LIBERTAÇÃO

 

 

 

 

 

 

Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

 

Objetivo do Estudo

 

 

 

Uma vez mais, informo, preliminarmente, que não sou espírita nem professo qualquer religião, todavia, respeito todas as religiões, sejam de 2ª Via (Judaísmo, Budismo, Catolicismo e Islamismo), sejam, por assim dizer, de 3ª Via (outras religiões), e reconheço que, sem exceção, todas são caminhos preliminares para a Libertação e a Reintegração. Neste sentido, nesta oportunidade, com imensa alegria, estou apresentando para reflexão e meditação um conjunto de excertos da obra Libertação – que editei apenas um pouquinho, mas, sem mudar o sentido original da mensagem espiritual – escrito (psicografado) por Francisco Cândido Xavier, unanimidade mundial por sua bondade, inspirado pelo Espírito Illuminado de André Luiz, anunciando que há uma outra vida, mais intensa e mais bela, exigindo, porém, acurado aprimoramento individual para a travessia da estreita passagem de acesso à claridades da libertação. Fala, informa, prepara, esclarece... Depois da morte, não há paraíso gratuito com milagrosos deslumbramentos. Precisamos nos esforçar. Agora, Aqui. Hoje. Já. Cada um colherá de acordo com as suas obras. Céu e inferno são construções pessoais. Portanto, precisamos pôr em obra o Bem Libertador! Bem, se, ao final, você tiver gostado do que leu, por favor, divulgue este trabalho. Eu agradeço por todos.

 

 

 

Fragmentos da Obra

 

 

 

A severidade pertence ao que instrui, mas, o amor é o companheiro daquele que serve.

Não há círculos infernais, de acordo com os figurinos da antiga Teologia, onde se mostram indefinidamente gênios satânicos de todas as épocas, mas, sim, esferas obscuras em que se agregam consciências embotadas pela ignorância, cristalizadas no ócio reprovável ou confundidas no eclipse temporário da razão.1

 

 

Eclipse Temporário da Razão

 

 

Lamentavelmente, a tecnocracia procura simplesmente mecanizar a vida, destruindo as sementes gloriosas da improvisação [criatividade], do ilimitado e da eternidade.2

Cristo não brilhou e continua a brilhar apenas pelo ensino sublimado. Resplandece na demonstração. Em companhia d’Ele, é indispensável que mantenhamos a coragem de amparar e de salvar, descendo [solidariamente] aos recessos do abismo.

A matéria mais densa [as múltiplas encarnações] não é senão o conjunto das vidas inferiores incontáveis, em processo de aprimoramento, de crescimento e de libertação.

Cada espécie de seres, do cristal até o homem, e do homem até o anjo, abrange inumeráveis famílias de criaturas, operando em determinada freqüência do Universo.

Os reinos da vida conhecidos na Terra se torturam e se entredevoram entre si, através de rudes experiências, a fim de que os valores espirituais se desenvolvam e resplandeçam, refletindo a Divina LLuz.

Do hidrogênio às mais complexas unidades atômicas [e moleculares], é o Poder do Espírito Eterno a alavanca diretora de prótons, nêutrons e elétrons, na Estrada Ilimitada da [Eterna] Vida.

Encarcerados na educativa Lei do Retorno, os seres-humanos-aí-no-mundo têm efetuado multisseculares recapitulações, por milênios consecutivos.

 

 

 

 

Fora do amor verdadeiro, toda união é temporária.

Como acontece aos corpos gigantescos do Kosmos, também nós, espiritualmente, caminhamos para o zênite evolutivo,3 experimentando as radiações uns dos outros.

Depois da morte ou transição, muitos entes-aí-no-mundo desencarnados confinados ao berço escabroso da ignorância [Plano Astral], em que preponderam o medo e a maldade, com inquietudes e perseguições recíprocas, consomem suas forças e inutilizam o tempo [em pesadelos ilusórios de repetição], não se apercebendo da situação dolorosa em que se acham.

 

 

Pesadelo de Repetição

 

 

Sofrimento Compensação Reparadora.

Compaixão é uma coisa; Justiça Cósmica é outra.4

A Humanidade, militante na carne, representa uma diminuta parcela da família universal, confinada à faixa vibratória que lhe é peculiar.

A justiça funciona através da injustiça aparente, até que o amor nasça e redima os que se condenaram a longas e dolorosas sentenças diante da Boa Lei.

O Planeta [a Terra], por enquanto, ainda não passa de vasto crivo de aprimoramento, do qual somente os indivíduos excepcionalmente aperfeiçoados, pelo próprio esforço, conseguem escapar, na direção das esferas sublimes.

A obra redentora é, por excelência, um trabalho educativo.5

A verdadeira obra salvacionista [compreensiva] permanece radicada ao Coração.6

A [personalidade-]alma – caída em vibrações desarmônicas pelo abuso da liberdade que lhe foi confiada – precisa tecer os fios do reajustamento próprio.7

As atividades maléficas têm um organismo diretor (—› a G.'.L.'.N.'.).

O espírito encarnado [personalidade-alma encarnada] respira em uma zona de vibrações mais lentas, enfaixado em um veículo constituído de trilhões de células, que são outras tantas vidas microscópicas inferiores. Cada vida, porém, por mais insignificante que seja, possui expressão magnética particular.

 

 

Células = Vidas Microscópicas

 

 

Cada um de nós sendo uma força inteligente, detendo faculdades criadoras e atuando no Universo, estamos e estaremos sempre engendrando agentes psicológicos, através da energia mental, exteriorizando o pensamento, e com ele improvisando causas possíveis, cujos efeitos podem ser próximos ou remotos sobre o ponto de origem.8

Dirija um ser-humano-aí-no-mundo a sua vontade para a idéia de doença e a moléstia lhe responderá ao apelo... formando no corpo a enfermidade idealizada.9

A mente humana é uma entidade que está situada entre forças inferiores e superiores, com objetivos de aperfeiçoamento.

Basicamente, o espírito encarnado [a personalidade-alma encarnada] sofre influências inferiores, através das regiões em que se situam o sexo e o estômago, e recebe estímulos superiores, através do coração e do cérebro.

Atitudes mentais enraizadas não se modificam facilmente.10

A colheita de personalidades desequilibradas é sempre inquietante.

Ninguém será eximido da responsabilidade dos seus atos. Por isto, são recapituladas, individual e coletivamente, lições multimilenárias.11

A ortodoxia, no mundo, costuma ser o cadáver da revelação [da aprendizagem].

