Fragmentos
do Livro de Urântia
(Parte V)
Rodolfo
Domenico Pizzinga
As
Hostes de Mensageiros do Espaço incluem as seguintes ordens de seres
celestes: Servidores de Havona, Conciliadores Universais, Conselheiros Técnicos,
Custódios dos Registros do Paraíso, Registradores Celestes,
Companheiros Moronciais e Companheiros do Paraíso.
Nos
mundos-sede dos Sete Superuniversos, funcionam as sete refletividades dos
Sete Espíritos Mestres. É difícil tentar retratar, para
a mente material, as naturezas destes Espíritos Refletivos. Eles são
personalidades verdadeiras, e, ainda assim, cada membro do grupo de um superuniverso
é o reflexo perfeito de apenas um dos Sete Espíritos Mestres.
E, cada vez que os Espíritos Mestres se associam aos diretores de potência,
com o propósito de criar um grupo de Servidores de Havona, acontece
uma focalização simultânea em um dos Espíritos
Refletivos de cada um dos grupos, nos superuniversos e surge, imediata e plenamente,
um número igual de Conciliadores Universais nos mundos-sede das supercriações.
Se, para a criação dos Servidores, é o Espírito
Mestre de Número Sete que deve tomar a iniciativa, ninguém senão
os Espíritos Refletivos da sétima ordem é que se engravidariam
de Conciliadores; e, concomitantemente com a criação de mil
Servidores orvontonianos, mil Conciliadores da sétima ordem devem aparecer
em cada capital dos superuniversos. Destes episódios, que refletem
a natureza sétupla dos Espíritos Mestres, nascem as sete ordens
criadas de Conciliadores que servem em cada superuniverso.
Sede
perfeitos, como o vosso Pai no Paraíso é perfeito.
A
primeira transição foi a morte; a segunda, um sono ideal; e
agora, a terceira metamorfose, é o verdadeiro repouso – o descanso
das idades.
O repouso é de natureza sétupla.
Há o repouso do sono e o repouso do recreio, para as ordens inferiores
de vida. Há o da descoberta, para os seres elevados, e o da adoração
para o mais elevado tipo de personalidade do espírito. Há também
o repouso normal para a absorção de energia, para que os seres
se recarreguem com a energia física ou espiritual. E, então,
há o sono de trânsito, o adormecimento em inconsciência,
quando em passagem de uma esfera para outra. Inteiramente diferente de todos
esses é o sono profundo da metamorfose, o descanso da transição
entre um estágio e outro do ser, de uma vida para outra, de um estágio
para outro da existência; aquele sono que sempre acompanha a transição
entre duas fases factuais no universo, diferentemente da evolução
feita em vários estágios, de um 'status' qualquer. Mas o último
sono metamórfico é algo mais do que esses adormecimentos anteriores
de transição que marcaram os 'status' sucessivos de realização
na carreira ascendente; é durante este sono que as criaturas do tempo
e do espaço atravessam as margens mais internas do temporal e do espacial,
para alcançarem o 'status' residencial nas moradas, fora do tempo e
do espaço, do Paraíso... O último repouso do tempo foi
desfrutado; o último sono de transição foi experienciado;
agora vós despertais para a Vida Perpétua, às margens
da morada eterna. 'E não haverá mais sono. As presenças
de Deus e do Seu Filho estão diante de vós, e vós sois
eternamente os Seus Servidores; vós vistes a Sua face, e o nome Dele
é o vosso espírito. Não haverá noite ali, e eles
não necessitarão da luz de nenhum sol, pois a Grande Fonte e
Centro lhes dá luz; eles viverão para sempre e sempre. E Deus
limpará todas as lágrimas dos seus olhos; não haverá
mais morte, nem tristeza, nem lágrimas, nem haverá mais nenhuma
dor, pois as coisas anteriores já passaram.'
