Claude Lévi-Strauss

(Pensamentos e Reminiscências)

 

 

 

Claude Lévi-Strauss

Claude Lévi-Strauss

 

 

 

Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

 

 

Objetivo do Estudo

 

 

 

Claude Lévi-Strauss

 

 

 

Eu me vejo assim: um viajante, um arqueólogo do espaço, tentando em vão restaurar o exótico com o uso de partículas e fragmentos. O autor desta frase é Claude Lévi-Strauss, um dos grandes pensadores do século XX. Este estudo é uma espécie de homenagem a um dos mais importantes etnologistas do século passado, cuja vocação de antropólogo nasceu durante as viagens que fez ao interior do Brasil. Enfim, as contribuições mais decisivas do trabalho de Lévi-Strauss podem ser resumidas em três grandes temas: a teoria das estruturas elementares do parentesco, os processos mentais do conhecimento humano e a estrutura dos mitos.


 

 

 

Breve Biografia

 

 

 

Claude Lévi-Strauss

Claude Lévi-Strauss

 

 

 

Um dos grandes pensadores do século XX, Claude Lévi-Strauss (Bruxelas, 28 de novembro de 1908 – Paris, 30 de outubro de 2009) tornou-se conhecido na França, onde seus estudos foram fundamentais para o desenvolvimento da Antropologia. Filho de um artista e membro de uma família judia francesa intelectual, estudou na Universidade de Paris.

 

De início, cursou leis e Filosofia, mas descobriu na Etnologia sua verdadeira paixão. No Brasil, lecionou Sociologia na recém-fundada Universidade de São Paulo, de 1935 a 1939, e fez várias expedições ao Brasil central. É o registro dessas viagens, publicado no livro Tristes Trópicos (1955) que lhe trará a fama. Nesta obra, ele conta como sua vocação de antropólogo nasceu durante as viagens ao interior do Brasil.

 

Exilado nos Estados Unidos durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), foi professor nesse país nos anos 1950. Na França, continuou sua carreira acadêmica, fazendo parte do círculo intelectual de Jean-Paul Sartre (1905 a 1980), e assumiu, em 1959, o Departamento de Antropologia Social no College de France, onde ficou até se aposentar, em 1982.

 

Lévi-Strauss não via o ser humano como um habitante privilegiado do Universo, mas como uma espécie passageira que deixará apenas alguns traços de sua existência quando estiver extinta.

 

Aos 97 anos, em 2005, recebeu o 17º Prêmio Internacional Catalunha, na Espanha. Declarou na ocasião: — Fico emocionado porque estou na idade em que não se recebem nem se dão prêmios, pois sou muito velho para fazer parte de um corpo de jurados. Meu único desejo é um pouco mais de respeito para o mundo, que começou sem o ser humano e vai terminar sem ele. Isto é algo que sempre deveríamos ter presente.

 

Apesar de aposentado, Lévi-Strauss continuava a publicar ocasionalmente volumes de meditações sobre artes, música e poesia, bem como reminiscências de seu passado.

 

Claude Lévi-Strauss faleceu em 30 de outubro de 2009, poucas semanas antes da data em que faria 101 anos. A morte só foi anunciada quatro dias depois.





Lévi-Strauss
Pensamentos e Reminiscências

 

 

 

 

Claude Lévi-Strauss

Claude Lévi-Strauss

 

 

 

Minha carreira foi decidida em um domingo de outono de 1934, às 9 horas da manhã, a partir de um telefonema.

 

O antropólogo é o astrônomo das ciências sociais: ele está encarregado de descobrir um sentido para as configurações muito diferentes, por sua ordem de grandeza e seu afastamento, das que estão imediatamente próximas do observador.

 

O sábio não é o homem que fornece as verdadeiras respostas; é quem faz as verdadeiras perguntas.

 

Meu único desejo é um pouco mais de respeito para o mundo, que começou sem o ser humano e vai terminar sem ele. Isto é algo que sempre deveríamos ter presente.