Argumentos teológicos de milênios obstruem os canais da inteligência humana, quanto às Realidades Divinas. Depende apenas de nós a direção que venhamos tomar.

 

 

 

 

O Coração é o Tabernáculo, e a sublimação das potências que o integram é a única via de acesso às Esferas Superiores.

Ternos e ríspidos laços de amor e de ódio, de simpatia e de repulsão, acorrentam reciprocamente os seres-humanos-aí-no-mundo. Perseguidores e perseguidos se entrelaçam. Cada espírito [personalidade-alma] é um elo da corrente humana.12

Os seres-humanos-aí-no-mundo não se acham sozinhos na senda de provas que compõe a encarnação.

A saudade [metafísica] longamente reprimida é um fogo que consome o Coração.

Há entidades que, por onde passam, vampirizam as criaturas...13

Abandonar à própria sorte os que buscam a Ascensão Divina é uma das mais horrendas formas de ingratidão e de egoísmo. Saldemos nossas dívidas secretas com abnegação e devotamento.

Muitas vezes, temos de lidarei com discórdia e tentação; todavia, não podemos acreditar nem esperar felicidade de improviso.

Meditação Reconstrutiva Reajustamento.

 —› Experiências Inquietantes —› Deserção dos Falsos Amigos —› Abandono —› Miséria —› Enfermidade —› Velhice —› Solidão —› Morte... —› Reencarnação... Aprendizado Educativo...

Subir para aprender... Descer para servir...

Círculos Regeneradores Esferas de Reajustamento.

Os seres-humanos-aí-no-mundo, inevitavelmente, sofrem permanente influência do grande império de inteligências perversas, atrasadas, egoístas, brutalizadas, delinqüentes e enfermiças.

 

 

 

Ajudar sem alarde.

Meta da encarnação-evolução: aprender a se integrar na Ordem Eterna que preside a Vida Universal.

Os gênios malditos e os demônios de todos os tempos somos nós mesmos, quando, impenitentes, nos desviamos da Lei.

Aceitar o encargo fraterno (de auxiliar) não deve ser jamais para justiçar, e, sim, sempre, para educar e servir.

O espírito [a personalidade-alma], em qualquer parte, se move no centro das criações que desenvolveu.

A ausência íntima de adesão a um ideal de melhoria e de ascensão impede qualquer reajustamento. É necessário um reajuste efetivo no campo vibratório áurico para que haja mudança. O peixe, enquanto for peixe, não viverá fora da água! A – enquanto for – só fará buracada no solo.

 

 

 

 

Todas as anormalidade a que somos conduzidos decorrem da nossa desarmonia interna.14

Depois da morte ou transição, suspiraremos afadigosamente pelo retorno ao corpo físico, enquanto não aperfeiçoarmos a mente, para que possa ocorrer a libertação [pela relativa compreensão] dos planos vibratórios inferiores [nosso inferno pessoal], e conseqüente ascensão para planos vibratórios mais elevados.

Afinidade: cada mente vive na companhia que elege. Onde colocarmos o pensamento, aí se desenvolverá a nossa vida.

O remorso é uma bênção, sem dúvida, pois, nos leva à corrigenda, mas, também, é uma brecha, através da qual o credor se insinua, cobrando pagamento.

O homem que ajunta letras e livros, teorias e valores científicos, sem distribuí-los em benefício dos outros, é irmão infortunado daquele que amontoa moedas e apólices, títulos e objetos preciosos, sem ajudar a ninguém. O mesmo prato lhes serve na balança da vida.15

Os maiores crimes das civilizações terrestres foram cometidos em nome da Divindade. Sentenças cruéis, emitidas por espíritos ignorantes, foram feitas em Nome de Deus

Não se atemorize com promessas de inferno ou céu depois da morte. Em toda parte, a vida é aquilo que nós dela fazemos.16

Em todos os quadrantes do Universo, somos satélites uns dos outros. Os mais fortes arrastam os mais fracos, entendendo-se, porém, que o mais frágil de hoje poderá ser a potência mais alta de amanhã, conforme for o seu aproveitamento individual.

O trabalho perseverante e incessante para o bem, a elevação de motivos na experiência encarnativa transitória e a disciplina dos impulsos pessoais, com amplo curso às manifestações mais nobres do sentimento, constituem as vias de crescimento mental, com aquisição de Luz para a Vida Imperecível.

Os espíritos [as personalidades-alma] em evolução natural não assinalam fenômenos dolorosos em qualquer período de transição.

 

 

DOR —› AMOR —› COMPREENSÃO —› LIBERTAÇÃO

 

 

Depois da morte ou transição, muitos só conseguem manifestar ignorância e primitivismo, entre a amnésia, a irritação e o desespero, com idéias fixas, implacáveis e obcecantes [em um pesadelo de repetição incessante].

A Ciência de Amar é a Ciência de Libertar, de Illuminar e de Redimir.

 

 

 

 

Quando nos enceguecemos no mal, inabilitamo-nos, por nós mesmos, à recepção de qualquer recurso do bem.

O ódio é uma fornalha ardente mantenedora de cegueira e de sublevação.17

Muitas perturbações acontecem inesperadamente, se instalam rapidamente, entretanto, se retiram [são transmutadas] muito lentamente.18

Uns servem ao Cordeiro [G.'.L.'.B.'.]; outros servem aos Dragões [G.'.L.'.N.'.].

Homens e mulheres afastados da evolução regular existem aos milhões.

Credores e devedores se encontrarão, uns com os outros, tarde ou cedo, face a face...

Quem assume compromissos diante da Lei Eterna é obrigado a encará-los, de frente, agora ou mais tarde, para justa compensação.

A obra dos perseguidores desencarnados é meticulosa e cruel.19

Para muitos pais, lamentavelmente, os filhos não passam de curiosos brinquedos.20

É um erro criar ídolos de barro ou de pedra para simbolizar a grandeza do Senhor, quando nossa obrigação primordial é a de Lhe render culto na própria consciência. Ainda existem, na Terra, tribos primitivas que adoram o Pai na voz do trovão, e coletividades que fazem de vários animais objeto de idolatria.

A confiança no Bem e o entusiasmo de receber os influxos da LLuz modificam a nossa tonalidade vibratória.

Nos atritos da marcha, o ente-aí-no-mundo se Desenvolve, se Apura e é Illuminado.

Em tudo, imperativamente, prevalece a sintonia.