Quanto
mais alto vós ascendeis na escala da vida, mais atenção
deve ser dada à ética no universo. A consciência ética
é simplesmente o reconhecimento, por parte de qualquer indivíduo,
dos direitos inerentes à existência de todo e qualquer outro
indivíduo. Mas a ética espiritual transcende, em muito, à
ética mortal e mesmo aos conceitos moronciais das relações
pessoais e grupais. A ética tem sido devidamente ensinada e adequadamente
aprendida pelos peregrinos do tempo, na sua longa ascensão às
glórias do Paraíso. À medida que esta carreira de ascensão
interior tem se desdobrado, desde os mundos do nascimento no espaço,
os seres ascendentes têm continuado a acrescentar grupos e mais grupos
aos círculos, sempre em ampliação, dos seus companheiros
no universo. Cada novo grupo de colegas encontrado acrescenta mais um nível
de ética a ser reconhecido e observado, até que, na época
na qual os mortais ascendentes alcançarem o Paraíso, eles necessitarão
realmente de alguém que lhes forneça conselhos úteis
e amigáveis a respeito das interpretações éticas.
Eles não necessitam de que se lhes ensine a ética; mas necessitam
de que, tudo aquilo que aprenderam, tão laboriosamente, seja interpretado
apropriadamente para eles, à medida que forem colocados diante da tarefa
extraordinária de entrar em contato com tanta coisa nova.
Nunca
chegareis a subir tão alto ou a avançar até tão
à frente, a ponto de não restarem mil mistérios que demandem
o emprego da Filosofia para uma tentativa de solução.
O tempo é o único dom
universal de todas as criaturas volitivas; é o 'único talento'
confiado a todos os seres inteligentes. Todos vós tendes tempo para
assegurar a vossa sobrevivência; e o tempo só é fatalmente
desperdiçado e enterrado na negligência quando falhardes em utilizá-lo
de modo a assegurar a sobrevivência da vossa personalidade- alma. O
fracasso em aproveitar o vosso tempo, do modo mais extenso possível,
não impõe penalidades fatais; apenas atrasa o peregrino do tempo,
na sua jornada de ascensão. Se a sobrevivência é conquistada,
todas as outras perdas podem ser resgatadas.1
O
privilégio do Serviço segue imediatamente à descoberta
da confiabilidade. Nada pode estar interposto entre vós e a oportunidade
crescente de Serviço, exceto a vossa própria inconfiabilidade
– a vossa falta de capacidade de apreciação da solenidade
da confiança. O Serviço – o Serviço voluntário,
não a escravatura – produz a mais alta satisfação
e expressa a dignidade mais divina. O Serviço – Serviço
acrescido, Serviço difícil, Serviço arriscado e, enfim,
Serviço divino e perfeito – é a meta do tempo e o destino
do espaço. Contudo, sempre os ciclos de recreação do
tempo alternar-se-ão com os ciclos do Serviço para o progresso.
E, após o Serviço do tempo, segue-se o supra-Serviço
da Eternidade. Durante o jogo no tempo, vós deveríeis visualizar
o trabalho da Eternidade; do mesmo modo que, durante o Serviço na Eternidade,
vós tereis reminiscências do recreio do tempo.2
A
economia universal é baseada no consumir e no produzir; na carreira
eterna, vós jamais encontrareis a monotonia da inação
ou a estagnação da personalidade. O progresso torna-se possível
pelo movimento inerente; o avanço advém da capacidade para a
ação; e a realização é filha da aventura
imaginativa. Inerente, porém, a essa capacidade de realização,
é a responsabilidade da ética, a necessidade de reconhecer que
o mundo e o universo estão repletos com uma multidão de tipos
diferentes de seres. Esta criação magnífica, que inclui
a vós próprios, foi feita toda não apenas para vós.
Esse não é um universo egocêntrico. Os Deuses decretaram:
— Mais abençoado é dar do que receber. E disse o vosso
Filho Mestre: — Aquele que quiser ser o maior entre vós, que
seja um Servidor de todos.
