Fragmentos do Livro de Urântia
(Parte VII)

 

Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

 

Antes de ler esta sétima parte do Livro de Urântia, com o som ligado, dê uma espiada:

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As sete divisões de atividades dos Artesãos Celestes são: 1ª) Músicos Celestes; 2ª) Reprodutores Celestes; 3ª) Construtores Divinos; 4ª) Registradores de Pensamentos; 5ª) Manipuladores da Energia; 6ª) Desenhistas e Ornamentadores; e 7ª) Trabalhadores da Harmonia.

 

O alcance limitado da audição humana dificilmente permite conceber as melodias moronciais. Há, até mesmo, uma gama material de sons maravilhosos não reconhecidos pelo sentido humano da audição, sem mencionar o escopo inconcebível da harmonia moroncial e espiritual. As melodias do espírito não são de ondas materiais de som; são constituídas de pulsações espirituais recebidas pelos espíritos das personalidades celestes. Há uma vastidão de alcance e uma alma de expressão, bem como uma grandeza de execução, associadas à melodia das esferas, que estão totalmente além da compreensão humana. Tenho visto milhões de seres mantidos em êxtase sublime, arrebatados, enquanto a melodia do reino se desenrola na energia espiritual dos circuitos celestes. Estas melodias maravilhosas podem ser teledifundidas para as partes mais distantes de um universo. A produção da harmonia celestial é estabelecida por meio da manipulação das seguintes forças do espírito: 1ª) O som espiritual – interrupções da corrente do espírito; 2ª) A luz espiritual – controle e intensificação da luz dos Reinos moroncial e espiritual; 3ª) imposições de energia – melodia produzida por hábeis manipulações da energia moroncial e do espírito; 4ª) sinfonias de cor – melodia das nuances das cores da morôncia; inclui-se esta entre as realizações mais elevadas dos músicos celestes; 5ª) harmonia de espíritos interligados – o arranjo e a associação das diferentes ordens de seres moronciais e espirituais produzem melodias magníficas; 6ª) melodia do pensamento – os pensamentos espirituais podem ser aperfeiçoados de um modo tal a fazer com que as melodias de Havona cheguem a fulgurar; e 7ª) A música do espaço – por meio de acordes apropriados, as melodias de outras esferas podem ser captadas nos circuitos das teletransmissões do universo. Há mais de cem mil modos diferentes de manipulação do som, da cor e da energia, técnicas análogas às que os seres humanos conseguem utilizando os instrumentos musicais. A música dos sete níveis de associações melodiosas é o código universal da comunicação do espírito.

 

 

 

 

A beleza, o ritmo e a harmonia estão intelectualmente associados e são espiritualmente afins. A verdade, o fato e as relações são intelectualmente inseparáveis e estão associados aos conceitos filosóficos da beleza. A bondade, a retidão e a justiça estão filosoficamente inter-relacionadas e espiritualmente unidas à verdade viva e à beleza divina. Os conceitos cósmicos da verdadeira Filosofia, o retrato da arte celestial ou a tentativa mortal de recriar o reconhecimento humano da beleza divina não podem jamais ser verdadeiramente satisfatórios, se tal progressão intentada pela criatura não houver sido unificada. Estas expressões do impulso divino, dentro da criatura em evolução, podem ser intelectualmente verdadeiras, emocionalmente belas e espiritualmente boas, mas a verdadeira alma da expressão permanece ausente, a menos que as realidades da verdade, os significados da beleza e os valores da bondade estejam unificados na experiência de vida do artesão, do cientista ou do filósofo.

 

A morte física é uma técnica para escapar da vida material na carne. A experiência da vida progressiva nos sete mundos de aperfeiçoamento corretivo e de educação cultural representa a introdução dos mortais sobreviventes na carreira moroncial; é a vida de transição que se interpõe entre a existência evolucionária material e a realização espiritual mais elevada dos ascendentes do tempo que estão destinados a alcançar os portais da eternidade.1

 

Os reinos moronciais são as esferas de ligação, no universo local, entre os níveis materiais e espirituais da existência da criatura. A vida moroncial tem sido conhecida, em Urântia, desde os dias iniciais do Príncipe Planetário. De tempos em tempos, este estado de transição tem sido ensinado aos mortais, e o conceito, de um modo distorcido, tem encontrado lugar nas religiões atuais. As esferas moronciais são as fases de transição da ascensão mortal pelos mundos de progressão do universo local. Apenas os sete mundos que rodeiam a esfera dos finalitores dos sistemas locais são chamados de mundos das mansões, mas todas as cinqüenta e seis moradas de transição do sistema, em comum com as esferas mais elevadas, em volta das constelações e das sedes centrais do universo, são chamadas de mundos moronciais. Estas criações compartilham a beleza física e a grandeza moroncial das esferas da sede central do universo local. Todos esses mundos são esferas arquitetônicas, e possuem exatamente o dobro do número de elementos dos planetas evoluídos. Estes mundos, feitos sob medida, têm não apenas metais pesados e cristais em abundância, com cem elementos físicos, mas também apresentam exatamente cem formas de uma organização única da energia chamada matéria moroncial. Os Mestres Controladores Físicos e os Supervisores do Poder Moroncial são, assim, capazes de modificar a rotação das unidades primárias da matéria e, ao mesmo tempo, transformar as associações de energia de modo a criar esta nova substância.