 

 

 

 

No âmbito do Catolicismo, o Ite, Missa est [Ide, a Missa é finda] é o momento mais esperado por aqueles desprovidos de espiritualidade.

A depender do nosso estado vibratório, os seres das sombras [servidores da G.'.L.'.N.'.] nos impõem os tormentos psíquicos odiosos que desejam.

Todos os médicos – mesmo quando materialistas de mente impermeável – contam com amigos espirituais que os auxiliam. Ah!, se os médicos orassem! Só um pouquinho!

E o retrato vai se alterando e adquirindo horrenda expressão, à medida que Dorian Gray vai se embrenhando na prática do mal.21

Fazer psiquismo é atividade comum, tão comum quanto qualquer outra. O essencial é desenvolver trabalho santificante.

De modo geral, só um esforço de reforma persistente, no sentido de uma vida moral digna e nobre, gerará as forças imprescindíveis que conduzirão à auto-restauração e à conservação de uma vida saudável no vaso físico.22

Dentro de nós mesmos, somos condenados ou absolvidos.

Tudo, absolutamente tudo, depende renovação interior.

Todo ser vivo é um transformador da energia plástica da mente – o "Spiritus Subtilissimus" de Newton, o "Fluido Magnético" de Mesmer e a "Emanação Ódica" de Reichenbach – segundo o potencial receptivo e irradiante que lhe diz respeito.

Não basta exteriorizar a força mental, de que todos somos dotados, e mobilizá-la. É indispensável, acima de tudo, imprimir-lhe Direção Divina.23

Ama o teu inimigo, ora por aqueles que te perseguem e caluniam, perdoa setenta vezes sete.

 

70 x 7 = 490

490 4 + 9 + 0 = 13

13 1 + 3 = 4

4 1 + 2 + 3 + 4 = 10

10 1 + 0 = 1

Somos todos Um

 

Oração pelos que sofrem: Senhor Jesus! Nosso Divino Amigo... Há sempre quem peça pelos perseguidos, mas, raros se lembram de auxiliar os perseguidores! Em toda parte, ouvimos rogativas em beneficio dos que obedecem, entretanto, é difícil surpreendermos uma súplica em favor dos que administram. Há muitos que rogam pelos fracos para que sejam, a tempo, socorridos; no entanto, raríssimos Corações imploram concurso divino para os fortes, a fim de que sejam bem conduzidos. Senhor, tua justiça não falha. Conheces aquele que fere e aquele que é ferido. Não julgas pelo padrão de nossos desejos caprichosos, porque o teu amor é perfeito e infinito... Nunca te inclinaste tão somente para os cegos, doentes e desalentados da sorte, porque amparas, na hora justa, os que causam a cegueira, a enfermidade e o desânimo... Se salvas, em verdade, as vítimas do mal, buscas, igualmente, os pecadores, os infiéis e os injustos. Não menoscabaste a jactância dos doutores e conversaste amorosamente com eles no templo de Jerusalém. Não condenaste os afortunados e, sim, abençoaste-lhes as obras úteis. Em casa de Simão, o fariseu orgulhoso, não desprezaste a mulher transviada, ajudaste-a com fraternas mãos. Não desamparaste os malfeitores, aceitaste a companhia de dois ladrões, no dia da cruz. Se Tu, Mestre, Mensageiro Imaculado, assim procedeste na Terra, quem somos nós, espíritos endividados, para nos amaldiçoarmos uns aos outros? Acende em nós a claridade de um entendimento novo! Auxilia-nos a interpretar as dores do próximo por nossas próprias dores. Quando atormentados, faze-nos sentir as dificuldades daqueles que nos atormentam, para que saibamos vencer os obstáculos em Teu Nome. Misericordioso amigo, não nos deixe, sem rumo, relegados à limitação dos nossos próprios sentimentos... Acrescenta-nos a fé vacilante, descortina-nos as raízes comuns da vida, a fim de compreendermos, finalmente, que somos irmãos uns dos outros. Ensina-nos que não existe outra Lei, fora do sacrifício, que nos possa facultar o anelado crescimento para os mundos divinos. Impele-nos à compreensão do drama redentor a que nos achamos vinculados. Ajuda-nos a converter o ódio em amor, porque não sabemos, em nossa condição de inferioridade, senão transformar o amor em ódio, quando os teus desígnios se modificam, a nosso respeito. Temos o Coração chagado e os pés feridos na longa marcha, através das incompreensões que nos são próprias, e nossa mente, por isto, aspira ao clima da verdadeira paz, com a mesma aflição por que o viajor extenuado no deserto anseia por água pura. Senhor, infunde-nos o dom de nos ampararmos mutuamente. Beneficiaste os que não creram em Ti, protegeste os que te não compreenderam, ressurgiste para os discípulos que te fugiram, legaste o tesouro do conhecimento divino aos que te crucificaram e esqueceram... Por que razão, nós outros, míseros vermes do lodo ante uma estrela celeste, quando comparados contigo, recearíamos estender dadivosas mãos aos que nos não entendem ainda? É para eles, Senhor, para os que repousam aqui em densas sombras, que Te suplicamos a bênção! Desata-os, Mestre da caridade e da compaixão, liberta-os para que se equilibrem e se reconheçam... Ajuda-os a se aprimorarem nas emoções do amor santificante, olvidando as paixões inferiores para sempre. Possam eles sentir o Teu desvelado carinho, porque também Te amam e Te buscam, inconscientemente, embora permaneçam supliciados no vale fundo de sentimentos escuros e degradantes. Fulano de tal [diga o nome da pessoa que motivou a oração]: levanta-te! Estás livre para o necessário reajustamento.

A morte é simples mudança de veste. Depois do sepulcro, não encontramos senão o paraíso ou o inferno criados por nós mesmos.

Um momento de rebeldia põe um destino [uma vida] em perigo, como um diminuto erro de cálculo ameaça a estabilidade de um edifício inteiro.

 

 

 

 

Ainda que o horizonte da compreensão-libertação, por vezes, pareça estar longínquo, não é impossível de ser atingido.

A posse de ouro e a eminência nas atividades particulares costumam impor grandes obstáculos para que a Verdade possa ser lida.

A ciência comum, geralmente negativista e impenitente, costuma ressecar os Corações.

Na grande harmonia que rege o Universo, os nossos próprios males acabam por se transubstanciar em bênçãos... [no Tempo, que não é tempo].