Os
Espíritos Supremos são: os Sete Espíritos Mestres,
os Sete Executivos Supremos, os Sete Grupos de Espíritos Refletivos,
os Ajudantes Refletivos de Imagens, os Sete Espíritos dos Circuitos,
os Espíritos Criativos do Universo Local e os Espíritos Ajudantes
da Mente.
Sinopse
dos sete estágios da carreira ascendente no universo: Mortais Planetários
(seres evolucionários com potencial ascendente), Sobreviventes Adormecidos
(mortais com 'status' de sobreviventes), Estudantes dos Mundos das Mansões
(mortais sobreviventes que despertam nos mundos das mansões), Progressores
Moronciais (mortais que estão passando pelas esferas de transição),
Pupilos do Superuniverso (ascendentes que chegam aos mundos de aperfeiçoamento
dos superuniversos), Peregrinos de Havona (mortais com desenvolvimento
completo do espírito, ainda que não esteja repleto)
e os que chegam ao Paraíso (aqueles que se fusionaram com o seu Ajustador
– o Deus de seu Coração; estes serão incorporados
ao Corpo de Finalitores –
o Sal Evolucionário do universo, pois, para sempre, estão à
prova do mal e a salvo do pecado)... Os mortais glorificados do Corpo de Finalidade
do Paraíso são seres ascendentes que têm a posse do conhecimento
experiencial de cada passo na factualização e na filosofia da
vida mais plena possível da existência inteligente, pois durante
as idades dessa ascensão, desde os mundos materiais mais baixos até
as alturas espirituais do Paraíso, estas criaturas sobreviventes foram
treinadas até o limite das suas capacidades, no que diz respeito a
cada pormenor de todos os princípios divinos da administração
justa e eficiente, bem como misericordiosa e paciente, de toda a criação
universal do tempo e do espaço.
Durante
a idade presente do universo, as personalidades em evolução
do grande universo padecem de muitas dificuldades, devido à factualização
incompleta da soberania de Deus, o Supremo; mas nós estamos todos compartilhando
da experiência única da evolução Dele. Nós
evoluímos Nele, e Ele evolui em nós. Em algum momento do futuro
eterno, a evolução da Deidade Suprema tornar-se-á um
fato completo na história do universo; e a oportunidade de participar
desta experiência maravilhosa terá ultrapassado o seu momento
de ação cósmica. Contudo, aqueles dentre nós que
houverem adquirido essa experiência única, durante a juventude
do universo, poderão guardá-la como um tesouro por toda a eternidade
futura. E muitos de nós supomos que administrar esses universos exteriores,
por meio de um esforço que compense as deficiências experienciais
daqueles que não houverem participado da evolução, no
espaço-tempo do Ser Supremo, pode ser a missão das reservas
gradualmente acumuladas de mortais ascendentes e perfeccionados do Corpo de
Finalidade, em associação com os outros seis corpos, os quais,
de um modo semelhante, recrutam seres.
Os
mortais evolucionários nascem nos planetas do espaço, passam
pelos mundos moronciais, ascendem até os universos do espírito,
atravessam as esferas de Havona, encontram Deus, alcançam o Paraíso
e são integrados ao Corpo primário de Finalidade, para aguardar
ali pelo próximo compromisso de serviço no universo. Há
seis outros corpos de finalidade em formação; e Grandfanda,
o primeiro mortal ascendente, como dirigente, no Paraíso, preside a
todas as ordens de finalitores. E, ao contemplarmos este espetáculo
sublime, todos nós exclamamos: Que destino glorioso, para os filhos
do tempo, de origem animal, os filhos materiais do espaço!
A
fundação do universo é material, no sentido em que a
energia é a base de toda a existência. A força, a energia,
é a coisa que permanece como um monumento perpétuo, demonstrando
e provando a existência e a presença do Absoluto Universal. Esta
imensa corrente de energia, que provém das Presenças do Paraíso,
nunca faltou, nunca falhou; nunca houve nenhuma interrupção
na sustentação infinita.