 

Na época em que fui para o Brasil [1935], viajávamos de navio; não havia aviões, e os navios eram também cargueiros, e faziam muitas escalas. Nunca me esquecerei que, ao chegar — estávamos em alto-mar havia dezenove dias, acho — e a primeira percepção que tivemos do Novo Mundo — ainda não se podia ver a costa — foi um cheiro. Um cheiro difícil de descrever, porque as associações são fáceis demais: cheiro de tabaco, cheiro de pimenta... Enfim, tudo isto está ligado ao Novo Mundo, mas não sei se é exatamente isto. Mas é, sem dúvida, uma das dimensões da natureza brasileira, que não é apenas visual ou tátil;é também olfativa.

 

Ah, sim, gostava muito de pinga! E me lembro também, da fabricação, uma vez por semana, da rapadura, nas fazendas do interior, para o consumo dos peões, de seus filhos e de suas famílias. Isto também tinha um cheiro e um gosto muito especiais.

 

Atualmente sou um opositor radical da caça, mas não era um mau caçador... E, o que é ainda mais lamentável, eu gostava disto.

 

Sentimentos de tipos diferentes se mesclam.

 

Há dois casos no mundo, no século XX, em que modos de vida tradicionais se mantiveram por mais tempo: a América do Sul e a Nova Guiné, as montanhas da Nova Guiné, que foram descobertas em 1930 - 35, ao passo que o contato com a América se manteve constante desde o século XVI. O contato com os ameríndios nunca foi interrompido, de modo que é natural que ocupem, no pensamento do Ocidente, um lugar privilegiado.

 

Quando eu era estudante, no início de minha carreira, insurgi-me contra a escola... Enfim, contra Durkheim1, porque, na mesma época, descobria a etnologia anglo-americana e, é claro, eu era especialmente sensível à diferença entre o teórico e as pessoas que falavam de coisas que tinham ido ver em campo. Como eu mesmo tinha um grande gosto pela aventura, sentia-me mais próximo deles. Mas creio que, posteriormente, compreendi bem melhor e retornei, em grande parte, à tradição durkheimiana.

 

Eu era professor de Filosofia em um liceu do interior, e não podia conceber passar a vida toda dando um curso de Filosofia, talvez aperfeiçoado ano após ano, mas que, de qualquer modo, seria sempre o mesmo. Naquela época, a Etnologia estava se constituindo como disciplina na França — o Instituto de Etnologia foi fundado em 1925, creio, e o Museu do Homem, para a Exposição Universal de... 1937, acho — e o recrutamento era feito em grande parte entre os jovens filósofos. O exemplo mais notável foi o de Jacques Soustelle, que era mais novo do que eu, e que, desde muito jovem, tinha certeza absoluta de que se tornaria mexicanista, e que, logo depois de concluída a licenciatura, voltou-se para o Museu do Homem e para a Etnologia. De modo que era uma via de saída... Escolhi-a por isto. E também porque tinha vontade de ver o mundo.

 

Ver de perto, para ver de longe… A expressão é de Hami, que era um grande autor dramático japonês. Ele dizia que, para ser um bom ator, era preciso olhar para si mesmo, o tempo todo, com os olhos afastados do espectador. Acho que o olhar distanciado pode ser aprendido, mas acho também que é algo que se pode possuir desde o nascimento, uma espécie de característica da personalidade de cada um. No meu caso, creio que se trata da segunda hipótese.

 

Acho que há muitos modos de ser antropólogo e dese tornar antropólogo... E há muitas moradas na Casa do Senhor... A vocação é um dos modos, há provavelmente outros.

 

Quando me falta inspiração, quando estou sem idéias, pego um monte de fichas — eu deveria colocar isto no imperfeito porque se refere ao tempo em que eu trabalhava — e, só de espalhá-las, misturá-las, agrupá-las ao acaso, às vezes me vem uma idéia. As fichas, para mim, são exatamente o oposto de um método, são o meio de ter idéias imprevistas.

 

As culturas não desaparecem nunca; elas se misturam com outras e dão origem a uma outra cultura.

 

Quando se é etnólogo, é preciso se abster de fazer afirmações acerca de sociedades que não se viu viver, que não se observou... 2

 

Eu diria que preservar a diversidade das culturas humanas é a única esperança que nos resta. Creio que isto acontecerá ou, pelo menos, espero que sim. Este é um período crítico e, sinceramente, espero que não dure. Fissuras haverão de ser reproduzidas... Naturalmente não onde estavam antes, e certamente não onde poderíamos supor que surgissem. De qualquer modo, creio que a Humanidade permanecerá diversa, pois esta é sua única chance.