A intuição é o disco milagroso da consciência.24

Normalmente, nos sofrimentos de hoje solvemos os débitos de ontem.25

Não existem fatalidades. Somos nós que, com os nossos atos cotidianos, criamos as causas e nos tornamos responsáveis pelas conseqüências.26

Teu escravo de hoje é teu e irmão consangüíneo ante a Lei Divina e Eterna.

Nem a dor nem a morte apagam as aflições da responsabilidade que só o regresso à oportunidade de reconciliação consegue remediar.

O magnetismo é uma força universal que assume a direção que lhe ditarmos.

A sabedoria golpeia a insciência, a bondade humilha a perversidade e o amor verdadeiro sitia o ódio em um círculo de ferro; no entanto, aqueles que são surpreendidos no campo da inferioridade manobram contra o bem, deliberadamente, mil armas de despeito, calúnia, inveja, ciúme, mentira e discórdia, provocando perturbação e desânimo.

Meras palavras não satisfazem as exigências do estômago.27

Ressecar o grelo de hoje é perder a colheita de amanhã.

Geralmente, as [des]inteligências pervertidas não se conformam com o progresso alheio.

Somos senhores dos nossos próprios destinos, e, na experiência íntima, dispomos do direito de errar para melhor aprender.28

Só o tempo ensina o reajustamento próprio e adequado.

O ciúme exclusivista e o egoísmo enfermiço constituem portas fáceis de acesso à mente invigilante para o esfacelamento do bem.

Muito cuidado! Muitas vezes, mensagens psicografadas e incorporações de entidades supostamente benfeitoras não passam de pálidas influências de espíritos perturbados e de alta percentagem dos produtos de próprio cérebro do médium e de sua sensibilidade agitada pelas exigências descabidas das pessoas.

Não adianta espantar as moscas; é necessário curar as feridas.

Uma dor maior sempre consola uma dor menor.

O pensamento é uma força criadora [modificadora] que atua no meio em que vivemos e agimos, estabelecendo o padrão de nossa influência, e, quando exteriorizado, toma forma, a partir das imagens mentais pensadas. As idéias que infundimos acabam se tornando personalidades autônomas, e viram pontos de apoio e de manifestação para vibrações que lhes são afins.29

O serviço construtivo e a atividade destrutiva constituem apenas problema de direção. A corrente líquida devastadora que derruba e mata pode sustentar uma usina de força edificante.

Tanto quanto em vida, a ignorância prevalece além da morte do corpo.30

Só abandonando, pela compreensão, o sepulcro de nossas ilusões é que poderemos nos libertar.

 

 

 

 

A vida nada mais é do que contínuo processo de aperfeiçoamento e de compreensão.

Nosso Coração é o Templo do nosso Deus Interior.

Há um perpétuo ajustamento em tudo.

Todos nós exteriorizamos energias com as quais nos revestimos e que nos definem.

Para todos nós, duas coisas são essenciais: reconhecer os erros cometidos e, com humildade, aceitar a necessária retificação.

O estado natural da [personalidade-]alma encarnada pode ser comparado, em maior ou menor grau, à hipnose profunda ou à anestesia temporária, a que desce a mente da criatura através de vibrações mais lentas, peculiares aos planos inferiores, para fins de evolução, aprimoramento e redenção, no espaço e no tempo.

Frustração e ruína espiritual são a colheita dos cruéis.

Somos diamantes brutos revestidos pelo duro cascalho das nossas milenárias imperfeições. A dor, o obstáculo e o conflito são bem-aventuradas ferramentas de melhoria.

Na região do nevoeiro [na Terra], há quem se encaminhe para cima, e há quem sorva o mentiroso elixir da ilusão, se dirigindo para baixo.

Haverá dádiva maior do que possuir um corpo físico normal?

Ajuda, antes de procurares auxílio. Compreende, sem exigires compreensão. Desculpa, sem desculpares a ti mesmo. Ampara, sem intenção de seres amparado. Dá, sem o propósito de receberes. Abre teu Coração ao Sol Renovador do Sumo Bem.

No insulamento, ninguém recolherá alegria.

Devemos estar e permanecer atentos e vigilantes. Nossas melhores possibilidades se perdem na ‘esfera do recomeço’.

Em todos os ângulos do Universo, o trabalho de reajustamento próprio [pessoal] é artigo de Lei Irrevogável. Somos livros vivos de quanto pensamos, falamos e praticamos. A prece ajuda, a esperança balsamiza, a fé [confiança] sustenta, o entusiasmo revigora, o ideal ilumina, mas, o esforço pessoal na direção do bem é indispensável para que possa acontecer a realização esperada.

 

 

 

Felicidade, paz e alegria não se improvisam [nem acontecem por milagre]. São conquistas da [personalidade-]alma.

Pense nisto: às vezes, não há maldade deliberada, mas, sim, eclosão de uma revolta doentia e infeliz. Muitas vezes, o que há é orgulho ferido e impenitente, e não perversidade propriamente dita.

Um golpe não faz desaparecer outro golpe. A 'vendetta' nunca é doce; sempre é amarga.

Mágoa Contraproducência.

A ignorância, decerto, pode muito; no entanto, é simples nada quando a Sabedoria espalha seus Avisos.

Autoridade Infalível —› Tirania Espiritual.

Do choque entre a LLuz e as trevas, as trevas jamais resistirão e vencerão.

Todos os males, incoerências, disformidades e desarmonias que são praticados em uma encarnação terrena, depois da morte ou transição, educativamente, se transformam, por um tempo indeterminado, em um aflitivo, sistemático e cruciário pesadelo de repetição, até que... Até que... Cada um, cada qual.

No que concerne à vida social e transitória, o dinheiro tem uma sagrada missão.31

A felicidade não está metida em cofres que a ferrugem consome.

Nossos atos arquitetam nossos destinos.

A vida faz caminhos na própria pedra.

Outro caminho para Deus não existe fora do entendimento construtivo, da bondade ativa e do perdão redentor.

Age, enquanto podes!

Em todos os lugares, um Grande Amor pode socorrer um amor menor, dilatando-lhe as fronteiras e impelindo-o para o Alto.

A vingança não é um prato que se come frio. Em silêncio, implorei: — Misericórdia.

 

 

 

 

 

 

A Elevação da Minhoca
e a Medrança do Coroca

 

 

 

enquanto for

só fará buracada no solo.

E o pobre do velho coroca,

que se vê como um Apolo?

 

Enquanto não virar lhano,

o ser-humano-aí-no-mundo

na verdade –› anti-humano

viverá como um errabundo.

 

Mas, a Libertação é possível;

só precisamos nos empenhar.