 

 

 

 

Nos dias da carne mortal, o Espírito Divino reside em vós como se fosse quase uma coisa à parte – como uma espécie de invasão que habita o corpo físico do ser-no-mundo. Na vida moroncial, entretanto, o Espírito tornar-se-á uma parte real da vossa personalidade, e, à medida que passardes sucessivamente pelas 570 transformações progressivas, vós ascendereis do estado material ao espiritual... Todos os reinos moronciais de transição são acessíveis, do mesmo modo, aos seres materiais e espirituais. Na condição de seres moronciais em progresso, vós permanecereis em pleno contato com o mundo material e, ao mesmo tempo, ireis discernir os seres do espírito, de um modo crescente, e confraternizar com eles. E, na época da partida do plano vibratório moroncial, vós tereis visto todas as ordens de espíritos, com exceção de uns poucos dos tipos mais elevados, tais como os Mensageiros Solitários.

 

 

 

 

À medida que os sistemas e os universos forem sendo estabelecidos em LLuz e Vida, os mundos das mansões, progressivamente, deixarão de funcionar como esferas para a transição de educação moroncial. Cada vez mais, os finalitores instituirão o regime de educação que se destina a transferir a conscientização cósmica do nível atual do Grande Universo para os universos exteriores futuros.

 

Vós, de Urântia, permitistes, por demais, que muito do que é ao mesmo tempo vulgar e cruel fosse misturado ao vosso humor; mas, de maneira geral, vós deveis ser congratulados por terdes um senso de humor relativamente apurado. Algumas das vossas raças têm uma rica veia de humorismo que as ajuda grandemente nas suas carreiras terrenas. Aparentemente, vós recebestes muito, do sentido do humor, da vossa herança Adâmica, muito mais do que vos foi assegurado tanto na música quanto nas artes... Uma das funções do humor é ajudar cada um de nós a se levar menos a sério. O humor é o antídoto divino para a exaltação do ego... O humor deve funcionar como uma válvula automática de segurança para prevenir o acúmulo de pressões excessivas, devido à monotonia de uma autocontemplação séria e contínua, em ligação com a intensa luta pelo progresso evolutivo e pelas realizações nobres. O humor também deve funcionar para reduzir o choque do impacto inesperado de um fato ou da verdade; do fato rígido e inflexível e da verdade flexível e eternamente viva. A personalidade mortal nunca se sente segura diante daquilo com que se deparará em seguida; no entanto, por meio do humor, rapidamente percebe e vê do que se trata, encontra o discernimento interior e capta a natureza inesperada da situação, seja do fato, seja da relativa verdade...

 

 

 

O humor é tanto uma segurança para a saúde como é um liberador da pressão emocional, impedindo, assim, os efeitos negativos e deletérios das tensões nervosas nocivas e uma autocontemplação séria em demasia. (Se você quiser saber o que há escondido no botão aí embaixo com o ponto de interrogação, é só dar um clique nele).

 

 

 

 

Os princípios da vida recreativa de Urântia são filosoficamente sadios e continuam a ser aplicáveis durante a vossa vida ascendente, desde os circuitos de Havona até as margens eternas do Paraíso. Como seres ascendentes, vós estais de posse das memórias pessoais de todas as existências anteriores e mais baixas e, sem estas lembranças da identidade do passado, não haveria nenhuma base para o humor do presente, seja o riso dos mortais, seja a alegria moroncial. É a recordação das experiências passadas que fornece a base para a diversão e o recreio do presente. E assim vós ireis desfrutar dos equivalentes celestes do vosso humor terreno durante todo o caminho ascendente das vossas longas peregrinações moronciais, que ficam cada vez mais espirituais. E aquela parte do Ajustador que se torna uma parte eterna da personalidade de um mortal ascendente contribui com os supratons da divindade para as expressões jubilosas, e mesmo para o riso espiritual das criaturas ascendentes do tempo e do espaço.

 

Um dos propósitos da carreira moroncial é extirpar, permanentemente, dos sobreviventes mortais os vestígios de características animais, tais como a protelação, os equívocos, a insinceridade, o escapismo aos problemas, a injustiça e a opção pelo mais fácil. A vida acabará ensinando que não se evita uma coisa adiando-a. Após a vida na carne, o tempo não mais estará disponível como técnica para nos esquivarmos das situações nem para evitar as obrigações aparentemente desagradáveis.