 

Como etnólogo, só posso constatar que o mundo contemporâneo perdeu a fé em seus próprios valores. Sei que este não é nem o nosso problema principal, mas todos sabemos que, no final das contas, nenhuma civilização pode se desenvolver se não possui valores aos quais se agarrar profundamente. Acredito, por sinal, que nenhuma civilização possa sequer se manter na situação em que a nossa se encontra.

 

Cada história é acompanhada por um número indeterminado de anti-histórias, cada uma das quais é complementar a outras.

 

A linguagem é uma razão humana que tem suas razões, e que o homem não sabe.

 

Nada se parece mais com o pensamento mítico do que ideologia política.

 

A Humanidade está constantemente às voltas com dois processos contraditórios: um tende a criar um sistema unificado, enquanto o outro visa manter ou restaurar a diversificação.

 

Não sou fundador do relativismo antropológico. Ele existe desde Montaigne.3

 

A lição que tirei de Montaigne é que estamos condenados a viver e pensar simultaneamente em vários níveis, e que esses níveis são incomensuráveis. Há saltos existenciais para passar de um outro. O último nível é um ceticismo integral. Mas não se pode viver com ceticismo integral. Seria preciso se suicidar ou se refugiar nas montanhas. Somos obrigados a viver ao mesmo tempo em outros níveis em que esse ceticismo está moderado ou totalmente esquecido. Para fazer ciência, é preciso fazer como se o mundo exterior tivesse uma realidade e como se a razão humana fosse capaz de compreendê-lo. Mas é 'como se'.

 

Para mim, o relativismo cultural não tem conteúdo positivo. É simplesmente a constatação de que não dispomos de nenhum critério absoluto para julgar uma cultura em relação à outra. Eu paro diante desta incapacidade. Não tento substituí-la por algo positivo, como seria a doutrina da UNESCO, por exemplo.

 

O dever moral de cada cultura é tentar continuar sendo o que é, preservando sua identidade.

 

Dizer que demarcar as terras dos índios é lhes dar um direito excepcional me parece completamente contrário à realidade. Só há um meio de tentar remediar o enorme mal que lhes foi feito no momento da colonização, quando foram exterminados por meios diretos ou indiretos. É preciso lhes devolver uma parte, ainda que pequena, do que foi o território deles, isto é, a totalidade do continente. Se eu tivesse o poder, devolveria aos índios o máximo que pudesse. Mas, ao mesmo tempo, reconheço que, do ponto de vista brasileiro, há problemas. Trata-se de um grande país, que tende a se modernizar até o seu interior mais profundo. Não tenho também argumentos decisivos a propor.

 

O que norteia o pensamento ecológico é que ele proclama a vontade de defender solidariamente a Natureza e o homem. Defender a Natureza para as necessidades e dentro dos interesses do homem. Estou convencido de que as coisas são profundamente contraditórias. Se tivesse que tomar posições ecológicas, diria que o que me interessa são as plantas e os animais - e danem-se os homens. É óbvio que se trata de uma posição indefensável. Por isto, guardo-a para mim.

 

Desde sempre, o papel da crítica foi tanto traduzir, por meios literários, a emoção do espectador diante da obra, quanto tentar compreender justamente as razões e os mecanismos desta emoção. O problema é que acho que hoje não existe mais arte. Há alguns modos de expressão, que continuamos chamando por nomes tradicionais – pintura, música, literatura mas creio que sejam outras coisas. Não são mais as mesmas artes.

 

Quando vejo um quadro não-figurativo, penso que é sempre menos belo do que o espetáculo não-figurativo que me oferece a Natureza na forma de um cristal, um jogo de luz etc.

 

 

Cristal de Água

 

 

A mais bela fotografia não existirá jamais diante de um belo quadro.

 

O etnólogo interessa-se sobretudo por aquilo que não é escrito, não tanto porque os povos que ele estuda são incapazes de escrever, mas porque aquilo que o interessa é diferente de tudo aquilo que os homens sonham habitualmente fixar na pedra ou no papel.

