Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

 

 

 

A Regra de Ouro é: Liberdade Para Todos. Precisamos parar com essa maniazinha horrorosa de tentar influir na vida dos outros e de impor autoritariamente as nossas idéias. Isto, mais do que antipático e desagradável, é contraproducente. Tenhamos em mente que a forma de viver, as idéias, as fórmulas e os métodos que nos parecem corretos poderão ser completamente indesejáveis para os outros, e, se tentarmos impô-los, suas [personalidades-]alma tenderão a mantê-los longe de nossa influência, para que eles possam se expandir livremente.

 

In: O Discipulado na Nova Era, tema recebido telepaticamente por Alice Ann Bailey do Mestre Ascensionado Tibetano Djwhal Khul – um Iniciado da Sabedoria Eterna intimamente vinculado com o Mestre KH.

 

 

 

 

 

Cada um faz o que quer e ninguém tem nada com isso.
(Não há profissão pior do que fiscal da transa alheia!)

 

 

 

 

eixemos a minholeta voar!

Deixemos o gurufinho nadar!

Deixemos a pororoca subir!

Deixemos a terra caída cair!

 

 

eixemos a cobra fumar!

Deixemos a hiena gargalhar!

Deixemos a mídia transmitir!

Deixemos o pregador instruir!

 

 

eixemos o tempo passar!

Deixemos o falsário adulterar!

Deixemos o meio-dia infringir!

Deixemos a meia-noite contravir!

 

 

 

 

eixemos quem tem fé rezar!

Deixemos o agnóstico negar!

Deixemos o rezadeiro recolher!

Deixemos cada qual escolher!

 

 

eixemos o feiticeiro bruxar!

Deixemos o medricas se cagar!

Deixemos a Lava Jato prender!

Deixemos a Torre de Pisa pender!

 

 

eixemos o Super-homem voar!

Deixemos o Possante porretar!

Deixemos a Laura Jane diminuir!

Deixemos o João Honesto seguir!

 

 

eixemos o borogodó delatar!

Deixemos a cunha amoedar!

Deixemos o efe-dê-pê subtrair!

Deixemos o babaquara protrair!

 

 

eixemos a mulata requebrar!

Deixemos o enganador fingir!

Deixemos o velhaco delinqüir!

 

 

eixemos ir quem quiser partir!

Deixemos ficar quem não quiser sair!

Deixemos retornar quem se perdeu!

Deixemos avançar quem retrocedeu!

 

 

eixemos o desequilíbrio destruir!

Deixemos o equilíbrio reconstruir!

Deixemos a coisa se reorganizar!

Deixemos a distração se lembrar!

 

 

eixemos a Lei Cósmica atuar!

Deixemos o karma domesticar!

Deixemos o ignorante apreender!

Deixemos a ampulheta vir-a-ser!

 

 

uidemos da nossa existência!

Conscientizemos nossa consciência!

Natura non facit saltus; ita et Lex!1

Dura Lex sed Lex, no cabelo só Gumex!2

 

 

uxiliar não é tornar obrigatório!

Para-o-lado-de-lá não é logo ali!

Personalidade-alma não faz xixi!

 

 

ada é pior do que autoritarismo;3a

só mesmo o maldito totalitarismo.3b

Mas, há quem goste de compelir,

fazer doer, chorar e impedir de rir!

 

 

 

 

Faze o que tu queres, há de ser toda a Lei.

 

 

 

 

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Notas:

1. A Natureza não dá saltos; a Lei também não.

2. Para quem não sabe, muito antigamente, o Gumex era encontrado pronto em potinho de vidro ou em pó (cor-de-rosa), bastando misturar com água morna para a "goma" ficasse pronta. Deixava o penteado durinho e bem assentado. Nos anos 50, era, principalmente, muito usado pelos homens, pois, a moda ditava o uso de cabelo duro e colado no cocuruto (é só ver as propagandas daquela época). E a garotada copiava. Quem não se lembra do eterno slogan Dura Lex sed Lex, no cabelo só Gumex? Seu criador foi o compositor brasileiro de música popular Ary Barroso (Ubá, Minas Gerais, 7 de novembro de 1903 – Rio de Janeiro, 9 de fevereiro de 1964), ao narrar um jogo de futebol transmitido pelo rádio e patrocinado pelo produto. Conta a história que isso ocorreu por acaso: por falta do que falar sobre o Gumex, Ary se lembrou da frase (em latim), tão cara aos legisladores da Roma Antiga Dura Lex sed Lex (A Lei é dura, mas, é a Lei). Acrescentou o final em português, e saiu o famosíssimo bordão (com perfeita rima). Quanto ao Gumex, que eu cansei de fazer e de usar, havia duas pequeninas inconveniências: o cabelo precisava ser penteado rapidamente, pois, o endurecimento era quase imediato, e o cabelo ficava duro como pedra! E, se você passasse o pente depois de seco, soltava umas escamas esquisitas, parecidas com caspa ou pó-de-sei-lá-o-quê. Mas, a experiência fazia com que essas coisas não acontecessem. A única coisa chata do Gumex é que quem o usava era chamado de “engomadinho”, “lambido”, “cabelo que boi lambeu”, “alisadinho” e muitos outros elogios. E assim, lá se foram os anos 60! E eu já estou com 70! Qualquer dia viro múmia paralítica ou enfraquecido embalsamado! Quanto ao Gumex, me lembrei de uma coisa: você não podia jogar o pó cor-de-rosa na água morna, porque isto não dava certo; o macete era fazer o contrário, isto é, jogar a água morna no pó.