A
base do universo é material, mas a essência da vida é
espírito. A matéria e a energia são manifestações
diversas da mesma atualidade cósmica. O ultímatom, a primeira
forma mensurável de energia, tem o Paraíso como o seu núcleo.
Há, inata na matéria e presente no espaço universal,
uma forma de energia ainda não conhecida em Urântia. Quando esta
descoberta for finalmente feita, então os físicos irão
sentir que terão solucionado, ou pelo menos quase, os mistérios
da matéria.3
A
energia-força é imperecível, indestrutível.
As manifestações do Infinito podem estar sujeitas à transmutação
ilimitada, à transformação sem-fim e à metamorfose
eterna; mas, em nenhum sentido ou grau, nem mesmo na menor proporção
imaginável, poderiam ou deveriam sofrer extinção. Entretanto,
a energia, ainda que emergindo do Infinito, não se manifesta de forma
infinita; há limites externos para o universo-mestre, como ele é
atualmente concebido.
A
energia é eterna, mas não infinita; ela responde
sempre à gravidade todo-abrangente da Infinitude. A força e
a energia continuam eternamente, e uma vez que tenham saído do Paraíso,
devem retornar para lá, ainda que idades e mais idades sejam necessárias
para completar o circuito ordenado. Aquilo que tem a sua origem na Deidade
do Paraíso só pode ter como destino o Paraíso ou alguma
Deidade.
Tudo
confirma a existência de um universo circular e limitado, mas ordenado
e imenso. Não fora isto verdade, então, a evidência do
esgotamento da energia em algum ponto, mais cedo ou mais tarde, iria aparecer.
Tudo aponta, entretanto, para a existência de um universo finito, de
uma circularidade de existência sem-fim e sem limites.
Neste
documento a palavra energia é usada para denotar todas as fases e formas
de fenômenos de movimento, de ação e de potencial. A
palavra força é usada para indicar os
estágios da energia na pré-gravidade. As
palavras poder e potência
são utilizados para os estágios da energia na pós-gravidade.
Em
todos os universos a matéria é idêntica, com exceção
do universo central. A matéria, para ter as suas propriedades físicas,
depende da velocidade de rotação dos
seus membros componentes, depende do número
e do tamanho dos componentes que giram, depende da sua distância ao
corpo do núcleo ou do conteúdo de espaço da matéria,
bem como da presença de certas forças ainda não descobertas
em Urântia. Há dez grandes divisões da matéria
nos diferentes sóis, planetas e corpos espaciais, a saber: 1ª)
matéria ultimatômica – as unidades físicas primordiais
da existência material, as partículas de energia que compõem
os elétrons; 2ª)
matéria subeletrônica – o estágio explosivo e repelente
dos supergases solares; 3ª)
matéria eletrônica – o estágio elétrico da
diferenciação material, ou seja, elétrons, prótons
e várias outras unidades que entram na constituição variada
dos grupos eletrônicos; 4ª)
matéria subatômica – a matéria que existe amplamente
no interior dos sóis abrasantes; 6ª)
átomos fragmentados – encontrados nos sóis em fase de
resfriamento e em todo o espaço; 6ª)
matéria ionizada – os átomos individuais, desprovidos
dos seus elétrons externos (quimicamente ativos) por meio de atividades
elétricas, térmicas ou de raios X e por solventes; 7ª)
matéria atômica – o estágio químico da organização
dos elementos, as unidades componentes da matéria molecular ou visível;
8ª)
estágio molecular da matéria – a matéria, como
ela existe em Urântia, em um estado de materialização
relativamente estável, sob condições comuns; 9ª)
matéria radioativa – a tendência desorganizadora e a atividade
dos elementos mais pesados, sob condições de aquecimento moderado
e de pressão gravitacional menor; e 10ª) matéria em colapso
– a matéria relativamente estável, encontrada no interior
de sóis frios ou mortos. Esta forma de matéria não é
de fato estacionária; há ainda alguma atividade ultimatômica
e mesmo eletrônica, mas ali as unidades estão em grande proximidade,
e as suas velocidades de rotação encontram-se grandemente diminuídas.