 

A Lei Cósmica é a Vida Universal em si mesma; não as regras para conduzi-La. O mal é uma transgressão da Lei; não uma violação das regras de conduta pertinentes à Vida – que é a Lei. A falsidade é uma perversão da verdade. O mais leve torcer ou perverter um princípio constitui falsidade. Contudo, o fetiche da verdade factualizada, a verdade fossilizada, a braçadeira de ferro da assim chamada verdade imutável, encerra-nos cegamente dentro do círculo fechado do fato frio. Podemos estar tecnicamente certos quanto ao fato e eternamente errados quanto à verdade.2

 

 

Fossilização Cousista Extracentro

 

 

Uma demonstração de habilidade especializada não significa a posse de capacidade espiritual. A engenhosidade não substitui o caráter verdadeiro.

 

O medo irracional é uma fraude intelectual madrasta, praticada contra a alma mortal em evolução.

 

As capacidades inerentes não podem ser superadas; em um copo jamais pode caber um litro. O conceito espiritual não pode ser mecanicamente imposto aos moldes da memória material.

 

Poucos mortais ousam atribuir a soma dos créditos da sua personalidade aos ministérios combinados da Natureza e da Graça. A maioria das almas empobrecidas é verdadeiramente rica, mas se recusa a acreditar nisto.

 

As dificuldades podem desafiar a mediocridade e derrotar os temerosos, mas elas apenas estimulam os verdadeiros filhos dos Altíssimos.

 

Desfrutar do privilégio sem abuso, ter liberdade sem licença, possuir o poder e firmemente se recusar a usá-lo para o auto-engrandecimento – estas são as marcas de uma alta civilização.

 

Acidentes cegos e imprevistos não ocorrem no cosmo. Nem os seres celestes ajudam um ser mais baixo que se recusa a agir sob a sua LLuz pessoal da verdade.

 

O esforço nem sempre produz alegria, mas não existe felicidade sem esforço inteligente.

 

A ação gera a força; a moderação resulta no encanto.

 

A retidão toca as cordas da harmonia da verdade; e a melodia vibra em todo o cosmo, para reconhecer até mesmo o Infinito.

 

Os fracos condescendem em resoluções, mas os fortes agem. A vida não é senão um dia de trabalho – faça-o bem. O ato é nosso; as conseqüências são de Deus.

 

A maior aflição do cosmo é nunca ter sido afligido. Os mortais apenas aprendem a sabedoria pela experiência da tribulação.

 

É do isolamento solitário das profundezas experienciais que as estrelas são mais bem discernidas, não dos cumes iluminados e deslumbrantes das montanhas.

 

Estimulai o apetite dos vossos companheiros pela verdade; dai um conselho apenas quando vos for pedido.

 

A afetação é o esforço ridículo do ignorante para parecer sábio, a tentativa da alma estéril de parecer rica.

 

Vós não podeis perceber a verdade espiritual até que a vossa experiência a tenha provado; contudo muitas verdades não são realmente sentidas senão na adversidade.

 

A ambição é perigosa até que ela seja integralmente socializada. Vós não adquirireis, verdadeiramente, uma virtude sequer, até que os vossos atos vos façam dignos dela.

 

A impaciência é um veneno para o espírito; a raiva é como uma pedra atirada em um ninho de vespas.

 

A ansiedade deve ser abandonada. As decepções mais difíceis de serem toleradas são aquelas que nunca chegam.

 

Apenas um poeta pode ver poesia na prosa lugar-comum da existência rotineira.

 

A missão elevada de qualquer arte é, por meio das suas ilusões, prenunciar uma realidade universal superior, ou seja, é cristalizar as emoções do tempo no pensamento da eternidade.

 

A alma em evolução não se torna divina pelo que faz, mas por aquilo que se esforça por fazer.3

 

A morte nada acrescenta à posse intelectual nem à dotação espiritual, mas ao cabedal experiencial acrescenta a consciência da sobrevivência.

 

O destino da eternidade é determinado, momento a momento, por aquilo que é realizado no dia-a-dia da vida. Os atos de hoje são o destino de amanhã.4

 

A grandeza não repousa tanto em possuir força, quanto em fazer um uso sábio e divino desta força.

 

O conhecimento é adquirido apenas pelo compartilhamento; ele é salvaguardado pela sabedoria e socializado pelo amor.

 

O progresso requer o desenvolvimento da individualidade; a mediocridade busca a perpetuação pela padronização.

 

A necessidade de defender uma proposição por meio da argumentação é inversamente proporcional ao teor da sua verdade implícita.