 

 

Ary Barroso

Ary Barroso

 

 

Gumex

 

3a e 3b. O autoritarismo (ou regime autoritário) é uma forma de Governo caracterizada pela obediência absoluta ou cega à autoridade, pela oposição à liberdade individual e pela expectativa de obediência inquestionável da população. O sociólogo espanhol Juan José Linz Storch de Gracia (Bonn, Alemanha, 24 de dezembro de 1926 – New Haven, 1º de outubro de 2013) caracterizou os regimes autoritários como sistemas políticos nos quais preponderam quatro fatores: (1º) pluralismo político limitado e não-responsável, isto é, com restrições sobre as instituições e sobre os grupos políticos (como legislaturas, partidos políticos e grupos de interesses); (2º) legitimidade conquistada com base no apelo emocional, especialmente identificando o regime como um mal necessário para combater problemas sociais facilmente reconhecíveis, tais como o subdesenvolvimento ou a insurgência; (3º) ausência de uma mobilização política intensa ou extensa e restrições sobre as massas (como táticas repressivas contra opositores e proibição de atividades anti-regime); e (4º) um Poder Executivo formalmente mal definido, ausente e instável. Já o totalitarismo (ou regime totalitário) é um sistema político no qual o Estado – normalmente sob o controle de uma única pessoa, um político, uma facção ou uma classe social – não reconhece limites à sua autoridade, e se esforça para regulamentar todos os aspectos da vida pública e da vida privada, sempre que considera conveniente. O totalitarismo é caracterizado pela coincidência do autoritarismo (no qual os cidadãos comuns não têm participação significativa na tomada de decisões do Estado) e da ideologia (um esquema generalizado de valores promulgado por meios institucionais para orientar a maioria, senão todos os aspectos da vida pública e da vida privada). Os regimes ou movimentos totalitários mantêm o poder político através de uma propaganda política abrangente e massiva divulgada através dos meios de comunicação controlados pelo Estado, de um partido único – que é, muitas vezes, marcado por culto de personalidade – do controle sobre a Economia, da regulação e da restrição da expressão, da vigilância das massas e do disseminado uso do terrorismo de Estado. Sabe qual é o resumo disto? Bem, se o autoritarismo é uma merda, o totalitarismo uma merda é. Os três maiores exemplos históricos de merdalitarismos são: a Alemanha Nazista, a Itália Fascista e a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas Stalinista. Mas, entre tantos outros merdalitarismos, antigos, modernos e contemporâneos, por exemplo, não podemos esquecer do Salazarismo Português e do Franquismo Espanhol, duas merdinhas, mas, ainda assim, merdinhas retrocessoras.

 

 

Os Três Grandes Cocozões Históricos

 

 

Observações Inúteis:

Dentre as besteiras ditas por Benito Amilcare Andrea Mussolini (Predappio, 29 de julho de 1883 – Mezzegra, 28 de abril de 1945) – cujo título oficial era Sua Eccellenza, Capo del Governo, Dulce del Fascismo, Fondatore dell'Impero, Cugino di Don Corleone, Amatore di Cannelloni e Monumentale 'Peidonne' – e foram incontáveis, uma delas é esta: — Não é difícil governar a Itália. É inútil. Se eu fosse italiano e, na época, se eu tivesse ouvido esse despautério, ficaria muito aquele negócio da vida! Agora, por outro lado, a bicanca do Josef Vissarionovitch era de fazer inveja em nariganga! E o bigodinho xexelento do onkel Adolf fazia alopécico dar graças a Deus por ter alopecia (perda temporária ou definitiva, senil ou prematura, total ou parcial, de pêlos, cabelos, axelhos, pentelhos e/ou cuelhos)! Caramba! Tudo, menos aquele bigodinho desagradável! Heil schnurrbart scheiße!

 

 

Bicanca Vissarionovitchiniana

 

 

Heil Schnurrbart Scheiße!

 

 

Música de fundo:

Dura Lex
Composição e interpretação: Brigitte Fontaine

Fonte:

http://mp3s.cc/song/brigitte_fontaine_dura_lex/

 

Páginas da Internet consultadas:

https://www.tumblr.com/search/yin%20gif

http://www.shutterstock.com/pt/pic-231071008/stock-vector-port
rait-of-joseph-stalin.html?src=0eMD6xhaFxV-XmLIrpmGeQ-1-6

http://pt.clipart.me/adolf-hitler-clip-art-42974

https://pt.wikipedia.org/wiki/Benito_Mussolini

https://www.youtube.com/watch?v=J7w3tQwxyVQ

http://escolakids.uol.com.br/o-que-e-totalitarismo.htm

https://www.todamateria.com.br/stalinismo-na-urss/

https://pt.wikipedia.org/wiki/Autoritarismo

https://pt.wikipedia.org/wiki/Totalitarismo

http://www.gifmania.co.uk/Animated-Letters-Animated-Gifs/
Animated-Animal-Letters/Alphabet-Frogs/Frogs-Alphabet/?p=3

http://con-forma.blogspot.com.br/2011/06/
emilio-gomarizs-animated-gifs-emilio.html

http://popkey.co/m/1xrrW-zoidberg-bra+off-boob+freedom

http://virusdaarte.net/dura-lex-sed-lex-no-cabelo-so-gumex/

http://www.anosdourados.blog.br/2010/07
/imagens-velharia-gumex.html

 

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