A
luz, o calor, a eletricidade, o magnetismo, a química, a energia e
a matéria (que continua o seu fluxo, passando por transmutações
no tempo, mas alinhando-se sempre, verdadeiramente, ao círculo da eternidade)
são – em origem, natureza e destino – uma única
e mesma coisa, junto com outras realidades materiais ainda não descobertas
em Urântia.
Quando a energia, organizada eletronicamente,
passa a girar dentro de sistemas atômicos, fica sob o controle completo
do poder de atração da gravidade linear.
A
presença da gravidade, bem como a sua ação, é
o que impede o surgimento do zero absoluto teórico,4
pois o espaço interestelar não tem a temperatura do zero
absoluto. Em todo o espaço organizado há correntes de energias
que são sensíveis à gravidade, circuitos de poder e de
atividades ultimatômicas, bem como de energias eletrônicas em
organização. Praticamente falando, o espaço não
é vazio. E mesmo a atmosfera de Urântia vai se tornando crescentemente
menos densa, até que à altitude de cinco mil quilômetros
ela começa a se esmaecer nessa parte do universo, e se transformar
na matéria do espaço comum. O espaço conhecido, mais
próximo do vazio, em Nébadon, conteria cerca de cem ultímatons
– o equivalente a um elétron – em cada dezesseis centímetros
cúbicos. Esta escassez de matéria é considerada como
sendo praticamente o espaço vazio.
A
temperatura – o calor e o frio – é secundária apenas
para a gravidade nos reinos da evolução da energia e da matéria.
Os ultímatons são humildemente obedientes às temperaturas
extremas. As temperaturas baixas favorecem certas formas de construção
eletrônica e de formação de conjuntos atômicos,
ao passo que as temperaturas altas facilitam toda a sorte de quebras atômicas
e de desintegração material. Quando submetidas ao calor e à
pressão de certos estados solares internos, todas as associações
de matéria podem ser rompidas, excetuando-se as mais primitivas. O
calor pode, assim, vencer grandemente a estabilidade da gravidade. Mas nenhum
calor ou pressão solar conhecidos podem converter os ultímatons
de volta à energia de potência.
Em toda essa metamorfose, que nunca
acaba, entre energia e matéria, devemos contar com a influência
da pressão da gravidade e com o comportamento antigravitacional das
energias ultimatômicas, sob certas condições de temperatura,
velocidade e revolução. A temperatura, as correntes de energia,
a distância e a presença dos organizadores da força viva
e dos diretores de potência também exercem o seu papel em todo
o fenômeno de transmutação da energia e da matéria.
O
acréscimo de massa à matéria é igual ao acréscimo
de energia dividido pelo quadrado da velocidade da luz.
A
integridade relativa da matéria é assegurada pelo fato de que
a energia pode apenas ser absorvida e liberada naquelas quantidades exatas
a que os cientistas de Urântia denominaram de 'quantum'.5
Esta providência sábia, nos reinos materiais, serve para manter
os universos em funcionamento contínuo.
A
quantidade de energia absorvida ou liberada, quando as posições
eletrônicas ou outras se alternam, é sempre de um 'quantum' ou
de algum múltiplo do mesmo, mas o comportamento vibratório ou
ondulatório destas unidades de energia é determinado, integralmente,
pelas dimensões das estruturas materiais envolvidas. Estas manifestações
da energia, sob a forma de ondas, têm 860 vezes os diâmetros dos
ultímatons, dos elétrons dos átomos ou das outras unidades
que lhes dão origem. A confusão interminável que acompanha
a observação da mecânica, das ondas de comportamento quântico,
é devido à superposição de ondas de energia: duas
cristas podem se combinar para formar uma crista de altura dupla, enquanto
uma crista e um vão podem se combinar ocasionando, assim, um cancelamento
mútuo.