É difícil, mas, não é inatingível;

é só conjugar o verbo triunfar.

 

Creio na elevação da ;

um dia, ela cruzará a alcântara.

Creio na medrança do coroca,

mesmo se durar mânvântâra!

 

Ora, o quanto durar que dure.

O que não podemos é desistir;

mesmo que o nosso balão fure.

O Preceito é: em frente seguir.

 

 

 

 

 

 

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Notas:

1. O eclipse da razão pode realmente ser temporário, mas, há casos em que é permanente, o que provoca a entropização da personalidade-alma. Um simples exemplo disto é o pessoal do Großdeutsches Reich (Grande Reich Alemão). Agora, se suas personalidades-alma acabarão por ser entropizadas, isto eu não sei nem posso afirmar. A todos esses nazistas desencaminhados, eu desejo Paz Profunda.

2. Com isto, a tecnocracia (modelo de governabilidade funcional que empreende esforços para capacitação técnica, planejamento rigoroso para o desenvolvimento, industrialização, geração de empregos para cargos altamente especializados, criação de infra-estrutura a partir de uma Economia inovadora e aumento na qualidade da educação fundamental, média e superior com produção de Ciência & Tecnologia) mais impede do que auxilia na libertação, mais entrava do que catalisa a ascensão, mais estimula do que desencoraja a preferência pelo não-Eu. E, por que isto? Por um simples motivo: porque assanha e incentiva o lado de fora, o querer saber e ver (curiosidade voyeurística) o que não vale e não presta para lhufas, amortecendo e anestesiando o lado de dentro – que vale e presta para tudo. Basta ver, por exemplo, o que os smartphones vêm fazendo com as pessoas: não há quem os tenha que não fique o dia inteiro martelando o teclado dessas máquinas embotantes + enfraquecentes + atordoantes + ilusionantes. Esses smartphones viraram uma praga mundial: estão mecanizando a consciência. Everybody macacada quer estar conectado. Mas, conectado com o quê? As boçalidades e as maledicências, quando são postadas, além de circularem para sempre no sistema global de redes de computadores, dão filhotes.

3. Já expliquei este tema diversas vezes. Não há apogeu, culminância ou zênite evolutivo que possam ser considerados como determinantes ou conclusivos. Todos os apogeus, culminâncias ou zênites são relativos, no sentido de que são sempre ordinariamente o ponto de partida para novos e mais concertados apogeus, culminâncias e zênites. Isto é como o processo dialético, em que cada síntese se torna uma nova tese. O processo histórico é um exemplo disto, ainda que, muitas vezes, reincidamos nos mesmos erros, e uma síntese não produza propriamente uma nova tese, mas, uma espécie de anti-síntese, como é caso, na atualidade, do Boko Haram e do Estado Islâmico. Seja como for, tudo é bom, tudo tende para o bem, tudo nos educa, tudo nos prepara para vôos mais elevados, rumo à liberdade, também sempre relativa e parcial. E, neste processo multiforme de intercâmbio, imantação, atração e repulsão, aperfeiçoam-se mundos e [personalidades-]alma, na comunidade universal.

 

 

 

 

4. A compaixão (ou misericórdia) pode ser tudo, menos injusta. Só ascende e vai para a frente quem merece. Sem exceção e independentemente de compaixão (ou misericórdia). Por exemplo, Tomás de Torquemada (Valladolid, 1420 – Ávila, 16 de setembro de 1498), Inquisidor-geral dos Reinos de Castela e Aragão no século XV e confessor da Rainha Isabel, a Católica, conhecido como o Martelo dos Hereges, apesar de ter sido um padre dominicano e de, provavelmente, ter comungado milhares de vezes, certamente, teve que prestar contas pelos ± 2.200 autos-de-fé que mandou instaurar contra os marranos, para, depois, mandar dar cabo deles por morte na fogueira. Homossexuais estiveram entre muitas dessas vítimas. O curioso é que, como muitos espanhóis, Torquemada parece ter tido ancestralidade judaica. O historiador e cronista castelhano Hernando del Pulgar (Toledo, c.1436 - [?], 1493), ressaltou que um dos antepassados de Torquemada, Alvar Fernández de Torquemada, havia casado com uma mulher de uma primeira geração de judeus convertidos. Enfim, essa barbaridade insana de matar-em-nome-de-Deus-e-em-nome-da-fé é um treco horrendo do qual a Humanidade ainda não se livrou.

 

 

 

 

5. Na verdade, tudo se resume a um processo educativo-compreensivo. É por isto que, propriamente, não existe o tal do pecado. Tudo está definido por graus, maiores ou menores, de ignorância. Só o desconhecimento faria com que alguém mergulhasse em um mar coalhado de águas-vivas australianas (Chironex fleckeri), pendurasse um balanço em uma linha de transmissão de alta potência ou, em uma tempestade, buscasse refúgio e proteção sob uma árvore.

6. Salvação de quê? Salvação, propriamente, não há; o que há (precisa haver) é compreensão. É tão-só a incompreensão/insciência que nos obriga a (re)encarnações sucessivas, e, às vezes, retrogressivas. Só nos livraremos da obrigatoriedade reencarnacionista na Terra se e quando todo o nosso karma terrenal tiver sido integralmente compensado. Na realidade, não é só isto (compensação integral do karma terrenal) que nos alforriará das reencarnações compulsórias na Terra ou em outros planetas da Terceira Dimensão, mas, digamos assim, é pelo menos isto.

 

 

 

 

7. Não sei se a coisa se resume apenas a abuso de liberdade; até penso que não seja. A chafurdice ignominiosa no erro, no mal e no abuso é mais uma questão de incompreensão e de ignorância do que hegemonicamente ou exclusivamente de abuso de liberdade – que é substantivamente uma conseqüência e não um fato determinador. O próprio processo de ultrapassamento dos Períodos de Saturno, Solar e Lunar nada têm a ver com abuso de liberdade, mas, sim, com necessidade de experiência naqueles níveis ou planos específicos de aprendizagem, como, hoje, em nossa caminhada, estamos vivenciando experiencialmente a segunda metade do Período Terrestre. Então, tenhamos em mente que abuso de liberdade é uma coisa; necessidade de experiência (aprendizado libertador) é outra completamente distinta. Botar tudo no mesmo saco não é correto nem adequado, ainda que o saco seja o mesmo.

