Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

 

 

No inferno, os lugares mais quentes estão reservados àqueles que escolheram a neutralidade em tempo de crise. (Dante Alighieri).

 

 

 

 

 

 

Permanecer estático [cristalizado, coisificado e inerte], permanentemente, em um único-mesmo ponto de vista é, no mínimo, pouco inteligente. Isto significa alcançar um estágio, no próprio desenvolvimento, em que deixamos de aprender e não podemos extrair o significado dos eventos, das diversas correntes de pensamento e das circunstâncias, ficando mentalmente passivos diante da vida. Isto é desastroso e muito ruim. [Isto é jogar na lata-de-lixo uma encarnação.] O inferno consiste mesmo em uma eterna monotonia, uma incapacidade de mudar-alterar as condições existentes. [In: Autobiografia Inconclusa, de Alice Ann Bailey.]

 

 

 

Por que limitarmos o nosso Quadrado?

 

 

 

Eu pensava que havia alcançado

um definido e inexcedível limite.

Mas, se o Kosmos não tem limite,

por que limitarmos nosso Quadrado?

 

O Kosmos sempre será ilimitado.

Somos nós que parimos barreiras

e, na cuca, criamos fronteiras.

Não há limite para um Quadrado!

 

 

 

 

Ficamos amarrados ao passado,

e somos nós que nos limitamos,

cristalizamos e coisificamos.

Não há limite para um Quadrado!

 

Devemos ultrapassar o estado

de passividade1 perante a vida.

Isto é um comportamento suicida.

Não há limite para um Quadrado!

 

Passividade é ficar estagnado.

Isto, por um lado, é um inferno;

por outro, é um gelado inverno.

Não há limite para um Quadrado!

 

 

Velhinho sabido, esse aí!

 

 

Não ligar é estar infernizado.

Entra dia, sai dia, nada muda.

E pior: a meleca não desgruda.

Não há limite para um Quadrado!

 

Compreenda: nada está acabado.

Tudo se renova incessantemente;

tudo se movimenta continuamente.

Não há limite para um Quadrado!

 

Mesmo um Mestre Ascensionado

não é um Doutor-sabe-tudo-de-tudo.

Nunca alguém saberá-tudo-de-tudo.

Não há limite para um Quadrado!

 

 

 

Entra dia, sai dia,
e a meleca não desgruda.

 

 

 

_____

Nota:

1. Uma forma fedorentérrima de passividade é a neutralidade. Quem é neutro está mais por fora que umbigo de vedete! Certa vez, ouvi um sapo coaxando assim:

 

Lá, na lagoa, eu sempre fui neutro,
e a minha sapa acabou indo embora.
Ela disse:
Eu não topo sapo neutro.
Gosto mais do Oscarito com Glostora.

E agora? O que será de mim?
Sem ela, esta lagoa é um horror!
Reconheço, sempre fui
neutro, sim,
mas, eu não merecia toda esta dor!

Um gnomo, que andava por ali,
apiedado do sapo, deu este bizu:
Liga não, ó sapo. Isso sai no xixi.
Já pensou se você fosse um urubu?

 

 

Oscarito

 

 

Virgínia Lane

A Vedete Virgínia Lane – a Preferida de Getúlio Vargas
(Na década de 50, foi a dona das pernas mais bonitas do Brasil)

 

 

Música de fundo:

Cartoon Effects

Fonte:

https://www.youtube.com/watch?v=BSAuzonpkq0

 

Páginas da Internet consultadas:

https://www.freepik.com/

https://imgur.com/gallery/0ehRS4D

http://www.radio93.fm.br/

http://www.almanaque.info/?p=4233

https://imgur.com/gallery/yPpmGX6

http://www.citador.pt/

https://www.pinterest.co.uk/pin/314407617720440283/

http://csrforum.dk/

https://gfycat.com/gifs/search/slowdown

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http://elblogdedanimarmol.blogspot.com.br/

 

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