 

Se, como escrevi em 'Raça e História', existe entre as sociedades humanas um certo ótimo de diversidade além do qual elas não conseguiram prosseguir, mas abaixo do qual tampouco podem descer sem perigo, deve-se reconhecer que esta diversidade, em grande parte, resulta do desejo de cada cultura de se opor às que a cercam, de se distinguir delas, em suma, de serem elas mesmas; não se ignoram, imitam-se ocasionalmente, mas, para não perecerem, é necessário que, sob outros aspectos, persista entre elas uma certa impermeabilidade.

 

Que não haja oposição entre a coerção e a liberdade; que, ao contrário, elas se auxiliem. Toda liberdade é exercida para contornar ou superar uma coerção, e toda a coerção apresenta fissuras ou pontos de menor resistência que são incitações à criação. Nada, sem dúvida, consegue dissipar melhor a ilusão contemporânea de que a liberdade não suporta entraves e de que a educação, a vida social e a arte requerem para desabrochar um ato de fé na onipotência da espontaneidade, ilusão que certamente não é a causa, mas na qual é possível ver um aspecto significativo da crise que o Ocidente atravessa hoje.

 

Escrever é um sofrimento.

 

A História não está ligada ao homem nem a qualquer objeto em particular. Consiste inteiramente no seu método; a experiência comprova que ele é indispensável para inventariar a integralidade dos elementos de uma estrutura qualquer, humana ou não humana. Longe, portanto, de a pesquisa da inteligibilidade resultar na História como o seu ponto de chegada;é a História que serve de ponto de partida para toda a busca de inteligibilidade. Assim como se diz de certas carreiras, a História leva a tudo, mas contanto que se saia dela.

 

O dia em que se chegar a compreender a vida como uma função da matéria inerte será para descobrir que ela possui propriedades diferentes das que lhe atribuíam.

 

Não sei se chegaremos, por exemplo, a um mundo como o descrito por George Orwell,4 no romance 1984. Qualquer que seja sua forma, porém, não acredito que os próximos anos serão um período feliz para a humanidade.

 

Tenho medo, é claro, da hecatombe nuclear. Não um medo pessoal, pois estou muito velho e, aliás, até já poderia ter morrido. Não me sinto atingido nesse nível. Mas temo, digamos assim, pelo que concerne a meus filhos.5

 

Para serem felizes, os cidadãos dos países ricos precisariam incorporar algumas lições das sociedades primitivas. Para os índios, ao mesmo tempo, será preciso saber utilizar o que há de útil para eles na civilização ocidental, sem esquecer seu próprio passado e o valor de suas tradições culturais.

 

As sociedades modernas poderiam aprender com as sociedades primitivas mais do que se imagina. Por mais humildes e modestas que possam parecer, estas sociedades têm um prodigioso conhecimento de seu meio natural. Dificilmente esse meio natural poderá ser desenvolvido sem a incorporação, por parte das sociedades modernas, desse saber. Há muitos casos de países como o Brasil que tentaram transformar florestas em áreas cultiváveis. Ao final de poucos anos sempre se descobre que não existem mais solos férteis, porque eram justamente as raízes das grandes árvores que garantiam a riqueza das terras. Os índios não fariam uma coisa dessas. Por isto eu acho que, nas regiões em que ainda existem populações indígenas, deveríamos desenvolver uma colaboração com elas – e não atuar contra elas.

 

O trabalho que se realiza dentro do Estruturalismo é um trabalho artesanal, distante do grande público. O Estruturalismo é um esforço para aplicar, na medida do possível, o pensamento científico àquelas áreas que chamamos, impropriamente, de ciências sociais ou de ciências humanas. Digo impropriamente porque elas não são, nem nunca serão, ciências. Um etnólogo, por exemplo, está envolvido demais com o objeto de seu estudo para abandonar os preconceitos e as formas de pensamento que herdou. Isto se explica, no fundo, pelo fato de que as chamadas ciências sociais e ciências humanas não são coisas que se possam isolar do mundo real. Podemos progredir um pouco em seu conhecimento, mas isto é tudo.