8. Isto significa que os efeitos educativo-compensatórios gerados pelas causas que os produziram podem ser imediatos ou remotos. De maneira geral, os efeitos sobrevenientes são um pouco mais ou um pouco menos remotos, e, geralmente, as compensações só ocorrem quando a personalidade-alma está pronta e ajustada para compreender o efeito gerado pela causa que fabricou, ainda que, na imensa maioria das vezes, o ser-humano-aí-no-mundo não se lembre de que foi o engendrador do pensamento, da palavra ou da ação que desencadearam e desenharam a compensação. E ainda bem que não se lembra, pois, se se lembrasse, seria capaz de enlouquecer antes de poder compensá-los. Por isto, de uma forma ou de outra, revisitar encarnações passadas não é recomendável, a menos que o indivíduo esteja muito bem preparadinho para se meter nesta empreitada. O melhor e o mais concertado é, portanto, cuidar de corrigir os equívocos desta vida. É mais acertado e mais adequado é deixar as vidas passadas para lá. No momento próprio, se tivermos que lembrar do passado, certamente, nos lembraremos. Acelerar o momento próprio é mexer em casa de marimbondos-de-bunda-amarela.

9. Isto vale para qualquer pensamento de natureza viciosa ou virtuosa. Daí, o aforismo: o homem se torna o que ele pensa. Cada homem se sentará no trono que levantou ou se projetará no fundo do abismo que preferiu.

 

 

 

 

10. Por isto, tenho dito que, se sairmos desta vida tendo corrigido e dom(in)ado uma única falha de caráter, um único esquerdinho em nossa personalidade, teremos sido vitoriosos. Ninguém, em uma só vida, passa de criminoso a santo, de sacanocrata e corrupto a digno, honrado, reto, leal, íntegro e probo. Isto é impossível. Só mudamos em nós o que compreendemos. Não há autoflagelação, jejum, promessa, abstinência, celibato, dizimação, ajoelhação, eremitação, papa-hostiação etc. que acelere este processo, porque a compreensão não é uma função corporal, física, exterior, mas, sim, mental, interior, inteligencial e espiritual. Não adianta nada tentar se desfazer apenas da carga de células materiais. A corrente que agrilhoa tem muitos elos; de maneira geral, só conseguiremos romper um elo de cada vez, e um elo em cada vida. As exceções são exceções, e exceção não é regra. Enfim, educação para a Eternidade é obra de paciência nos séculos.

 

 

Devagar! Um elo de cada vez!

 

 

11. Individual e Coletivamente Karma Pessoal (Individual) e Karma Coletivo.

12. E de todo o Kosmos.

13. Isto porque as criaturas se deixam vampirizar. Há quem prefira contato com entidades ignorantes e infelizes.

14. Os Rosacruzes admitem que a doença resulta de um estado de desarmonia, ou seja, que qualquer doença é o indesejável resultado do rompimento do harmonium, que, quando aplicado aos seres humanos, é o resultado tríplice da unidade de pensamento, da concordância de propósitos e da comunhão direta ou afinidade de almas. O conceito de harmonium, se aplicado à afinidade do Cósmico com a alma humana (personalidade-alma), significa o estado de êxtase em que o ser-humano-aí-no-mundo se torna consciente da harmonização das forças naturais do seu Ser com a Fonte da qual emanam. Os Rosacruzes também admitem que existe consciência em cada célula do corpo. Por conseguinte, quando ocorre uma doença, há progressivamente um rompimento deste harmonium no nível celular. A restauração interna é a base da cura, e implica harmonium e inteireza (integridade física + integridade moral), isto é, no retorno à essência vibratória que infundia os componentes da célula antes que se estabelecesse a desarmonia... O processo requer que nos livremos do motim que ocorre no interior do Eu, de sorte a impedir que qualquer agente externo encontre uma base na qual possa se estabelecer. Isto requer o polimento de nossa estrutura todos os dias, mantendo-a livre de corrosão e do desgaste diário. Em outros termos, isto significa acender a nossa Luz Interior, mantendo-a sempre no máximo do seu brilho, pois é Nela que está a saúde, a força, a felicidade e tudo que tem real valor. Movimento e mudança são aspectos importantes da manutenção do harmonium. O harmonium ou saúde perfeita pode ser comparado a um relógio ajustado. Se uma das peças do relógio não se mover na proporção exata, afetará o perfeito equilíbrio de outras peças do relógio, que, naturalmente, irá se adiantar ou atrasar ou até parar. Enfim, se destruirmos o harmonium, pagaremos o preço da destruição.

15. Ai de aquele que sabe e não ensina o que pode e deve ser ensinado e divulgado. É um sovina igualzinho ao Shylock, de O Mercador de Veneza, do poeta e dramaturgo inglês William Shakespeare (Stratford-upon-Avon, 23 de abril de 1564 – Stratford-upon-Avon, 23 de abril de 1616).

16. Na verdade, céu e inferno existem, sim; mas, somos nós que os construímos. Interiormente.

17. De vez em quando, de acordo com o tema, digo assim: não há nada pior do que... Hoje, direi assim: não há nada pior do que o ódio. Bem, é claro que assassinato e suicídio são muito piores!

18. Muitas vezes, demoramos diversas encarnações para corrigir um único defeitinho, como, por exemplo, dar pum em elevador, e dizer que foi o pobre do gaguinho. Até que o ga... gaga... gagui... gaguinho expppppppplique que não foi ele... Por isto, como deixou escrito Fernando Pessoa em Mar Português, Tudo vale a pena/Se a alma não é pequena... Quem quere passar além do Bojador/Tem que passar além da dor.

 

 

 

 

19. Se isto é assim e se assim costuma acontecer, é porque nós, seres encarnados, permitimos e autorizamos, em virtude das nossas cobiças nunca satisfeitas, dos nossos desejos sem medida, das nossas paixões fulminatórias e, muitas vezes, por coisas piores. Somos o que pensamos, somos o que falamos e somos como agimos, ou seja, somos os arquitetos-construtores do nosso inferno ou do nosso céu pessoal. Em outras palavras: magnetizamos coisas afins com o nosso estado vibratório, e, desta forma, a responsabilidade por tudo o que nos acontece (de conveniente ou de malpropício) é somente nossa. Se somos ou formos refratários e insubmissos ao Bem e à Beleza, em nossa caminhada, só poderemos ter como companheiros de jornada representações (encarnadas e desencarnadas) de baixo teor vibratório, que, por imantação espiritual, nos vampirizam, adoentam e fragilizam incessantemente, em geral, através do sistema nervoso central. E vice-versa. Seja como for, em um primeiro momento, nada é mais poderoso para afastar as influências prejudiciais destas representações de baixo teor vibratório do que a vocalização do Mantra OM. Mas, o OM não é um mantra milagrento; precisamos fazer a nossa parte. A vocalização conjugada dos Mantras RA e MA também têm um efeito poderoso sobre as larvas astrais. Se você é um adepto da Doutrina Espírita e está lendo este trabalho, deveria divulgar este ensinamento. Eu só fico imaginando o que aconteceria, se todos os entes-aí-no-mundo, no mesmo instante, vocalizassem estes Mantras, apenas três vezes!