 

O plano de sobrevivência para os mortais tem um objetivo prático e útil; vós não sois os receptáculos de todo esse trabalho divino e desse aperfeiçoamento cuidadoso apenas para que possais sobreviver e gozar de uma bênção infindável e de uma tranqüilidade eterna. Oculta além do horizonte da presente idade do universo, há uma meta de serviço transcendente. Se os Deuses tivessem como desígnio meramente levar-vos em uma longa e eterna excursão de júbilo, por certo eles não teriam transformado tão amplamente todo o universo em uma vasta e intrincada escola prática de aperfeiçoamento – que requer uma parte substancial da criação celeste, incluindo professores e instrutores para, então, despender idades e mais idades pilotando-vos, um a um, por meio desta gigantesca escola do universo para a educação experiencial. O desenvolvimento do esquema de progressão mortal parece ser um dos principais pontos do universo presentemente organizado, e a maioria das inumeráveis ordens de inteligências está, direta ou indiretamente, engajada em fazer, em alguma fase, com que este plano progressivo de perfeccionamento avance.5

 

 

 

 

 

 

Continua...

 

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Notas:

1. Logo, isto indica que tudo depende de nós, ou seja, podemos escolher Viver ou morrer, prosseguir em nossa peregrinação ou ser entropizados. No Livro de Urântia está escrito: Os Deuses não podem transformar uma criatura de natureza animal, grosseira, em um espírito perfeccionado por algum ato misterioso de mágica criativa; não podem e nunca se propõem a converter criaturas materiais e de origem animal em seres de perfeição, em um único passo. A vida moroncial é o único caminho possível pelo qual os mortais materiais podem alcançar o umbral do mundo espiritual. Que magia poderia ter a morte, a dissolução natural do corpo material, para que um passo tão simples pudesse, instantaneamente, transformar a mente mortal e material em um espírito imortal e perfeito? A crença nisto não é senão uma superstição ignorante e uma fábula que agrada.

2. O filósofo, professor e político português José Leonardo Coimbra (Borba de Godim, Lixa, 30 de dezembro de 1883 – Porto, 2 de janeiro de 1936) denominou a verdade fossilizada, a braçadeira de ferro da assim chamada verdade imutável, de cousismo, que Sant’Ana Dionísio, na Introdução às Obras de Leonardo Coimbra, assim resumiu: ... tendência funesta e irreprimível do homem... para considerar como estático e definitivo, como realidade concluída e firme de uma vez para sempre, para não dizer como coisa feita, as próprias realidades espirituais, as idéias, os símbolos, as estratificações jurídicas, os transitórios preconceitos políticos ou sociais, as convenções históricas tidas como sagradas ou invioláveis, os princípios ou dogmas de ordem religiosa, múltiplas idéias-crenças, tidas como inalteráveis, de ordem científica. Em A Luta Pela Imortalidade (Obras Completas de Leonardo Coimbra, vol. II), está escrito: Tudo o que se pretende encontrar isoladamente do lado do sujeito ou do lado do objeto é esquecimento da unidade fundamental sujeito-objeto.

3. Portanto, mais uma vez insisto: tentar mil e uma, duas mil e duas, três mil e três vezes... Desistir? Jamais!

4. Portanto, mais uma vez insisto: somos responsáveis por tudo.

5. Daí a inconsistência teológica (ou contradição lógica) de um céu ou de um paraíso de delícias para os bem-comportados para sempre, e a geena tórrida sem direito a ar-condicionado para os malcomportados para sempre, como ensinam determinadas religiões e como quer e gosta de acreditar a maioria dos religiosos. Daí também a inconsistência teológica (ou contradição lógica) de um arrebatamento de repente para os que ficam sentadinhos, quietinhos, não tiram melequinha e não fazem pipi na cama, e zilhões de trovoadas e o raio que o parta para os buliçosos e mijões. Bolas; se eu não puder saracotear, tirar leleca e mijar à vontade, não quero ser arrebatado por nada nem por ninguém! Pré-condições? Quem tem a autoridade para? Nesta matéria, meu irmão, não vejo ninguém na nossa frente... E nem atrás!

 

Páginas da Internet consultadas:

http://media.photobucket.com/

http://www.innerspheresmusic.com/Welcome.html

 

Fundo musical:

Prelude nº 9 (Johann Sebastian Bach)

Fonte:

http://www.karaokenet.com.br/karaoke2/midisclassicos.htm

 

Direitos autorais:

As animações, as fotografias digitais e as mídias digitais que reproduzo (por empréstimo) neste texto têm exclusivamente a finalidade de ilustrar e embelezar o trabalho. Neste sentido, os direitos de copyright são exclusivos de seus autores. Entretanto, como nem sempre sei a quem me dirigir para pedir autorização para utilizá-las, se você encontrar algo aqui postado que lhe pertença e desejar que seja removido, por favor, entre em contato e me avise, que retirarei do ar imediatamente.