 

Ninguém pode impedir um país grande e moderno, como o Brasil, de ocupar a totalidade de seu território e desenvolvê-lo. O que me parece desejável, porém, é que isto seja feito com mais consideração pelas sociedades indígenas. Precisamos respeitar seus territórios, para que elas possam sobreviver. É preciso dar tempo para que os índios façam suas escolhas, e não trazê-los à força para dentro da civilização moderna. Isto não traria vantagens só para os índios, mas também para as sociedades modernas.

 

Sempre acreditei que o homem sempre pensou corretamente. É verdade que o homem não pode pensar, sempre, com os mesmos instrumentos intelectuais. As sociedades primitivas pensam com imagens em vez de pensar com conceitos. Mas, mesmo com imagens, os homens pensavam tão bem como com conceitos.

 

Não acredito que se possa falar em progresso com 'P', maiúsculo. As sociedades humanas apresentam – das mais primitivas às mais desenvolvidas um certo número de escolhas que foram realizadas em direções diferentes, e nós não temos nenhum sistema de valores que nos permita dizer que uma escolha é superior a outra.6 Para mim, seria mais adequado falar em progressos, no plural. Não há dúvida de que em vários domínios – na ciência, por exemplo um considerável progresso foi realizado.

 

Eu me sinto um homem do século XIX, época em que as grandes conquistas da civilização já estavam desenvolvidas em grau suficiente para que eu, homem do século XX, não me sentisse muito deslocado. Também era uma época em que ainda existia uma diversidade de culturas que, hoje, desaparece diante de nossos olhos. No século XIX elas estavam relativamente intactas. Seria o século ideal para mim.

 

 

 

 






______

Notas:

1. Émile Durkheim (15 de abril de 1858 – 15 de novembro de 1917) é considerado um dos pais da Sociologia moderna. Durkheim foi o fundador da escola francesa de Sociologia, posterior a Marx, que combinava a pesquisa empírica com a teoria sociológica. É reconhecido amplamente como um dos melhores teóricos do conceito da coesão social.

2. Isto não vale só para o etnólogo; vale para todos. Não há estupidez maior do que se falar do que não se conhece ou repetir o que os outros disseram.

3. Michel Eyquem de Montaigne (28 de fevereiro de 1533 – 13 de setembro de 1592), foi um escritor e ensaista francês considerado por muitos como o inventor do ensaio pessoal. Nas suas obras e, mais especificamente nos seus Ensaios, analisou as instituições, as opiniões e os costumes, debruçando-se sobre os dogmas da sua época e tomando a generalidade da Humanidade como objeto de estudo. É considerado um cético e um humanista.

4. Eric Arthur Blair (25 de junho de 1903 – 21 de janeiro de 1950) foi um jornalista, ensaísta e romancista britânico, que escreveu sob o pseudônimo George Orwell. Sua escrita é marcada por descrições concisas de eventos e condições sociais e o desprezo por todos os tipos de autoridade.

5. Isto eu acho muito interessante. Sempre que alguém se refere a um problema intrincado ou ameaçador, o pensamento sempre acaba desembocando em família e em filhos; a Humanidade, como um todo, vem sempre depois. O que as pessoas esquecem é que sem a Humanidade como um todo, a família e os filhos nem sequer existiriam.

6. Este é um conceito profundamente místico.

 

Páginas da Internet consultadas:

http://sociologiaisba.blogspot.com/
2008/07/o-estruturalismo.html

http://www.citador.pt/pensar.php?pensamentos
=Claude_Levi_Strauss&op=7&author=231

http://www1.folha.uol.com.br/folha/
ilustrada/ult90u471632.shtml

http://pt.wikipedia.org/wiki/
Michel_de_Montaigne

http://www.abril.com.br/noticias/mundo/frases-
antropologo-belga-claude-levi-strauss-509859.shtml

http://pt.wikipedia.org/wiki/
%C3%89mile_Durkheim

http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0034
-77011999000100002&script=sci_arttext

http://educacao.uol.com.br/
biografias/ult1789u642.jhtm

http://pt.wikipedia.org/wiki/
Claude_L%C3%A9vi-Strauss

 

Fundo musical:

Que c'est triste Venise
Letra: Françoise Dorin
Música: Charles Aznavour

Fonte:

http://www.portalnet.net/midbrasil/pop_ac.htm