 

 

 

 

 

 

20. Haverá irresponsabilidade maior do que ser pai ou mãe de araque? Ser pai ou mãe por instinto de paternidade ou de maternidade vale a mesma coisa que merda nenhuma. Com o tempo, o resultado, inevitavelmente, é desastroso.

21. O Retrato de Dorian Gray (The Picture of Dorian Gray) é um romance publicado pelo escritor, poeta e dramaturgo britânico de origem irlandesa Oscar Wilde (16 de outubro de 1854 – 30 de novembro de 1900). Esta obra se tornou um símbolo da juventude intelectual decadente da época vitoriana, além de ter despertado grande polêmica em relação ao seu conteúdo homoerótico. O próprio Oscar Wilde foi apontado como o pai do decadentismo na Inglaterra, coisa que ele sempre negou. No julgamento de Wilde, em que foi condenado a dois anos de prisão, com trabalhos forçados, por cometer atos imorais com diversos rapazes, algumas partes deste livro foram usadas contra ele. A hipocrisia da era vitoriana no Reino Unido (período do reinado da Rainha Vitória, em meados do século XIX, de junho de 1837 a janeiro de 1901) era mais ou menos assim: o cara podia ser 0,1 gay, de gay, meio gay ou gay completo, tudo bem, mas, ninguém podia desconfiar ou saber concretamente – pão, pão, queijo, queijo – ou seja, se fosse gay (de 0,... a 1) teria que ficar enfurnado dentro do closet (armário) e não sair nunca. Se alguém soubesse e espalhasse a fofoca, o infeliz estaria funicado (e mal pagado), como diria o Senhor Pastor Pentecostal brasileiro, televangelista, vice-presidente do Conselho Interdenominacional de Ministros Evangélicos do Brasil (CIMEB), teólogo pelo Instituto Bíblico Pentecostal e psicólogo pela Universidade Gama Filho Silas Lima Malafaia (Rio de Janeiro, 14 de setembro de 1958), líder da Igreja Assembléia de Deus Vitória em Cristo, cuja missão é reconciliar as pessoas com Cristo. E – caramba! – até perdi o fôlego! Nem eu sabia que o Senhor Pastor Silas Malafaia era tão preparado e importante assim! Vai ver que é por isto que ele prega e incute tão bem!

22. Todas as nossas mazelas são produzidas por nós, sem exceção, através de pensamentos, palavras e atos desarmônicos e (in)conseqüentes. E isto não se resume à encarnação presente, porque o nosso todo é a soma desta vida e das vidas anteriores que vivemos. A vida não pode ser considerada na conta estreita de apenas uma existência carnal. Abrange todas as vidas já vividas.

 

• • • + Vida-anteontem + Vida-ontem + Vida-hoje = Nosso Todo

 

23. Direção Divina, implica, em primeiro lugar, serviço altruísta, categórico, amoroso, impessoal e mais sei lá quantas coisas. Como é possível alguém enriquecer vendendo conhecimentos sobre saúde (particularmente, descontinuação da gravidez), alimentação, teologia, espiritualidade, presumida salvação et cetera? Isto é crime de lesa-Universo.

24. Por isto, para quem sabe como operar, a prática da Lei da Assunção é um dos mais nobres serviços que um ser-humano-aí-no-mundo poderá exercitar.

25. Não sei se, aqui, o verbo correto é solver; particularmente, prefiro o verbo compreender. Não se (dis)solve nada, não se resolve lhufas, não se muda xongas com simples promessas, procissões, dízimos, óbolos, autoflagelações, boas intenções, celibatos, jejuns, abstinências, privações, orações, romarias, benzeduras, despachos, oferendas, passes espirituais, sessões de descarrego, ajoelhações, escapulários, eremitanias, odediências, beija-mãos, confissões e, até, com comunhões ou santas ceias. Em princípio, nada disto (e similares) muda coisa alguma. Tudo isto é como, por exemplo, por uma hora, em um domingo, ir à igreja, à sinagoga, à uma mesquita ou à uma sessão espírita, e nas outras 167 horas da semana cair na gandaia e viver uma vida dissoluta. E isto é assim por quê? Porque tudo isto representa apenas o lado de fora, o teatro da vida, o habitual, o comum, o ordinário, o repeteco, o usual – uma espécie de consuetudinariedade fideísta, ou seja, gestualidades ensaiadas e imitações inconseqüentes praticadas repetidamente como um costume sócio-cultural. Por exemplo, a religião politeístico-antropomórfica praticada na Roma Antiga, absorvida do panteão grego, possuía diversos deuses supostamente poderosos (Júpiter, Apolo, Vênus, Marte, Minerva, Plutão, Netuno, Juno, Baco, Febo, Diana, Ceres, Cupido, Mercúrio, Silvano, Vulcano, Saturno, Leto, Esculápio etc.), o que não impediu de o Imperium Romanum, no século III, entrar em uma grave crise econômica e política devastadora e irreversível, e ir à falência em 476, após a invasão de diversos povos bárbaros, entre eles, visigodos, vândalos, burgúndios, suevos, saxões, ostrogodos e hunos. Os deuses romanos não fizeram nada, e isto marcou o fim da Antigüidade e deu início a uma nova época chamada de Idade Média, na qual hegemonizou a Religião Católica. Assim, qualquer mudança só poderá acontecer interiormente. Pela compreensão. Não há substitutivo para isto; nem de pé, nem de joelhos, nem nu, nem de dinner jacket, nem pela força colonizadora, nem por meio de um acalanto embalador para o simpático hadrossaurídeo dinossauro-bico-de-pato dormir. A coisa toda terá que, transmutativamente, acontecer dentro – in Corde – ou não acontecerá em lugar algum.

 

 

Papo-furado? Acalanto embalador? Não entro nessa!