No
superuniverso de Orvônton há uma centena de oitavas de energias
de ondas. Dessa centena de grupos de manifestações de energia,
sessenta e quatro, total ou parcialmente, são reconhecidas em Urântia.
Os raios do Sol se constituem de quatro oitavas na escala do superuniverso,
sendo que os raios visíveis abrangem uma única oitava, a de
número quarenta e seis nessa série. O grupo ultravioleta vem
em seguida, enquanto a dez oitavas acima se encontram os raios X, seguidos
pelos raios gama do rádio. A trinta e duas oitavas acima da luz visível
do Sol, estão os raios da energia do espaço exterior, tão
freqüentemente misturados com as partículas minúsculas
de matéria altamente energizada que lhes são associadas. Imediatamente
abaixo da luz visível do Sol surgem os raios infravermelhos. E trinta
oitavas abaixo está o grupo de radiotransmissão.
O
chamado éter é meramente um nome coletivo usado para designar
um grupo de atividades de força e de energia que ocorrem no espaço.
Os ultímatons, os elétrons e outras agregações
da energia em forma de massa são partículas uniformes de matéria
e, no seu trânsito no espaço, elas realmente se propagam em linha
reta. A luz e todas as outras formas de manifestação de energia
reconhecíveis consistem de uma sucessão de partículas
definidas de energia que se propagam em linha reta, excetuando-se nos pontos
em que a sua trajetória é modificada pela gravidade e outras
forças que intervêm. Que essas procissões de partículas
de energia surjam como fenômenos ondulatórios, quando sujeitas
a certas observações, é devido à resistência
das camadas de força, não-diferenciadas, em todo o espaço,
o éter hipotético, e à tensão da intergravidade
das agregações associadas de matéria. O espaçamento
dos intervalos entre as partículas de matéria, junto com a velocidade
inicial dos feixes de energia, estabelece a aparência ondulatória
de muitas formas de matéria-energia.
O
espaço não é vazio. As esferas de todo o espaço
giram e mergulham em um vasto oceano de energia-força disseminado;
e nem mesmo o interior de um átomo, no espaço, é vazio.
Os
ultímatons, desconhecidos em Urântia, desaceleram-se passando
por muitas atividades físicas antes de atingirem os pré-requisitos
da energia de revolução para a organização eletrônica.
Os ultímatons têm três variedades de movimentos: a resistência
mútua à força cósmica, as rotações
individuais de potencial antigravitacional e as posições no
interior do elétron da centena de ultímatons mutuamente interassociados.
A atração mútua mantém cem ultímatons juntos
na constituição do elétron; e nunca há nem mais
nem menos do que cem ultímatons em um elétron típico.
A perda de um ou mais ultímatons destrói a identidade típica
eletrônica, trazendo assim à existência uma das dez formas
modificadas do elétron. Os ultímatons não descrevem órbitas
ou giros em torno dos circuitos dentro dos elétrons, mas se espalham
ou se agrupam de acordo com as suas velocidades de rotação axial,
determinando assim as dimensões diferenciais eletrônicas. Esta
mesma velocidade ultimatômica, de rotação axial, também
determina as reações negativas ou positivas dos vários
tipos de unidades eletrônicas. A segregação total e o
agrupamento de matéria eletrônica, junto com a diferenciação
elétrica, entre os corpos negativos e os positivos de matéria-energia
resultam dessas funções várias das interassociações
dos ultímatons componentes.
