Um urubu estava pousado em uma árvore,
de papo pro ar o dia todo. Um coelho viu o urubu e perguntou:
—
Posso lhe fazer
companhia e também ficar de papo pro ar?
O urubu
respondeu: — Claro,
por que não? Ficar de de papo pro ar
é muito bom. Seja bem-vindo ao ócio que
não leva a nada.
Assim,
o coelho sentou-se embaixo da árvore e ficou descansando... de papo
pro ar. Subitamente, do nada, pintou uma raposa, que saltou sobre o coelho,
e o jantou...
Moral
da estorinha: Para ficar sentado sem fazer nada, você precisa
estar sentado em lugar muito, muito alto.
O
peru estava batendo papo com o touro.
—
Eu adoraria ser
capaz de chegar ao topo daquela árvore — suspirou
o peru — mas
não tenho força.
—
Ora
— replicou o touro — por
que você não come um pouco do meu esterco? Ele tem muitos nutrientes.
Quem sabe, se você comer um pouquinho, acabará ficando fortinho.
O peru
bicou um pedaço de esterco e verificou que realmente isto lhe dava
a força necessária para chegar ao primeiro galho de árvore.
No dia seguinte, depois de comer mais uns bons nacos de esterco, ele chegou
ao segundo galho. Finalmente, depois de duas semanas, comendo esterco de
boi, de búfalo, das zebras, ele estava orgulhosamente empoleirado
no alto da árvore. Imediatamente foi visto por um fazendeiro que
atirou nele! Era uma vez um peru...
Moral
da estorinha: Qualquer bosta pode levar você ao topo, mas,
geralmente, não manterá você lá.
Quando
o corpo foi criado, depressinha todas as partes queriam ser o chefe. O cérebro
foi logo dizendo:
—
Eu deveria ser o
chefe porque controlo todas as respostas e funções do corpo.
Os pés
contraditaram:
—
Não é
justo. Nós deveríamos ser o chefe porque carregamos você
para qualquer lugar.
As mãos
contestaram:
—
Essa não!
Nós é que deveríamos ser o chefe porque fazemos todo
trabalho e ganhamos o dinheiro.
E assim,
foi com o coração, com os pulmões, com os olhos, até
que chegou a vez de o orifício na extremidade inferior do intestino
grosso se manifestar. Logo por onde são expelidos os excrementos,
pensaram todos! Todas as partes riram do orifício cabeludo na extremidade
inferior do intestino grosso por querer ser o chefe. Foi então que
ele, amuado, se fechou em copas, entrou em greve e se recusou a trabalhar.
Em pouco
tempo, os olhos ficaram vesgos, as mãos crisparam, os pés
se retorceram, o coração e os pulmões entraram em pânico
e o cérebro teve febre. Foi um fudelhufas de cagahouse total.
No final, todos concordaram, e o esfíncter muscular situado na extremidade
inferior do intestino grosso passou a ser o chefe. Todas as outras partes,
então, faziam seu trabalho, e o orifício corrugado só
ficava sentadinho deixando a cocozeira passar!
Moral
da estorinha: Você não precisa de cérebro para
poder ser um chefe; qualquer um que tenha um orifício na extremidade
inferior do intestino grosso poderá ser. Se será um bom chefe
ou não, bem, isto já é outra estorinha.
Lição Número Quatro:
Era uma vez uma pardaloca velha de guerra e cansada da lida.
Um dia, sentindo que ia botar o bloco na rua, resolveu sair voando pelo
mundo em busca de novas aventuras. Voou, voou, voou... até chegar
a uma região extremamente fria. Foi ficando enregelada, até
não poder mais voar. E, de fraqueza, desmaiou na neve. Uma vaquilhona
solidária, virgem por convicção religiosa, vendo a
pobre pardaloca naquela situação aflitiva, enterneceu-se,
mugiu e resolveu ajudá-la. E deu uma baita bosteada bem quentinha
em cima dela. Ao se sentir aquecida e confortável, ainda que cheirando
a bosta, a pardaloca começou a chilrear. Um gato – que ouviu
o seu chilreio – foi até lá, retirou-a gatescamente
da bosta... e papou a migratória chilreante rapidinho. Miau!
Três
morais desta estorinha: 1ª)
nem sempre aquele que bosteia em cima de você é seu inimigo;
2ª) às vezes, quem tira você da bosta não é
seu amigo; e 3ª) desde que você se sinta quentinho e confortável,
mesmo que esteja no meio da bosta, conserve seu bico fechado!
Lição
Número Cinco (37
3 + 7 = 10):
Não
deixe para 2.011
o
que você puder fazer em 2.010.
Lembre-se
do número 111;
são
três 37 equivalentes a 10!
No
primeiro 37, tudo está em flor.
No
segundo 37, tudo vai ficando difícil.
O
terceiro 37 é a idade do condor;
dói
até na hora de escrever um til!
Páginas
da Internet consultadas:
http://media.photobucket.com/image/
http://www.leile.blogger.com.br/
2004_08_01_archive.html
Fundo
musical:
Swingin'
On A Star
Compositores: Jimmy Van Heusen & Johnny Burke
Fonte:
http://www.smickandsmodoo.com/lyrics/swingin.htm