo me deu vontade de me afastar.
Vi um feioso,
e logo me deu vontade de gargalhar.
Vi um quilombola,
e logo me deu vontade de humilhar.
Vi um curiboca,
e logo me deu vontade de espezinhar.
Vi um aborígine,
e logo me deu vontade de estigmatizar.
Vi um varredor de rua,
e logo me deu vontade de emporcalhar.
Vi a Floresta Amazônica,
e logo me deu vontade de desmatar.
Vi o Pantanal Mato-Grossense,
e logo me deu vontade de incendiar.
Vi o Rio São Francisco,
e logo me deu vontade de desidratar.
Vi a Baía de Guanabara,
e logo me deu vontade de conspurcar.
Vi o Glaciar Margerie, no Alasca, Estados Unidos,
e logo me deu vontade de descongelar.
Vi um adversário político,
e logo me deu vontade de 'newsar'.
Vi um judeu,
e logo me deu vontade de holocaustizar.
Vi um débil mental,
e logo me deu vontade de esterilizar.
Vi um LGBTQIA+,
e logo me deu vontade de preconceituar.
Vi uma mulher-dama,
e logo me deu vontade de insultar e de apedrejar.
Vi um pivete,
e logo me deu vontade de escorraçar.
Vi um negro,
e logo me deu vontade de menosprezar.
Vi um cigano,
e logo me deu vontade de desprezar.
Vi um comunista,
e logo me deu vontade de expatriar.
Vi um ateu,
e logo me deu vontade de infernar.
Vi um babalorixá,
e logo me deu vontade de enxovalhar.
Vi um aiatolá,
e logo me deu vontade de esculhambar.
Vi um malandréu,
e logo me deu vontade de condenar.
Vi um preguinho,
e logo me deu vontade de engambelar.
Vi um cachorro sarnento,
e logo me deu vontade de pontapear.
Vi uma arara-de-barriga-amarela,
e logo me deu vontade de bodocar.
Vi uma lagartixa-das-dunas,
e logo me deu vontade de esquartejar.
Vi um palhaço de circo,
e logo me deu vontade de fazê-lo chorar.
Vi um malabarista de rua,
e logo me deu vontade de azoretar.
Vi uma chance imperdível,
e logo me deu vontade de malversar.
Vi o meu demônio pessoal,
e logo me deu vontade de acolitar.
Esse cara aí é o meu simpático demônio pessoal
— Vi um ucraniano,
e logo me deu vontade de genocidar.
Destruição da Ucrânia + Putinicídio Ucraniano
(Este putinicídio, que já dura meses, poderá durar anos!)
Música de fundo:
Palhaço de Circo
Interpretação: Peão e AndorinhaFonte:
https://www.youtube.com/watch?v=WrQvayxnx8o
Páginas da Internet consultadas:
https://giphy.com/explore/bubble-bursting
https://dribbble.com/shots/1384146--GIF-Old-TV
https://sintrajufe.org.br/ultimas-noticias-detalhe/solidariedade/
https://br.pinterest.com/pin/anna-salmi--479492691561127804/
https://dribbble.com/shots/6164561-The-Guardian-Jobs-Helping-Hand
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