Os
prótons carregados e os nêutrons não carregados, do núcleo
do átomo, são mantidos coesos pela função de reciprocidade
do mésotron, uma partícula de matéria 180 vezes mais
pesada do que o elétron. Sem este arranjo, a carga elétrica
contida nos prótons seria desagregadora do núcleo atômico.
Do modo como os átomos são constituídos, nem as forças
elétricas nem as gravitacionais poderiam manter o núcleo coeso.
A integridade do núcleo é sustentada pela função
coesiva recíproca do mésotron, que é capaz de conservar
partículas carregadas e não carregadas em coesão, por
causa do poder superior da massa-força e da função suplementar
de levar os prótons e os nêutrons a mudarem constantemente de
lugar. O mésotron faz com que a carga elétrica das partículas
do núcleo seja trocada sem cessar, em um sentido e no outro, entre
os prótons e os nêutrons. Em um infinitésimo de segundo,
uma dada partícula do núcleo é um próton carregado
e, no próximo, é um nêutron não carregado. E essas
alternâncias, no 'status' da energia, são tão inacreditavelmente
rápidas que a carga elétrica fica impedida de ter qualquer oportunidade
de funcionar como uma influência desagregadora. Assim, o mésotron
funciona como uma partícula 'portadora de energia' que poderosamente
contribui para a estabilidade nuclear do átomo. A presença e
a função do mésotron explicam também outro enigma
atômico. Quando os átomos atuam radioativamente, eles emitem
muito mais energia do que seria esperado. Este excesso de radiação
deriva da quebra do mésotron 'portador de energia', que, por isto,
se transforma em um mero elétron. A desintegração do
mésotron é também acompanhada pela emissão de
certas partículas pequenas não carregadas. O mésotron
explica certas propriedades coesivas do núcleo atômico, mas não
é ele que gera a coesão entre próton e próton,
nem a adesão de nêutron a nêutron. A força paradoxal
e poderosa da integridade coesiva, no átomo, é uma forma de
energia ainda não descoberta em Urântia. Estes mésotrons
são abundantemente encontrados nos raios do espaço que incidem,
tão incessantemente, sobre o vosso planeta.
Continua...
______
Notas:
1.
Por isto, tenho dito que, se em uma encarnação, pelo menos,
transmutarmos uma falha ou um defeito de caráter, um equívoco
de compreensão, somos efetivamente vencedores. Mas, para transmutarmos
uma falha, um defeito de caráter ou um equívoco de compreensão,
é necessário, primeiro, ainda que nos envergonhem, aceitá-los
conscientemente. Agora – claro! – aceitar não é
se sujeitar ou concordar com eles; é reconhecer que o possuímos
e lutar para que não funcionem mais como retardadores em nossa vida.
Acho que já relatei que meu sangue é uma mistura explosiva de
sangues portuense, calabrês e madrileno, e assim, minha maior luta tem
sido com o meu temperamento. Há três maneiras básicas
de sairmos desta encarnação: 1ª) pior do que entramos;
2ª) igual; 3ª) melhor do que entramos. Como temos livre-arbítrio,
a escolha pertence somente a nós. Depois, não adiantará
nada reclamar que não fomos ajudados pelo Malandro Zé Pelintra.
Zé
Pelintra
2.
Não pode haver nada pior, nada mais detrimentoso, para a reconciliação
e para a reintegração do ente do que ficar ininterruptamente,
vinte e quatro horas por dia, a pensar em misticismo, esoterismo, reencarnação,
demônios, anjos, deuses, céus, infernos, Mestres Ascensionados,
transição, novenas, promessas, ladainhas, o que será
de mim, se eu não conseguir, se eu conseguir, o que será de
mim etc. Isto é meio que um delírio delirante sistematizante
e apocopante.
Aquele que conseguiu compreender, pelo menos um pouquinho, é naturalmente
Religioso, naturalmente Místico ou naturalmente Esotérico. Logo,
ou se compreende ou se fica girando, pensando, remoendo... Precisamos também
humildemente compreender que não resolveremos tudo em apenas uma vida!