 

 

26. Já disse e repito: não há essa coisa de bala perdida. Ninguém está no lugar errado e na hora errada. Todos nós estamos no lugar certo e na hora aprazada. Janela Indiscreta só em filme do Hitchcock.

27. Por isto, e só por isto, eventualmente, os Adeptos e os Hierofantes fazem algumas demonstrações físicas para exemplificar as Leis que ensinam. Mas, geralmente, não costumam repetir a mesma evidência empírica de caráter educacional-comprobatório.

28. Forçar ou impor ao outro o que quer que seja é colonizá-lo, o que não deixa de ser uma espécie de escravagismo. Da mesma forma que não devemos praticar o mal não podemos impor o bem. Auxílios ou o que seja só têm cabimento se forem solicitados, e, mesmo assim, só serão efetivos se houver merecimento. O fato é que não devemos e não podemos algemar ninguém a atitudes às quais ainda não possa concordar espontaneamente. O Bem não reclama escravos em sua ação e, sim, servidores livres, contentes e otimistas... A educação não vem por imposição. Cada ser-humano-aí-no-mundo deve a si-mesmo a ascensão sublime ou a queda deplorável.

29. Segundo a Teosofia, formas-pensamento são criações mentais que utilizam a matéria fluídica ou matéria astral para compor formas existentes, de acordo com a natureza do pensamento. Deste ponto de vista, encarnados e desencarnados podem criar formas-pensamento, com características boas ou ruins, positivas ou negativas, criativas ou destrutivas. As formas-pensamento são fabricadas através da ação da mente sobre as energias mais sutis, criando formas que correspondem à natureza do pensamento posto em ação. Charles Webster Leadbeater explica que cada pensamento produz uma forma. Quando visa uma outra pessoa, viaja em direção a ela. Se é um pensamento pessoal, permanece na vizinhança do pensador. Se não pertence nem a uma nem a outra categoria, anda errante por um certo tempo e, pouco a pouco, de descarrega, se desfazendo no éter. Quando o pensamento é puramente contemplativo e não encerra um determinado sentimento, como a afeição, a inveja ou a avareza, nem um determinado desejo, o pensamento não possui energia suficiente para afetar sensivelmente as pessoas. Por outro lado, o ente-aí-no-mundo não é responsável pelo pensamento que lhe atravessa a mente, porquanto pode não lhe pertencer. Entretanto, torna-se responsável quando se apodera de um pensamento e o fixa em si, e, depois, o reenvia fortalecido. Por isto, a Lei da Assunção é tão efetiva no auxílio à uma pessoa necessitada.

30. Por isto, depois da morte ou transição, iremos atuar, por um tempo mais ou menos longo, na faixa vibratória correspondente à da vida vivida na encarnação que terminou. Nem mais nem menos. Os pesadelos de repetição nada mais são do que revivências terrificantes (cobiças, desejos, paixões, manias, aferramentos, preconceitos, projetos malogrados, angústias, desencantos, vícios etc.) mantidos pela personalidade-alma desencarnada. Agora, imagine, por exemplo, o que devem estar passando os desvirtuadores, os corruptos, os avarentos, os assassinos, os suicidas, os sexomaníacos de toda ordem e os cruéis (psicopatas e esquizofrênicos) que serviram aos propósitos demoníacos de Hitler e ao Großdeutsches Reich (Grande Reich Alemão). Há coisas que poderão durar milênios para ser ultrapassadas; há outras que não são superadas, e levam à entropização da personalidade-alma! Misericórdia! Misericórdia! Misericórdia!

31. O dinheiro, em si, não é mau nem bom, comprometedor ou imaculado. O amor-desejo avaro, cobiçoso e shylockiano pelo dinheiro e, principalmente, o que dele é feito, sim, é o que compromete cármica e compensatoriamente a existência dos seres-humanos-aí-no-mundo. Ser rico e poderoso ou pobre e sem importância social são meras experiências encarnativo-educativas. Lembremos e tenhamos consciência de que, em nossa morte ou transição, não levaremos para o lado de lá sequer um elétron de um pó desta Terra-escola.

 

Páginas da Internet consultadas:

http://mattluckhurst.tumblr.com/

https://plus.google.com/+Whak-Off#+Whak-Off/posts

http://pt.wikipedia.org/wiki/Forma-pensamento

http://www.animatedgif.net/

http://www.suapesquisa.com/imperioromano/

http://pt.wikipedia.org/wiki/Mitologia_romana

http://www.suapesquisa.com/
musicacultura/deuses_romanos.htm

http://www.sodahead.com/

http://lazer.hsw.uol.com.br/
como-desenhar-edificios10.htm

http://www.advitoriaemcristo.org/
siteEdit/site/advec/inicial.cfm

http://pt.wikipedia.org/wiki/
O_Retrato_de_Dorian_Gray

http://pt.wikipedia.org/wiki/
Oscar_Wilde#Os_julgamentos_e_pris.C3.A3o

http://www.gifmania.us/Animated-Gifs-Art/Free-
Animations-Music/Images-Solfege/Tuning-Forks/

http://www.heathersanimations.com/india.html

http://www.vectorstock.com/royalty-
free-vector/clown-vector-812771

http://y878naly.blogspot.com.br/
2011/05/human-body-outline.html

http://cloudyco.com/SCRATCH/MonsterGifs.htm

http://www.dreamstime.com/

http://ceiarco.blogspot.com.br/
2013/05/dia-do-circo.html

http://pt.wikipedia.org/wiki/
Tom%C3%A1s_de_Torquemada

http://forum.xda-developers.com/

http://pt.wikipedia.org/wiki/Tecnocracia

http://kagunoshijin.blogspot.com.br/

http://www.sunnet.com.br/home/Noticias/
Varios-livros-em-PDF-Para-quem-gosta-de-ler.html

 

Música de fundo:

What a Wonderful World
Compositores: Bob Thiele & George David Weiss
Interpretação: Louis Armstrong & Kenny G

Fonte:

https://mp3truck.eu/what-a-wonderful-world
-louis-armstrong-mp3-download.html#

 

Direitos autorais:

As animações, as fotografias digitais e as mídias digitais que reproduzo (por empréstimo) neste texto têm exclusivamente a finalidade de ilustrar e embelezar o trabalho. Neste sentido, os direitos de copyright são exclusivos de seus autores. Entretanto, como nem sempre sei a quem me dirigir para pedir autorização para utilizá-las, se você encontrar algo aqui postado que lhe pertença e desejar que seja removido, por favor, entre em contato e me avise, que retirarei do ar imediatamente.