Ora, para se levantar uma parede, é necessário colocar um tijolo
sobre o outro, fileira por fileira!
3.
Seria esta forma atualmente desconhecida de energia o Vril
de que
falou o escritor, político e Rosacruz inglês Edward George Bulwer-Lytton
(25 de maio de 1803 – 18 de janeiro de 1873) em sua obra Vril,
the Power of the Coming Race,
que dá um poder ilimitado àquele que seja capaz de dominá-la,
como é caso da raça chamada Vril-Ya?
Diz-se que, como escreveu Roger Bottini Paranhos no texto A Atlântida,
os primeiros egípcios, que ainda dominavam parcialmente o Vril,
construíram as pirâmides e a esfinge de Gizé utilizando
esta tecnologia. É possível então que outros povos descendentes
dos atlantes, como os habitantes da Ilha de Páscoa e os Sumérios,
também tenham utilizado esta poderosíssima energia para erguer
suas fantásticas construções e seus monumentos. Há
quem admita que os atlantes dominavam perfeitamente a tecnologia da informação
através de cristais de quartzo manipulados pela energia Vril.
A energia Vril,
segundo Roger Bottini Paranhos, permitia, entre outras aplicações
e possibilidades, a fabricação de veículos não
poluentes. Através da inversão do eixo gravitacional, os automóveis
se locomoviam sem rodas, flutuando a mais ou menos dez centímetros
do chão. A movimentação em todas as direções
e a diferença de velocidade eram comandadas por mudanças na
inclinação deste eixo.
4.
O zero absoluto ou zero Kelvin (0 °K) corresponde à temperatura
de -273,15 °C ou -459.67 °F, 0 °Ra ou -218,52 °Ré.
O zero absoluto é um conceito no qual um corpo não conteria
energia alguma. Todavia, as leis da Termodinâmica mostram que a temperatura
jamais pode ser exatamente igual a zero Kelvin ou -273,15 °C; este é
o mesmo princípio que garante que nenhum sistema tem uma eficiência
de 100%, apesar de ser possível ser alcançadas temperaturas
próximas de 0 °K, ou para ser mais exato, chegou-se a -273,12 °C.
Ainda que alguns objetos possam ser resfriados a este ponto, para um corpo
chegar ao zero absoluto não poderá conter energia sobre o mesmo.
5.
Quantum
é termo genérico que significa quantidade elementar, como se
infere da etimologia da palavra, isto é, uma quantidade, unitária,
de algo de natureza qualquer, abstrata ou concreta. Seu plural é quanta.
Páginas
da Internet consultadas:
http://www.alef.net/ALEFAnimatedGifs/ALEF
AnimatedGifs.Asp?Category=ALEF%20Favorites
http://legacyweb.triumf.ca/
people/koscielniak/electrons.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Quantum
http://pt.wikipedia.org/wiki/Zero_absoluto
http://laboratorioinvisibel.wordpress.com/
2009/08/13/teoria-da-imagem-man-hauser/
http://noitesinsanas.blogspot.com/
2005/11/um-lobo-nao-desiste.html
http://www.edconhecimento.com.br/
pdf/akhenaton_4_13_16.pdf
Fundo
musical:
Prelude
nº 9 (Johann Sebastian Bach)
Fonte:
http://www.karaokenet.com.br/karaoke2/midisclassicos.htm
Direitos
autorais:
As
animações, as fotografias digitais e as mídias digitais
que reproduzo (por empréstimo) neste texto têm exclusivamente
a finalidade de ilustrar e embelezar o trabalho. Neste sentido, os direitos
de copyright
são exclusivos de seus autores. Entretanto, como nem sempre sei a quem
me dirigir para pedir autorização para utilizá-las, se
você encontrar algo aqui postado que lhe pertença e desejar que
seja removido, por favor, entre em contato e me avise, que retirarei do ar
imediatamente.